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ArquiteturA Forense em são PAulo

2.1. As transformações arquitetônicas dos Fóruns de Justiça e sua tipologia Ao introduzir o percurso da produção forense em São Paulo, seus ante-

2.1.3. casas de câmara e cadeia

As Casas de Câmara e Cadeia foram os edifícios que acomodaram o em- baraçamento dos Poderes na América Portuguesa, herdadas da metrópole.73

[...] A consolidação da conquista portuguesa, na América, inicia-se trinta e dois anos após a descoberta do Brasil, com a transplantação das instituições mu- nicipais, cujo programa o reino mantinha persistente.

No Brasil, a sede da administração e da justiça foi a Casa de Câmara e Ca- deia que, com as igrejas, iguram no primeiro plano do quadro das nossas vilas e cidades, nos primeiros quatrocentos anos de vida do país.

(BARRETO, 1978, p. 110)

As atribuições da Câmara evidenciavam a uniicação dos Poderes; cabiam a ela as funções administrativa, legislativa, judiciárias (civil e criminal), além do poder de polícia e de aplicação da punição.

As antigas Aldeias, Freguesias, com o seu desenvolvimento social e políti- co para elevarem-se à categoria de Vila, deveriam ter sua igreja matriz e cons- truir sua Casa de Câmara e Cadeia e Pelourinho.74

O programa das Casas de Câmara e Cadeia estava assim distribuído: no pavi- mento inferior, icavam as prisões (enxovias); no superior, a Câmara de vereadores, Audiência (julgadores) e Secretarias, onde se guardava uma arca com os bens da Câmara. No salão principal do piso superior, funcionava a Câmara e os julgamentos.

73 Para a arquitetura das Casas de Câmara e Cadeia serve a deinição de Lemos para a arquitetura local elaborada no livro Cozinhas, etc.: “No planalto, tivemos o império da taipa de pilão, de toda uma arquitetu- ra sui generis”. Apesar de Lemos não deinir claramente essa arquitetura, ela representa a arquitetura de “economia de meios” (p.13), a noção tão clara de uma arquitetura própria local, nas palavras do autor sui

generis. A extensão dessa arquitetura no território é inferida também por Lemos, no mesmo livro, um pouco

antes: “E, sinceramente, acreditamos que, analisando e entendendo a arquitetura da zona de inluência de São Paulo de Piratininga, estaremos conhecendo grande das habitações brasileiras” (p.12). Apesar de referir-se às habitações, não seria equivocado supor que a construtibilidade e as características formais valeriam para o conjunto das ediicações, ou ao menos boa parte delas.

Para América Portuguesa ver a deinição de Fernando A. Novais, no texto Condições da Privacidade na

Colônia, p. 17. In História da Vida Privada no Brasil I - Cotidiano e Vida Privada na América Portuguesa,

Mello e Souza, Gilda, (org volume), São Paulo: Cia das Letras, 1999.

74 Ver: BARRETO, Paulo Thedim, Casas de Câmara e Cadeia in: Arquitetura Oicial I, Textos Escolhidos

da Revista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN,

1978.

As atribuições da Câmara evidenciavam a unificação dos Poderes; cabiam a ela as funções: administrativa, legislativa, judiciárias (civil e criminal), além do poder As antigas Aldeias, Freguesias, com o seu

elevarem-se à categoria de Vila, deveriam ter sua Igreja matriz e construir sua Casa de Câmara e Cadeia e Pelourinho.12

O programa das Casas de Câmara e Cadeia estava assim distribuído: no pavimento inferior, ficavam as prisões (enxovias), no superior, a Câmara de vereadores, Audiência (julgadores) e Secretarias, onde se guardava uma arca com os bens da Câmara. No salão principal do piso superior, funcionava a Câmara e os julgamentos.

Figura 11: Casa de Câmara e Cadeia de Guaratuba (BARRETO, 1978, p. 231). Nota-se no “andar” de cima o salão da Câmara e Audiências.

Ao pesquisar estes edifícios, procur

judiciária no Brasil por meio de sua arquitetura, ou seja, pela associação formal,

12 Ver: BARRETO, Paulo Thedim, Arquitetura Oficial I, Textos Escolhidos da

, São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN, 1978.

As atribuições da Câmara evidenciavam a unificação dos Poderes; cabiam a ela as funções: administrativa, legislativa, judiciárias (civil e criminal), além do poder As antigas Aldeias, Freguesias, com o seu

elevarem-se à categoria de Vila, deveriam ter sua Igreja matriz e construir sua Casa de Câmara e Cadeia e Pelourinho.12

O programa das Casas de Câmara e Cadeia estava assim distribuído: no pavimento inferior, ficavam as prisões (enxovias), no superior, a Câmara de vereadores, Audiência (julgadores) e Secretarias, onde se guardava uma arca com os bens da Câmara. No salão principal do piso superior, funcionava a Câmara e os julgamentos.

Figura 11: Casa de Câmara e Cadeia de Guaratuba (BARRETO, 1978, p. 231). Nota-se no “andar” de cima o salão da Câmara e Audiências.

Ao pesquisar estes edifícios, procur

judiciária no Brasil por meio de sua arquitetura, ou seja, pela associação formal,

12 Ver: BARRETO, Paulo Thedim, Arquitetura Oficial I, Textos Escolhidos da

, São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN, 1978.

Figura 11: Casa de Câmara e Cadeia de Guaratuba (BARRETO, 1978, p. 231). Nota-se no “andar” de cima o salão da Câmara e Audiências.

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Ao pesquisar estes edifícios, procurou-se conhecer a gênese da organi- zação judiciária no Brasil por meio de sua arquitetura, ou seja, pela associação formal, parâmetros que informassem para a produção dos edifícios forenses no Brasil, a posteriori.Há relações que caminham no sentido observado da intera- ção entre valores e formalização espacial, já discutido anteriormente, e a profun- didade dessas relações o trabalho presente objetiva veriicar.

Figura 12: Plenário da Casa de Câmara e Cadeia de Vassouras, Rio de Janeiro (BARNABÉ, 2001).

As visitas técnicas, método investigativo adotado como parte do trabalho, seguiram o roteiro da entrada do café em São Paulo pelo Vale do Paraíba, mo- vimento que acompanhou o início de um ciclo econômico de grandes mudanças no Estado. Para a leitura destes edifícios, foram considerados o período de sua construção, a forma e o agenciamento espacial (hierarquia espacial) e sua técnica construtiva, no entendimento de que suas restrições tenham contribuído na sua conformação formal e espacial. Foram visitados os seguintes municípios: Areias, Atibaia, Bananal, Itanhaém, Lorena, São José do Barreiro e Vassouras.75

Itanhaém, apesar de não pertencer ao roteiro traçado, foi incluída pelo inte- resse de veriicar se sua técnica construtiva, pedra entaipada, ocasionou alguma diferença formal aos edifícios encontrados no interior do Estado.

Vassouras, no Estado do Rio de Janeiro (rota de entrada do café em São Paulo), foi escolhida não só por constituir umas das primeiras Casas de Câmara e Cadeia com referências neoclássicas, com construção em período concomi- tante às visitadas no vale do Paraíba, mas também pela aproximação deste modelo com os que foram posteriormente construídos no Estado durante o ciclo econômico do café. Sua formulação indicava uma associação desse tipo de re- presentação a aspectos de fortalecimento econômico, entre outros.76

75 Os fazendeiros do café em Vassouras também estavam à frente com os pioneiros das estradas de ferro no Brasil, co-participantes no binômio café e ferrovia na história do desenvolvimento de São Paulo. Para adentrar a questão, ver: MATOS, Odilon Nogueira de. Café e Ferrovias, A evolução ferroviária de São Paulo

e o desenvolvimento da cultura cafeeira. São Paulo: Pontes, 1990, 4ª ed.

76 Ver: TELLES, Augusto C. da Silva. Arquitetura Civil II, Vassouras, estudo da construção residencial urba-

na. São Paulo: MEC, USP e IPHAN, 1978.

As antigas Aldeias, Freguesias, com o seu

elevarem-se à categoria de Vila, deveriam ter sua Igreja matriz e construir sua

Casa de Câmara e Cadeia e Pelourinho.12

O programa das Casas de Câmara e Cadeia estava assim distribuído: no pavimento inferior, ficavam as prisões (enxovias), no superior, a Câmara de vereadores, Audiência (julgadores) e Secretarias, onde se guardava uma arca com os bens da Câmara. No salão principal do piso superior, funcionava a Câmara e os julgamentos.

Figura 11: Casa de Câmara e Cadeia de Guaratuba (BARRETO, 1978, p. 231). Nota-se no “andar” de cima o salão da Câmara e Audiências.

Ao pesquisar estes edifícios, procur

judiciária no Brasil por meio de sua arquitetura, ou seja, pela associação formal, parâmetros que informassem para a produção dos edifícios forenses no Brasil,

Há relações que caminham no sentido observado da interação entre valores e formalização espacial, já discutido anteriormente, e a profundidade dessas relações o trabalho presente objetiva verificar.

Figura 7: Plenário da Casa de Câmara e Cadeia de Vassouras, Rio de Janeiro (BARNABÉ, 2001).

12 Ver: BARRETO, Paulo Thedim, Arquitetura Oficial I, Textos Escolhidos da , São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN, 1978.

Os edifícios analisados sofreram várias intervenções de toda natureza, sim- plesmente descaracterizados, ou com intervenções conduzidas pelos órgãos de patrimônio, que procuraram estabelecer sua coniguração inicial. Este propósito, que parecia ser objetivo, na verdade guardava intenções ideológicas, próprias do processo que informou a noção de uma arte e de uma arquitetura brasileiras. Por vezes a ediicação foi recuperada, a partir de uma construção ideológica que não tinha uma sustentação nas documentações e reletia mais a idéia do que havia sido uma arquitetura “colonial” – formas simples, executadas segundo a economia de meios. Ou seja, construiu-se no presente uma imagem do passa- do. Este parece ter sido o caso exato da Casa de Câmara e Cadeia de Atibaia, segundo Antonio Luis Dias de Andrade, que airmou sobre a ediicação:

Dadas as razões que procuramos examinar ao longo deste estudo, parece- nos compreensível os exageros porventura cometidos nas obras de restauração do patrimônio arquitetônico em benefício da recomposição de seu primitivo esta- do. Aiguram-nos injustiicáveis as condenações peremptórias, permeadas por ve- zes de juízos rancorosos, desconsiderando-se os componentes ideológicos que revestiram a ação pioneira de preservação dos bens culturais no Brasil. Assim como a demasiada ênfase em critérios diametralmente opostos tem favorecido desvios de natureza diversa e do mesmo modo prejudiciais à apropriada conser- vação dos bens culturais.

(ANDRADE, 1993, p.157)

Se tomamos estes edifícios como referência, é porque, em que pese as modiicações efetuadas, elas parecem não alterar a volumetria de dois pavi- mentos e também a hierarquia espacial, que se mostram fundamentais para o desenvolvimento do trabalho.

ATIBAIA

Imagem (ANDRADE, 1993) e depois do “restauro executado pelo SPHAN que idealizou um edifício colonial”, segundo ANDRADE.

História/Construção: 19 de feve- reiro de 1770 - Instalação da primeira Câmara Municipal, segundo atas da Câmara.

Partido: Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral. Técnica: Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa. ATIBAIA

Imagem (ANDRADE, 1993) e depois do “restauro executado pelo SPHAN que idealizou um edifício “colonial” segundo ANDRADE.

19 de fevereiro de 1770 Câmara Municipal, Câmara.

retangular, telhado de quatro águas, grande

Taipa de pilão, telhas capa e canal,

ITANHAÉM

Edifício reformado em 1829 (CORDIDO, 2001).

Final do século XVIII Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Pedra entaipada, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

O edifício antes de sua reforma; imagem cedida pelo Sr. Plínio, historiador de Bananal.

em 17 de março de 1833. Ata de posse dos Vereadores: 1836. Primeiro tribunal do Júri: 1836.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa, telhas capa e canal,

Secretaria Municipal de Cultura (CORDIDO, 2001).

Séc. XIX – 1879 (informação fornecida po

o Sr. Josias Marim Freire, ex-prefeito e historiador da cidade).

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

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ITANHAÉM

Edifício reformado em 1829 (CORDIDO, 2001).

História/Construção: Final do sécu- lo xVIII e princípios do séc. xIx. Partido: Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral. Técnica: Pedra entaipada, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

BANANAL

O edifício antes de sua reforma; imagem cedida pelo Sr. Plínio, historiador de Bananal.

História/Construção: Elevação para Vila em 17 de março de 1833. Ata de posse dos Vereadores: 1836. Primeiro tribunal do Júri: 1836.

Partido: Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral. Técnica: Taipa, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

SÃO JOSÉ DO BARREIRO

O edifício reformado para ser ocupado pela Secretaria Municipal de Cultu- ra (CORDIDO, 2001).

História/Construção: Séc. xIx – 1879 (informação fornecida por história oral com o Sr. Josias Marim Freire, ex-prefeito e historiador da cidade).

Partido: Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral. Técnica: Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

AREIAS

Restaurado pelo CONDEPHAAT; abriga um centro comunitário (CORDIDO, 2001).

História/Construção: Foi elevada à categoria de Vila em 1816, através de alvará emitido por D. João VI; a cons- trução da Casa de Câmara e Cadeia é de 1833.

Partido: Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral. Técnica: Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa. Imagem (ANDRADE, 1993) e depois do “restauro executado pelo

SPHAN que idealizou um edifício “colonial” segundo ANDRADE.

Câmara.

retangular, telhado de quatro águas, grande

Taipa de pilão, telhas capa e canal,

ITANHAÉM

Edifício reformado em 1829 (CORDIDO, 2001).

Final do século XVIII Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Pedra entaipada, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

O edifício antes de sua reforma; imagem cedida pelo Sr. Plínio, historiador de Bananal.

em 17 de março de 1833. Ata de posse dos Vereadores: 1836. Primeiro tribunal do Júri: 1836.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa, telhas capa e canal,

Secretaria Municipal de Cultura (CORDIDO, 2001).

Séc. XIX – 1879 (informação fornecida po

o Sr. Josias Marim Freire, ex-prefeito e historiador da cidade).

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

Imagem (ANDRADE, 1993) e depois do “restauro executado pelo SPHAN que idealizou um edifício “colonial” segundo ANDRADE.

Câmara Municipal, Câmara.

retangular, telhado de quatro águas, grande

Taipa de pilão, telhas capa e canal,

ITANHAÉM

Edifício reformado em 1829 (CORDIDO, 2001).

Final do século XVIII Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Pedra entaipada, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

BANANAL

O edifício antes de sua reforma; imagem cedida pelo Sr. Plínio, historiador de Bananal.

em 17 de março de 1833. Ata de posse dos Vereadores: 1836. Primeiro tribunal do Júri: 1836.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa, telhas capa e canal,

Secretaria Municipal de Cultura (CORDIDO, 2001).

Séc. XIX – 1879 (informação fornecida po

o Sr. Josias Marim Freire, ex-prefeito e historiador da cidade).

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

Imagem (ANDRADE, 1993) e depois do “restauro executado pelo SPHAN que idealizou um edifício “colonial” segundo ANDRADE.

Câmara Municipal, Câmara.

retangular, telhado de quatro águas, grande

Taipa de pilão, telhas capa e canal,

ITANHAÉM

Edifício reformado em 1829 (CORDIDO, 2001).

Final do século XVIII Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Pedra entaipada, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

O edifício antes de sua reforma; imagem cedida pelo Sr. Plínio, historiador de Bananal.

em 17 de março de 1833. Ata de posse dos Vereadores: 1836. Primeiro tribunal do Júri: 1836.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa, telhas capa e canal,

SÃO JOSÉ DO BARREIRO Secretaria Municipal de Cultura (CORDIDO, 2001).

Séc. XIX – 1879 (informação fornecida po

o Sr. Josias Marim Freire, ex-prefeito e historiador da cidade).

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

AREIAS

Restaurado pelo CONDEPHAAT; abriga um centro comunitário (CORDIDO, 2001).

Foi elevada à categoria de Vila em 1816, através de alvará emitido por D. João VI; a construção da Casa de Câmara e Cadeia é de 1833.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

Demolido nos anos de 1970; tem o registro de

Antiga Freguesia da Piedade (parada de tropeiros), elevada à Vila em 14 de novembro em 1788, pelo Conde de Sarzedas e em 24/4/1856 Câmara e Cadeia foi demolida nos anos de 1970.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

VASSOURAS

Prefeitura Municipal de Vassouras, antiga Casa de Câmara e Cadeia (BARNABÉ, 2001).

categoria de Vila em 15 de janeiro de 1833. Início das obras da Casa de Câmara e Cadeia, em 1850, paralisada em 1865 e concluída em 1874.

Fachada de aspecto neoclássico, frontão central, triangular, arremate superior com friso e cornija. Possuindo usinotes para escorrer água, colunas em granito (tetrastilo - 4 colunas), arquitrave em formato de voluta, fuste liso, janelas com balcões de ferro (de púlpito). Prisões com janelas de rasgo com grossas bandeira em arco pleno, alvenaria da fachada em bossagem, cunhais em alvenaria. Pisos em cerâmica na entrada principal, escada para a Câmara, de patamar em dois, forros de madeira, em algumas passagens são em gamelas, paredes externas em pedra e paredes

arquitetura forense em são paulo | 89

LORENA

Demolido nos anos de 1970; tem o registro de sua destruição no Arquivo Público Municipal.

História/Construção: Antiga Freguesia da Piedade (parada de tropeiros), elevada à Vila em 14 de novembro em 1788, pelo Conde de Sarzedas e em 24/4/1856 recebeu fo- ros de cidade. A Casa de Câmara e Ca- deia foi demolida nos anos de 1970. Partido: Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral. Técnica: Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

VASSOURAS

Prefeitura Municipal de Vassouras, antiga Casa de Câmara e Cadeia (BAR- NABÉ, 2001).

História/Construção: Elevação à categoria de Vila em 15 de janeiro de 1833. Início das obras da Casa de Câ- mara e Cadeia, em 1850, paralisada em 1865 e concluída em 1874. Partido/Técnica: Fachada de as- pecto neoclássico, frontão central, triangular, arremate superior com fri- so e cornija. Possuindo usinotes para escorrer água, colunas em granito (tetrastilo - 4 colunas), arquitrave em formato de voluta, fuste liso, janelas com balcões de ferro (de púlpito). Pri- sões com janelas de rasgo com gros- sas grades de ferro. Porta de entrada com bandeira em arco pleno, alvena- ria da fachada em bossagem, cunhais em alvenaria. Pisos em cerâmica na entrada principal, escada para a Câ- mara, de madeira com ramo central e divisão no patamar em dois, forros de madeira, em algumas passagens são em gamelas, paredes externas em pedra e paredes internas em taipa de pilão.

As Casas de Câmara e Cadeia visitadas indicam o quanto trazia nas suas organizações internas a hierarquização dos poderes que abrigava. Embora sem a deinição explícita dos limites entre as esferas que transitavam, as funções mais “enobrecidas” ocupavam o andar superior e possuíam acabamento interno mais requintado. Essa condição também foi constatada nos primeiros edifícios forenses produzidos nos momentos iniciais do período republicano, o que suge- re a sua assimilação.

Restaurado pelo CONDEPHAAT; abriga um centro comunitário (CORDIDO, 2001).

da Casa de Câmara e Cadeia é de 1833. Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

LORENA

Demolido nos anos de 1970; tem o registro de

Antiga Freguesia da Piedade (parada de tropeiros), elevada à Vila em 14 de novembro em 1788, pelo Conde de Sarzedas e em 24/4/1856 Câmara e Cadeia foi demolida nos anos de 1970.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

VASSOURAS

Prefeitura Municipal de Vassouras, antiga Casa de Câmara e Cadeia (BARNABÉ, 2001).

categoria de Vila em 15 de janeiro de 1833. Início das obras da Casa de Câmara e Cadeia, em 1850, paralisada em 1865 e concluída em 1874.

Fachada de aspecto neoclássico, frontão central, triangular, arremate superior com friso e cornija. Possuindo usinotes para escorrer água, colunas em granito (tetrastilo - 4 colunas), arquitrave em formato de voluta, fuste liso, janelas com balcões de ferro (de púlpito). Prisões com janelas de rasgo com grossas bandeira em arco pleno, alvenaria da fachada em bossagem, cunhais em alvenaria. Pisos em cerâmica na entrada principal, escada para a Câmara, de patamar em dois, forros de madeira, em algumas passagens são em gamelas, paredes externas em pedra e paredes

As Casas de Câmara e Cadeia visitadas indicam o quanto trazia nas suas Restaurado pelo CONDEPHAAT; abriga um

centro comunitário (CORDIDO, 2001).

alvará emitido por D. João VI; a construção da Casa de Câmara e Cadeia é de 1833.

Planta retangular, telhado de quatro águas, grande beiral.

Taipa de pilão, telhas capa e canal, cunhais em argamassa.

Demolido nos anos de 1970; tem o registro de

Antiga Freguesia da Piedade (parada de tropeiros), elevada à Vila em 14 de novembro em 1788, pelo Conde de Sarzedas e em 24/4/1856 Câmara e Cadeia foi demolida nos anos de 1970.

Planta retangular, telhado de