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ATA DA 18ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO ANO 20042

No documento COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE (páginas 73-76)

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Aos trinta dias do mês de novembro do ano dois mil e quatro, às oito horas e trinta minutos, no 5

Auditório do CESAU da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, sito à Avenida Almirante 6

Barroso, 600, nesta Capital, Fortaleza, realizou-se a 18ª Reunião Ordinária de 2004 da Comissão 7

Intergestores Bipartite da Saúde do Ceará, com a presença dos seguintes membros: Representando 8

a SESA, Jurandi Frutuoso Silva, Secretário Estadual de Saúde e Presidente da CIB; Graça 9

Barbosa, da COPOS e Ismênia Maria Barreto Ramos, do NUPLA/COPOS. Pela representação dos 10

municípios compareceram: Aldrovando Nery de Aguiar, da SMS de Fortaleza; Fernanda Coelho 11

de Sá, da SMS de Crato; Rogério Teixeira da SMS de Umirim e Getúlio Barros da SMS de Brejo 12

Santo. Como convidados, Ricardo Araújo da SMS de Barbalha; José Anildo Feitosa, do Hospital 13

Maternidade São Vicente de Paulo de Barbalha, Antônio Vasconcelos Silva, de Maranguape, Ana 14

Virgínia de C. da Justa, Rita de Cássia Leitão e Flávio Torres da CERES de Maracanaú. Valdester 15

C. Pinto Júnior do Instituto do Coração da Criança e do Adolescente, Alice Maria Ciarlini da SMS 16

de Fortaleza, Sara Barroso e Luiza de Marilac Meireles Barbosa, do NUEPI/COPOS/SESA; 17

Benedita de Aguiar da 8ª CERES; Carlos Henrique da 3ª CERES e Joseana Lima do COSEMS. A 18

reunião foi presidida por Dra. Ismênia que abriu os trabalhos com a leitura dos itens da pauta, 19

informando a retirada do, por solicitação do Secretário Estadual de Saúde e Presidente da CIB, 20

DR. Jurandi Frutuoso. Antes da apresentação do primeiro item de pauta, Dr. Jurandi item 2 – 21

Credenciamento do Serviço de Cardio-Pediatria (Cirurgia Cardíaca Pediátrica) do HIAS 22

justificou a retirada do item 2, alegando que a discussão do tema necessitaria de subsídios de 23

setores da SESA como a COVAC e COPOS, e como as titulares dessas Coordenadorias estavam 24

ausentes achou conveniente fazer a apreciação do item na próxima reunião da CIB, marcada para 25

o dia 17 de dezembro de 2004, quando também será apreciado o pedido de Credenciamento do 26

Instituto do Coração da Criança e do Adolescente. Item 1 – Apreciação do Projeto VIGISUS II 27

Dra. Sara Barroso, técnica do Núcleo de Epidemiologia da SESA informou que o Projeto

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VIGISUS II estaria sendo apresentado novamente na CIB devido as alterações nos percentuais de 29

liberação anual do recurso e de distribuição percentual nas áreas de atuação do Projeto feitas pelo 30

Ministério da Saúde: No 1º ano serão alocados 35%, no 2º ano, 30%, no 3º ano 25% e no 4º ano 31

10% do total dos recursos. Quanto às áreas de atuação o MS propôs a seguinte distribuição: 32

Vigilância Epidemiológica, 50%; Vigilância Ambiental, 20%; Análise da Situação e 33

Monitoramento das Doenças Não Transmissíveis, 20% e Fortalecimento da Capacidade 34

Institucional, 10% dos recursos. Citou os Componentes e Subcomponentes do Projeto e lembrou 35

que o Subcomponente IV – Fortalecimento da Gestão em Vigilância em Saúde nos Estados e 36

Municípios é de responsabilidade dos Estados e municípios consistindo, portanto, no objeto do 37

Projeto VIGISUS II a ser executado através de SESA. Citou as atividades programadas para cada 38

uma das quatro linhas de ação do Projeto e o valor correspondente a ser utilizado nos quatro anos 39

de execução, que totaliza o montante de R$ 1. 674. 465,00 ( um milhão, seiscentos e setenta e 40

quatro mil quatrocentos e sessenta e cinco reais). No item Capacitação relacionou oitenta e três 41

(83) cursos na área de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças e seis (06) na área de 42

Análise de Situação de Saúde e Vigilância de Doenças e Agravos, a um custo total de R$ 43

2.163.100,00 (dois milhões, cento e sessenta e três mil e cem reais). Informou que nesse valor não 44

estão incluidos os recursos do VIGISUS II mas é oriundo da área de capacitação dos 45

Subcomponentes I e III que são administrados pelo Ministério da Saúde e que vai ser repassado 46

ao Estado para a realização dos cursos relacionados. Falou sobre a existência de cursos na área de 47

Vigilância Ambiental que ainda seriam incluídos no projeto para o envio do mesmo ao MS, até o 48

dia 07 de dezembro de 2004. Concluiu, citando os indicadores de desempenho da esfera estadual 49

previstos para os quatro anos de execução do Plano, nas áreas que constituem os quatro 50

subcomponentes do ProjetoVIGISUS II. Aberto o espaço para as discussões, Dr. Getúlio de Brejo 51

Santo, questionou se houve discussão dos itens de Capacitação do Projeto nos Pólos de Educação 52

Permanente considerando que alguns dos cursos propostos constam da programação dos PEPS o 53

que redundará em duplicidade de ação e de gastos. Dr. Aldrovando reforçou o posicionamento 54

do Secretário de Saúde de Brejo Santo, colocando que Cursos aprovados na Programação dos 55

Pólos, que já estão sendo realizados pelas Universidades que participam dos Pólos e por outras 56

Unidades formadoras, se repetem no Projeto VIGISUS II em apreço. Reafirmou posicionamento 57

em reunião anterior, quando a CIB reafirmou que o fluxo de projetos ou de propostas de 58

capacitação teria que se iniciar pelos Pólos de Educação Permanente, seguindo a lógica 59

estabelecida para a aprovação dos Cursos. Após as manifestações de outros membros 60

corroborando a opinião dos gestores de Fortaleza e de Brejo Santo, a CIB acordou que o Projeto 61

VIGISUS II apresentado pelo Núcleo de Epidemiologia da SESA, seria aprovado, considerando a 62

exiguidade do prazo para remessa ao Ministério da Saúde, mas com a determinação de que 63

doravante os projetos que envolvam Política de Recursos Humanos e/ou propostas de Capacitação 64

deverão passar pelos Pólos de Educação Permanente antes de serem submetidos à apreciação da 65

CIB. Item 3 – Discussão do Teto Financeiro da Assistência de Alto Custo do Hospital

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Maternidade São Vicente de Paula de Barbalha. Este item foi apresentado pelo assessor 67

técnico da Secretaria de Saúde de Barbalha Dr. Ricardo, que fez uma explanação sobre a situação 68

do serviço de oncologia prestado ao SUS pelo Hospital Maternidade São Vicente de Paula de 69

Barbalha nas áreas de Quimioterapia, Radioterapia, Medicina Nuclear e Cirurgia Oncológica. 70

Informou que o serviço tem uma abrangência importante para o Estado pois oferece cobertura a 71

35 cidades da Região Sul do Ceará, cuja população total se aproxima de um milhão e trezentos e 72

cinquenta mil habitantes, além da demanda de outros Estados principalmente para Cirurgias 73

Oncológicas de Cabeça e Pescoço. Assegurou que em função da não revisão dos tetos da Alta 74

Complexidade em que se inclui o Serviço de Oncologia de Barbalha, a situação financeira do 75

Hospital vem tomando proporções que podem levar o estabelecimento a uma situação 76

insustentável, pois embora seja um hospital bem estruturado, o défict com a Oncologia está 77

afetando as outras áreas da Unidade. Mostrou os Mapas Financeiros da Oncologia Ambulatorial e 78

de Internação com os valores de produção e pagamento no período de janeiro a outubro de 2004, 79

que registram, respectivamente, um déficit acumulado de R$ 547.733,76 (quinhentos e quarenta e 80

sete mil setecentos e trinta e três reais e setenta e seis centavos) e outro de R$.313.359,08 81

(trezentos e treze mil, trezentos e cinquenta e nove reais e oito centavos), decorrentes dos 82

atendimentos realizados além do teto estabelecido. Informou que essa situação é conhecida pela 83

CIB/MR e pela CERES de Juazeiro do Norte e finalizou solicitando da Comissão Intergestores 84

Bipartite a apreciação dos problemas relatados afirmando que, se até janeiro de 2005 o Ministério 85

da Saúde não adotar nenhuma providência no sentido de minorar ou resolver essa questão o 86

Serviço de Oncologia em Barbalha não terá condição de funcionar. Dr. Getúlio, gestor do 87

município de Brejo Santo, com a palavra, externou a preocupação do Município e da Região, 88

destacando a importância do Serviço de Oncologia em Barbalha, sem o qual os pacientes não só 89

do seu município mas da Região teriam que fazer um percurso de 500 quilômetros ou mais para 90

serem atendidos em Fortaleza. Propõe à CIB o aprofundamento das questões relacionadas às 91

dificuldades com a assistência de Alta Complexidade que já vêm sendo tratadas com muita 92

frequência nesse Colegiado, com ênfase para a situação do Hospital Maternidade São Vicente de 93

Paula de Barbalha. Dr. Aldrovando diz que esse problema não é só de Barbalha mas do SUS. 94

Cita o caso do Instituto do Câncer do Ceará a quem o município de Fortaleza, por força de uma 95

decisão judicial, paga pela produção além do teto do prestador, tirando o recurso de outras áreas 96

da assistência e portanto inviabilizando o Sistema Único de Saúde Municipal. Diz que a solução 97

dessa questão extrapola a competência da CIB e sugere que a mesma deva ser tratada no âmbito 98

Ministerial, a partir de um trabalho realizado pela SESA juntamente com o COSEMS do qual se 99

tenha o levantamento das reais necessidades da assistência de Alta Complexidade no Ceará que 100

poderá ser encaminhado através do Presidente do CONASEMS com vistas ao desencadeamento 101

de uma discussão na Tripartite. A CIB acatou a sugestão do Dr. Aldrovando e decidiu que o 102

assunto será objeto de trabalho a ser elaborado pela SESA em conjunto com o COSEMS em que 103

será levantada a situação da assistência de Alta Complexidade no Estado com vistas a discussão 104

dessa problemática junto ao Ministério da Saúde. Item 4 – Qualificação de Equipes no âmbito 105

do PSF - Dra. Ismênia colocou para a apreciação da plenária da Bipartite os pedidos de 106

qualificação de Equipes de Saúde da Família e Equipes de Saúde Bucal encaminhados pelo 107

NUORG/ CODAS, todos com parecer favorável ao atendimento do pleito. A CIB aprovou as 108

qualificações pleiteadas conforme segue: São Gonçalo do Amarante, uma (1) Equipe de Saúde da 109

Família; Ararendá, uma (1) Equipe de Saúde da Família; Catarina duas (2) Equipes de Saúde da 110

Família e uma (1) Equipe de Saúde Bucal; e Martinópole, uma (1) Equipe de Saúde Bucal. Item 111

5 - Informe: Portaria Nº 2.474/GM de 12 de novembro de 2004: Institui o repasse regular e 112

automático de recursos financeiros na modalidade fundo a fundo, para a formação profissional dos 113

Agentes Comunitários de Saúde. Dra. Ismênia leu a citada Portaria e esclareceu que o recurso 114

será repasasado a título de incentivo à adesão dos municípios ao projeto de formação dos ACS, 115

cujo primeiro módulo apresentado pela Escola de Saúde Pública fora aprovado na CIB. Nada mais 116

havendo a tratar a Comissão Intergestores Bipartite encerrou a reunião e eu Célia Fonseca lavrei a 117

Ata que vai assinada pelos membros da CIB presentes. Fortaleza, trinta de novembro de 2004. 118

COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE 1

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