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– AVALIAÇÃO Artigo 174.º

No documento REGULAMENTO INTERNO (páginas 76-79)

Princípios gerais

1. A avaliação dos alunos rege-se pelo decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de julho que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular, bem como da avaliação das aprendizagens.

2. Toda a legislação, documentação e resultados referentes às provas/exames nacionais ou provas de equivalência à frequência serão publicitados nos expositores a eles destinados, nas diferentes escolas do agrupamento, ou na página eletrónica das escolas ou do agrupamento, sendo a sua consulta da responsabilidade de cada aluno e do seu encarregado de educação.

Artigo 175.º Critérios de avaliação

1. Os critérios específicos de avaliação a serem observados em cada disciplina/área são definidos de acordo com a sua especificidade e são aprovados em reunião de conselho pedagógico, no início do ano letivo.

2. Os critérios de avaliação são publicados no portal do AEMTG.

3. No primeiro ciclo, os critérios de avaliação são facultados e especificados aos encarregados de educação.

4. Nos restantes ciclos e no ensino secundário, os professores darão conhecimento aos alunos e aos encarregados de educação dos critérios específicos da sua disciplina/área, nas respetivas aulas, até à segunda semana após o inicio do ano letivo, fazendo referência a esses critérios no sumário.

Artigo 176.º

Pedido de revisão dos resultados da avaliação

1. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno, no 3.º período de um ano letivo, podem ser objeto de um pedido de revisão, devidamente fundamentado, dirigido pelo respetivo encarregado de educação ao diretor do agrupamento, no prazo de três dias úteis a contar da data de entrega das fichas de registo de avaliação, nos 1.º, 2.º e 3.º anos ou da afixação das pautas no 4.º ano de escolaridade, nos 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário.

2. Os pedidos de revisão a que se refere o número anterior são apresentados em requerimento devidamente fundamentado em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, dirigido ao diretor do agrupamento, podendo ser acompanhado dos documentos considerados pertinentes.

3. Os requerimentos recebidos, depois de expirado o prazo fixado no n.º 1 do presente artigo, bem como os que não estiverem fundamentados, serão liminarmente indeferidos.

4. No caso dos 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário, o diretor do agrupamento convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, uma reunião extraordinária do conselho de turma, que procede à análise do pedido de revisão e delibera, com base em todos os documentos relevantes para o efeito, e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a ata da reunião.

5. No caso do 1.º ciclo, o diretor do agrupamento convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, uma reunião com o professor titular de turma, para apreciação do pedido de revisão, podendo confirmar ou modificar a avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado.

6. Nos casos em que o conselho de turma mantenha a sua deliberação, o processo aberto pelo pedido de revisão pode ser enviado pelo diretor do agrupamento ao conselho pedagógico para emissão de parecer prévio à decisão final.

7. Da deliberação do diretor e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao encarregado de educação, através de carta registada com aviso de receção, no prazo máximo de 20 dias úteis contados a partir da data da receção do pedido de revisão.

8. O encarregado de educação pode, ainda, se assim o entender, no prazo de cinco dias úteis após a data de receção da resposta ao pedido de revisão, interpor recurso hierárquico para o serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.

9. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa.

Artigo 177.º

Insuficiência/suficiência de dados de avaliação

1. O professor não poderá invocar ausência de elementos de avaliação assente no facto de o aluno não ter, por exemplo, comparecido em datas de recolha formal de informação, desde que o mesmo tenha assiduidade regular.

2. No caso de ausência do aluno a momentos formais de avaliação, deverá o mesmo justificar a falta, através de atestado médico, a entregar ao professor titular da turma ou ao diretor de turma, com conhecimento ao respetivo professor, acordando com este uma segunda data para a sua realização.

3. A não justificação e/ou não comparência na segunda oportunidade fixada implica a atribuição da classificação de zero valores ao meio de recolha de evidências de aprendizagem em causa.

4. Considerado justificado o motivo, o professor poderá dispensar o aluno dessa prova, sem quaisquer penalizações para o mesmo.

Artigo 178.º

Quadro de mérito e excelência

1. No âmbito do artigo 9.º da lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, é estabelecido o quadro de mérito escolar como forma de reconhecer e motivar os alunos no seu percurso formativo, ao nível académico, pessoal e social.

2. Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 7.º do Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, em que se determina que o aluno tem direito a “usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito”, destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos:

a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

b) Alcancem excelentes resultados escolares;

c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância;

d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.

3. Constitui condição sine qua non da atribuição do mérito, bom comportamento e boas relações interpessoais.

4. Em qualquer dos casos mencionados nos pontos anteriores, é imperativo que o aluno frequente todo o plano curricular do respetivo curso, transite/conclua o ano ou reúna condições de acesso a exame a todas as disciplinas.

5. No caso dos cursos da via qualificante, os candidatos a quadro de mérito ou de excelência não podem ter módulos em atraso.

6. Para efeito de cálculo da média para atribuição do mérito periódico ou anual são consideradas as classificações de todos os módulos realizados ao longo da formação até aos momentos da referida atribuição.

7. Para efeito de cálculo da média para atribuição do mérito académico anual é considerada exclusivamente a classificação interna de frequência (C.I.F.) atribuída pelo conselho de turma, no final do período ou ano a que reporta o mérito.

8. Os alunos que figurarem no quadro de mérito anual do agrupamento receberão um diploma e/ou prémio, a definir, e o facto constará no respetivo registo biográfico.

9. A divulgação a toda a comunidade escolar será feita no portal do agrupamento e em cerimónia oficial (e. g.

Dia do diploma).

Artigo 179.º

Quadro de mérito académico

1. Figurarão no quadro de mérito académico os alunos que, no 4.º ano do 1.º ciclo e nos 2.º e 3.º ciclos, obtenham uma média das disciplinas obrigatórias igual ou superior a 4 e desde que não lhes tenha sido atribuído nenhum nível inferior ou igual a 2.

2. Integram o quadro de mérito académico os alunos que, nos cursos científico-humanísticos e nos cursos do ensino profissional, obtenham a média arredondada igual ou superior a 16 valores e, simultaneamente, tenham revelado bom comportamento e boas relações pessoais, cabendo aos conselhos de turma dos 1.º, 2.º e 3.º períodos a aprovação das propostas.

Artigo 180.º

Quadro de excelência académica

Figurarão no quadro de excelência anual do agrupamento os alunos que obtenham média arredondada, igual ou superior a 4.5, no caso dos alunos do ensino básico, e igual ou superior a 18 valores, no caso dos alunos do ensino secundário e, simultaneamente, tenham revelado bom comportamento e boas relações pessoais. Os alunos do 1.º ciclo, nos anos em que a avaliação é expressa de forma qualitativa, integrarão este quadro desde que obtenham a menção de Muito Bom.

Artigo 181.º

Valorização de comportamentos meritórios

1. Será atribuído um louvor aos alunos que se destaquem por comportamentos relevantes em benefício da comunidade, de ordem social, cultural e desportiva, nas escolas do agrupamento ou fora delas.

2. O louvor mencionado no ponto anterior pode ser proposto por qualquer elemento da comunidade educativa, acompanhado da respetiva fundamentação, e sujeito à apreciação dos conselhos de ano/ conselhos de turma, na reunião de final do ano letivo.

Artigo182.º

Bolsa de mérito para atribuição de subsídios escolares

1. Os alunos contemplados com escalão atribuído pelo A.S.E. são candidatos à bolsa de mérito neste âmbito.

2. Os alunos dos cursos científico-humanísticos podem ser candidatos à bolsa referida em 1 desde que frequentem todas as disciplinas do seu plano de estudos e obtenham, no final de cada ano letivo, a classificação igual ou superior a 14 valores, calculada através da média aritmética das classificações obtidas na totalidade das disciplinas.

3. No caso dos cursos da via qualificante, podem ser candidatos à bolsa referida em 1 os alunos que tenham obtido a classificação igual ou superior a 14 valores, na totalidade dos módulos e unidades de formação de curta duração, estipulados para cada ano de formação. O estipulado neste artigo não se aplica a alunos dos cursos da via qualificante inscritos na época especial de recuperação de módulos.

4. No caso dos alunos do ensino básico, a média das classificações será igual ou superior ao nível 4. O estipulado neste artigo não se aplica a alunos dos cursos da via qualificante inscritos na época especial de recuperação de módulos

5. A referência à bolsa de mérito ficará registada na ficha individual de avaliação qualitativa e comunicada aos serviços administrativos/A.S.E. pelo professor titular da turma ou pelo diretor de turma.

SUBSECÇÃO V – DELEGADOS E SUBDELEGADOS

No documento REGULAMENTO INTERNO (páginas 76-79)