impenetrável, voltando-se ao uso da água somente após a constatação da não perfuração ou remoção de amostras pela sonda.
Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de operação ou no caso de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de perfuração por circulação de água (CA), também chamado de lavagem.
Gabarito: Errada
Está correto o que se afirma em
(A) II, apenas.
(B) II e III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.
Gabarito: C
13) (44 – TRE/BA – 2003 – FCC) Um solo arenoso com índice
de resistência à penetração de 5 a 8 é classificado, pelas normas brasileiras, como
(A) muito compacto. (B) compacto.
(C) medianamente compacto. (D) pouco compacto.
(E) fofo.
A NBR 6484 traz a tabela abaixo com a correlação entre os
valores de NSPT e o estado de compacidade dos solos arenosos e a
consistência dos solos argilosos:
De acordo com a tabela acima, um solo arenoso com índice de resistência à penetração de 5 a 8 é classificado como pouco compacto.
Gabarito: D
14) (21 – TRE/MS – 2007 – FCC) O ensaio de campo que melhor possibilita a montagem do perfil geotécnico com classificação dos solos e identificação das camadas é
(A) o SPT.
A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da profundidade perfurada.
As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT (Standard Penetration Test), têm por objetivo:
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência;
b) a posição do nível d’água; e
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro.
(B) o Deep Sounding.
O Deep Souding, ou Ensaio de Cone (CPT), ou ensaio do Cone Holandês, ou ensaio de penetração estática, trata-se de ensaio de penetração por cone, que consiste em cravar um cone solidário a uma haste, protegida por um tubo de revestimento e medir o esforço necessário a penetração (LIMA, 1998).
Ele consiste na cravação contínua de uma ponteira composta de cone e luva de atrito. É usado para determinação da estratigrafia e pode dar indicação da classificação do solo. Propriedades dos materiais ensaiados podem ser obtidas por correlações, sobretudo em depósitos de argilas moles e areias sedimentares.
O ensaio de piezocone (CPTU) permite a medida da poro- pressão gerada durante o processo de cravação e, eventualmente sua dissipação.
Mais detalhadamente, o equipamento consiste de um conjunto de hastes tendo na extremidade inferior um cone com ângulo de
vértice de 60º e uma base de 10 cm2. O conjunto de hastes atua
internamente a tubos de revestimento.
Quando se faz penetrar em conjunto o cone e o tubo mede-se a força total (kg) igual ao esforço da ponta (kg) acrescido do atrito lateral (kg). Fazendo-se penetrar apenas a ponta através da haste
interior, deduz-se a resistência de ponta (kg/cm2).
A sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma camada de rocha, solo de alta resistência, blocos, ou matacões. O objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de rochas) que permitem a identificação das descontinuidades do maciço rochoso, assim como realizar ensaios “in situ” no interior da
perfuração, tal como o ensaio de perda d’água, que mede a
permeabilidade da rocha ou localização de fendas e falhas.
Em se tratando de maciço rochoso, rocha alterada ou mesmo solo residual jovem, as amostras coletadas devem indicar suas características principais, incluindo-se eventuais descontinuidades, indicando: tipo de rocha, grau de alteração, fraturamento, coerência, xistosidade, porcentagem de recuperação e o índice de qualidade da rocha (RQD).
(D) o Vane Test.
Este ensaio é empregado na determinação da resistência ao cisalhamento, não drenada, de solos moles.
De acordo com o livro “Fundações: Teoria e Prática”, da PINI, o Vane Test ou ensaio de palheta consiste na rotação a uma velocidade de rotação constante padrão, de uma palheta cruciforme em profundidades pré-definidas, conforme ilustrado na figura seguinte. A medida do torque T versus rotação permite a determinação dos valores de resistência ao cisalhamento não-drenado do solo natural e amolgado.
(E) o Ensaio Pressiométrico.
Este ensaio consiste na expansão de uma sonda cilíndrica no interior do terreno, em profundidades pré-estabelecidas. Dependendo do modo de inserção do pressiômetro no solo, pode ser classificado como pressiômetro em pré-furo (ou de Ménard), autoperfurante. O ensaio permite a obtenção de propriedades de resistência e tensão- deformação do material.
É usado para a determinação "in situ" das características dos solos referentes a resistência e compressibilidade. Nos casos de solos nos quais as amostras indeformadas não podem ser extraídas facilmente para os ensaios de laboratório, o ensaio pressiométrico costuma ser o mais econômico ensaio para a obtenção de um grande número de valores que permitem um juízo criterioso de suas características (LIMA, 1998).
O ensaio pressiométrico consiste em efetuar uma prova de carga horizontal no terreno, graças a uma sonda que se introduz por um furo de sondagem de mesmo diâmetro e realizado previamente com grande cuidado para não modificar-se as características do solo.
pressão crescente no seu interior. Determinam-se as deformações correspondentes medindo-se a variação de volume da célula central.
A dilatação é obtida através injeção de água sob pressão na célula de medida.
A sonda é colocada no interior da perfuração, normalmente de metro em metro. Segue-se a aplicação das pressões ao terreno através da sonda, em estágios crescentes, em geral em número de dez, pelo menos até atingir-se a pressão limite do ensaio.
Em cada estágio são efetuadas leituras da variação de volume ∆V a intervalos de 15, 30 e 60 segundos da aplicação da pressão do estágio.
Com os pares de valores pressão-variação de volume para o tempo de 60 segundos traça-se um diagrama denominado curva pressiométrica.
Gabarito: A
15) (31 – TRE/SE – 2007 – FCC) Na prospecção geotécnica de subsolos, existem vários métodos de investigação. O que fornece amostras de solo com o menor grau de amolgamento é
(A) Shelby.
(B) Deep Sounding. (C) SPT.
(D) Sondagem rotativa. (E) Vane Test.
O amostrador tipo "Shelby" é usado para a obtenção de amostras indeformadas de solos coesivos com consistência de mole a média.
Gabarito: A
16) (54 – TRF2/2012 – FCC) Para elaboração do projeto de fundações é necessário o conhecimento adequado do solo que servirá de suporte à fundação, o que normalmente se faz, primariamente, através de sondagens e ensaios para a determinação da resistência do material. No Brasil, o ensaio mais comum consiste na utilização de um cavalete que possibilita a cravação de um amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso de 65 kg, caindo de uma altura de 75 cm. O número de golpes (N) para o amostrador penetrar 30 cm possibilita a avaliação da resistência do solo, enquanto o tipo de material no interior do amostrador permite a identificação do tipo de solo. Este ensaio é conhecido como (A) VT − Vane Test.
(B) SPT − Standard Penetration Test. (C) ST − Sondagem a Trado.
(D) ST − Shacking Test.
(E) CPT − Cone Penetration Test.
Conforme vimos nas questões anteriores, a descrição da questão corresponde ao ensaio SPT.
Gabarito: B
17) (50 – Sabesp/2011 – FCC) Dentre os métodos diretos de investigação a sondagem à rotopercussão é utilizada, preliminarmente, para avaliar
(A) depósitos de argilas moles.
(B) a posição do topo da rocha e a homogeneidade de um maciço rochoso.
(C) áreas submersas, constituídas por materiais
inconsolidados.
(D) a heterogeneidade de bancos de areia ou cascalho. (E) solos de baixa a média resistência.
A sondagem roto-percussiva tem a mesma finalidade da sondagem rotativa, que se destina a verificar a posição do topo da rocha e a homogeneidade de um maciço rochoso.
Gabarito: B
18) (43 – PMSP/2008 – FCC) Para fins de projeto e execução,
as investigações geotécnicas do terreno de fundação (solo ou rocha ou mistura de ambos) abrangem:
I. Investigações locais: ensaios de penetração estática ou