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Já se sabe que a organização é um meio altamente complexo que é constituído por vários elementos. O empregador/líder, os seus colaboradores mais próximos, os trabalhadores da linha de produção, os funcionários administrativos e de limpeza. Isto falando do ambiente interno.

Ora pode portanto dizer-se que a organização é uma equipa pois numa equipa os seus elementos trabalham em prol de um objectivo comum que é o sucesso. A concretização dos objectivos. Uma organização funciona da mesma maneira. Todos os seus elementos trabalham em prol do sucesso da empresa. Para que esta tenha bons desempenhos e se afirme no mercado.

Dentro da organização, podem no entanto haver variadas equipas. Podem haver equipas especificas de funcionários de limpeza, de funcionários de produção ou embalamento (embalar os produtos) ou até no quadro de direcção da empresa pode haver equipas de comunicação ou de marketing.

Uma organização funcionará portanto tanto melhor, quanto melhor os membros das diversas equipas cooperarem entre si. Isso leva inevitavelmente a que o desempenho global da empresa seja positivo o que é o objectivo da acção dos diversos elementos e equipas da organização.

Falar de uma equipa e da sua dinâmica não é tão fácil quanto possa parecer pois cada membro desta tem a sua maneira de agir e de pensar. Cada elemento da equipa tem a sua maneira de trabalhar e é portanto absolutamente imperial que se encontrem pontos de equilíbrio. Isto é, é necessário para fomentar o bom funcionamento, cooperação e

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integração entre os seus membros. Há a necessidade de lidar com várias personalidades, vários métodos de trabalho ou seja numa equipa as dinâmicas podem ser muito diferentes o que pode causar atritos entre os seus diversos membros.

Neste contexto cada elemento da equipa desempenha um papel fundamental para manter o equilíbrio e a harmonia dentro desta. Cada um à sua maneira é importante pois cada elemento tem personalidades e métodos diferentes o que constitui uma grande diversidade que é sempre importante.

Como já foi referido, os elementos de uma equipa são diferentes nas suas motivações pessoais, nos seus métodos nas suas personalidades. Por exemplo há membros dentro da equipa que têm um comportamento mais impulsivo e conflituoso, outros que possuem um temperamento mais afável, mais cortês e delicado. Nesse caso é preciso gerir bem os diferentes comportamentos para tentar reduzir ao máximo os conflitos dentro da equipa.

Relativamente às metodologias e trabalho, há pessoas que têm um ritmo mais lento ou mais rápido de desempenhar as suas tarefas. Isso pode também levar a conflitos pois quando é necessário fazer algo rapidamente, certos elementos da equipa podem impacientar-se com os mais lentos o que causa sempre desconfortos e atritos.

Há pois a grande necessidade de haver na equipa uma grande coesão entre os seus membros pois isso permite uma integração mais acelerada dos membros mais frágeis o que só traz benefícios à dinâmica da equipa. Há a necessidade de tentar ao máximo conciliar as diferentes personalidades dos vários elementos pois podem haver indivíduos com personalidades mais fortes do que outros e isso pode ser um factor de colisão, de choque de vontades que pode ser nefasto.

(Devillard, 2000: 19-20; 34-37; 57).

Quando se forma uma equipa, os seus elementos são novos, não se conhecem, nunca trabalharam juntos e não sabem o que realmente motiva o outro.

Ora o que acontece de facto é que muitas vezes no seio da equipa há elementos que não têm de facto verdadeiro interesse em trabalhar em equipa. Esses elementos perturbadores, tentam influenciar os mais frágeis elementos do grupo até se desenvolver uma corrente ou uma linha de orientação que corroía a dinâmica positiva da equipa. O que geralmente acontece quando isto sucede é que a equipa deixa de funcionar como tal e isso obviamente é negativo.

Em qualquer equipa no mundo seja em que área for, há elementos que estão motivados para trabalhar em conjunto e outros não. É necessário pois que se tente

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motivá-los ao máximo a direccionar o seu foco para a equipa, fazendo-os ver que só um trabalho em equipa pode trazer benefícios ao objectivo comum de sucesso. Esse sucesso colectivo trará também sucesso individual pois os membros se a organização tiver bons resultados, é devido à equipa ou equipas que a constituem o que acaba por provar que os membros da equipa ou seja, cada pessoa envolvida no processo, teve bons desempenhos o que faz com que o destaque pela positiva aumente. Ora são motivações como esta que devem ser incutidas nos elementos da equipa.

Um aspecto que pode ser altamente negativo na dinâmica da equipa, é a influência que certos elementos podem ter. Ou seja, se uma equipa tiver um ou vários elementos desestabilizadores, esses elementos podem constituir um risco para o funcionamento desta. Esses elementos podem ainda influenciar outros elementos mais frágeis e influenciáveis e assim, levá-los por caminhos que façam com que rendimento seja afectado negativamente.

Em caso de presença de elementos desestabilizadores na equipa, o líder deve tentar corrigir esses comportamentos ou em último caso para o bem do grupo, afastar esses elementos.

Para trabalhar em equipa é necessário que os elementos desta, tenham as aptidões necessárias, para assim poderem desempenhar a sua função de modo a contribuir para o objectivo final. Ora essa capacitação que é necessário que o membro tenha, deve ser estimulada e encorajada ao máximo quer pelos seus colegas quer pelo líder.

Na óptica que aqui nos interessa, que é a comunicação do empregador, do líder, compete dizer que a organização é toda ela uma grande equipa e quanto maior for, maior a complexidade do trabalho em equipa desenvolvido pelos seus elementos.

Enquanto líder da organização e dessa grande equipa, o empregador deve incrementar o envolvimento de todos na perseguição ao objectivo principal da empresa e deve fazê-lo da melhor maneira possível, apoiando os seus elementos, fazendo-os sentir-se úteis ao desenvolvimento da organização.

Os elementos mais débeis da organização devem ser encorajados pelo empregador que deve ainda incentivar os outros trabalhadores a ajudarem a integrar os seus pares mais frágeis para assim estes desenvolverem melhor as suas capacidades.

Os elementos desestabilizadores na massa de trabalho, devem tentar ser corrigidos e em último caso afastados do seio e do ambiente da organização. A

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motivação dos trabalhadores e gestores deve ser não só implementada e encorajada como deve ser mantida em altos níveis.

O empregador só consegue fazer tudo isto mediante uma cultura pessoal de comunicação que seja estrategicamente bem planeada e ainda melhor executada, pois só assim os elementos da equipa se sentirão confiantes no seu líder o que faz com que a equipa e a organização enquanto equipa maior, seja bem sucedida no mercado.