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Adaptação, implementação e estudos de eficácia

ANA PAULA MATOS (*)

MARIA DO ROSÁRIO PINHEIRO (*)

JOSÉ JOAQUIM COSTA (*)

EIRÍKUR ÖRN ARNARSON (**)

W. EDWARD CRAIGHEAD (***)

A depressão é uma perturbação comum na adolescência (Kovacs, 2006). Cerca de metade dos primeiros episódios depressivos acontecem nestas idades (Kesler et al., 2005). Na adolescência, a depressão associa-se ao insucesso e ao abandono escolar (Weissman et al., 1999), a conflitos familiares (Rubin, Both, & Zahn-Waxler, 1991) e a comportamentos auto - destrutivos (Harnish, Dodge, &Valente, 1995) tais como consumo de substâncias psicoativas e suicídio. Prevenir a depressão na adolescência reveste-se, assim, da maior importância.

Os programas de prevenção

Programas de prevenção direcionados aos jovens que se encontram em risco de depressão têm-se revelado mais eficazes que programas universais (Arnarson & Craighead, 2009, 2011; Clarke, Hornbrook, & Lynch, 2001; Craighead, Beardslee, Johnson, & Keller, in press; Gilham, Reivich, & Jaycox, 1990; Horowitz & Garber, 2006; Lewinsohn, Roberts, & Siesley, 1994). Os programas de prevenção da depressão na adolescência baseiam-se, maioritariamente, nas abordagens cognitivo-comportamentais e/ou interpessoais que se mostraram eficazes no tratamento da depressão (Gladstone & Beardsle, 2009).

O Programa de Prevenção da Depressão na Adolescência − PPDA

Arnarson e Craighead (2009) desenvolveram o programa Mind and Health, para prevenir o primeiro episódio de depressão major ou distimia em adolescentes em risco com idades de 14-15 anos. Este programa foi estudado na Islândia e está a ser investigado em Portugal. No estudo islandês o programa de prevenção para adolescentes diminuiu a probabilidade do desenvolvimento do primeiro episódio de depressão, aos 6 e 12 meses (Arnarson & Craighead, 2009, 2011).

(*)Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental, Coimbra, Portugal.

Actas do 11º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde

Organizado por Isabel Leal, Cristina Godinho, Sibila Marques, Paulo Vitória e José Luís Pais Ribeiro 2016, Lisboa: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde

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A adaptação cultural para a população portuguesa − O Programa de Prevenção da Depressão (PPDA) − foi efetuada por Matos et al., 2015b). O PPDA, baseia-se na abordagem cognitivo-comportamentale destina-se a ser aplicado em meio escolar. São componentes principais do programa, trabalhar a tríade pensamento-emoção-comportamento, desenvolver regulação emocional e competências de comunicação e resolução de problemas. Utilizam-se diversas atividades em grupo e pedem-se tarefas para casa (por exemplo, automonitorização de estado de humor). No final, antecipam-se problemas futuros e previne-se a recaída.

PPDA: Contexto, adaptação e objectivos

O estudo do Programa de Prevenção da Depressão (PPDA) insere-se no projecto de investigação “Prevenção da depressão em adolescentes: Estudo da eficácia de um programa de intervenção com adolescentes e pais” do Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC). Este projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e actualmente é financiado pela Fuqua Family Foundation (EUA). O Projeto assenta em parcerias entre 4 centros de investigação e tem diversos consultores nas áreas da investigação/intervenção psicológica e genética: (i) CINNEIC (Universidade de Coimbra); (ii) Universidade de Emory – Estados Unidos da América, (Edward Craighead); (iii) Hospital Universitário Landspítali,Universidade da Islândia (Eirikur Arnarson) e (iv) Instituto Max Plank, Alemanha (Elisabeth Binder).

Numa primeira etapa o programa Mind and Health (Arnarson & Craighead, 2009) foi traduzido do Inglês para Português. A investigadora responsável, Paula Matos, coordenou este processo de tradução efetuado por uma equipe de colaboradores no projeto com formação em Psicologia e um professor de inglês, o qual contou também com a supervisão científica e técnica dos autores originais. Foram efetuadas adaptações na línguagem, actividades e exercícios, sendo dados exemplos adaptados à cultura e aos interesses e estilos de vida dos adolescentes portugueses. Antes de se iniciar a aplicação sistemática do programa, foi feita uma revisão do manual com a colaboração de um professor e com o feedback dos alunos e líderes de grupo sobre o trabalho realizado.

O Projeto “Prevenção da depressão em adolescentes portugueses: Estudo da eficácia de uma intervenção com adolescentes e pais” tem como objectivos: (i) identificar um perfil de risco para a depressão nos adolescentes e (ii) avaliar a eficácia do PPDA na prevenção do primeiro episódio de depressão ou distimia em adolescentes em risco.

No contexto do projeto português diversos esforços têm sido feitos a fim de adaptar o programa para adolescentes (Matos, 2015; Matos et al., 2014a; Matos et al., 2015a; Matos, Marques, Oliveira, & Pinheiro, 2014; Matos, Oliveira, Marques, & Pinheiro, 2014). Um programa para pais foi ainda desenvolvido para melhorar a eficácia do PPDA (o 3PDA) e têm sido divulgados resultados de eficácia do programa de prevenção para adolescentes e da componente parental (Matos et al., 2015b; Matos & Pinheiro, 2013; Matos, Pinheiro, Marques & Oliveira, 2014; Pinheiro, Matos, Costa, Arnarson, & Craighead, 2015). Também foram apresentados resultados de estudos com várias medidas que avaliam fatores de risco e de proteção da depressão (Brito, Matos, Pinheiro, & Monteiro, 2015; Duarte, Matos, &

Marques, 2015; Gomes, Matos, Monteiro, & Mónico, 2015; Marques, Matos, & Pinheiro, 2014; Marques, Pinheiro, Matos, & Marques, 2015; Monteiro, Matos, & Oliveira, 2015; Mota, Matos, Pinheiro, Costa, & Oliveira, 2015; Oliveira, Matos, Pinheiro, & Oliveira, 2015; Pestana, Matos, Pinheiro, Costa, & Marques, 2015; Pinheiro & Matos, 2012; Pinheiro, Matos, Pestana, Oliveira, & Costa, 2015).

PPDA: Implementação, materiais e estrutura

O PPDA deve ser implementado por psicólogos ou profissionais de saúde mental, professores ou pedagogos, com formação no programa. Inclui um manual do professor, um manual do aluno e diversos materiais, como apresentações, utilizados ao longo do programa.

O programa é constituído por 14 sessões (distribuídas por 11 semanas) com duração entre 60 e 90 minutos, realizadas fora do horário letivo e em grupo. Cada sessão é organizada em função de um tema geral guiado por objetivos. Na sessão são realizadas algumas actividades (individuais e de grupo; p.ex. jogos, exercícios de análise, reflexão e debate). A sessão é iniciada com a revisão dos temas da sessão anterior etermina com a avaliação da satisfação com a sessão, sugerindo-se atividades para casa (por exemplo, diários de humor, relaxamento, auto-monitorizações).

O PPDA foi realizado com 102 adolescentes em risco de desenvolver sintomatologia depressiva (com pontuações no CDI entre os percentis 75 e 90). Esta amostra foi recolhida em 18 escolas com alunos que frequentavam o 8º e 9º anos de escolaridades (idades entre os 13 e 14 anos).

Protocolo de avaliação

No projeto de investigação aplica-se um protocolo de avaliação que incluirecolha de material genético através de saliva (Oragene Kits), entrevistas diagnósticas (Kiddie-SAD- PL: The Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children: Present and Lifetime Version, Kaufman, et al., 1996; CDRS-R: Children’s Depression Rating Scale – Revised, Poznanki & Mokros, 1995; A-LIFE: Adolescents Longitudinal Interval Follow-up Evaluation, Keller et al., 1993) e questionários de autorresposta, passados aos adolescentes e aos pais, no pré-teste, pós-teste e nos follow-ups realizados de 6 em 6 meses. Nos adolescentes avalia-se sintomatologia depressiva e ansiosa, regulação emocional, acontecimentos de vida negativos, trauma, saúde mental, qualidade dos relacionamentos,resiliência e temperamento. Nos pais avalia-se ansiedade, depressão e stress, stress parental, validação emocional, mindfulness, autocompaixão, resiliência, suporte social e qualidade de vida. Os pais avaliam ainda a existência de problemas internalizantes e externalizantes nos seus filhos.

O estudo da eficácia do PPDA encontra-se a decorrer, comparando-se diversos momentos de avaliação (antes, durante e depois do programa em sucessivos follow ups PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA DEPRESSÃO EM ADOLESCENTES (PPDA): ADAPTAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E ESTUDOS DE EFICÁCIA

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efetuados de 6 em 6 meses ao longo de 3 anos) e um Grupo Experimental (adolescentes em risco que frequentaram o PPDA) com um Grupo de Controlo (adolescentes em risco que não frequentaram o PPDA).

Alguns resultados já foram divulgados, incluindo um follow up de seis meses (Matos, 2015; Matos et al., 2015a) e de um ano (Matos et al., 2015b). Numa amostra de 52 adolescentes em risco, 26 pertencentes ao grupo experimental (GE), comparados com 26 adolescentes do grupo de controlo (GC), apresentaram diferenças sgnificativas entre pré, pós-teste e follow up de 12 meses, tendendo a ficar com niveis de sintomatologia depressiva mais baixos ao longo do tempo. O inverso aconteceu com os adolescentes do grupo de controlo, sem intervenção, os quais, com o tempo, tendiam a ficar com sintomatologia depressiva significativa(Matos et al., 2015b).

Este trabalho tem por objetivo apresentar alguns dados do estudo de eficácia do PPDA em função das pontuações do CDI, em três momentos de avaliação (pré-teste, pós-teste e 6 meses de follow up), comparando adolescentes dos grupos experimental e controlo.

MÉTODO Participantes

Participaram neste estudo 33 adolescentes do GE e 41 pertencentes ao GC. Material

Children Depression Inventory (CDI, Kovacs, 1983; Marujo 1994) é um questionário de autorresposta que avalia a sintomatologia depressiva em crianças e adolescentes. É composto por 27 itens e cinco fatores: humor negativo, problemas interpessoais, ineficácia, anedonia e autoestima negativa. A versão em Português do CDI apresentou boa consistência interna, com alfa de Cronbach de 0,80 para uma estrutura unidimensional (Marujo, 1994).

RESULTADOS

A verificação dos pressupostos estatísticos revelou não existirem, no pré-teste, diferenças significativas entre grupo experimental e grupo de controlo no CDI, nem diferenças significativas entre géneros no CDI, nem tão pouco diferenças significativas na distribuição de géneros nos grupos experimental e controlo.

Figura 1. Pontuações médias do CDI no pré-teste, pós-teste e follow up (6M) em ambos grupos (GC e GE)

Quadro 1

Médias e desvios-padrão da diferença entre o pré-teste e o follow up – ANOVA

Mudança Grupo Média DE F p

Pós – Pré GC 0-.25 3.62 10.800 .002

GE -3.82 5.69

Follow up − Pós GC 0-.78 5.72 01.863 .177

GE -0.85 4.20

Ambos grupos (GC e GE) obtiveram médias semelhantes no CDI aquando do pré-teste. No pós-teste, o GE desceu a sua pontuação subindo muito ligeiramente no follow up (cf. Figura 1).

No follow up acontece ainda uma ligeira diminuição dos valores do CDI, no GC. Esta aproximação entre os grupos retirou significância estatística às diferenças entre médias.

Conforme se pode verificar no Quadro 1, o GE baixou significativamente as suas pontuações no CDI, relativamente ao GC, entre o pré e o pós-teste. Contudo a diferença ocorrida entre o pós-teste e o follow up não foi significativa, embora o GE, no follow up, mantenha valores de sintomatologia depressiva menos elevados do que o GC.

DISCUSSÃO

Os resultados mostraram um decréscimo mais significativo de sintomatologia depressiva, após o programa, no Grupo Experimental, quando comparado com o Grupo de Controlo, e sugerem que o programa é uma intervenção seletiva que contribui para prevenir PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA DEPRESSÃO EM ADOLESCENTES (PPDA): ADAPTAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E ESTUDOS DE EFICÁCIA

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depressão em adolescentes em risco. Estes dados vão ao encontro dos resultados prévios encontrados nos estudos de eficácia do programa islandês e português (Arnarson & Craighead, 2009, 2011; Matos et al., 2015b). É necessário continuar a trabalhar os dados recolhidos, para avaliar a eficácia do PPDA e seus componentes e a sua estabilidade ao longo do tempo.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a todos os participantes, assim como à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) que através de fundos ERDF – European Regional Development Fundthrough the COMPETE Program (operational program for competitiveness) e de fundos nacionais da FCT financiou o projeto I&D “Prevention of depression in Portuguese adolescents: efficacy study of an intervention with adolescents and parents” (PTDC/MHC- PCL/4824/2012) e à Fuqua Family Foundation (USA) que financia atualmente a continuação do referido projeto.

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Artrite reumatóide, espondilite anquilosante, hérnia

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