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Aos trinta dias do mês de abril do ano dois mil e quatro, às oito horas e trinta minutos, na 5
Sala de Reunião do CESAU, sito à Avenida Almirante Barroso, 600, nesta Capital, 6
Fortaleza, realizou-se a 7ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite da Saúde 7
do Ceará de 2004. Compareceram, pela SESA os seguintes membros: Vera Maria Câmara 8
Coelho e Maria das Graças B. Peixoto, da COPOS; Ismênia Maria Ramos e Antônio Paula 9
de Menezes do NUPLA/Planejamento em Saúde, Lilian Alves Amorim Beltrão da 10
COVAC; Galba Gomes, do Gabinete, Isabel Cristina C. Carlos da CORES e Carmem Lúcia 11
Osterne Silva do NUORG. Pela representação dos municípios compareceram: Aldrovando 12
Nery Aguiar da SMS de Fortaleza; Leni Lúcia Leal Nobre e Carlos Alberto Komora do 13
COSEMS, Fernanda Coelho da SMS do Crato; Lúcia Helena Gondim da SMS de 14
Jaguaribe, Eliade Bezerra Duarte da SMS de Iguatu. Como convidados: Sílvia Regina do 15
COSEMS; Antônio Marcos M. de Sousa do Controle e Avaliação da SMS de Senador 16
Pompeu, Valfrido Ferreira Lima, Secretário de Saúde de Senador Pompeu, Márcio 17
Carvalho do Hospital e Maternidade Santa Isabel, Joelyngton Medeiros e Luis Odorico M. 18
Andrade do CONASEMS, Telma Alves Martins e Zélia Lemos do NUNAS. A reunião foi 19
presidida por Dra. Vera Coelho que iniciou os trabalhos apresentando o Item 1 – 20
Qualificação da Microrregião de Quixadá – informou que a solicitação da Qualificação 21
da Microrregião de Quixadá é uma demanda dos Secretários de Saúde da Microrregião, 22
cujos municípios estão habilitados na NOAS, conforme segue: Quixadá, Quixeramobim, 23
Pedra Branca e Senador Pompeu, habilitados na Gestão Plena do Sistema Municipal, e 24
Banabuiú, Choró, Ibaretama, Milhã e Solonópole, habilitados na Gestão Plena da Atenção 25
Básica Ampliada. O pedido foi encaminhado à CIB com o parecer favorável da CERES e 26
assinatura dos Secretários daqueles municípios. Esclareceu que fora informada por uma 27
técnica do Ministério da Saúde de que seria difícil a efetivação da qualificação em pauta, 28
uma vez que o MS não previra os recursos necessários à essa finalidade no exercício de 29
2004. Mas que, a despeito da referida informação, a SESA preparara toda a documentação 30
referente aos requisitos estabelecidos pela NOAS em seu anexo 7, constando de 31
Declarações da CIB, as quais apresentou para a plenária, e outros instrumentos que serão 32
anexados às Declarações e encaminhados ao Ministério. Julga acertado encaminhar ao MS 33
as demanda em apreço, primeiro por não ter havido modificação da NOAS quanto à 34
qualificação de Microrregiões, estando o assunto em vigor no Capítulo I, item 1.3 da 35
referida norma, e segundo, porque conforme ficara acordado em discussões no MS, o piso 36
da M1 da assistência ambulatorial dos municípios da Microrregião qualificada passariam de 37
R$3,50 (três reais e cinquenta centavos) por habitante/ano, para R$6,00 (seis reais) por 38
habitante/ano. Em seguida colocou a discussão para a Plenária com vistas a decisão de 39
encaminhamento do pleito para homologação pela CIT. Dra. Leni Lúcia afirmou que se 40
deve qualificar não somente a Microrregião Quixadá mas estimular outras Microrregiões a 41
buscarem a sua qualificação, fazendo cumprir a NOAS. Os demais Conselheiros presentes 42
se pronunciaram favoráveis ao pleito e dessa forma a CIB/CE aprovou a qualificação da 43
Microrregional de Quixadá. Item 2 – Hospital e Maternidade Santa Isabel de Senador 44
Pompeu- Apresenta Problemas Operacionais e Solicitação de Intervenção do Estado – 45
Antes de entrar na apresentação do tema, Dra.Vera esclareceu que a qualificação da 46
Microrregião de Quixadá poderá ser inviabilizada, caso haja a decisão da CIB de desabilitar 47
o município de Senador Pompeu da condição de Gestão Plena do Sistema Municipal, em 48
face de irregularidades relacionadas ao atraso de pagamento dos serviços prestados pelo 49
Hospital e Maternidade Santa Isabel, daquele município. Informou que os problemas a 50
serem tratados nesse item de pauta, constituem demanda do Hospital e Maternidade Santa 51
Isabel, os quais já haviam sido discutidos no âmbito do município de Senador Pompeu nos 52
Conselhos Municipal e Estadual de Saúde e na SESA e, por não terem tido solução, 53
motivaram a reivindicação da sua discussão na CIB/CE. Apresentou as partes, envolvidas 54
na questão, de um lado o Município de Senador Pompeu, representado pelo Secretário de 55
Saúde Dr. Valfrido Ferreira Lima e pelo Assessor Dr. Marcos M. de Sousa e do outro, o 56
Hospital e Maternidade Santa Isabel de Senador Pompeu, na pessoa do Dr. Márcio 57
Carvalho, Presidente da Associação das Santas Casas e Entidades Filantrópicas. Colocou 58
dois pontos importantes para o norteamento da discussão, um referente ao dispositivo da 59
NOAS, (Item III.2, subitem 61.2) que preconiza que um dos motivos que leva à 60
desabilitação do município em GPSM é o não pagamento aos prestadores de serviços, sob 61
sua gestão, até o quinto dia útil após o cumprimento pelo Ministério da Saúde do crédito na 62
conta bancária do Fundo Municipal de Saúde. O outro, é que o município de Senador 63
Pompeu para se manter na GPSM tem que garantir a assistência de 1º e 2º níveis de atenção 64
nas áreas de internação e ambulatório, sendo o hospital em questão cadastrado como 65
unidade de apoio do sistema de referência da Microrregional de Quixadá que está com o 66
pleito de qualificação para ser encaminhado ao Ministério da Saúde. Em seguida, Dra. Vera 67
passou a palavra aos interessados no assunto, tendo a representação do município de 68
Senador Pompeu cedido a palavra inicial ao representante do Hospital e Maternidade Santa 69
Isabel. Dr.Márcio Carvalho se apresentou e falou sobre a origem do Hospital fundado em 70
1948 e sobre investimentos feitos com recursos do MS na preparação da instituição como 71
unidade de referência de sede de módulo assistencial, tendo em vista a habilitação do 72
município em GPSM. Relatou que em junho de 2003, em reunião na SESA com a presença 73
do Secretário Estadual, da Coordenação da COVAC e do Secretário da Saúde de Senador 74
Pompeu, mostrou que o custo médio, mínimo do Hospital seria de R$ 76.000,00 ficando 75
acordado na ocasião que o hospital deveria fazer uma negociação com a SMS de Senador 76
Pompeu. Afirmou que propusera ao município o valor de R$100.000,00 considerando que o 77
MS repassa o valor de R$ 85.000,00 para a assistência hospitalar e já que o valor que vinha 78
recebendo, na ordem de R$58.000,00 estava bastante defasado, com o agravante do atraso 79
no pagamento. Disse que naquela época teria sido orientado pela da Dra. Vera para deixar 80
passar 120 dias para apuração da demanda dos serviços e formalizar o Convênio dentro de 81
uma programação estabelecida. Afirmou que teria entregue a Minuta do Convênio ao 82
Secretário de Saúde de Senador Pompeu, e como não houve acordo com relação aos termos 83
da minuta, o hospital ficara na situação de informalidade ante o Sistema Municipal de 84
Saúde. Disse que somente no mês de abril de 2004 recebera uma minuta de Convênio com 85
proposição de repasse no valor de R$58.000,00, sem clareza quanto à data do pagamento, 86
sem nenhuma indicação de contrapartida do município, e ainda sem definição sobre o 87
pagamento aos serviços profissionais do código 7. Afirmou que não poderia assinar esse 88
Convênio pois se o fizesse estaria assinando o fechamento do hospital. E disse que, o CMS 89
teria votado a qualificação do Posto de Saúde do Município, que chamam de Policlínica, 90
para o atendimento de Urgência e Emergência 24 horas, tirando o FAE do hospital que 91
certamente não resistirá com apenas R$ 35,000,00 além do prejuízo com a retirada das 92
referências de Milhã. Afirmou que essas atitudes do município de Senador Pompeu são 93
pano de fundo político, já que não existe no município de Senador Pompeu a socialização 94
do Sistema Único de Saúde, mas a prefeiturização do mesmo, e finaliza solicitando a 95
decisão da plenária para a mudança da situação, pois sem a formalização do Convênio o 96
hospital ficará sem receber o recurso de março de 2004. Por sua vez, o Secretário de Saúde 97
de Senador Pompeu, Dr. Valfrido passou a palavra ao assessor da SMS, Marcos Machado 98
que vem assessorando o município na área de Controle e Avaliação. Dr. Marcos diz que o 99
dinheiro está no Banco mas existe uma determinação do TCM que só pode pagar prestador 100
através de Convênio. Disse que o impasse é o código 7, cujo pagamento aos profissionais o 101
município não pode assumir pois caracterizaria vínculo empregatício. Informou que o CMS 102
está exigindo constantemente a formalização do Convênio como também a prestação de 103
contas do Hospital que a Sociedade Mantenedora do Hospital Santa Isabel ainda não 104
apresentou. Afirmou que a Maternidade não é o único prestador. A Secretaria de Saúde do 105
Estado tem um laboratório no município, com o qual foi firmado Convênio nos primeiros 106
cento e vinte dias, tem um laboratório privado e uma clínica de oftalmologia, também da 107
rede privada com quem já foi firmado o Contrato. Corrige a informação do Márcio quanto 108
ao recurso da média complexidade no valor de R$ 85.000,00 e afirma é de R$ 78.000,00 109
dos quais participam outros prestadores, públicos e privados e não apenas o Hospital e 110
Maternidade Santa Isabel. Acrescentou ainda que na ocasião em que o município colocara 111
o teto em R$85.000,00, o município de Milhã retirou, de uma só vez o valor de R$ 5.000,00 112
do atendimento do hospital por conta da insatisfação com a qualidade da assistência, tendo 113
esse fato causado o decréscimo do teto financeiro do município, principalmente com 114
relação ao atendimento ambulatorial. Disse que tem conhecimento da questão do prazo de 115
pagamento e argumenta que o maior entrave está na celebração do Convênio, cuja minuta 116
teria ficado à disposição do hospital desde fevereiro de 2004, mas como ainda não fora 117
assinado, o recurso não pôde ser repassado. Prosseguindo informou que a decisão do CMS 118
quanto à implantação do atendimento 24 horas, que não é feito num Posto de Saúde mas 119
numa Policlínica que já prestava atendimento ambulatorial de 12 horas em urgência e 120
emergência, foi uma a estratégia no sentido de resolver o problema da falta de médico no 121
PSF e na rede de serviços do município. Para isso foi feito investimento na estrutura física, 122
em equipamentos e em recursos humanos. Argumentou que a exigência do hospital para a 123
SMS colocar um auditor naquela unidade 24 horas é impraticável para um município com 124
27.000 habitantes e que o serviço urgência e emergência funcionaria como regulador 125
subsidiando o auditor. Finalizando, disse que o município tem a intenção de resolver o 126
problema que depende unicamente da celebração do Convênio. Quanto à proposta de 127
repasse de R$100.000,00 apresentada pelo hospital, disse que a mesma não pode ser 128
acordada vez que para toda assistência de média e alta complexidade o município recebe 129
apenas R$ 78.000,00. Concluiu afirmado que saúde publica não gera lucro e que o 130
município investiu na implantação do serviço de urgência e emergência no sentido de 131
cobrir as necessidades do PSF, desafogar o hospital e garantir o equilíbrio das ações. Dr. 132
Márcio replicou dizendo que o recurso a que o Marcos se refere é federal e a retirada de 133
Milhã entende que foi apenas uma tentativa de desqualificar o hospital. Sobre a questão da 134
saúde não dar lucro afirmou que não é missão do hospital ter lucro, mas funcionar da 135
melhor maneira possível, sem prejuízo da atividade financeira. Critica o município por estar 136
investindo na organização de serviço já existente no Hospital, causando desperdício de 137
recursos públicos. Marcos retruca lembrando que a retirada das referências de Milhã foi 138
solicitada pelo próprio município que se sentiu insatisfeito com o atendimento. Diz que já 139
existia o serviço de Raio X no Posto de Saúde e que a Secretaria está racionalizando os 140
custos com o serviço de ultra-sonografia antes feito no hospital e que agora está sendo feito 141
na Policlínica a um custo mais baixo. Diz que há investimento municipal na saúde pois o 142
município mantém a rede da atenção básica, 7 Equipes de Saúde da Família o que só com 143
o recurso federal não teria condição de fazer. Aberta a discussão da Plenária, Dr. Komora, 144
diz que conhece bem o Hospital e Maternidade Santa Isabel e suas dificuldades e sabe 145
como a direção daquela Unidade buscou recursos para resolver os problemas. Julga 146
contraditória a fala do Assessor da SMS de Senador Pompeu ao dizer que está 147
racionalizando custos, mas gasta com aparelho de ultrassom, insumos e recursos humanos, 148
cujo custo não pode ser avaliado apenas pelo equipamento mas por uma série de varáveis 149
que envolvem o serviço. Acha que é legítimo privilegiar o setor público mas tem que ser 150
visto o ganho de escala, pois a Tabela não é adequada às necessidades do Sistema. 151
Recomenda que deve haver consenso para não deixar destruir o legado que foi construído 152
na região. Dr. Eliade demonstra a sua preocupação com a decisão de se instalar um serviço 153
de pronto atendimento no Serviço Público e desestabilizar uma unidade hospitalar 154
estruturada para atender 24 horas. Sobre o pagamento dos profissionais do código 7, disse 155
que o município deve repassar o recurso ao prestador e este aos profissionais. Sugere que o 156
Município de Senador Pompeu crie um serviço de auditoria e o coloque no Hospital e acha 157
que tem que haver contra partida do município para o hospital. Dra. Leni Lúcia diz que essa 158
é uma questão técnica que pode ser resolvida com assessoria do Estado, sem se levar para a 159
polarização. Dra. Vera contra argumenta a posição de Leni Lúcia afirmando que o assunto 160
já foi esgotado junto ao Estado e que a questão é de relacionamento entre o gestor e o 161
prestador, e que a Microrregional já tentou conciliar, sem sucesso. Diz que o Serviço de 162
Urgência sem o aparato hospitalar não funciona e que não é racional desprezar o serviço 163
que já existe e ter que encaminhar os pacientes para outro município. Aldrovando coloca 164
que se não houver consenso, a saída técnica é a decisão da CIB de desqualificar o 165
município de Senador Pompeu que perde a condição da GPSM, com perda também para o 166
prestador e para a população. Por isso recomenda que os contendores devem usar o bom 167
senso para resolver o impasse. Informa que o CONASEMS orienta que os municípios não 168
assumam o Código 7. Marcos coloca que a Secretaria está na busca de solução e que pode 169
rediscutir o Serviço de Urgência e Emergência, se este estiver trazendo problemas para o 170
hospital. Mas disse que não se pode perder de vista a formalização do Convênio. Isabel, 171
destaca a posição da CERES de Quixadá, e afirma que o Estado tem se empenhado, mas 172
não tem obtido resultados. Lúcia de Jaguaribe, questiona sobre o repasse do município para 173
a Saúde, tendo o assessor da SMS, em questão, afirmado que o município vem aplicando 174
15% no Setor. Leni Lúcia diz que a questão não inviabiliza a qualificação da Microrregião, 175
pois há várias possibilidades de se contornar o atraso do pagamento. Fechando a discussão, 176
Dra. Vera esclarece que o Convênio é um instrumento flexível que permite às partes 177
resolver algumas questões como a do cumprimento do pagamento dos serviços. Explicou 178
que mesmo com atraso do relatório do DATASUS, o pagamento pode ser feito, em duas 179
parcelas. Uma, pela série histórica, usando a média da produção, e a outra pelo ajuste do 180
relatório de produção de serviços do DATASUS. Mas isso só se fará mediante a assinatura 181
do Convênio. Para isso o gestor do município terá que decidir quanto ao valor do recurso e 182
da não retirada dos R$ 12.000,00 referentes à Urgência e Emergência do Hospital, 183
garantindo a manutenção desse serviço e a sustentabilidade do hospital. Propõe, colocar a 184
discussão com o Estado para que este assuma em termos de cooperação o valor da 185
diferença dos R$78.000,00 até que se reveja a política do MS de remuneração dos hospitais 186
até 30 leitos em municípios de até 30.000 habitantes o que daria a possibilidade de realocar 187
recursos para o hospital em questão. Márcio disse que o valor de R$ 58.000,00 tem que ser 188
revisto pois está congelado desde agosto de 2003. Dra.Vera afirma que também deve ser 189
revisto o valor da tabela de obstetrícia que já sofreu acréscimos, e propôs que fossem 190
levantados os débitos referentes às contas do hospital que foram autorizadas, apresentadas 191
e não pagas, com vistas à possibilidade de serem pagas com recursos da conta da Gestão 192
Estadual. Sugeriu ainda que se fizesse uma comissão com a participação do Controle e 193
Avaliação da SESA e COVAC para estabelecer o valor que o município deve repassar para 194
o hospital. Todos concordaram com a proposta e sem mais considerações a CIB/CE decidiu 195
pela adoção das seguintes providências: 1º- Será firmado o Convênio em que o município 196
de Senador Pompeu repassará ao Hospital e Maternidade Santa Isabel o valor mensal de R$ 197
58.000,00 (cinquenta e oito mil reais) acrescido do valor dos procedimentos de obstetrícia 198
com os acréscimos correspondentes; 2º- Será formada uma Comissão com técnicos da 199
CODAS, COVAC, COPOS, CERES, Município e Prestador para realizar estudo dos 200
valores de Programação e os do Passivo e 3º- Serão levantadas pelo prestador as conta 201
autorizadas pelo Gestor Municipal, que foram apresentadas e não pagas, com vistas ao 202
pagamento das mesmas pelo Estado.Item 3 – Habilitação de Municípios, conforme a 203
NOAS 01/2002 – Dra. Vera colocou à plenária o pedido de habilitação dos municípios de 204
Camocim, Jucás e Nova Olinda na condição da Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada, 205
informando que os mesmos estão com pareceres dos setores da SESA favoráveis ao pleito. 206
Mais uma vez chamou a atenção para o reduzido número de habilitações, mostrando que 207
pelo levantamento feito pelo NUPLA, apenas 20,7% estão habilitados na GPSM, pela 208
NOAS; 3,8% pela NOB/96, enquanto 15,2 % se habilitaram na GPAB-A pela NOAS, e 209
60,3% permanecem em GPAB pela NOB/96. Mostrou também o levantamento dos pleitos 210
em processo de aprovação pela CIB, onde consta que as pendências consistem na falta do 211
parecer do Controle e Avaliação referente aos municípios de Groaíras, Itapajé, Santa 212
Quitéria, Canindé, Trairi, Itapiúna e Aracoiaba. Informou que 13 pedidos aguardam parecer 213
da VISA. A CIB aprovou as habilitações dos municípios de Camocim, Jucás e Nova Olinda 214
na condição da Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada, conforme solicitado. Item 4 – 215
Qualificação de Equipes no Âmbito do Programa de Saúde da Família – De posse dos 216
processos encaminhados pelo NUORG, Dra. Vera Coelho apresentou os pedidos de 217
qualificação de Equipes de Saúde da Família e Equipes de Saúde Bucal, conforme segue: 218
Equipes de Saúde da Família: Vinte e Uma (21) para Caucaia, e uma (1) para o município 219
de Barro. Equipes de Saúde Bucal: Uma (1) para Aiuaba e uma (1) para Várzea Alegre. 220
CIB aprovou os pleitos dos municípios acima discriminados. Item 5 – Secretaria de 221
Saúde de Quixelô solicita remanejamento de Equipamentos do município de 222
Hidrolândia. Vera apresentou o pedido da Secretaria de Saúde de Quixelô, com o parecer 223
favorável da CODAS para autorização do remanejamento de um Monitor Cardíaco e um 224
Bisturi Elétrico adquiridos com recursos do REFORSUS para o município de Hidrolândia, 225
alegando que os mesmos estariam sem funcionar. Vera explicou que conforme 226
determinação do MS, através da Comissão do REFORSUS, para o remanejamento ser 227
efetuado é necessário cumprir um fluxo que envolve uma série de informações incluindo a 228
concordância do gestor do município cedente, já que os equipamentos ao serem adquiridos 229
passam a incorporar o patrimônio da Secretaria da Saúde do Município que recebeu. No 230
caso em pauta, a Secretária de Hidrolândia teria encaminhado o Ofício nº 23/2004, no dia 231
27/04/2002, via Fax, informando à CIB/CE que todos os equipamentos adquiridos pelo 232
projeto REFORSUS para aquele município estão em pleno funcionamento. O fato gerou 233
uma discussão na plenária quanto aos procedimento adotados, tendo o Dr. Odorico sugerido 234
que os pedidos de remanejamento devem ser trabalhados pelo COSEMS antes de serem 235
encaminhados à Biparte, para evitar constrangimentos entre gestores. Em seguida Dra.Vera 236
colocou o assunto para apreciação dos membros da Bipartite que acataram a informação da 237
Secretária de Saúde de Hidrolândia constante do ofício acima referido. Dessa forma, a 238
CIB/CE não aprovou o pedido de remanejamento Monitor Cardíaco e um Bisturi Elétrico 239
do município de Hidrolândia para Quixelô. Item 6 – Apresentação do PAM 240
DST/HIV/AIDS/2004 – 2005 Vera esclareceu que, para a construção do Plano de Ações e 241
Metas para controle de DST/HIV/AIDS, o Ministério da Saúde não submete o Plano à 242
aprovação da CIB, mas ao Conselho Estadual de Saúde. Informou que o CESAU já teria 243
apreciado e aprovado o Plano apresentado pela SESA através da Coordenação do Programa 244
DST/AIDS, no Ceará. Mas entende que, como o Plano envolve a participação de gestores