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A relação empregador/trabalhador na prática

Este item do nosso estudo tem como principal objectivo avaliar o nível de segurança no emprego dado pelo empregador no mercado de trabalho nacional. Pretende-se avaliar essa segurança laboral, tanto no sector público como no sector privado, através de diversas variáveis como a motivação ou a interacção.

Para levar a cabo este propósito, a metodologia seguida foi a elaboração de questionários. Para a distribuição destes questionários foi realizado um grande trabalho de campo uma vez que a maior parte destes questionários foram distribuídos pessoalmente, sendo que apenas uma pequena porção foi distribuída online.

Para ser conseguida uma amostra significativa, foram elaborados, distribuídos e preenchidos 60 questionários no total, sendo que a sua divisão ficou definida em 30 questionários para o sector público e outros tantos para o sector privado. A região que serviu para análise de efeitos amostrais foi Trás-os-Montes. 2

O que se pretendia analisar na parte prática foi a segurança no trabalho sentida por parte dos inquiridos no seu local de trabalho, sendo que para este propósito, o método usado para a elaboração dos questionários, foi o referencial semântico.

O referencial semântico é um modelo que usa uma escala com sete graus, em que o entrevistado, demonstra a sua preferência no que diz respeito às variáveis em análise. O objecto principal de estudo é como já foi referido a segurança no emprego fornecida pelo empregador aos seus funcionários.

Para este efeito há sete variáveis a ser analisadas. São elas a comunicação/interacção entre o empregador e o trabalhador, o ambiente existente entre estes dois elementos da relação laboral, a motivação que o trabalhador sente no local de trabalho, a atitude do empregador para com o seu funcionário, a liderança e a gestão do empregador, a segurança que o trabalhador sente no local de trabalho em relação á actual conjuntura, e o nível de conflitualidade existente entre empregador e trabalhador. Num referencial semântico, já foi referido que existem sete pontos sendo que os extremos ou seja, o primeiro e sétimo ou último ponto, estão classificados com adjectivos ou palavras-chave, cuja função é demonstrar a posição do entrevistado.

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Dado que a região em estudo foi Trás-os-Montes, os resultados apresentados não são amplamente conclusivos. Por exemplo se este estudo fosse realizado na zona do Vale do Ave, certamente os

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A pontuação do entrevistado corresponde à soma dos sete campos que compõem o referencial semântico, sendo esta soma dividida pelo número de campos que constituem o referencial semântico ou seja 7.

Para o cálculo final dos resultados foi usada uma equação matemática denominada de regra de três simples. Esta equação engloba uma variável desconhecida e três valores numéricos já conhecidos. O que se pretende saber é o valor de X, que vai ser determinado a partir desses três valores já conhecidos. Na prática, a regra de três simples usa-se da seguinte maneira:

Imagine-se que para um estudo sobre qualquer tema se fazem 80 questionários que são preenchidos por uma amostra de 80 pessoas.

Podemos afirmar que esses 80 questionários correspondem à totalidade da amostra ou seja a 100%. Desses 80 questionários, ou das 80 pessoas que responderam, 55 são do género feminino e queremos saber a quanto corresponde essa percentagem. Ou seja a essa percentagem que queremos saber, vai corresponder a variável X.

De acordo com a regra de três simples, o que se deve fazer é multiplicar 55 por 100 e dividir esse resultado por 80, o que se traduziria em algo do género:

A linha que liga o 55 ao 100 significa como se refere em cima à multiplicação de 55 por 100, a linha que liga o 80 ao X, funciona como referência.

Esquematicamente falando, a fórmula dá algo semelhante a:

X= 55*100=5500

5500/80=68.75=68.8%

Podemos então dizer que 68.8% das pessoas que responderam ao questionário, são do género feminino. É portanto assim que funciona a regra de três simples.

80 100

55 X

80 100

55 X

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Para melhor análise e comparação dos resultados foi decidido, neste estudo, dar correspondências aos valores da escala do referencial semântico. Sendo que neste caso, vai de 3 (muito bom), a -3 (muito mau).

Portanto dado que ao 3 corresponde o muito bom, fez-se corresponder o bom ao nível dois e o suficiente ao nível 1. O nível 0 corresponde a um nível de neutralidade e depois temos o -1 que corresponde a insuficiente, o -2 corresponde a mau, e o -3 corresponde a muito mau.

Apresentação dos resultados:

Para este estudo foi usada uma amostra de 60 pessoas, sendo que trinta trabalham no sector privado e trinta no sector público. No total dos 60 elementos que constituem a amostra, há 50 questionários correspondentes ao género masculino sendo que os restantes 10 pertencem ao género feminino. De acordo com a fórmula de cálculo da regra de três simples, a percentagem de inquiridos do sexo feminino, corresponde a 83.3% sendo que os restantes 16.7% correspondem aos inquiridos do sexo masculino.

1.1: Amostra feminina: 83.3%/Amostra masculina: 16.7

Sector Público

16,70% 83,30%

Gênero

Masculino Feminino

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Nº de questionários Pontuação Pontuação Média

30 69 2.3=2

Com base nestes cálculos, podemos afirmar que o nível de satisfação entre a amostra do sector público é de nível 2, ou seja, é um nível que corresponde a bom.

Níveis de Pontuação Frequência Valor em % 0 2 6.7% 1 1 3.3% 2 13 43.3% 3 14 46.7%

1.2: Nível de satisfação no sector público 6,70% 3,30% 43,30% 46,70%

Nivel de Satisfação

0 (neutro) 1 (suficiente) 2 (bom) 3 (muito bom)

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Sector Privado

Nº de questionários Pontuação Pontuação Média

30 51 1.7=2

Com base nestes cálculos, podemos afirmar que o nível de satisfação entre a amostra do sector privado é de nível 2, ou seja, é um nível que corresponde a bom.

Níveis de Pontuação Frequência Valor em % 0 2 6.7% 1 9 30% 2 15 50% 3 4 13.3% 6,70% 30,00% 50,00% 13,30%

Nivel de Satisfação

0 (neutro) 1 (suficiente) 2 (bom) 3 (muito bom)

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1.3: Nível de satisfação no sector privado

Análise dos resultados/Conclusões:

De acordo com os resultados obtidos neste estudo, verifica-se que de uma forma geral, os resultados são positivos. O nível de pontuação obtido tanto no sector público como no sector privado foi de nível 2, o que representa um nível de satisfação situado no bom.

Globalmente, as variáveis analisadas nas questões do questionário, receberam nota positiva, salvo algumas excepções que no entanto para efeitos de análise final de resultados, não interferiram no resultado final de forma significativa. No entanto e em rigor, a classificação média final no que respeita ao sector privado, situa-se nos 2.3, o que equivale a dizer que se situa entre o bom e o muito bom. Já relativamente ao sector público, a pontuação é de 1.7 o que equivale a dizer que o nível de satisfação está entre o suficiente e o bom, com tendência para este último.

Portanto pode dizer-se que ainda que estejam situados num patamar positivo, os níveis de satisfação no que respeita ao mercado laboral, diferem do sector público para o privado. Sendo que se regista um nível de satisfação ligeiramente superior no sector privado. Esta análise de resto vem confirmar a ideia de que existe mais segurança no trabalho, no que respeita ao sector privado. Esta é uma realidade recorrente em Portugal e que se confirma neste estudo.

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V Parte

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Que futuro?

No que respeita à economia e ao mercado laboral globais, o futuro encontra-se rodeado de uma grande aura de incerteza. Economicamente o mundo debate-se, no presente momento, com uma grave crise que ameaça diversos países, sejam eles fortes economicamente ou não. Lembremos por exemplo a grave crise que se vive na Europa devido à crise da dívida que sufoca países como Grécia ou Portugal, por estes se encontrarem num sistema conjunto que é a União Europeia, acaba por ser esse mesmo sistema conjunto que está em sério risco de colapso financeiro e mesmo social que ameaça durar anos, devido à indefinição política e mesmo económica em que a Europa está mergulhada. (McRae, 1999: 104).

Essa mesma crise da dívida ameaça alastrar de uns países para outros e, portanto, coloca em cheque a própria União Europeia que, especialmente devido a este factor económico, se desune cada vez mais, sendo que, neste caso em particular, é o próprio projecto de uma Europa unida que está em perigo, pois há várias vozes divergentes entre os estados membros. Outros países como os EUA, a Rússia, o Brasil ou o Japão, ressentem-se desta crise europeia porque são seus parceiros económicos e obviamente estes e outros países vêem as suas economias decrescerem ou estagnarem, pois neste sistema económico mundial em que tudo e todos estão interligados entre si por intermédio de mercados bolsistas, agências de notação financeira, etc., se uma grave crise económica ocorre numa zona do globo, isso afecta vários países noutras zonas mundiais.

Obviamente que esta crise não ocorreu agora de modo súbito. Não. Esta é uma crise que vem desde há anos, e que se vem agravando continuamente, devido a uma série de factores de variada ordem, quer económicos, sociais ou até comportamentais que abrange desde as autoridades competentes e governos até, em última instância, à sociedade ou sociedades em geral.

Entre esses factores, poderia incluir-se sem dúvida a má regulação a nível mundial dos mercados. É realmente um facto incontestável que, no actual contexto económico, uma informação que seja transmitida para os mercados de forma por vezes inconsciente, pode ter efeitos negativos sobre um conjunto de países ou economias de uma determinada zona.

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Ora, o sistema económico mundial ao nível de todos os seus intervenientes (países, governos, agências, bolsas), deveria ser alvo de uma maior vigilância, de uma maior regulação, pois não se devia permitir que, por exemplo, uma agência de notação financeira desclassificasse a economia de um país, dificultando a sua vida no plano económico mundial, apenas pelo simples facto de esse mesmo país se encontrar a braços com uma crise política.

O mesmo se passa com o sector bancário, onde a vigilância e controlo deveriam ser maiores por parte das entidades competentes. Diversos gestores, por vezes, usam dinheiro dos clientes e do próprio banco para realizarem operações ocultas em proveito próprio que resultam muitas vezes em perdas avultadas de capitais para os bancos e seus clientes. Esses bancos, não raro, declaram falência e obrigam os governos a salvarem- nos despendendo milhões devido, apenas e só, a processos de gestão danosa.

No futuro, deveria haver, pois, uma melhor monitorização das actividades dos bancos, das agências e de todas as entidades que possam pôr em risco as economias mundiais. Na realidade é a falta de monitorização dessas entidades que, em parte, contribui desde há anos, e hoje em dia mais gravemente, para a crise económica que o mundo vive.

A globalização trouxe portanto uma série de aspectos positivos é certo, mas levou também a uma enorme falta de regulação de alguns aspectos já aqui enunciados e muitos outros. Essa falta de regulação, de controlo, de transparência, nos mais variados sectores das sociedades, muitos deles vitais, são uma das grandes causas das crises que o mundo tem atravessado e, em particular, da crise que o mundo atravessa agora. (sa 2004, sp).

Há, hoje em dia, também um grande défice de muitos governos e instituições no que diz respeito às políticas de investimento. Se é desejável que um país cresça a todos os níveis, quer económica quer socialmente, é necessário haver políticas que fomentem esse crescimento. O investimento quer-se realizado em áreas como a indústria, a produção de bens e serviços, a saúde, a educação, a segurança social, em suma em todas as áreas que possam servir para o crescimento económico, social e cultural de um país.

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Os investimentos acima referidos devem ser próprios de cada país, para este adquirir as competências e os mecanismos, de modo a crescer prosperamente na sua soberania ou seja, dentro do seu espaço, do seu território, mas também esse investimento deve ser realizado nas relações entre grandes blocos económicos.

Por exemplo, no bloco de estados que é a União Europeia, os investimentos que deveriam ser feitos por todos os estados membros poderiam constituir o crescimento da UE. Neste contexto os governos devem investir, mas acima de tudo investir correctamente, pois assim evita-se os desperdícios de recursos. É, pois, uma questão de boa gestão de recursos quer humanos quer materiais.

Hoje em dia o mundo encontra-se em crise, quer de crescimento económico quer a nível de desigualdades sociais. Por isso torna-se ainda mais imperativo investir, de maneira a tentar que esta tendência de declínio se acentue. . (Almeida 2004: “Globalização precisa de ser regulada” in Jornal de Noticias: sp).

Em termos económicos, o futuro vai ficar pautado ainda mais por um crescimento de certos países da Ásia como a China, Índia ou Japão que aliarão a sua elevada quantidade de mão-de-obra ao seu progresso tecnológico, o que fará com que deixem gradualmente para trás países ou grandes blocos comerciais como da União Europeia ou dos Estados Unidos. Estes países estão a ganhar cada vez mais importância na cena política mundial, sendo que um grande crescimento económico confere maior poder em termos políticos. (McRae, 1999: 340-350; 361).

É um futuro algo conturbado que aguarda o planeta nos próximos anos. Certos países vão desenvolver-se mais do que outros, que correrão o risco de ficarem para trás em vários aspectos. Os nacionalismos e outros aspectos de cariz religioso e étnico farão com que haja um acumular de tensões. No que respeita à Europa, a sua história ao longo dos séculos mostra que nunca houve grandes tendências à unificação e isso é visível nos dias que correm, sendo que o próprio projecto europeu está em risco, portanto algo tem de mudar na política europeia, sob pena de falência do sistema. (McRae, 1999: 366).

Ora, se o mundo se encontra, na sua generalidade, mergulhado numa grave crise, o mercado de trabalho é uma área que não escapa. Se a economia de um país ou de um bloco de países está mal, o seu mercado de trabalho vai estar mal também.

Então o que fazer para melhorar o mercado de trabalho? Para aumentar os níveis de emprego? É pois necessário fomentar o emprego com políticas de investimento em mecanismos que sirvam para empregar as mais diversas pessoas, quer sejam jovens à procura do primeiro emprego quer desempregados de longa duração. Torna-se

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importante, em primeiro lugar, agir sobre as pessoas de quem de direito, isto é, agir sobre as pessoas e entidades a quem compete desenvolver e criar empregos.

Os empresários, os reguladores, o governo, as empresas e entidades públicas e privadas. Todos estes intervenientes são elementos essenciais no que respeita ao mercado laboral e ao seu desenvolvimento.

Existem várias medidas de diverso cariz para impulsionar a criação de empregos. Assim, por exemplo, a nível económico poder-se-ia dar incentivos a empresas que apostassem na criação de postos de trabalho, designadamente, pela criação de subvenções especiais a essas empresas que lhes permitissem investir em material ou equipamento de produção. Outro incentivo poderia recair sobre empresas que apostassem na criação de novos postos de trabalhos que poderiam beneficiar de um regime especial no que respeita às deduções para a segurança social ou ao pagamento de impostos.

São, por exemplo, medidas de incentivo como estas que poderiam servir para as empresas e entidades, quer públicas quer privadas, investirem no fomento de postos de trabalho, tornando assim as economias nacionais mais competitivas.

Existem outras medidas que poderiam ser adoptadas, no sentido de tornar mais flexível o mercado de trabalho, tais como medidas de carácter técnico como seriam, por exemplo, o desenvolvimento e apoio a projectos de investimento, apoio e formação no que concerne à gestão de recursos humanos ou a formação profissional.

São medidas como estas, entre muitas outras, que poderiam ser aplicadas pelas empresas para tornar os mercados laborais nacionais mais flexíveis e dinâmicos, o que contribuiria para fazer crescer as economias e fazer aumentar as taxas de emprego.

No entanto, estas medidas têm de vir não das empresas mas das autoridades responsáveis, ou seja, são os governos e autoridades ao nível ministerial que têm que apresentar medidas e que as devem implementar. São as leis que devem ser alteradas, de maneira a que essas medidas tenham validade jurídica, no que diz respeito à legislação laboral dos países. São as normas que devem ser implementadas e a actividade das empresas que deve ser regulada para evitar falta de cumprimento. Em suma, todo o poder de decisão e implementação de medidas deve partir dos governos, pois é a estes que cabe a ultima palavra. (Leite, sd 13-25).

Ao nível português, são várias as alterações que se prevêem que venham a acontecer, no que respeita ao mercado laboral. As leis, no que concerne aos despedimentos, às indemnizações a pagar aos trabalhadores, as alterações aos horários de trabalho, todas

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essas alterações estão para ser implementadas num futuro próximo ou já o foram. No preciso momento em que este capítulo está a ser redigido, as prioridades que afectarão os trabalhadores nacionais num futuro próximo encontram-se num clima de permanente mudança. (Almeida 2004: “Globalização precisa de ser regulada” in Jornal de Noticias:

sp).

O futuro mais próximo está envolto portanto numa neblina, pois existem várias variáveis já referidas e outras que colocam uma grande dose de incerteza nos próximos anos. Falando em termos de proximidade para a realidade portuguesa, pode falar-se na Europa: o projecto europeu, a tão aclamada unidade europeia e que hoje em dia se encontra em sério risco de existência. As tensões sociais e económicas que se fazem sentir na União Europeia são visíveis e fazem que a Europa ainda esteja neste momento à procura do seu papel no mundo, enquanto bloco económico e social que se quereria sólido.

Assim, com tantas vozes a falar ao mesmo tempo na Europa, não há união, e face à concorrência especialmente económica dos EUA, China, Japão e mesmo Brasil, a Europa enquanto projecto, enquanto bloco unido de países, corre o risco de cair. De resto, o mundo em geral encontra-se a braços com várias crises. A nível social as desigualdades são bastantes entre países desenvolvidos e não desenvolvidos. A nível demográfico, a população mundial está neste momento a colocar o equilíbrio natural do planeta em colapso ambiental e no respeita aos seus recursos.

É, pois, imperativamente necessário que todos os governos de todos os países tomem medidas para tornar o mundo mais justo a nível social, que tomem medidas e implementem políticas de regulação, de modo a não deixar o capitalismo selvagem desbaratar especialmente o mercado laboral mundial. Deste modo, a humanidade e a globalização poderão ter um bom futuro nas próximas décadas deste século. (Mcrae, 1999: 376-379).

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Conclusão

Foi após o inicio da revolução industrial que as preocupações com as condições de vida e de trabalho dos operários, começaram a ser postas em causa. Essa má existência com más condições de higiene, alimentação e acomodação, juntamente com a exploração brutal a que era sujeita a classe trabalhadora com horários sobrecarregados e más condições de higiene, eram muito penalizadoras para os operários, e por vezes fatais para um número substancial deles.

A condição penosa da classe operária, fez com que um despertar de consciências ocorresse entre as classes mais altas da sociedade inglesa da época. Vários quadrantes, da política á religião, expressaram a sua revolta com o flagelo social que representava a condição do operário. Estes movimentos de revolta originaram á introdução das primeiras leis de protecção dos operários e das primeiras instituições de apoio como as estruturas que legalizavam os sindicatos por exemplo.

Mas a verdade é que mesmo depois da revolução industrial se ter alastrado a outros países como EUA ou França, e depois de passados séculos desde este fenómeno, a condição dos trabalhadores continua a merecer reparos um pouco por todo o mundo nos dias que correm.

É certo que o mundo evoluiu muito desde o séc. XVIII. Novas tecnologias e sistemas económicos, sociais ou políticos, apareceram e deixaram a sua marca. Todas estas inovações nos mais diversos campos foram fruto da globalização. A globalização é um fenómeno que veio alterar profundamente o mundo em que vivemos. Levou á