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ATA DA 18ª REUNIÃO ORDINÁRIA – 2001

No documento COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE (páginas 159-162)

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Aos onze dias do mês de outubro do ano dois mil e um, às nove horas, na Sala de 5

Reunião do CESAU, à Avenida Almirante Barroso, 600, nesta, Capital, Fortaleza, 6

realizou-se a Décima Oitava Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite 7

da Saúde do Ceará - CIB/Ce. Estiveram participando os seguintes membros: Carlile 8

Lavor, Secretário Municipal de Saúde de Caucaia, Eduardo Martins Rocha, 9

SMDS/PMF, Paola Colares de Borba, CODAS/SESA, Maria Vilauva Lopes, Vice -10

Presidente do COSEMS/CE, Vera Maria Câmara Coêlho, COPOS/CEPPE, Alexandre 11

José Mont' Alverne Silva, COPOS/SESA, Francisco Evandro T. Lima, 12

COMIRES/SESA, Jurandi Frutuoso, Presidente do COSEMS/Ce, Luiz Odorico 13

Andrade, Secretário Municipal de Saúde de Sobral, Lilian Alves Amorim Beltrão, 14

COVAC/SESA, Ana Maria dos Santos Fonseca, Secretária Municipal de Saúde de 15

Palmácia, Raquel Ximenes Marques, Secretária Municipal de Saúde de Quixadá, 16

Eliade Bezerra, Secretário Municipal de Saúde de Iguatú, Maria do Perpetuo Socorro 17

Parente Martins, Chefe de Gabinete/SESA. Como convidados: Alcides Miranda, 18

COSEMS, Rodrigues Carvalho, SMS de Dep. lrapuan Pinheiro, Fernanda Coêlho, 19

SMS do Crato, Rubens Martins, SMS de Juazeiro do Norte, Claudia Alves Leite, SMS 20

de Brejo Santo, Tácio Luna, SMS de Barbalha. A reunião foi aberta e presidida por 21

Vera Coelho que iniciou pelo Item 1 da Pauta - Bolsa Alimentação - Carta de

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Adesão Municipal. Municípios que solicitaram o Programa Bolsa Alimentação: 23

Pindoretama, Acaraú, Guaiuba, Guaraciaba do Norte, Ipueiras, Ibicuitinga, São 24

Benedito e Redenção, com parecer favorável da CEACRI. A CIB/Ce aprovou as 25

solicitações destes municípios em relação a Adesão ao Programa Bolsa Alimentação, 26

conforme a Medida Provisória no. 2.206, de 10 de agosto de 2001 da Presidência da 27

Republica. Item 2 da Pauta - Programa Saúde da Família - Qualificação de

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equipes do PSF e Saúde Bucal. Municípios que solicitaram qualificação no 29

Programa Saúde da Família e Saúde Bucal: Jijoca de Jericoacoara (01) e (01) e Saúde 30

Bucal: Orós (01), Itapipoca (04), Paramoti (01), Independência (01), Monsenhor 31

Tabosa (01), Ocara (01), Horizonte (01). A CIB/Ce aprovou a qualificação destas 32

equipes. Item 3 da Pauta – Vigilância Epidemiológica – Certificação de município

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para descentralização de ações para os municípios. Onze (11) municípios estão 34

com parecer favorável do NUEPI para serem certificados. Conforme reunião de 35

31/08/01, houve mudança na PPI da Epidemiologia, e será necessário que as metas 36

sejam revistas, os municípios a serem certificados são: Aracoiaba, Tabuleiro do Norte, 37

Acaraú, Viçosa do Ceará, Guaraciaba do Norte, Apuiarés, Umirim, Deputado Irapuan 38

Pinheiro, Mulungu, São Benedito e Cedro. A CIB decidiu continuar o processo sem 39

reajuste das metas. As certificações dos 11 (onze) municípios foram aprovadas 40

através da Resolução da CIB no. 14/2001, no uso de suas atribuições legais e 41

considerando: I. Portaria GM/MS no. 1.399, de 15 de dezembro de 1999, que 42

regulamenta a NOB.SUS 01/96 no que se refere as competências da União, Estados, 43

Municípios e Distrito Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças e 44

define a sistemática de financiamento. II. A Instrução Normativa da FUNASA no. 45

002, de 5 de junho de 2000, que regulamenta os procedimentos de Certificação de 46

Municípios, Estados e Distrito Federal para a Gestão das Ações de Epidemiologia e 47

Controle de Doenças. RESOLVE: Art.1. Aprovar a Certificações dos Municípios para 48

a Gestão das Ações de Epidemiologia e Controle de Doenças, após conhecimento do 49

parecer favorável da Comissão Estadual de Descentralização para Aracoiaba, 50

Tabuleiro do Norte, Acaraú, Viçosa do Ceará, Guaraciaba do Norte, Apuiarés, 51

Umirim, Deputado Irapuan Pinheiro, Mulungu, São Benedito e Cedro. Art.2. Esta 52

resolução entrará em vigor na data de sua assinatura. Item 4 da Pauta – Solicitação

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de habilitação para execução de Ações de Média Complexidade em Vigilância

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Sanitária para os municípios. Municípios que solicitaram a Descentralização de 55

Média Complexidade são: Maracanaú, Itapiúna, Pacoti, Quixeramobim, Quixadá, 56

Sobral, Marco, Crateús, Tamboril, Brejo Santo e Baturité, que obtiveram parecer 57

favorável da COVAC/SESA para serem habilitados. As habilitações dos municípios 58

foram aprovadas através da Resolução da CIB/Ce no. 13/2001, no uso de suas 59

atribuições legais e considerando. Considerando que a Portaria GM/MS no. 1.008, de 60

08 de setembro 2000, que regulamenta as transferência fundo a fundo para o 61

financiamento das ações de média e alta complexidade executadas pelos estados, 62

municípios e distrito federal, na área de vigilância sanitária. Resolve: Art. 1. Aprovar 63

a Descentralização das ações de Média Complexidade para os municípios: Maracanaú 64

R$ 10.604,46, Itapiúna R$ 1.000,26, Pacoti R$ 661,08, Quixeramobim R$ 3.533,76, 65

Quixadá R$ 4.229,58, Sobral R$ 9.510,78, Marco R$ 1.223,16, Crateús R$ 4.279,56, 66

Tamboril R$ 1.555,68, Brejo Santo R$ 2.338,56 e Baturité R$ 1.808,40 Art. 2. Esta 67

Resolução entrará em vigor na data de sua assinatura. Item 5 da Pauta –

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Programação Alta Complexidade. A COVAC apresentou uma Proposta de 69

Programação dos Recursos Federais para a Alta Complexidade reduzindo os recursos 70

de Barbalha, Quixadá e Sobral de acordo com a média de produção. Sendo os tetos 71

reduzidos para R$ 55.498,00, R$ 8.000,00 e R$ 319.870,12 respectivamente, e o valor 72

total da redução (R$ 137.608,00) foi alocado no teto sob gestão estadual. Depois das 73

discussões e ponderações feitas pelos representantes dos municípios, no sentido de 74

que os gastos com assistência de Alta Complexidade não deveria ser assumido com 75

recursos da Média Complexidade e de que a SESA deveria estabelecer mecanismos 76

de controle mais eficazes nesta área, a CIB aprovou a proposta apresentada pela 77

COVAC e decide que sejam mantidos os recursos fixados pela Portaria Conjunta 78

SE/MS no. 28, datada de 19/06/2001 para a Alta Complexidade (R$ 6.702.352,00). 79

Item 6 da Pauta – PPI 2001/2002 – Apreciação dos Tetos Municipais. Vera

80

apresentou os relatórios preliminares da Programação Ambulatorial e de Internação da 81

Média e da Alta Complexidade. Depois da apresentação os membros dos municípios 82

na CIB/Ce se manifestaram: Carlile propõe que o COSEMS não aprove a PPI

83

2001/2002 e que promova um amplo debate com os Secretários Municipais sobre o 84

Investimento, e acrescenta que a Alta Complexidade deve permanecer sob gestão 85

estadual e que não seja retirado recursos da Média Complexidade para cobrir despesas 86

da Alta Complexidade e que o Estado deve assumir o pagamento do montante que 87

excede o Teto Fixado. Eduardo discorda de que a Alta Complexidade deve ficar sob 88

gestão do estadual e diz que deve ser visto a capacidade de gestão de cada município 89

que se propõe a assumir esta responsabilidade. Jurandi ressalta que o Estado deveria 90

assumir o co – financiamento dos Hospitais da Saúde da Família, pois os recursos 91

fixados nesta programação são insuficientes para assegurar o funcionamento destas 92

Unidades. Os membros representantes da SESA na maioria apresentaram pontos de 93

vistas diferentes dos apresentados pelos representantes dos municípios: Alex esclarece 94

que os gastos com a Alta Complexidade se fazem necessários pois os pacientes 95

necessitam desta assistência, e a SESA já faz um controle considerado satisfatório 96

nesta área e defende que a gestão da Alta Complexidade permaneça sob gestão 97

estadual. Quanto ao financiamento dos Hospitais Locais da Saúde da Família defende 98

que deve ser definida uma proposta que não se prenda apenas na modalidade de 99

pagamento por produção de serviços. Socorro Martins afirma que não se sente 100

segura para assumir a decisão de não retirar recursos da Média Complexidade para a 101

Alta Complexidade, dado que o atendimento é autorizado por APAC e o paciente 102

necessita de assistência para sobreviver. As discussões não possibilitaram o consenso 103

entre os membros sobre o assunto, fato que levou o Presidente do COSEMS/Ce a 104

solicitar adiamento da decisão por 15 dias, prazo necessário para ampliar as 105

discussões com os Secretários Municipais. Solicitação acatada pela CIB/Ce. Item 7

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da Pauta – Informe. 1.Campanha Nacional para Saúde Escolar , Quem Ouve

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Bem, Aprende Melhor. Nada mais havendo a tratar, a CIB deu por encerrada a 108

reunião, determinando que eu, Joana D' Arc Taveira dos Santos, servindo como 109

secretária lavrasse a presente Ata que vai por mim assinada e pelos membros da 110

Comissão Intergestores Bipartite da Saúde do Estado do Ceará. Fortaleza, onze de 111

outubro de dois mil e um. 112

COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE

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