37 mil cães e gatos abandonados recolhidos em 3 anos
CENÁRIOS DE RESPOSTA
sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. Por isso, o agricultor pegou no seu cutelo e foi em busca do ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizi- nhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o marido matou o porco. A mulher não melhorou e acabou por morrer. Vieram muitos familiares de longe para o funeral e o agricultor teve de sacrificar a vaca, para os alimentar.
“Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz res- peito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a quinta corre risco. O problema de um é um problema de todos.”
Fábula brasileira “O rato e o fazendeiro” (adaptada)
CENÁRIOS DE RESPOSTA I
1.1 b), 1.2 d), 1.3 c), 1.4 c), 1.5 b).
2.1 “O rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu
logo”.
2.2 “O outro rato, porque não sabia o costume, ficou para-
lisado de surpresa”.
3. O costume de perseguir os ratos, para os matar, quando os
apanham na cozinha.
4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caraterizem o
estado de espírito do rato da cidade; por exemplo: “desi- ludido” e “medroso”.
5. b, d, e, c, g, a, f
6.1 Nargis; 6.2 Birmânia; 6.3 O regime militar de Myanmar. 7. O governo de Myanmar teve 50 anos para se preparar,
mas não solucionou o problema.
8. Por exemplo: “Vou fazer um regime de emagrecimento,
antes do verão”.
9. Roedores 10. Artificial
11.1 “o regime militar de Myanmar” – ele
“o problema” – o
11.2 Pronomes pessoais
12.1 “O bambu”; 12.2 “dá alimento aos ratos”.
13. a) Nomes: nutrientes, multiplicação, roedores, infes -
tação b) Adjetivos: rápida 13.1 Rapidíssima II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. V, 6. F, 7. V, 8. F, 9. V, 10. F III – cf. grelha na p. 80 GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO GRUPO I Texto A (resposta fechada) Leitura 25% 1.1 a 1.5 5X2=10 2 2X1=2 3 3 4 2X1=2 5 3 6 3X1=3 7 2 Texto B (resposta fechada) Gramática 25% 8 3 9 3 10 2 11 3X2=6 12 2X2=4 13 5X1=5 13.1 2 GRUPO II Texto C (resposta fechada) Comp. do Oral 26% 1-2 10 3-5 15 6-8 20 9-10 26 GRUPO III Composição Escrita 24% A 3 B 3 C 3 D 3 E 3 F 3 G 3 H 3 NOTAS INTRODUTÓRIAS:
• Na grelha de classificação do Grupo II, apresenta-se níveis por número de respostas certas. • No Grupo III, A a H correspondem aos parâmetros que constam na p. 80.
E
tapa
s
•
encontrou, à sombra de uma árvore, um grande ajuntamento de animais. Curioso, aproximou-se do grupo e perguntou:
– Que se passa, amigos? Há alguma novidade?
– Estamos aqui reunidos para resolver um problema! – respondeu-lhe uma tartaruga que estava sentada entre um cágado e um macaco.
– E já o resolveram? – quis saber o Coelho.
– Ainda não. – explicou o cágado. – Aguardamos a chegada do nosso chefe, para depois o resolvermos!
– E quem é o vosso chefe? – tornou o Coelho.
– O nosso chefe é o Elefante! – informou um lagarto que fazia parte do grupo.
– O Elefante?! – espantou-se o Coelho, dando um salto. – Ele mesmo! – confirmou o Macaco, fazendo com a ca- beça um sinal afirmativo.
– Não posso acreditar! É impossível! – quase gritou o Coe- lho, arrebitando muito as suas orelhas.
Ao vê-lo tão agitado, a Tartaruga perguntou: – Passa-se alguma coisa, Sr. Coelho?
– Passa-se, sim, D. Tartaruga! – respondeu o Coelho, muito solene. – Passa-se que o Elefante não pode ser o vosso chefe, porque é o meu criado particular!
– É mentira! É mentira! – exclamaram ao mesmo tempo todos os animais.
– É verdade! O Elefante é o meu criado particular! – teimou o coelho, arrebitando ainda mais as orelhas compridas.
– O Elefante é um animal sensato, inteligente e o maior da floresta! Não pode ser criado particular de um pequeno coe- lho como tu! – interrompeu o Gato-Bravo, com ar de poucos amigos.
– Pois fica sabendo que ele até me leva às costas sempre que me apetece dar um passeio mais longe! – replicou o Coe- lho, cheio de importância.
– Nesse caso, prova o que afirmas! – desafiou o Lagarto. – Prová-lo-ei mais depressa do que imaginam! – retorquiu o Coelho, afastando-se todo empertigado.
Nessa altura, alguns animais resolveram abandonar a reu- nião, convencidos de que o Coelho falara verdade. Pouco de- pois chegou o Elefante.
– Então, os outros ainda não chegaram? – perguntou ele. – Pelo contrário! – informou o macaco. – Já cá estiveram, mas foram-se embora!
– Embora, porquê?! – surpreendeu-se o Elefante. – Porque o Coelho afirmou que tu não eras o nosso chefe, mas sim o seu criado particular!
– Pois irei buscar o Coelho hoje mesmo, para que desminta aquilo que disse! – exclamou o Elefante, bastante irritado.
O Coelho, porém, esperto como era, assim que pressentiu as passadas do Elefante perto de casa, saiu para a rua, dei- tou-se sobre uma esteira e começou a gemer como se esti- vesse muito doente.
Chegado junto dele, o Elefante ordenou, numa voz muito zangada:
– Levanta-te e vem imediatamente comigo! Tens de dizer a todos os animais da floresta que mentiste e que não sou teu criado particular!
– Oh! Querido amigo! Eu estou muito mal! Estou a morrer! – queixou-se o Coelho numa voz sumida e arrastada.
– Lamento muito, mas tens que vir comigo! – teimou o Ele-
– Não posso! Não consigo nem pôr-me em pé! Só se tu me levares às costas!
– Seja! Levar-te-ei às costas! – concordou o outro. – Nesse caso, dá-me a minha camisa nova, que está sobre a cadeira!
O Elefante meteu a tromba pela porta e deu-lhe a camisa. – Já agora, dá-me também as calças novas e os sapatos novos! Se eu morrer pelo caminho, quero estar vestido com as minhas melhores roupas!
O Elefante assim fez.
Quando já estava calçado e vestido, o Coelho subiu deva- garinho para as costas do Elefante. Nessa altura pediu numa voz ainda mais fraca:
– Amigo, dá-me a sombrinha! Está muito sol e eu posso não aguentar o calor e morrer antes de chegar junto aos ou- tros!
O Elefante pegou na sombrinha com a tromba e entregou - -a ao Coelho. Depois disto puseram-se a caminho. Bem re- pimpado sobre o dorso do Elefante, o Coelho, mal viu que se aproximavam do grupo dos animais, tomou uma posição im- portante, espetou o focinho e pôs um ar cheio de satisfação. Ao vê-lo às costas do Elefante, debaixo da sombrinha e muito bem vestido, os outros bichos, cheios de espanto, pu- seram-se a cochichar:
– É verdade! É verdade! O Elefante é o criado particular do Coelho!
Assim, mal os dois pararam junto deles, o Coelho saltou ágil para o chão, apontou o Elefante, que, de tão espantado, nem conseguia falar, e disse:
– Aqui está a prova do que afirmei! E agora, acreditam ou não que o Elefante é o meu criado particular?
– Acreditamos! Acreditamos! – gritaram os animais às gargalhadas.
Descobrindo finalmente a maroteira, o Elefante, mais zan- gado do que nunca, esticou a tromba para agarrar o menti- roso. Mas o Coelho, matreiro como poucos, deu uma corrida tão veloz que o Elefante o perdeu de vista! Contam os animais da floresta, depois de saberem a verdade, que o Elefante ainda por lá anda, à procura do maroto do Coelho, para lhe pedir contas de tão grande partida.
“O Coelho e o Elefante” in Os Mais Belos Contos
de Todo o Mundo I, Europa-América
CENÁRIOS DE RESPOSTA I
1.1 d); 1.2 c); 1.3 c); 1.4 a); 1.5 d). 2.1 “Procura ajuda noutro lado.” 2.2 “Eu irei contigo à cabra malvada.” 3. O galo costuma cantar ao nascer do sol.
4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caracterizem o
estado de espírito do coelho; por exemplo: “desanimado” e “medroso”.
5. a) F, b) F, c) V, d) V, e) F, f) V, g) V. 6.1 Gordon Marshall
70
SOLUÇÕES
E tapa s •7. A lei local obrigava a abater os coelhos gigantes, por serem
muito agressivos.
8. Por exemplo: “A doença do seu cão deixou-o muito abatido.” 9. Representante
10. Anões
11.1 “Um agricultor” – ele; “à polícia” – lhe 11.2 Pronomes pessoais
12.1 “os agricultores”
12.2 “observaram o coelho gigante”
13. a) Nomes: coelhos, animais, aldeia, Inglaterra Adjetivos: pequenos, local
14. “pequenos”: grau comparativo de superioridade; “local”:
grau normal
15. “Os coelhos viviam com os seus donos numa loja em Wor-
cester.”
II
1. uma reunião 2. o Elefante 3. era seu criado
4. o Elefante era muito maior que o Coelho 5. provar que o Elefante era seu criado 6. ficou muito zangado e foi procurar o Coelho 7. fingiu-se moribundo/doente
8. o ajudou a vestir e calçar, lhe fez sombra e o levou às cos-
tas
9. acreditaram no Coelho
10. anda na floresta, à procura do Coelho (para se vingar). III – cf. grelha na p. 80