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CARTA-CONSULTA MINISTÉRIO DAS CIDADES

3.12.OBRAS COMPLEMENTARES 3.12.1.Recapeamento de pavimentos

3.12.1.1.O recapeamento consiste na adequada sobreposição ao pavimento existente de uma ou mais camadas constituídas de mistura betuminosa e/ou concreto de cimento Portland. Tal sobre- posição conferirá ao pavimento existente adequado aporte estrutural, mantendo-o assim apto a exercer, em continuidade, um novo ciclo de vida, de conformidade às premissas técnico-econômicas (Fonte: Ma- nual de Restauração de Pavimentos Asfálticos - DNIT - Publicação IPR 720, 2006).

3.12.1.2.Os serviços de recapeamento asfáltico deverão ser previstos em projeto de engenharia que determine a melhor solução para cada caso, observadas as normas técnicas em vigor e a literatura consagrada para o assunto.

3.12.2.Mobiliário urbano

3.12.2.1.Os elementos do mobiliário urbano, tais como ban- cos, lixeiras e identificação de logradouros, deverão atender satis- fatoriamente a todos os grupos de usuários e a responder às condições de segurança, fabricação, reposição e manutenção por parte dos ór- gãos e concessionárias.

3.12.2.2.Deverão ser respeitadas as diretrizes de planejamen- to, a legislação urbanística e os projetos específicos para a área, considerando as distâncias entre o elemento de mobiliário urbano e o meio-fio, as esquinas, e os demais elementos ou interferências exis- tentes.

3.12.2.3.O mobiliário urbano deverá estar localizado uni- camente na faixa de serviço, de forma a não obstruir o percurso dos pedestres.

3.12.2.4.Recomenda-se a instalação, nas esquinas, de iden- tificação de logradouros.

3.12.3.Iluminação pública

3.12.3.1.Para a iluminação das calçadas, deve-se projetar a iluminação priorizando-se as necessidades dos pedestres.

3.12.3.2.Recomenda-se a instalação de iluminação apropria- da e dedicada em termos de qualidade, posicionamento e suficiência para melhorar a experiência dos ciclistas. Além da iluminação ao longo da ciclovia/ciclofaixa, é fundamental que interseções e locais com maior volume de ciclistas sejam bem iluminados.

3.12.3.3.Recomenda-se considerar, no componente de ilu- minação pública integrante dos projetos de mobilidade urbana, as melhores práticas de eficiência energética disponíveis.

3.12.4.Arborização e paisagismo

3.12.4.1.Consiste nos serviços de plantio de árvores e for- rações para o acabamento de canteiros centrais, junto aos abrigos e áreas ao longo da infraestrutura implantada.

3.12.4.2.A área reservada ao plantio de árvores e forrações nas calçadas deve estar localizada na faixa de serviço.

3.12.4.3.A arborização das calçadas deve ser compatível com o manual de arborização e paisagismo municipal, quando houver, e considerar a largura das calçadas, porte arbóreo indicado, espécies de árvores permitidas, existência de rede aérea e postes de ilumina- ção/energia, semáforos, equipamentos de drenagem, recuos, estacio- namentos e acesso de veículos aos lotes, distância entre as árvores e as esquinas, entre outros equipamentos/ interferências.

3.12.4.4.Recomenda-se que o projeto de calçadas contemple áreas para vegetação, visto que elas tornam o ambiente mais agra- dável visualmente, promovem o conforto climático local e aumentam a área permeável da cidade, atentando-se para as questões de fa- cilidade de manutenção e de preservação do pavimento das calça- das.

ANEXO III - CARTA-CONSULTA MINISTÉRIO DAS CIDADES

SECRETARIA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA

PROPOSTA DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO - PRÓ-TRANSPORTE - SETOR PÚBLICO

PROGRAMA AVANÇAR CIDADES - MOBILIDADE URBANA - GRUPO 1 I - IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE 1. Proponente: ( ) Município 2. CNPJ/MF:__________________________________ 3. Representante Legal/Car- go:_________________________________________________________________ 3.1. CPF:____________________ 4. Endereço:___________________________________________________ 4.1. CEP:______________________ 4.2. Município:_________________________________________________ 4.3. UF:_______________________ 4.4. Telefone:___________________________________

5. Pessoa(s) autorizada(s) a tratar do plei- to:________________________________________

5.1. Telefone:___________________________

5.2. e-mail:___________________________________________

II - INTERVENIENTES/PARTICIPANTES

1. Agente Operador: CAIXA 2. Agente Financeiro:______________

III - CARACTERIZAÇÃO GERAL DA LOCALIDADE 1. Município Beneficiado pela proposta: _____________________

1.1. População Total do Município:

_____________________

1.2. População Urbana do Município:

_____________________

1.3. Estimativa da População Beneficiada pela propos- ta:_________________________

hab.

2. Situação do Plano Diretor: ( ) Em atualização

Legislação que apro-

vou:______________________________

Data da Aprovação: ___________________ ( ) Aprovado

Legislação que apro-

vou:______________________________

Data da Aprovação: ___________________ ( ) Não possui

( ) Não se aplica

2.1. A proposta é compatível com o Plano Diretor? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

3. Situação atual do Plano de Mobilidade Urbana

( ) Não possui Plano de Mobilidade Urbana (informar ins- trumento equivalente, quando houver)

Instrumento Equivalente: ___________________________________________

( ) Em elaboração ( ) Em atualização

Legislação que aprovou o Plano de Mobilidade Urba- na:___________________

Data da Aprovação: ___________________ ( ) Concluído e Não Aprovado

( ) Aprovado

Legislação que aprovou o Plano de Mobilidade Urba- na:__________________

Data da Aprovação: ___________________

3.1. A proposta é compatível com o Plano de Mobilidade Urbana ou instrumento equivalente?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não possui Plano de Mobilidade Urbana ou instrumento equivalente

IV - AÇÕES FINANCIÁVEIS

Assinale o(s) item(ns) que deseja financiar:

1.( ) Pavimentação de vias de um bairro ou de uma poligonal fechada incluindo calçadas com acessibilidade, microdrenagem e si- nalização viária

2.( ) Pavimentação de vias que fazem parte de itinerário de ônibus incluindo calçadas com acessibilidade, microdrenagem e si- nalização viária

3.( ) Ponte incluindo calçadas com acessibilidade

4.( ) Estações para sistemas de transporte público coletivo municipal/intermunicipal/ interestadual de caráter urbano

5.( ) Abrigos de ônibus com informação ao usuário 6.( ) Infraestrutura cicloviária (ciclovia, ciclofaixa, paraci- clos, bicicletários)

7.( ) Calçadas com acessibilidade

8.( ) Áreas para pedestres, incluindo vias para pedestres 9.( ) Sinalização Viária

10.( ) Passarela / passagem subterrânea para pedestres 11.( ) Medidas de moderação de tráfego

12.( ) Estudos e Projetos executivos

13.( ) Plano de Mobilidade Urbana (opção disponível apenas para os municípios com população superior a 100 mil habitantes)

QUESTIONÁRIO PARA A MODALIDADE 2 - QUALI- FICAÇÃO VIÁRIA (para quem assinalou 1 a 5)

1. Descrição das vias por bairro:

Nome da rua Largura (m) Extensão (m) Tipo de intervenção a ser reali-

zada

2. Descrição dos demais itens e sua localização:

Tipo de Intervenção Quantidade ou Extensão (m) Localização

3. As vias a serem qualificadas possuem titularidade e si- tuação fundiária regularizada?

( ) Sim ( ) Não

4. Para implantação da proposta será necessária aquisição de terrenos para ajuste do alinhamento das vias objeto da intervenção?

( ) Sim ( ) Não

Caso afirmativo, ocorrerá: ( ) em lotes sem moradias atingidas

( ) em lotes com moradias atingidas, sem necessidade de deslocamento involuntário de famílias

5. Qual o tipo de pavimento será utilizado? ( ) CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado à Quente ( ) TST (Tratamento Superficial Triplo)

( ) TSD (Tratamento Superficial Duplo) ( ) AAUQ (Areia-Asfalto Usinado à Quente) ( ) Paralelepípedo

( ) Blocos de Concreto ( ) Outro: ______________

6. Qual a solução atual para o esgotamento sanitário na área objeto da intervenção?

( ) Rede de esgotamento sanitário ( ) Fossa séptica ( ) Não possui ( ) Não se aplica

7. A área objeto da intervenção é atendida por rede de abastecimento de água?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

8. Qual o estágio do projeto básico para a intervenção pro- posta? ( ) Concluído ( ) Em elaboração ( ) Não possui 9. Composição do Investimento Item Va l o r  Pavimentação Nova Extensão: _______m R$  Microdrenagem (obrigatório) R$

 Sinalização Viária (obrigatório) R$

 Calçadas com acessibilidade (obrigatório) R$

 Ponte R$

 Passarela R$

 Passagem subterrânea de pedestres R$

 Ciclovia Extensão: _______m R$  Ciclofaixa Extensão: _______m R$  Paraciclos R$  Bicicletários R$

 Rede de abastecimento de água R$

 Rede coletora de esgotamento sanitário R$

 Medidas de moderação de tráfego R$

 Aquisição de terrenos para ajuste do alinhamen-

to das vias objeto da intervenção, inclusive por desapropriação (limitado a 15% do valor de investimento)

R$

 Projetos Executivos, desde que incluídos no es-

copo da proposta de implementação

R$

 Estações para sistemas de transporte público co-

letivo municipal/intermunicipal/interestadual de caráter urbano

R$

 Abrigos de ônibus com informação ao usuário R$

 Revegetação, arborização e implementação de

áreas verdes

R$

 Obras Complementares para execução da ação

financiável (limitado a 40% do valor de investimento)

R$

 Recapeamento asfáltico (limite de 20% do valor

de investimento)

R$

 Remanejamento/Adequação de interferências

(iluminação, telecomunicações, energia, água, esgoto, fibra ótica, etc)

R$

 Obras necessárias à funcionalidade da drenagem

de águas pluviais

R$

 Obras necessárias à funcionalidade da rede de

esgotamento sanitário

R$

 Contenção de encostas R$

 Mobiliário Urbano R$

 Iluminação pública ao longo da via objeto da

intervenção

R$

 Recuperação ambiental R$

 Outro: ______________________ R$

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a QUESTIONÁRIO PARA A MODALIDADE 3 - TRANSPORTE

NÃO MOTORIZADO (para quem assinalou somente do 6 ao 11) 1. Descrição dos itens e sua localização:

Tipo de Intervenção Quantidade ou Extensão (m) Localização

2. As vias a serem qualificadas possuem titularidade e si- tuação fundiária regularizada?

( ) Sim ( ) Não

3. Para implantação da proposta serão necessárias desapro- priações?

( ) Sim ( ) Não

Caso afirmativo, a desapropriação ocorrerá: ( ) em lotes sem moradias atingidas

( ) em lotes com moradias atingidas, sem necessidade de deslocamento involuntário de famílias

4. Qual o estágio do projeto básico para a intervenção pro- posta? ( ) Não possui ( ) Em elaboração ( ) Concluído 5. Composição do Investimento Item Va l o r  Sinalização Viária R$

 Calçadas com acessibilidade R$

 Passarela R$

 Passagem subterrânea de pedestres

 Ciclovia R$

 Ciclofaixa R$

 Paraciclos R$

 Bicicletários R$

 Medidas de moderação de tráfego R$

 Aquisição de terrenos para ajuste do alinha-

mento das vias objeto da intervenção, inclusive por desapro- priação (limitado a 15% do valor de investimento)

R$

 Projetos Executivos, desde que incluídos no es-

copo da proposta de implementação

R$

 Revegetação, arborização e implementação de

áreas verdes

R$

 Obras Complementares para execução da ação

financiável (limitado a 40% do valor de investimento)

R$

 Remanejamento/Adequação de interferências

(iluminação, telecomunicações, energia, água, esgoto, fibra óti- ca, etc)

R$

 Obras necessárias à funcionalidade da drena-

gem de águas pluviais

R$

 Obras necessárias à funcionalidade da rede de

esgotamento sanitário

R$

 Contenção de encostas R$

 Mobiliário Urbano R$

 Iluminação pública ao longo da via objeto da

intervenção

R$

 Recuperação ambiental R$

 Outro: ______________________ R$

S U B TO TA L R$

QUESTIONÁRIO PARA A MODALIDADE 4 - ESTUDOS E PRO- JETOS (para quem assinalou 12)

1. Descrição das ações que irão compor o projeto execu- tivo

Item Quantidade ou Extensão

(m)

Localização

2. Qual o estágio do termo de referência para a licitação do projeto executivo? ( ) Não possui ( ) Em elaboração ( ) Concluído ( ) Não se aplica 3. Composição do Investimento Item Va l o r  Estudos técnicos R$  Projeto Executivo R$ S U B TO TA L R$

QUESTIONÁRIO PARA A MODALIDADE 5 - PLANOS DE MO- BILIDADE URBANA (para quem assinalou 13)

1. Qual o estágio do termo de referência para a licitação do Plano de Mobilidade Urbana?

( ) Não possui ( ) Em elaboração ( ) Concluído

2. Composição do Investimento

Item Va l o r

 Estudos para elaboração do Plano de Mo-

bilidade Urbana

R$

 Plano de Mobilidade Urbana R$

S U B TO TA L R$

V - CARACTERIZAÇÃO GERAL DA PROPOSTA

OBJETO DA PROPOSTA:

__________________________________________________________________

VALOR DA OPERAÇÃO:

1. Valor Total do Investimento (VI): R$ _________________ - ____% 2. Valor da Contrapartida (CP): R$ _________________ - ____% 3. Valor do Financiamento (VF): R$ __________________- ____%

VI - ENQUADRAMENTO DA PROPOSTA (Este quadro deverá ser preenchido pelo Agente Financeiro)

CRITÉRIOS DE ENQUADRAMENTO NO PROGRAMA P R Ó - T R A N S P O RT E

1. A proposta é compatível com o objetivo do Programa Pró- Tr a n s p o r t e ?

( ) Sim ( ) Não

2. O proponente se enquadra como mutuário do Programa P r ó - Tr a n s p o r t e ?

( ) Sim ( ) Não

3. A proposta se enquadra nas modalidades do Programa P r ó - Tr a n s p o r t e ?

( ) Sim ( ) Não

4. O município possui Plano Diretor (obrigatório para mu- nicípios com população superior a 20 mil habitantes)?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

5. O município comprovou compatibilidade da proposta com o Plano de Mobilidade Urbana, quando exigido em lei ou, caso não aplicável, com instrumento de planejamento equivalente que justi- fique os investimentos?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

6. O município comprovou percentual de contrapartida mí- nimo?

( ) Sim ( ) Não

7. O município comprovou situação de regularidade do pro- ponente perante o FGTS?

( ) Sim ( ) Não

CRITÉRIOS DE ENQUADRAMENTO NO PROGRAMA AVANÇAR CIDADES - MOBILIDADE URBANA - GRUPO 1

1. A proposta é compatível com as ações financiáveis pelo programa Avançar Cidades - Mobilidade Urbana?

( ) Sim ( ) Não

2. O proponente apresentou declaração e relatório sintético que comprove a localização da proposta no perímetro urbano e a compatibilidade da proposta com o Plano Diretor e com o Plano de Mobilidade Urbana (quando houver)?

( ) Sim ( ) Não

3. O proponente apresentou declaração que ateste que a área a ser pavimentada possui rede de esgotamento sanitário implantada ou que possui solução individual com prazo previsto para implantação da rede de esgotamento sanitário superior a 5 anos?

( ) Sim ( ) Não

4. O proponente apresentou declaração que ateste que a área a ser pavimentada possui rede de abastecimento de água implan- tada?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

Caso não, a implantação da rede de abastecimento de água está contemplada na carta-consulta?

( ) Sim ( ) Não

5. O proponente apresentou declaração que a proposta não implicará na ocorrência de deslocamentos involuntários para sua exe- cução?

( ) Sim ( ) Não

6. Caso tenha optado pela Modalidade 2 - Qualificação Viá- ria, o proponente atendeu ao limite estabelecido de 20% do valor de investimento para o recapeamento em vias já pavimentadas?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

7. Caso tenha optado pelas Modalidades 2 - Qualificação Viária ou 3 - Transporte não motorizado, o proponente atendeu ao limite estabelecido de 40% do valor de investimento para obras com- plementares?

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

8. Os terrenos a serem utilizados possuem titularidade e situação fundiária regularizada?

( ) Sim ( ) Não

MANIFESTAÇÃO FINAL:

( ) PROPOSTA COM ENQUADRAMENTO PRÉVIO ( ) PROPOSTA NÃO ENQUADRADA

Justificativa: (Preenchimento somente no caso de proposta não enquadrada)

__________________________________________________ Data da manifestação final do Agente Financeiro: _______/________/________

Responsável(is): (nome legível, nº de matrícula ou registro no órgão e assinatura)

_________________________________________________

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 29, DE 11 DE JULHO DE 2017

Regulamenta, no âmbito do Ministério das Cidades, o Processo Seletivo Simplificado relativo aos exercícios de 2017 e 2018 para contratação de operações de crédito para a execução de ações de saneamento a que se refere o art. 9º-B da Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001, do Conselho Mo- netário Nacional - Mutuários Públicos. O MINISTRO DE ESTADO DAS CIDADES, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II, do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, o art. 25 da Medida Provisória nº 782, de 31 de maio de 2017, e o art. 1º do Anexo I do Decreto nº 8.927, de 8 de dezembro de 2016, e

Considerando o art. 6º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, combinado com o art. 20 da Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992, os arts. 18 e 19 da Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, o art. 31, VIII da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e o art. 66 do Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, que aprova o Re- gulamento Consolidado do Fundo de Garantia do Tempo de Ser- viço;

Considerando o disposto na Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952, e na Lei nº 5.662, de 21 de junho de 1971;

Considerando o disposto na Lei nº 11.578, de 26 de no- vembro de 2007;

Considerando o disposto na Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e na Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010;

Considerando o disposto no art. 9º-B da Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001, do Conselho Monetário Nacional;

Considerando o disposto na Resolução nº 40, de 20 de de- zembro de 2001, e na Resolução nº 43, de 21 de dezembro de 2001, ambas do Senado Federal;

Considerando o disposto na Resolução nº 647, de 14 de dezembro de 2010, que alterou o Anexo da Resolução nº 476, de 31 de maio de 2005, e na Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, todas do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, resolve:

Art. 1º Regulamentar, nos termos do Anexo I, o Processo Seletivo Simplificado de ações de saneamento, relativo aos exercícios de 2017 e 2018.

§1º O Processo Seletivo Simplificado observará os parâ- metros do Programa Saneamento para Todos, na forma estabelecida pela Instrução Normativa nº 39, de 24 de outubro de 2012, do Mi- nistério das Cidades.

§2º A eventual contratação de operações de crédito para a execução de ações de saneamento selecionadas deverá obedecer as regras específicas para cada fonte de financiamento, em especial o limite previsto no art. 9º-B, da Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001, do Conselho Monetário Nacional, bem como a Resolução CCFGTS nº 647, de 14 de dezembro de 2010, e demais normativos aplicáveis.

Art. 2º Estabelecer, nos termos do Anexo II, os valores mínimos para cadastramento das propostas.

Art. 3º Estabelecer, nos termos do Anexo III, o cronograma para a primeira fase da seleção de cartas-consulta para eventual con- tratação de operações crédito, nos termos do art. 9º-B, da Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001, do Conselho Monetário Na- cional.

Art. 4º Estabelecer, nos termos do Anexo IV, o cronograma para a segunda fase da seleção de cartas-consulta para eventual con- tratação de operações crédito, nos termos do art. 9º-B, da Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001, do Conselho Monetário Na- cional.

Art. 5º Os casos omissos serão solucionados pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental ou por normativos complemen- tares editados pelo Ministério das Cidades.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de publicação.

BRUNO ARAÚJO ANEXO I

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CON- TRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, A QUE SE REFERE O ART. 9º-B DA RESOLUÇÃO Nº 2.827/2001, DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL.

1.DOS ASPECTOS GERAIS

1.1.O presente Anexo regulamenta o Processo Seletivo Sim- plificado, relativo aos exercícios de 2017 e 2018, para a contratação de operações de crédito para a execução de ações de saneamento, a que se refere o art. 9º-B da Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001, do Conselho Monetário Nacional (CMN).

1.2.O Processo Seletivo Simplificado objeto desta Instrução Normativa se aplica somente a Mutuários Públicos.

1.3.Serão habilitadas propostas de operações de crédito se- lecionadas até o montante de recursos disponíveis para contratação dentro do limite autorizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

2.DAS ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO

O Processo Seletivo Simplificado será composto por fases, cada uma realizada em 4 (quatro) etapas:

i.Cadastramento das propostas pelos proponentes, por meio de cartas-consulta, em sistema eletrônico do Ministério das Cidades, e anexação de documentação institucional e técnica;

ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

1

ii.Enquadramento, análise técnica e hierarquização das pro- postas, pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), por meio da análise das cartas-consulta e seus documentos anexos, observados os requisitos e critérios definidos nesta Instrução Nor- mativa e nos normativos que regulamentam o Programa Saneamento Para Todos;

iii.Validação pelo agente financeiro, por meio da análise de viabilidade financeira e técnica;

iv.Seleção das propostas pela SNSA, com base nas etapas anteriores.

2.1.A realização da primeira fase do processo seletivo obe- decerá ao cronograma constante do Anexo III.

2.2.A realização da segunda fase do processo seletivo obe- decerá ao cronograma constante do Anexo IV.

2.3.A realização das fases seguintes, bem como a seleção dos empreendimentos da primeira e segunda fases, dependerá de limite disponível para contratação de operações de crédito para Mutuários Públicos, autorizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

3.DAS MODALIDADES

As propostas de operações de crédito devem se enquadrar em uma das seguintes modalidades:

a)Abastecimento de Água; b)Esgotamento Sanitário; c)Manejo de Resíduos Sólidos; d)Manejo de Águas Pluviais; e)Redução e Controle de Perdas;

f)Estudos e Projetos (para as ações elencadas nas alíneas "a" até "e" do item 3);

g)Plano de Saneamento Básico.

3.1.O enquadramento nas modalidades constantes do item 3, independentemente da fonte de recursos onerosos, FGTS ou outras fontes, será realizado observando-se os dispositivos previstos na Ins- trução Normativa nº 39, de 24 de outubro de 2012, que regulamenta os procedimentos e as disposições relativas às operações de crédito no âmbito do Programa "Saneamento para Todos", assim como os requisitos específicos estabelecidos nesta Instrução Normativa.

3.1.1.No caso de utilização de outras fontes onerosas dis- tintas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS serão aplicadas, nos contratos de financiamento, as regras específicas re- lativas à fonte utilizada, no que se refere à contrapartida, taxas de juros, prazos de carência e de amortização e outros encargos fi- nanceiros.

4.DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE

Para efeito do presente processo seletivo, somente serão se- lecionadas propostas apresentadas por estados, Distrito Federal, mu- nicípios e prestadores públicos de serviços de saneamento consti- tuídos sob a forma de empresa pública ou sociedade de economia mista.

4.1.Cada município, ou o Distrito Federal, poderá ter apenas uma proposta cadastrada por modalidade, independentemente do pro- ponente.

4.1.1.Caso o proponente seja o Governo Estadual ou o pres- tador regional ou microrregional de serviços de saneamento, poderão ser cadastradas quantas propostas forem necessárias, desde que ob- servado o limite de propostas por município e por modalidade, es- tabelecido no item 4.1.

4.1.2.Caso algum proponente cadastre propostas em quan- tidade superior àquela definida no item 4.1, será considerada no processo seletivo apenas a última proposta por ele cadastrada, naquele município, para aquela modalidade.

4.1.3.Nos casos em que há delegação dos serviços de sa- neamento, caso sejam cadastradas propostas tanto pelo titular quanto pelo respectivo prestador dos serviços, serão analisadas apenas as propostas cadastradas por este último.

5.DOS REQUISITOS BÁSICOS DAS PROPOSTAS 5.1.Na elaboração das propostas, os proponentes deverão le- var em consideração os regramentos que disciplinam as fontes de recursos onerosos geridas pelo Ministério das Cidades, além das di- retrizes da política federal de saneamento básico.

5.2.Não serão aceitas propostas em que os projetos técnicos não garantam a plena funcionalidade das obras e o benefício imediato para a população a partir de sua implantação.

5.3.Não serão aceitas cartas-consulta que beneficiem mais de um município, exceto para as modalidades Estudos e Projetos, Plano de Saneamento Básico, Redução e Controle de Perdas, ou para as outras modalidades quando se tratar de sistemas e soluções integradas de caráter multimunicipal.

5.3.1.Nos casos elencados no item 5.3, deverá constar na carta-consulta a relação de todos os municípios a serem beneficiados, assim como as demais informações necessárias para o entendimento

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