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8.1 CHAPEAMENTO LATERAL DO CASCO 8.1.1 Geral

8.1.1 - Geral

"Chapeamento lateral do casco" refere-se ao Plástico de Fibra de Vidro reforçada ou "Chapeamento lateral do casco" refere-se ao Plástico de Fibra de Vidro reforçada ou laminado de 150mm acima da linha d’água projetada ao convés de borda livre, medido laminado de 150mm acima da linha d’água projetada ao convés de borda livre, medido lateralmente.

lateralmente.

8.1.2 - Laminados de revestimento simples 8.1.2 - Laminados de revestimento simples

a) Painéis planos a) Painéis planos  A

 A espessura espessura do do chapeamentchapeamento o lateral lateral do do casco casco em em painéis painéis planos planos ou ou efetivamente efetivamente planosplanos não deve ser menor que a obtida pela equação seguinte:

não deve ser menor que a obtida pela equação seguinte: m mmm  Kh  Kh  s  s t t ?? 00,,05110511 33 t = espessura em mm t = espessura em mm

s = vão do lado mais curto do painel em mm s = vão do lado mais curto do painel em mm

K = coeficiente que varia proporcionalmente à face do painel como mostrado na Tabela 7.1 K = coeficiente que varia proporcionalmente à face do painel como mostrado na Tabela 7.1 h = distância, em mm da extremidade inferior do chapeamento lateral ao convés de borda h = distância, em mm da extremidade inferior do chapeamento lateral ao convés de borda livre, medido lateralmente.

livre, medido lateralmente. b)

b) Painéis Painéis curvoscurvos  A

 A espessura espessura do do chapeamechapeamento nto lateral lateral do do casco casco em em painéis painéis curvoscurvos (Fig. 7.1)(Fig. 7.1) não precisa sernão precisa ser maior que a exigida por 8.1.2a, e não deve ser menor que a obtida, pela seguinte fórmula:

maior que a exigida por 8.1.2a, e não deve ser menor que a obtida, pela seguinte fórmula:

mm mm k  k  h h r  r  t t  33 2 2 1 1 11 03 03 ,, 0 0 ? ? ? ? t t = = espessura em espessura em mmmm r

r = raio médio de curvatura em mm entre apoios como mostrado na Fig. 7.1= raio médio de curvatura em mm entre apoios como mostrado na Fig. 7.1

h = distância em metros da extremidade inferior do chapeamento lateral ao convés da h = distância em metros da extremidade inferior do chapeamento lateral ao convés da borda livre medida lateralmente

borda livre medida lateralmente K

K11 = = coeficiente coeficiente que que varia varia inversamente inversamente a “x” a “x” mostrado mostrado na na Fig. Fig. 7.27.2

= metade do ângulo, em graus, entre os raios tirados às extremidades da curva = metade do ângulo, em graus, entre os raios tirados às extremidades da curva c) Cintas de Abatocaduras

c) Cintas de Abatocaduras  As

 As espessuras espessuras das das cintas cintas de de abatocaduras abatocaduras em em embarcações embarcações de de compcomprimentrimento o “L” igual “L” igual ouou superior a 30m não devem ser menores que uma vez e meia a exigida para a espessura lateral do superior a 30m não devem ser menores que uma vez e meia a exigida para a espessura lateral do casco. As espessuras das cintas de abatocaduras devem ser mantidas a meia-nau, e podem ser casco. As espessuras das cintas de abatocaduras devem ser mantidas a meia-nau, e podem ser reduzidas gradualmente à espessura lateral do casco para vante e para a ré da meia-nau. A reduzidas gradualmente à espessura lateral do casco para vante e para a ré da meia-nau. A largura de cada cinta de abatocadura não deve ser inferior a 0,2 L.

largura de cada cinta de abatocadura não deve ser inferior a 0,2 L. d) Talh

d) Talhamaresamares

Os reforços da quilha exigidos por 7.1.2d, e, f e g, devem ser levados para cima para Os reforços da quilha exigidos por 7.1.2d, e, f e g, devem ser levados para cima para forma

formar os r os talhtalhamareamares. As. As esps espessuessuras pras podem odem ser gser gradualmente reduzidas radualmente reduzidas até o até o convés da convés da bordaborda livre a meio caminho entre a espessura exigida para a quilha e a espessura determinada para o livre a meio caminho entre a espessura exigida para a quilha e a espessura determinada para o casco lateral. As larguras podem ser reduzidas gradualmente até o convés da borda livre onde elas casco lateral. As larguras podem ser reduzidas gradualmente até o convés da borda livre onde elas sejam iguais a 60% das larguras exigidas para a quilha. Talhamares devem ser apoiados sejam iguais a 60% das larguras exigidas para a quilha. Talhamares devem ser apoiados adequadamente por buçardas ou almas, ou ambos.

e) Travessas e) Travessas

Em embarcações tendo travessas de ré, as espessuras das travessas não devem ser Em embarcações tendo travessas de ré, as espessuras das travessas não devem ser menores que o exigido por 8.1.2a e b. Se as embarcações são propelidas por máquinas internas- menores que o exigido por 8.1.2a e b. Se as embarcações são propelidas por máquinas internas- externas ou, se necessitado pela mastreação das embarcações, as travessas devem ser externas ou, se necessitado pela mastreação das embarcações, as travessas devem ser adequadamente fixadas.

adequadamente fixadas.

Nas junções entre cascos laterais e travessas, as espessuras devem ser aumentadas de Nas junções entre cascos laterais e travessas, as espessuras devem ser aumentadas de 50% (Fig. 8.1). A

50% (Fig. 8.1). A extensão destas espesextensão destas espessuras aumentadas desuras aumentadas deve ser trazida das junções e nãove ser trazida das junções e não deve ser menor que a obtida pela seguinte equação:

deve ser menor que a obtida pela seguinte equação: W = B / 40 m

W = B / 40 m

W = largura do chapeamento da junção em metros W = largura do chapeamento da junção em metros B = Boca da embarcação como definida na Seção 2. B = Boca da embarcação como definida na Seção 2. f) Reforço local para barcos à vela

f) Reforço local para barcos à vela

Nas embarcações dotadas de velas a espessura lateral do casco exigida deve ser Nas embarcações dotadas de velas a espessura lateral do casco exigida deve ser aumentada de 25% no mastro, enxárcias, e mesas de enxárcia. A extensão longitudinal do aumentada de 25% no mastro, enxárcias, e mesas de enxárcia. A extensão longitudinal do aumento da espessura do casco não deve ser menor que a boca da embarcação na altura do aumento da espessura do casco não deve ser menor que a boca da embarcação na altura do mastro.

mastro.

g) Reforço local para embarcações sujeitas a impacto g) Reforço local para embarcações sujeitas a impacto

Para embarcações sujeitas a impacto nas operações rotineiras, as espessuras do casco Para embarcações sujeitas a impacto nas operações rotineiras, as espessuras do casco lateral devem ser 25% maiores que

lateral devem ser 25% maiores que as exigidas normalmente.as exigidas normalmente. h)

h) Reforço lReforço local para ocal para barcos dbarcos de pesca e pesca e barcos de pesquisae barcos de pesquisa 1 - Em geral nas embarcações empregadas na pesca

1 - Em geral nas embarcações empregadas na pesca (com rede ou linha)(com rede ou linha)  ou na pesquisa,  ou na pesquisa, placas de desgaste, de metal, ou rolos são sugeridos em todos os lugares ou mecanismos onde os placas de desgaste, de metal, ou rolos são sugeridos em todos os lugares ou mecanismos onde os métodos de pesca ou pesquisa acarretarão severo desgaste do chapeamento do casco.

métodos de pesca ou pesquisa acarretarão severo desgaste do chapeamento do casco.

Reforço especial pode ser requerido nas áreas onde pequenos botes são regularmente Reforço especial pode ser requerido nas áreas onde pequenos botes são regularmente lançados, embarcados, ou alojados.

lançados, embarcados, ou alojados.

Reforço especial pode ser exigido, também, em locais onde a embarcação faz contato com Reforço especial pode ser exigido, também, em locais onde a embarcação faz contato com outro barco , quando arrastando, bombeando , carregando, descarregando, ou navegando juntos. outro barco , quando arrastando, bombeando , carregando, descarregando, ou navegando juntos.

2 - Embarcações com redes de arrasto laterais devem ter, no lugar dos cavaletes das 2 - Embarcações com redes de arrasto laterais devem ter, no lugar dos cavaletes das redes de arrasto, a espessura mínima do chapeamento lateral do casco 30% maior que a redes de arrasto, a espessura mínima do chapeamento lateral do casco 30% maior que a espessura do chapeamento lateral do casco obtida de 8.1.2a e b, Em uma embarcação dotada espessura do chapeamento lateral do casco obtida de 8.1.2a e b, Em uma embarcação dotada com dois ou mais picadeiros em cada lado ou em um lado somente, a espessura mínima do com dois ou mais picadeiros em cada lado ou em um lado somente, a espessura mínima do chapeamento lateral do casco entre os picadeiros deve ser 20% maior que a espessura do chapeamento lateral do casco entre os picadeiros deve ser 20% maior que a espessura do chapeamento lateral do casco obtida de F.1.2a e b. Barras de atrito de metal, semi-circulares, chapeamento lateral do casco obtida de F.1.2a e b. Barras de atrito de metal, semi-circulares, devem ser instaladas no tope da borda

devem ser instaladas no tope da borda falsa, no tope da cinta da falsa, no tope da cinta da abatocadura, e na linha abatocadura, e na linha d'água d'água dede carga. Estas barras devem se estender de, no mínimo, 0,0225L para vante da perna mais de vante carga. Estas barras devem se estender de, no mínimo, 0,0225L para vante da perna mais de vante do picadeiro até não menos que 0,045L para a ré das pernas do citado picadeiro. Barras adicionais do picadeiro até não menos que 0,045L para a ré das pernas do citado picadeiro. Barras adicionais de atrito, semi-circulares, devem ser instaladas verticalmente ou diagonalmente entre as barras de de atrito, semi-circulares, devem ser instaladas verticalmente ou diagonalmente entre as barras de atrito

atrito longitudinais longitudinais de de tal tal maneira maneira qque o chapeamento do cascue o chapeamento do casco não possa estar sujeito à abro não possa estar sujeito à abrasãoasão causada pelo aparelho sendo manobrado dos picadeiros.

causada pelo aparelho sendo manobrado dos picadeiros. 3 - Embarcações com redes de arrasto de popa 3 - Embarcações com redes de arrasto de popa  A

 A espesespessura sura mínimmínima a da da calha calha da da rede rede de de arrastarrasto o de de popa popa deve deve ser ser 30% 30% maior maior que que aa espessura do ch

espessura do chapeamento lateral apeamento lateral do casco do casco obtida de obtida de 8.1.2a, b 8.1.2a, b e c. e c. A espessura mínima A espessura mínima dos ladosdos lados da calha

da calha deve ser deve ser 10% maior 10% maior que a que a espessura do espessura do chapeamento lateral chapeamento lateral do casco do casco obtida obtida de 8.1.2a ede 8.1.2a e b. Placas de desgaste de metal são sugeridas nas partes dos lados e do fundo da

b. Placas de desgaste de metal são sugeridas nas partes dos lados e do fundo da calha sujeitas acalha sujeitas a desgaste acentuado.

i) Compensação i) Compensação

Compensação deve ser feita para grandes aberturas no chapeamento do casco onde Compensação deve ser feita para grandes aberturas no chapeamento do casco onde exigido para manter a resistência longitudinal e transversal do casco. Todas as aberturas devem exigido para manter a resistência longitudinal e transversal do casco. Todas as aberturas devem ter cantos bem arredondados. Aberturas para carga e trânsito devem ser mantidas totalmente ter cantos bem arredondados. Aberturas para carga e trânsito devem ser mantidas totalmente livres de outras descontinuidades nas longarinas do casco. Em volta dos escóvens, placas de livres de outras descontinuidades nas longarinas do casco. Em volta dos escóvens, placas de metal de desgaste, de largura suficiente para evitar avarias causadas pelas patas de âncoras sem metal de desgaste, de largura suficiente para evitar avarias causadas pelas patas de âncoras sem cepo, devem ser adaptadas. Cada vigia, onde colocada, deve ter sua extremidade superior a um cepo, devem ser adaptadas. Cada vigia, onde colocada, deve ter sua extremidade superior a um mínimo de duas vezes seu diâmetro ou, nos casos de vigia retangular, duas vezes sua altura, mínimo de duas vezes seu diâmetro ou, nos casos de vigia retangular, duas vezes sua altura, abaixo da extremidade do convés sobre ela. Bordas expostas de laminados devem ser vedadas abaixo da extremidade do convés sobre ela. Bordas expostas de laminados devem ser vedadas com resi

com resina.na.  j)

 j) EmendasEmendas

O chapeamento lateral de superestruturas, incluindo castelos de proa e tombadilhos, deve O chapeamento lateral de superestruturas, incluindo castelos de proa e tombadilhos, deve se estender além das extremidades das superestruturas de maneira a prover inclinações longas e se estender além das extremidades das superestruturas de maneira a prover inclinações longas e graduais. Passagens, grandes saídas d'água e outras aberturas de tamanho considerável no casco graduais. Passagens, grandes saídas d'água e outras aberturas de tamanho considerável no casco ou borda falsa devem ser mantidos sem emendas.

ou borda falsa devem ser mantidos sem emendas.

Quaisquer aberturas que tenham que ser inevitavelmente feitas no casco adjacente às Quaisquer aberturas que tenham que ser inevitavelmente feitas no casco adjacente às emendas devem ser tão pequenas quanto possível e devem ser de formato circular ou oval.

emendas devem ser tão pequenas quanto possível e devem ser de formato circular ou oval. 8.1.3 – Painéis de sandwich

8.1.3 – Painéis de sandwich

Quando estrutura de painel de sandwich é usada para casco lateral, o momento de inércia Quando estrutura de painel de sandwich é usada para casco lateral, o momento de inércia dos revestimentos de uma tira do painel de sandwich de 25mm de largura não deve ser menor que dos revestimentos de uma tira do painel de sandwich de 25mm de largura não deve ser menor que o momento de inércia de uma tira de laminado simples da mesma largura que satisfaça a 8.1.2a. A o momento de inércia de uma tira de laminado simples da mesma largura que satisfaça a 8.1.2a. A espessura total do painel de sandwich não deve ser menor que a obtida pela fórmula seguinte:

espessura total do painel de sandwich não deve ser menor que a obtida pela fórmula seguinte:

mm mm n n hs hs k  k  d  d ?? 00,,00140014 22 d = espessura total em mm d = espessura total em mm K

K22 = 0,89 para balsa. K = 0,89 para balsa. K22 para outros materiais de miolo listados em 4.7, varia inversamente para outros materiais de miolo listados em 4.7, varia inversamente

à espessura relativa ao miolo como mostrado na Fig. 7.8, onde t e t

à espessura relativa ao miolo como mostrado na Fig. 7.8, onde t e t11 são as espessuras em mm são as espessuras em mm

dos revestimentos externo e interno. dos revestimentos externo e interno.

h = distância, em metros, da extremidade inferior do painel de sandwich do casco lateral ao h = distância, em metros, da extremidade inferior do painel de sandwich do casco lateral ao convés da borda livre, medida lateralmente.

convés da borda livre, medida lateralmente.

s = vão do lado menor do painel de sandwich em mm s = vão do lado menor do painel de sandwich em mm

u = resistência de cizalhamento do material do miolo em Kg/mm u = resistência de cizalhamento do material do miolo em Kg/mm22

Em áreas onde aumentos de espessura dos laminados de revestimento simples são Em áreas onde aumentos de espessura dos laminados de revestimento simples são definidos por 8.1.2, os momentos de inércia e as espessuras do painel tipo sandwich devem ser definidos por 8.1.2, os momentos de inércia e as espessuras do painel tipo sandwich devem ser equivalentemente aumentados.

equivalentemente aumentados.

Onde os aumentos em 8.1.2 são para impacto ou desgaste, a espessura do revestimento Onde os aumentos em 8.1.2 são para impacto ou desgaste, a espessura do revestimento externo do painel de

externo do painel de sandwich deve ser aumentsandwich deve ser aument ada da ada da mesma quantidade exigida mesma quantidade exigida para o para o laminadolaminado de revestimento simples.

de revestimento simples.