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3 OS DESAFIOS A SEREM ALCANÇADOS PELA DIPE – SRE/UBÁ

3.3 A G@HIPE – composição, funcionamento e atividades

3.3.4 A estrutura do programa G@HIPE

A Gestão Humana Integrada de Pessoal possui estrutura similar à do SICAP, porém, a diferença entre ambas está no fato de que esta foi a nível estadual, enquanto que aquela será a nível regional, podendo ser adaptável à realidade local.

Sendo assim, o projeto prevê a participação inicial de 254 (duzentos e cinquenta e quatro) colaboradores, a saber: funcionários da DIPE (35), dois servidores ligados à área de pessoal de cada Escola Estadual (146) e o gestor escolar (73). As capacitações/treinamentos são contínuas, ou seja, sempre que a DIPE e as unidades escolares julgarem necessário. A duração em média de cada curso é de 40 horas, com tutoria, na modalidade a distância.

A estrutura das capacitações é a seguinte: organizada em 5 (cinco) módulos, subdivididos em unidades. Cada módulo é composto de conteúdo básico da área de pessoal , legislação, atividades que serão postadas gradativamente, além de fóruns específicos, chats, enquetes e avaliações pertinentes a cada conteúdo disponibilizado.

Os tipos de atividades a serem executadas pelos cursistas são: leitura do conteúdo, participação nos fóruns, interação em chats, testes, enquetes, questionários, exercícios avaliativos e demais atividades complementares.

O horário para os estudos é flexível, ou seja, a G@HIPE estará on-line 24 horas, o que permite ao cursista definir seus horários, sendo facultado estar sozinho ou em grupo.

Em cada setor da DIPE haverá um tutor, visando ao esclarecimento de dúvidas pertinentes aos assuntos daquele setor.

Inicialmente, os módulos serão os seguintes:

 Diretoria de Pessoal: palestras motivacionais contemplando diversos temas10, a saber:

* Qualidade na Gestão da Administração Pública : 1 – Cultura e Comportamento Organizacional; 2 – Gestão de Desempenho;

3 - Perfil do Profissional/Gestão por Competências.

* Etiqueta & Comportamento – Ser, Estar e Educar com Elegância :  Socialização do tema;

 Relatos de experiências vivenciadas enquanto docente e gestor (a);  Conceitos de elegância e etiqueta;

 A arte de relacionar-se no trabalho, respeitando as regras básicas das boas maneiras;

 A janela do JOHARI (ilustração do processo de conhecimento pessoal para dar e receber feedback com elegância);

10 Todos os temas elencados são apenas sugestões, desse modo, podem ser substituídos quando necessários.

 Ser solidário é elegante;

 Reuniões (dicas de comportamento);  Etiqueta na escola;

 Dúvidas sobre comportamento;  Tempo de interagir com o público. * Relações Humanas no Trabalho :

• A importância da competência interpessoal; • Assertividade no relacionamento;

• Desenvolvimento de equipe;

• Trabalhando as diferenças individuais da equipe e a interatividade; • Administração de conflitos;

• Dinâmicas de grupo.

* Desenvolvimento Pessoal (dinâmica de entrosamento): • Motivação X integração;

• Auto-estima elevada X maior desempenho profissional; • Redução do stress X maior produtividade;

• A importância do desenvolvimento de atividades artísticas, esportivas, culturais e de lazer;

• Manifestação da criatividade; • Técnicas de relaxamento;  Marketing pessoal.

* A ótica (e o som) da ética – ou como pensar as relações humanas a partir do cancioneiro popular:

 Reflexões sobre algumas condutas pessoais que interferem no cotidiano organizacional, ressaltando valores como ética, profissionalismo, lealdade, iniciativa e responsabilidade;

posturas.

* Tudo o que aprendi sobre motivação, liderança e qualidade a partir da história de Branca de Neve e os Sete Anões... e de algumas canções infantis:

 Motivação, liderança e qualidade;

 A música permanece como fio condutor e as situações destacadas agora se servem do enredo e dos personagens da história da Branca de Neve. Há um pouco de tudo: o funcionário adormecido à espera do beijo que o desperte, o feliz, o zangado, o dengoso etc. Tudo dentro de uma visão dos cenários que parecem sugerir, cada vez mais, que a “bruxa está solta” e é preciso brigar pela qualidade.

* Água morro abaixo, fogo morro acima e uma equipe quando quer acertar... (quase) nada consegue segurar!:

 Desafiar o grupo a partir da Teoria do Negócio – hipóteses sobre ambiente, missão e competências – para a ação estratégica: como enfrentar situações adversas?, como motivar os colaboradores para o compromisso e a co-responsabilidade?, como monitorar processos?, como distinguir urgente, importante e necessário? Procurando estimular a proatividade e despertar a vontade de criar condições favoráveis onde o que se apresenta são desafios, focando na pura verdade: o futuro já aconteceu!.

* “Perdão foi feito pra gente pedir”:

 No mundo corporativo as relações humanas, se descuidadas, causam profundos empecilhos a processos de construção de qualidade e excelência. Em algumas instituições ou empresas sente-se a necessidade de, uma vez detectado em pesquisa de clima que sobram mágoas e dificuldades interpessoais, reverter urgentemente alguns quadros que emperram o restabelecimento da harmonia possível e necessária entre as pessoas. Esta reflexão trata de alguns mitos sobre o perdão e algumas formas de praticá-lo no ambiente profissional e pessoal.

 Divisão de Gestão de Pessoal: análise da distribuição de aulas e qua- dro de pessoal, tomando como base a legislação em vigor, objetivando designações desnecessárias; análise das pastas de Avaliação de Desempenho, objetivando averiguar se constam todas as assinaturas necessárias, como no PGDI e no termo de avaliação, bem como se as notas foram registradas corretamente no instrumento de avaliação e no SISAD, tendo em vista que a instrução incorreta e o lançamento dos dados no sistema, fora do prazo, implica em descumprimento de uma das metas do acordo de resultados; orientações a respeito de autorizações para secretariar e lecionar; composição e atuação do Colegiado Escolar; apuração pertinente aos processos de acúmulo de cargos e funções públicas, como se constam montados, analisados e publicados; análise de concessão de promoção por escolaridade adicional e progressão na carreira; gerenciamento do processo de posse e exercício dos servidores concursados; movimentações de servidores para outros lugares; funcionários em ajustamento funcional e processo de exoneração.

 Divisão de Direitos e Vantagens: análise da pasta funcional do servi- dor: verificação de contagens de tempo se estão atualizadas e corretas, linha de tempo e memória de cálculos para benefícios (quinquênio, biênio, férias- prêmio ); análise de concessões indevidas nos termos da Resolução SEPLAG nº 37, de 12 de setembro de 2005 e Lei Estadual nº 14.184, de 31 de janeiro de 2002; registros na ficha funcional atualizadas (formação escolar, publicações,

apuração de frequência, afastamentos legais, etc...);  SISAP (Sistema de Administração de Pessoal): conferência dos rela-

tórios de pagamento (RP1); orientações de preenchimento do relatório RP1, guia de ocorrência e quadro informativo (QIs); verificação do adequado arquivamento dos documentos mencionados para consultas posteriores, bem como para emissão de contagens de tempo;

 Arquivo: orientações a respeito do recebimento e guarda de documen- tos;

Assessoria Jurídica (apoio): orientar as escolas em ações e recursos nos quais os servidores sejam partes; elaboração de minuta de acordos ou contratos a celebrar pelas escolas com outras entidades e instruções a respeito

da prevenção de ilícitos no ambiente escolar, com o intuito de se evitar processo administrativo disciplinar e/ou sindicância administrativa.

Cabe ressaltar que em todos os conteúdos, a metodologia utilizada pode variar entre debates nos fóruns, vivências e dinâmicas em grupos. Já os objetivos que cada atividade pretende atingir são: valorizar o funcionário como pessoa e como integrante de uma equipe coesa e proativa; fortalecer a auto- estima e desenvolver a plena expressão de suas potencialidades; proporcionar relacionamentos interpessoais harmoniosos, facilitando a comunicação; estimular um ambiente organizacional por meio da construção do espírito de equipe e da confiança mútua; contribuir para a implementação do princípio da eficiência e da eficácia na administração pública; favorecer o crescimento profissional do servidor, propiciando-lhe o desenvolvimento de novas habilidades, bem como o seu crescimento pessoal com qualidade e, por fim, trabalhar em busca de melhores resultados, valendo-se dos princípios que norteiam a administração pública.