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AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

No documento ATA N.º 11/ ABERTURA (páginas 27-37)

III.I. Analisados os documentos que constituem as propostas admitidas, o Júri apurou os seguintes valores finais para a proposta em avaliação: ---

Designação dos Concorrentes Valor da Proposta

FERROVIAL SERVIÇOS, S.A. 795.429,36 €

SUMA - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. 759.600,00 €

Ecoambiente, S.A. 729.360,00 €

RESUR - Gestão de Resíduos e Higiene Urbana, Lda. 797.400,00 € III.II. Aplicado o critério de adjudicação do mais baixo preço, definido no ponto 15

_________________________________________________________________________________ do Programa de Procedimento, resultou a seguinte classificação: ---

Designação dos Concorrentes

Valor da Proposta

Proposta de Ordenação

Ecoambiente, S.A. 729.360,00 € 1.º

SUMA - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. 759.600,00 € 2.º

FERROVIAL SERVIÇOS, S.A. 795.429,36 € 3.º

RESUR - Gestão de Resíduos e Higiene Urbana, Lda. 797.400,00 € 4.º

IV. CONCLUSÃO ---

Dado a conhecer aos concorrentes o Relatório Preliminar, fundamentando-se as propostas de exclusão e ordenando-se as restantes, e tendo o Júri procedido à Audiência Prévia escrita dos concorrentes, nos termos do art. 147.º do C.C.P., este deliberou por unanimidade: --- IV.I. Propor a exclusão da lista de concorrentes da empresa FCC Environment

Portugal, S.A. por não se mostrarem preenchidos nem os conceitos de proposta do

n.º 1 do artigo 56.º do C.C.P., nem de concorrente. --- IV.II. Propor a exclusão das propostas dos concorrentes Rede Ambiente –

Engenharia e Serviços, S.A. e Hidurbe Serviços, S.A. por apresentarem propostas

de valor superior ao preço base do procedimento, como se impõe na estrita obediência ao disposto na alínea d) do n.º 2 do artigo 70.º do C.C.P. De igual modo, a falta de parte dos documentos que deveriam instruir as respetivas propostas sempre conduziria à sua exclusão, como se impõe na estrita obediência ao disposto, respetivamente da alínea d) do n.º 2 do artigo 146.º do C.C.P. --- IV.III. Propor a seguinte ordenação das propostas analisadas às quais foi aplicado o critério de adjudicação: ---

Designação dos Concorrentes

Valor da Proposta

Proposta de Ordenação

Ecoambiente, S.A. 729.360,00 € 1.º SUMA - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. 759.600,00 € 2.º

FERROVIAL SERVIÇOS, S.A. 795.429,36 € 3.º

RESUR - Gestão de Resíduos e Higiene Urbana, Lda. 797.400,00 € 4.º IV.IV. Remeter este Relatório Final, juntamente com os demais documentos que compõem o processo de concurso, para a Câmara Municipal, para que este, sendo o órgão competente para a decisão de contratar, decida sobre a aprovação de todas as propostas contidas no Relatório Final, nomeadamente para efeitos de adjudicação (n.º 4, art.º 148.º do C.C.P.) e de exclusão (n.º 2, art.º 70.º do C.C.P.). - IV.V. Mais foi deliberado informar que, segundo o artigo 77.º do C.C.P., a decisão de adjudicação pelo Executivo Municipal, deve ser notificada em simultâneo a todos os concorrentes, devendo ainda este órgão solicitar ao adjudicatário os documentos de habilitação previstos no ponto 17 do Programa de Procedimento, bem como a prestação da caução, conforme n.º 19 do mesmo Programa e art.º 88.º e segs. do C.C.P., a qual deve ser apresentada no prazo de 10 dias a contar da data da notificação e nos meios previstos no mesmo documento. --- IV.VI. Mais se informa que o contrato deve ser reduzido a escrito, conforme o artigo 94.º e seguintes do C.C.P., devendo a respectiva minuta ser aprovada pelo órgão competente para a decisão de contratar. Esta minuta deve ser, igualmente, aprovada pelo adjudicatário, nos termos do artigo 98.º e seguintes do C.C.P.” --- Nos termos do artº 98º do D.L. nº 18/2008, de 29 de janeiro é presente a minuta do contrato a celebrar a empresa Ecoambiente, S.A.. --- De acordo com o artigo 290º - A do Código da Contratação Pública é necessário designar o gestor do contrato. --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar o relatório final e os procedimentos subsequentes, nos termos propostos e adjudicar ao concorrente classificado em 1º

_________________________________________________________________________________ lugar, Ecoambiente, S.A. --- Mais foi deliberado, por unanimidade, aprovar a minuta do contrato, que aqui se dá por integralmente transcrita e consta do respetivo processo. --- Foi ainda deliberado, por unanimidade, designar gestor do contrato o Chefe de Divisão da GSMARV, Engº Luís Manuel Rodrigues Sequeira. --- Estas deliberações foram aprovadas em minuta para produzirem efeitos imediatos. --- 17 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E URBANISMO --- 17.3 – LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES --- PEDIDO DE EMISSÃO DE PARECER FAVORÁVEL RELATIVAMENTE À CONSTITUIÇÃO DE COMPROPRIEDADE SOBRE PRÉDIOS RÚSTICOS - – PROC.º OP-CRT 51/2021: Marisa Alexandra Machado da Costa, solicita, na qualidade de proprietária, a emissão de parecer favorável e da correspondente certidão, necessária à constituição de compropriedade, a incidir sobre o prédio rústico, sito na Freguesia de Oliveira do Douro, Concelho de Cinfães, inscritos na matriz sob o artigo 1484.º--- Sobre o assunto os Serviços Jurídicos emitiram o seguinte parecer: --- “I – Requerimento. --- Através do requerimento registado nestes serviços em 06 de maio de 2021 sob o OP-CRT n.º 51/2021, a requerente, Marisa Alexandra Machado da Costa, solicita, na qualidade de proprietária, a emissão de parecer favorável e da correspondente certidão, necessária à constituição de compropriedade, a incidir sobre o prédio

rústico, sito na Freguesia de Oliveira do Douro, Concelho de Cinfães, inscritos na

matriz sob o artigo 1484.º, ali melhor identificado. ---

II - Análise jurídica. ---

reconversão urbanística das áreas urbanas de génese ilegal”. --- Para além de todo o conjunto de regras relacionadas com o procedimento de reconversão das áreas de génese ilegal, este diploma, na sua redação inicial, sancionou com a nulidade “todos os negócios jurídicos entre vivos do quais resultasse ou pudesse vir a resultar a constituição de compropriedade ou a ampliação do número de consortes de prédios rústicos, quando tais atos visassem ou deles resultasse parcelamento físico em violação ao regime legal dos loteamentos urbanos” (cfr. art.º 54.º n.º 1 da Lei n.º 91/95 na sua redação inicial). O escopo desta norma encontrava-se, como facilmente se compreenderá, na intenção do legislador pretender evitar o aparecimento de novos “loteamentos ilegais”, na sequência do parcelamento físico dos prédios rústicos. --- Esta norma foi, todavia, objeto de evolução, aquando da primeira alteração à Lei n.º 91/95, operada através da Lei n.º 64/2003 de 23 de agosto. --- Passou, então, o legislador a estabelecer, no referido artigo 54.º, na sua nova redação, o dever de “a celebração de quaisquer atos ou negócios jurídicos entre vivos de que resulte ou possa vir a resultar a constituição de compropriedade ou a ampliação do número de compartes de prédios rústicos” ser precedida de “parecer

favorável da Câmara Municipal do local da situação dos prédios”. ---

Ora, antes de mais cumpre esclarecer que nos termos do n.º 2 do artigo 54.º da Lei n.º 91/95 de 02 de setembro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 64/2003 de 23 de agosto, o parecer a emitir pelo Município apenas poderá ser desfavorável “com fundamento em que o ato ou negócio visa ou dele resulta parcelamento físico em violação ao regime legal dos loteamentos urbanos, nomeadamente pela exiguidade da quota ideal a transmitir para qualquer rendibilidade económica não urbana”. --- Fica desta forma demonstrado que o negócio do qual resulte ou possa vir a resultar

_________________________________________________________________________________ a constituição de compropriedade ou a ampliação do número de compartes de prédios rústicos nunca violará o “regime legal dos loteamentos urbanos” atualmente consagrado, na medida em que este regime deixou de consagrar o dever geral de licenciamento do fracionamento de parcelas, sejam elas rústicas ou urbanas, “não destinadas imediatamente a urbanização ou edificação”, passando esse dever de licenciamento a existir apenas quando os proprietários pretendam consolidar, desde logo, em cada lote, o direito a promover uma concreta operação urbanística, definindo-se, então, todas as especificações constantes do n.º 1 do artigo 77.º do DL n.º 555/99 de 16 de dezembro. ---

III – Conclusão. ---

O prédio, possui a área de 2.000 m2. ---

O pedido é formulado nos termos do art.º 54.º da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, alterada pelas Leis n.os, 165/99, de 14 de setembro, 64/2003, de 23 de agosto, 10/2008, de 20 de fevereiro, 79/2013, de 26 de dezembro e 70/2015, de 16 de julho. No requerimento é indicado que a adjudicação será feita nos seguintes termos: --- - Pelo contrato de compra e venda a celebrar, o artigo 1484.º ficará, na proporção

de ½ para cada um, a favor da vendedora, Marisa Alexandra Machado da Costa, contribuinte n.º 240 950 623 e do comprador, Carlos Manuel Vaz Pinto Caneira, contribuinte n.º 234 008 067.

---Segundo o artigo 54.º da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, na redação que lhe foi dada pela Lei n.º 64/2003, de 23 de agosto, o parecer só pode ser desfavorável com fundamento em que o ato ou negócio vise ou dele resulte parcelamento físico em violação ao regime legal dos loteamentos urbanos, nomeadamente pela exiguidade da quota ideal a transmitir para qualquer rendibilidade económica não urbana. ---- Ora, no presente caso (constituição de compropriedade), não se verifica o parcelamento físico de quaisquer dos prédios que integram a transmissão, pelo que,

por maioria de razão, do mesmo não resultará qualquer violação do regime legal dos loteamentos urbanos. --- Assim, atendendo à área dos prédios, à respetiva composição e ao facto de, da constituição da compropriedade dos prédios referidos no pedido inicial, não resultar o seu parcelamento físico e que os mesmos não se destinam à construção urbana nem à operação de loteamento, propõe-se a emissão de parecer favorável

ao solicitado, bem como a emissão da respetiva certidão, na medida em que dele não resulta qualquer indício de que seja violado o regime legal dos loteamentos urbanos, atualmente em vigor.” ---

Foi deliberado, por unanimidade, aprovar de acordo com a informação dos serviços jurídicos. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- 17.5 – DIVERSOS --- ALDEIA COMUNITÁRIA DE BUSTELO: - A Empresa World Structure Engineering Lda solicita a prorrogação do prazo por 30 dias da empreitada “Aldeia Comunitária de Bustelo”. --- Sobre o assunto os Serviços Técnicos informaram o seguinte: --- “Trata-se de um pedido de prorrogação de prazo de execução da empreitada da Aldeia Comunitária de Bustelo. --- A empresa World Structure Engineering Lda. justifica o seu pedido com as condições climatéricas adversas que se verificam durante o decorrer da empreitada. Face aos condicionalismos apresentados para a conclusão da mesma, considera-se ajustado e oportuno o pedido de prorrogação do prazo por 30 dias, atendendo a que não será possível efetuar a conclusão da obra no prazo previsto anteriormente.” --- Foi deliberado, por unanimidade, prorrogar o prazo de execução da obra por mais 30

_________________________________________________________________________________ dias. --- Esta deliberação foi aprovada em minuta para produzir efeitos imediatos. --- EMPREITADA “ALDEIA COMUNITÁRIA DE BUSTELO” – TRABALHOS COMPLEMENTARES DE SUPRIMENTO DE ERROS E OMISSÕES: - Presente uma informação do Chefe de Divisão da GSMARV, Engº Luís Sequeira e da Engª Rita Alexandra Miranda Segadães da Silva, do seguinte teor: --- “A – Justificação da alteração do objeto do contrato --- A 09 de dezembro de 2020 foi adjudicada, no seguimento de concurso público, à empresa World Structure Engineering, Lda., a empreitada referida em assunto, pelo valor de 167.200,64€. --- Nos termos da legislação em vigor, aplica-se ao presente contrato de empreitada o disposto no Código dos Contratos Públicos (CCP). --- A presente informação apenas foi possível realizar nesta data, considerando os diversos contactos de negociação realizados com a empresa World Structure Engineering, Lda., no sentido de obter um acordo de valores sobre os trabalhos em causa. --- Da análise efetuada, verifica-se a aceitação/aceitação parcial/não aceitação da lista de trabalhos complementares de suprimento de erros e omissões, bem como a identificação de outros trabalhos que necessitam de ser retificados/eliminados/introduzidos, resultando assim a necessidade de proceder à retificação/eliminação/introdução de artigos. --- Dessas vicissitudes, cuja correção é necessária, para garantir a correta conclusão dos trabalhos, salientando-se o seguinte: --- - Necessidade de alteração de algumas quantidades de trabalhos a executar relativamente às previstas em projeto, face à realidade encontrada no local, beneficiando a empreitada em termos de funcionalidade nas soluções encontradas;

- Substituição das telhas da cobertura do edifício existente, face ao mau estado de conservação em que se encontram as existentes; --- - Construção da zona da bancada, de apoio ao campo de jogos; --- - Alteração do equipamento das AQS, em função das necessidades do equipamento em causa; --- - Melhoria da rede de drenagem de águas pluviais, com a colocação de caleiras e caixas para recolha de águas perdidas; --- - Melhoria da rede elétrica, com a instalação de tomadas; --- - Melhoria da rede de esgotos, com a instalação de grelhas de duche; --- - Instalação de grelhas para ventilação natural dos compartimentos do edifício; ---- Deste modo, é necessário proceder a Trabalhos Complementares e ao suprimento de Erros e Omissões do projeto, bem como a Trabalhos a Menos. Assim, será necessário proceder aos trabalhos listados no Anexo I e à supressão dos trabalhos listados no Anexo II, juntos a esta informação. --- Na sequência do disposto anteriormente procedemos à solicitação de novos preços ao empreiteiro para a execução dos novos trabalhos, o qual remeteu a proposta, conforme Anexo III. --- Os valores ora apresentados tem por base os preços contratuais e preços novos, sendo que relativamente a estes últimos verifica-se que se encontram dentro dos preços de mercado. --- Os referidos trabalhos são necessários à execução da obra, pelo que têm enquadramento no disposto no artigo 370.º e seguintes do CCP, uma vez que os mesmos não podem ser técnica ou economicamente separados do objeto do contrato, uma vez que implicariam alterações profundas ao desenvolvimento dos trabalhos que comprometeriam a execução da empreitada. ---

_________________________________________________________________________________ O valor destes trabalhos perfaz um total de 16.663,96€, correspondente a 9,97% do valor da empreitada, pelo que não ultrapassam o limite imposto pelo CCP e não implicam a alteração do limite previsto no mesmo (n.º 2, do artigo 370.º). --- Os trabalhos suprimidos – referidos no Anexo II da presente informação – perfazem um valor de 9.613,55€, correspondente a 5,75% do valor da empreitada, pelo que não haverá lugar a indemnização do empreiteiro nos termos do disposto no artigo 381.º do CCP. --- Deste modo, o valor global da empreitada resulta no montante de 174.251,05€, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. --- Face ao exposto, solicita-se a aceitação dos trabalhos, uma vez que os mesmos são essenciais para o desenvolvimento da empreitada, bem como para o seu comportamento futuro. --- Para cumprimento do disposto no artigo 375.º do CCP, solicita-se ainda a elaboração e aprovação da minuta de aditamento ao contrato, bem como informação de cabimento orçamental.” --- Nos termos do artº 98º do D.L. nº 18/2008, de 29 de janeiro é presente a minuta do contrato adicional a celebrar com a empresa World Structure Engineering, Lda, referente aos trabalhos complementares e suprimento de erros e omissões da obra em epígrafe. --- Foi deliberado, por unanimidade, aprovar os trabalhos complementares e suprimentos de erros e omissões e supressão de trabalhos, de acordo com a informação dos Serviços Técnicos. --- Mais foi deliberado, por unanimidade, aprovar a minuta, que aqui se dá por integralmente transcrita e consta do respetivo processo. --- Estas deliberações foram aprovadas em minuta para produzirem efeitos imediatos. ---

ARRENDAMENTO DE PAVILHÃO INDUSTRIAL IMPLANTADO NO

No documento ATA N.º 11/ ABERTURA (páginas 27-37)

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