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Asegurançaestruturaltememvista,essen ialmente,areduçãodoris ode olapsoestrutural,

bem omoumadequadofun ionamentodaestruturaaolongodasuavidaútil, omomínimo

ustopossível. O on eitode estado limitesurge, então, omo medida de separação entre as

eventuaissituaçõesdesejáveis e asindesejáveis para asestruturas.

Assituaçõesindesejáveispodemresultarnumadiminuiçãoda apa idadede umprimento

das funções da estrutura para a qual foi on ebida ou, até mesmo, num olapso. Estas

sendoquea ausadoreferidoa onte imentopodeserreversívelouirreversível(Euro ódigo0).

No aso da ausa serreversível, o dano existente naestrutura apenaspermane eráenquanto

a ausa queo provo ou esteja presentee no aso da ausa serirreversível, odano provo ado

permane erá atéquea estruturaseja reparada.

Estados limitesde a ordo om aregulamentação Europeia

Os regulamentos em vigor em Portugal separam os estados limites em dois níveis de

exigên ia:

- Estado Limite deUtilização (ELUt)

Dene-se omoo estado que orresponde às ondições para além das quais os requisitos

de utilizações espe í as para uma estrutura, ou parte dela, deixam de ser satisfeitos

(CEN, 2001). Na práti a, este estado está asso iado a danos estruturais que, apenas,

reduzem a apa idade de fun ionamento ou a durabilidade paraa qual a estrutura foi

on ebida, podendo,ainda, afe tara suaestéti a. Estes danosnão resultam emperdas

humanas,mas,de ummodo geral,emperdase onómi as;

- Estado Limite Último(ELU)

De a ordo om o Euro ódigo 0 manifesta o estado asso iado ao olapso ou a outras

formas semelhantes de ruína estrutural. Este estado está, assim,asso iado a possíveis

enáriosde olapsototaloupar ialdaestrutura, omperdashumanasoumateriais om

grandeexpressão. O olapso advém, por exemplo,deperdadeequilíbrio estáti o,falha

da fundação, falhade elementos estruturais devido a deformações ex essivasou fadiga

dosmateriais.

Independentemente do método de análise de segurança es olhido, o nível de segurança

mínimoa eitável, quetraduzo valor máximoadmissívelda probabilidadede falhapara ada

estadolimite, não deve ser igual para todasasestruturas e emtodas assituações. Assim,o

nívelde segurançadepende domaquesedestinaaestrutura, bem omodas onsequên ias

asso iadas a um enário defalha oudo períodode vida útil quea mesmaapresenta.

Níveis de segurança mínimos a eitáveis

Euro ódigo0

Segundo osprin ípiosexpostos anteriormente, oEuro ódigo0 quanti adiferentes níveis

desegurança paraaanálisedosEstadosLimitesÚltimos, onsoanteas onsequên iasem aso

defalha,designadamenteos ustosdeumapossívelreparaçãoou,mesmo,deumare onstrução

total ou par ial e os fa tores políti o-so iais. Este regulamento sugere, assim, a adopção de

es olhadograudeabilidade mínimoemfunçãodafrequên ia deutilizaçãoedomodo omo

aestrutura atingea falha.

Quadro 2.1: Deniçãode lasses de onsequên ias(CEN, 2001).

Classe de

Des rição

Exemplos de edifí iose

onsequên ia de obras deengenharia ivil

CC3

Consequên ia elevada emtermos Ban adas, edifí iospúbli osem

de perdas devidas humanas;ou que as onsequên iasde olapso

onsequên ias e onómi as,so iais sãoelevadas(por exemplo,uma

ou ambientais muitoimportantes. sala de on ertos).

CC2

Consequên ia média emtermosde Edifí ios de habitação e dees ri-

perdas de vidashumanas; onse- tórios, edifí iospúbli os emque

quên ias e onómi as,so iaisou as onsequên ias do olapso são

ambientais medianamente impor- médias (porexemplo, umedifí io

tantes. de es ritórios).

CC1

Consequên ia baixaem termosde Edifí ios agrí olas normalmente

perdas de vidashumanas; e não o upadospermanentemente

onsequên ias e onómi as,so iais por pessoas(por exemplo,arma-

ou ambientais pou o importantes zéns eestufas).

ou desprezáveis.

CódigomodeloJCSS

ApesardoEuro ódigopermitirautilizaçãodediferentesníveisdesegurançaparaaanálise

dosEstados Limites Últimos, onsoanteo aso em questão, não apresenta qualquer método

semi-probabilísti o que quantique estes diferentes níveis de abilidade. O ódigo modelo

Joint Committee on Stru tural Safety, JCSS (2000), permite essa utilização denindo os

níveis de segurança mínimos, em função das onsequên ias da falha e dos ustosasso iados

omoaumento desegurança.

Relativamente às onsequên ias da falha,

ρ

,estassãodeterminadas pelarelação entre os ustostotais, que ontemplam os ustosda onstrução somados aos ustos de umaeventual

falha,eos ustosda onstrução. Destemodo,o ódigomodeloJCSS(2000)deneasseguintes

lassesde onsequên ias:

- Classe 1: Consequên iasreduzidas (

ρ < 2

)

Apresenta onsequên iasbaixasrelativamenteaperdashumanase onsequên iase onómi-

as, so iaisou ambientais pou o importantes ou desprezáveis. Esta lasseabrange, so-

bretudo, estruturas de ará ter agrí ola normalmente não o upadas permanentemente

- Classe 2: Consequên iasmoderadas(

2 < ρ < 5

)

Está asso iada a onsequên ias médias ao nível de perdas humanas e onsequên ias

e onómi as, so iaisouambientais medianamente importantes. Esta lassein luí, essen-

ialmente, edifí ios de habitação, es ritórios e indústrias em que as onsequên ias do

olapso são médias;

- Classe 3: Consequên iasgraves (

ρ > 5

)

Cara teriza-se por onsequên ias elevadasno que to a aperdas humanas e onsequên-

ias e onómi as, so iais ou ambientais muito signi ativas. Dentro desta lasse estão

ompreendidos oshospitais,grandespontese salasde espe tá ulos,nosquaisas onse-

quên ias de olapso sãoelevadas.

Em situaçõesdeestruturas espe iais omo,por exemplo,barragensou entraisnu leares,

é onveniente realizarpréviamenteumestudodetalhado dos ustos/benefí ios,vistoqueuma

eventualfalhapodetraduzir-se em onsequên iasextremas.

Quanto aos ustos inerentes ao aumento da segurança, estes estão dire tamente rela-

ionados om diversos fa tores omo as in ertezas in luídas no ál ulodas variáveis bási as,

nomeadamente, na es olha apropriada do oe iente de variação, no ontrolo de qualidade

paraestruturas onstruídasderaizou,atémesmo, nasinspe çõesemestruturasjáexistentes,

entre outros fa tores. Posto isto, o mesmo ódigo modelo estabele e, então, três lasses por

ordemde res ente de ustos: ClasseA,ClasseBeClasse C.Contudo, aúni a lassede usto

que é denida om maior detalhe orresponde à Classe B, a qual traduz as a ções e as re-

sistên ias omuma variabilidade média - oe ientes de variação ompreendidos entre 0,1e

0,3- para umperíodo de 50 anos,  ando por quanti ar os intervalos a onsiderar para as

restantes lasses de usto.