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Artrite reumatóide, espondilite anquilosante, hérnia discal e osteoartrose: Como diminuir os sintomas?

ANA PIRES (*)

As doenças reumáticas são das mais antigas e comuns da humanidade e constituem o principal motivo de consulta médica, invalidez, absentismo laboral e reforma antecipada por doença. São, ainda, uma das principais responsáveis pelos custos económico-financeiros no campo da saúde (Queiroz, 1996). Representando um vasto conjunto de doenças que atingem preferencialmente o aparelho locomotor, incluem a artrite reumatóide (AR), a espondilite anquilosante (EA), a osteoartrose (OA) e a hérnia discal (HD). A AR e a EA são doenças reumáticas inflamatórias crónicas e sistémicas, que têm em comum a inflamação crónica sobretudo das articulações podendo atingir, contudo, outros sistemas ou órgãos (e.g., Guan et al., 2014). A OA consiste na degenerescência articular, apresentando uma evolução geralmente progressiva e podendo envolver qualquer articulação (Tan & Conaghan, 2012). AHD consiste na degenerescência dos discos intervertebrais (Battié et al., 2014).

A dor predomina nestas patologias reumáticas e surge, habitualmente, associada a outrossintomas físicos (e.g., fadiga, rigidez, inchaço, deformações, fraqueza muscular e perda de função das articulações) e sensoriais (e.g., alterações da sensibilidade). A sintomatologia física e sensorial dos pacientes, por sua vez, leva aperturbações do sono e alterações nos domínios sexual, laboral, familiar, psicológico e social, afetando a sua funcionalidade, autonomia, autoestima, bem-estar e qualidade de vida (e.g., Guan et al., 2014; Liu, Dong, Chen, Wang, & Tu, 2015; Miedany, Gaafary, Aroussy, Youssef, & Ahmed, 2012; Tomasevic-Todorovic et al., 2011).

O tratamento médico convencional apresenta muitas vezes efeitos secundários significativos e nem sempre é eficaz, o que tem levado ao crescente interesse por outras formas de intervenção complementares (Leverone & Epstein, 2010).

Nesta ótica, as metodologias autossugestivas (e.g., hipnose, meditação, relaxamento, imagética, automonitorização reativa) têm sido utilizadas nas doenças reumáticas supracitadas e enquadradas por modelos diversos (e.g., cognitivo-comportamentais, comportamentais) (e.g., Baird, Murawski, & Wu, 2010; Joyce-Moniz, 2010; Merkes, 2010). Contudo, a sua aceitação e reconhecimento como metodologias de autossugestão tem sido reduzido e os resultados relativos à sua eficáciasão contraditórios, sobretudo no que concerne ao relaxamento e à automonitorização reativa (Joyce-Moniz, 2010).

Com o presente estudo pretendeu-se, assim, avaliar a eficácia das duas metodologias, relaxamento e automonitorização reativa, combinadas numa mesma intervenção

(*)Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, Portugal. Actas do 11º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde

Organizado por Isabel Leal, Cristina Godinho, Sibila Marques, Paulo Vitória e José Luís Pais Ribeiro 2016, Lisboa: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde

11º CONGRESSO NACIONAL DE PSICOLOGIA DA SAÚDE

complementar ao tratamento médico e visando a autossugestão na diminuição da sintomatologia física e sensorial. No seguimento deste objetivo foi formulada a seguinte hipótese: a intervenção autossugestiva com uma amostra de sujeitos diagnosticados com OA, HD,AR e EA, é eficaz, como complemento ao tratamento médico, na diminuição

daintensidade do(s) sintoma(s)1, duraçãodo episódio sintomático mais longo enúmero de

episódios sintomáticos.

MÉTODO Participantes

O presente estudo foi realizado com 205 utentes (79,5% do sexo feminino e 20,5% do sexo masculino) do Hospital e Centro de Saúde de Abrantes, sendo que 42 tinham sido diagnosticados com AR, 16 com EA, 78 com OA e 69 com HD. Apresentavam idades compreendidas entre os 24 e os 74 anos (média de 55 anos) e sintomatologia física (e.g., dor, dificuldades motoras) e sensorial (e.g., alterações da sensibilidade) diversa. Relativamente ao nível de escolaridade, 2% dos participantes não frequentaram a escola, 85,8% frequentaram o ensino básico, 7,8% o ensino secundário e 4,4%o ensino superior. No que se reporta à situação face à profissão, 34,6% encontravam-se a trabalhar e 65,4% eram desempregados, aposentados ou domésticas.

A amostra foi constituída de acordo com os seguintes critérios de inclusão: (a) idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos; (b) diagnósticode AR, EA, OAou HD; (c) presença de sintomas físicos e/ou sensoriais associados às patologias referidas.

Os 205 participantes foram distribuídos aleatoriamente por dois grupos, IAS (Inter - venção visando a autossugestão) e ISAS (Intervenção sem autossugestão). O grupo ISAS (n=83) funcionou, deste modo, como um grupo controlo ou de comparação com o grupo IAS (n=122), para avaliar a eficácia da intervenção autossugestiva, como um complemento ao tratamento médico, na diminuição dos sintomas.

Material

Os seguintes instrumentos, adaptados de acordo com os objetivos deste estudo, foram utilizados para avaliaras variáveis dependentes do estudo, nomeadamente intensidade do(s) sintoma(s), número de episódios sintomáticos e duração do episódio sintomático mais longo antes da intervenção e no final das 4, 8 e 12 semanas. Os instrumentos foram também usados como procedimentos de automonitorização durante a intervenção.

Os participantes registavam a duração, em horas ou minutos, do episódio sintomático mais longo ocorrido durante o dia (O episódio sintomático mais longo durou….) (Teste-reteste: r=0,70). O registo, em horas, da duração dos episódios sintomáticos tem sido utilizado em

1 No presente estudo e ao longo de todo o texto o(s) sintoma(s) e episódio(s) sintomático(s) referem-se ao(s) sintoma(s) físico(s) e

estudos anteriores com estes doentes (e.g., Tuominen, Tuominen, & Möttönen, 2012). Os participantes registavamtambém a intensidade do(s) sintoma(s) percecionados durante o dia (Teste-reteste: r=0,44), numa Escala Numérica, de 0 (nenhum sintoma) a 10 (sintoma(s) insuportável/eis). Foi ainda utilizada uma outra Escala Numérica, de 0 (nenhum episódio sintomático) a 10 (dez ou mais episódios sintomáticos) para o registo,pelos participantes, do número de episódios sintomáticos percecionados durante o dia (Teste-reteste: r=0,47). As escalas numéricas têm sido frequentemente usadas em estudos anteriores para avaliar a intensidade e o número de episódios sintomáticos (e.g., Blödt, Pach, Roll, & Witt, 2014).

Procedimento

Após a implementação do estudo ter sido autorizada pelo Conselho de Administração do Hospital de Abrantes e pela Direção Executiva do Centro de Saúde de Abrantes, os participantes foram referenciados pelo médico para uma sessão individual com a investigadora, na qual foram informados sobre os objetivos e condições do estudo. O consentimento informado foi obtido depois desta informação, no início da sessão. Após isso procedeu-se à recolha dos dados socio-demográficos e da informação sobre a patologia e sintoma(s) e à avaliação das variáveis dependentes. Foram ainda apresentadas e treinadas com o doente, na sessão, as metodologias que seriam por ele utilizadas, de forma autónoma, durante as 12 semanas seguintes.

Assim, durante este período, os sujeitos do grupo IAS utilizaram a automonitorização reativa e o relaxamento autossugestivo. A automonitorização reativa consistiu no registo diário da intensidade, número de episódios e duração do(s) sintoma(s), através dos instrumentos já referidos, com o objetivo de os diminuir. Nesta ótica, eram fornecidas pela investigadora, sugestões, acerca da reatividade desta metodologia para a autossugestão do sujeito. Concretamente, este era sugestionado de que se procedesse às três formas de automonitorização diária descritas, iria conseguir diminuir progressivamente os seus sintomas. O relaxamento autossugestivo foi baseado no relaxamento por contração/ descontração muscular de Bernstein e Borkovec (1973) e no treino autogénico de Schultz (Schultz & Luthe, 1959). Tal como no primeiro, consistiu numa sequência de exercícios em que o sujeito diariamente contraía e descontraía, em sequência, quatro grupos musculares ao mesmo tempo que dirigia a sua atenção para as sensações associadas à contração e descontração. À semelhança do segundo, recorreu à indução sugestiva, incluindo a repetição, pelo sujeito, de autossugestões de transformações de sensações físicas e/ou sensoriais (e.g., “À medida que o meu corpo fica mais relaxado, a minha dor vai diminuindo gradualmente”).

Os sujeitos do grupo ISAS utilizaram, durante as 12 semanas, apenas a metodologia de automonitorização avaliativa. A sua utilização diária recorreu aos mesmos instrumentos usados para a automonitorização reativa mas distinguiu-se desta na medida em que o registo teve como propósito único a avaliação do(s) sintoma(s). Não incluiu, portanto, quaisquer sugestões fornecidas pela investigadora acerca da reatividade desta metodologia para a autossugestão do sujeito.

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Para cada um dos participantes, a utilização das metodologias, ao longo das 12 semanas, foi supervisionada e incentivada por meio de contactos telefónicos efetuados semanalmente pela investigadora e através do envio mensal, por correio (em envelopes pré-pagos e entregues aos doentes na sessão), das folhas de automonitorização preenchidas pelo doente para a investigadora, no final das 4, 8 e 12 semanas.

Os dados foram analisados com recurso ao programa SPSS (Statistic Package for the Social Sciences, versão 19). Foram efetuadas as seguintes análises iniciais baseadas na informação recolhida e nas avaliações efetuadas antes da intervenção: (a) comparação dos grupos IAS e ISAS quanto às variáveis sócio-demográficas (idade, sexo, situação face à profissão e escolaridade) através do teste de Mann-Whitney para a análise das diferenças relativas à idade e do teste do Qui-Quadrado para as restantes variáveis supracitadas; (b) comparação dos dois grupos quanto às variáveis dependentes através do teste de Mann- Whitney. Após estas análises, e de forma a avaliar a eficácia da intervenção autossugestiva na diminuição dos sintomas, procedeu-se à análise da evolução de cada um dos grupos IAS e ISAS ao longo das 12 semanas relativamente às variáveis dependentes, através do teste de Friedman, tendo-se considerado as avaliações dessas variáveis no dia antes da intervenção e no final das 4, 8e 12 semanas. Os valores dos testes estatísticos inferiores a 0,05 foram considerados como indicando resultados estatisticamente significativos. Os effect size (r) foram também calculados.

RESULTADOS

Os resultados descritos na Quadro 1 revelaram uma equivalência dos grupos IAS e ISAS antes da intervenção relativamente às variáveis sociodemográficas e dependentes, exceto no que se reporta à escolaridade e duração do episódio sintomático mais longo tendo sido esta última significativamente superior no grupo ISAS comparativamente com o grupo IAS. Quadro 1

Comparação dos grupos IAS e ISAS quanto às variáveis sócio-demográficas e dependentes antes da intervenção: Testes estatísticos

Grupos

Variável dependente IASª ISASb

Idade U=4270,50 p=0,050*

Sexo 0-χ2

(1)=3,69 p=0,070*

Situação face à profissão 0-χ2

(1)=0,94 p=0,370*

Escolaridade -χ2

(4)=11,53 p=0,02*0

Intensidade do(s) sintoma(s) U=4794,00 p=0,510*

Número de episódios sintomáticos U=4872,00 p=0,64*0

Duração do episódio sintomático mais longo U=3594,50 p=0,001*

Eficácia da intervenção autossugestiva na diminuição dos sintomas

Como se pode observar na Quadro 2, verificou-se, ao longo das 12 semanas, para o grupo IAS, uma diminuição significativa das três variáveis dependentes mas não se verificou para o grupo ISAS nenhuma alteração significativa destas três variáveis. Quadro 2

Evolução dos grupos IAS e ISAS ao longo das 12 semanas relativamente à intensidade do(s) sintoma(s), número de episódios sintomáticos e duração do episódio sintomático mais longo: Teste de Friedman

Grupos

Variável dependente IASª ISASb

Intensidade do(s) sintoma(s) χ2

F(3)=55,21 p<0,0001 χ2F(3)=1,21 p=0,75

Número de episódios sintomáticos χ2

F(3)=11,64 p<0,0010 χ2F(3)=3,93 p=0,26

Duração do episódio sintomático mais longo χ2

F(3)=26,30 p<0,0001 χ2F(3)=4,73 p=0,19

Nota. ªIAS=Intervenção visando a autossugestão; bISAS=Intervenção sem autossugestão.

Considerando-se os effect size, verificou-se um efeito médio (0,50>r>0,30) da intervenção no caso da intensidade do(s) sintoma(s), e um efeito pequeno(r<0,30) para as outras duas variáveis.

DISCUSSÃO

Os resultados apresentados permitiram confirmar a hipótese do presente estudo sugerindo que a intervenção autossugestiva foi eficaz, como complemento ao tratamento médico, na diminuição da intensidade do(s) sintoma(s), da duração do episódio sintomático mais longo e do número de episódios sintomáticos dos pacientes com OA, HD, AR e EA. Esta constatação baseia-se no facto de o grupo IAS ter apresentado uma melhoria significativa em todas estas variáveis enquanto no grupo ISAS não foram verificadas alterações significativas em nenhuma delas. Importa salientar ainda que a intervenção foi mais eficaz na diminuição da intensidade do(s) sintoma(s) do que na duração do episódio sintomático mais longo e no número de episódios sintomáticos.

Este estudo é pioneiro na avaliação destas trêsvariáveis dependentes pois a maioria dos estudos dirige-se fundamentalmente para a avaliação da eficácia da intervenção na intensidade dos sintomas (e.g., Blödt et al., 2014; Parlar, Fadiloglu, Argon, Tokem, & Keser 2013).

Os resultados do presente estudo contribuíram para um importante avanço teórico na medida em que, conforme referido na Introdução, apesar da inclusão do relaxamento e da

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automonitorização reativa em estudos anteriores, a sua aceitação e reconhecimento como metodologias de autossugestão tem sido reduzido (Joyce-Moniz, 2010). Desta forma, o presente estudo, ao se centrar na sua eficácia como metodologias autossugestivas, veio enfatizar a autonomia e a independência da autossugestão como metodologia própria.

Estes resultados representam também um importante contributo para a prática clínica com os pacientes com OA, HD, AR e EA na medida em que eles podem utilizar, de forma autónoma, estas metodologias autossugestivas e de autoaplicação no seu dia a dia para melhorarem o confronto com os seus sintomas.

Não obstante os contributos referidos, o estudo apresenta, contudo, algumas limitações, as quais interessa mencionar. Em primeiro lugar, as diferenças entre os grupos IAS e ISAS no início da intervenção quanto à escolaridade e à duração do episódio sintomático mais longo podem ter influenciado os resultados. Uma outra limitação diz respeito à não inclusão de avaliações de follow-up. Assim, torna-se relevante a sua inclusão em estudos futuros para verificar se as melhorias verificadas neste estudo, se mantém a longo prazo.

Concluindo, o presente estudo veio demonstrar a eficácia da autossugestão, por meio do relaxamento e da automonitorização reativa, na diminuição dos sintomas físicos e sensoriais dos doentes com OA, HD, AR e EA.

REFERÊNCIAS

Baird, C. L., Murawski, M., & Wu, J. (2010). Efficacy of guided imagery with relaxation for osteoarthritis symptoms and medication intake. Pain Management Nursing, 11, 56- 65. doi: 10.1016/j.pmn.2009.04.002

Battié, M. C., Lazáry, A., Fairbank, J., Eisenstein, S., Heywood, C., Brayda-Bruno, M., . . . McCall, I. (2014). Disc degeneration – Related clinical phenotypes. European Spine Journal, 23, 305-314. doi: 10.1007/s00586-013-2903-5

Bernstein, D., & Borkovec, T. (1973).A progressive relaxation training: A manual for the helping professions. Chanmpaign, IL: Research.

Blödt, S., Pach, D., Roll, S., & Witt, C. M. (2014). Effectiveness of app-based relaxation for patients with chronic low back pain (Relaxback) and chronic neck pain (Relaxneck): Study protocol for two randomized pragmatic trials. Trials, 15, 260-277. doi: 10.1186/1745-6215-15-490

Guan, M., Wang, J., Zhu, Z., Xiao, J., Zhao, L., Li, Z., & Shi, Z. (2014). Comparison in clinical features and life impact between juvenile-onset and adult-onset ankylosing spondylitis. Turkish Journal of Medical Sciences, 44, 601-605.

Joyce-Moniz, L. (2010). Hipnose, meditação, relaxamento, dramatização: Técnicas de sugestão e autossugestão. Porto: Porto Editora.

Leverone, D., & Epstein, B. J. (2010). Nonpharmacological interventions for the treatment of rheumatoid arthritis: A focus on mind-body medicine. Journal of Pharmacy Practice, 23, 101-109. doi: 10.1177/0897190009360025

Liu, Y., Dong, H., Chen, Z., Wang, Y., & Tu, S. (2015). Impact of ankylosing spondylitis on sexual function: A systematic review and meta-analysis. Experimental and Therapeutic Medicine, 9, 1501-1507. doi: 10.3892/etm.2015.2239

Merkes, M. (2010). Mindfulness-based stress reduction for people with chronic diseases. Australian Journal of Primary Health, 16, 200-210. doi: 10.1071/PY09063

Miedany, Y., Gaafary, M., Aroussy, N., Youssef, S., & Ahmed, I. (2012). Sexual dysfunction in rheumatoid arthritis patients: Arthritis and beyond. Clinical Rheumatology, 31, 601-606. doi.org/10.1007/s10067-011-1891-2

Parlar, S., Fadiloglu, C., Argon, G., Tokem, Y., & Keser, G. (2013). The effects of self-pain management on the intensity of pain and pain management methods in arthritic patients. Pain Management Nursing, 14, 133-142. doi: 10.1016/j.pmn.2010.08.002 Queiroz, M. V. (1996). Classificação das doenças reumáticas. Reumatismo e saúde pública.

In M. V. Queiroz (Org.), Reumatologia clínica (pp. 29-40). Lisboa: Lidel.

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Tan, Y. K., & Conaghan, P. G. (2012). Insights into osteoarthritis from MRI. International Journal of Rheumatic Diseases, 15, 1-7. doi: 10.1111/j.1756-185X.2011.01677.x Tomasevic-Todorovic, S., Boskovic, K., Matijevic, R., Demesi-Drljan, C., Pantelinac, S.,

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