• Nenhum resultado encontrado

As Áreas de Preservação Permanente, ao longo dos cursos d’água, em área urbana, encontram-se delimitadas no artigo 4°, inciso I, do Novo Código Florestal, sendo áreas resguardadas pela legislação pátria em razão de exercerem essencial função para a proteção ambiental e para a estabilidade geológica.

Entretanto, apesar dos limites impostos pelo Código Florestal para as APPs ao longo dos cursos d’água, em área urbana, a Lei de Uso e Parcelamento do Solo Urbano, de mesma hierarquia que o Novo Código Florestal, também prevê uma que para as áreas ao longo dos cursos d'água deverá ser mantida uma faixa de 15 metros onde não serão admitidas edificações, e a intervenção humana é restrita, o que causou uma antinomia entre a aplicação dessas duas normas.

Estipulando regras para controle do uso e da ocupação do solo, a Lei de Parcelamento do Solo Federal traça uma adequada ordenação das cidades, servindo, ainda, como base para a elaboração do Plano Diretor Municipal. Desse modo, visando ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes, o legislador federal fez constar essa necessidade da proteção de uma área ao longo dos cursos d’água não somente no que se refere à questão ambiental, mas também à questão urbanística.

Além de organizar as cidades, o Plano Diretor, criado a partir da Lei de Uso e Parcelamento do Solo Urbano, vem contribuir para o efetivo exercício da função social da propriedade urbana, instituto constitucionalmente previsto. A função social da propriedade será exercida quando o proprietário utiliza de sua propriedade, não apenas para sua satisfação pessoal, mas também em benefício de toda a coletividade.

Nesse sentido, no tocante as questões ambientais, a função social da propriedade estará sendo cumprida, se houver uma preservação do meio ambiente, em respeito ao chamado princípio socioambiental da propriedade. Assim, torna-se necessário compelir o proprietário a resguardar o meio ambiente que o circunda.

43

A Lei de Uso e Parcelamento do Solo Urbano foi editada no ano de 1979, quando o Código Florestal (Lei nº 4.771/65) delimitava a proteção mínima de uma faixa de proteção ao longo dos cursos d’água de apenas 5 metros. A alteração desta metragem mínima só veio ocorrer no ano de 1986, ou seja, por mais de 7 anos a Lei de Uso e Parcelamento do Solo Urbano exerceu maior função protetiva do que o próprio Código Florestal.

É importante salientar que não se pode deixar de ignorar a situação atual das cidades, de modo que quando existir, nas áreas urbanas, espaços densamente povoados e urbanizados, deve-se analisar, mais criticamente, acerca da questão ambiental, de modo a que se efetive o que se almeja com a proteção do meio ambiente.

Muito embora o STJ tenha o entendimento de que o Código Florestal seja aplicado às áreas urbanas na mesma rigidez com que é aplicado à área rural, os Tribunais estaduais não coadunam integralmente com essa ideia, e por não raras vezes excluem a aplicação do Código Florestal às áreas urbanas em privilégio à aplicação da Lei de Uso e Parcelamento do Solo ou dos Planos Diretores Municipais.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina é o órgão colegiado que mais contraria o entendimento da Corte Superior, e, mesmo após ter duas decisões suas revistas pelo STJ, ainda mantem firme o entendimento de que a Lei de Uso e Parcelamento do Solo Urbano é que deve reger a metragem mínima a ser protegida ao longo dos cursos d’água quando estes estiverem localizados em áreas urbanas consolidadas.

Veja-se que os julgados do Tribunal Catarinense exarados são taxativos a restringirem o entendimento de que a legislação urbanística federal deva ser aplicada apenas às áreas urbanas consideradas consolidadas, devendo ser diverso o entendimento em caso de a área ser urbana, mas não completar os requisitos de área consolidada, onde deverá então, ser aplicado o disposto no Código Florestal.

Os recentes julgados emanados da Corte Superior fizeram uma análise superficial sobre o tema, deixando de considerar todas as questões sociais e urbanísticas que permeiam as edificações construídas ao longo dos cursos d’água

44

em área urbana. A questão deve ser apreciada de uma forma muito mais abrangente do que a forma até então enfrentada pelo STJ.

Observa-se que o estabelecimento de parâmetros gerais ambientais, como faz o Código Florestal, deixando de verificar as particularidades do caso concreto, não é motivo de efetiva proteção do meio ambiente. Para a preservação ambiental, deve ser observado que a amplitude geográfica do país e a diversidade de biomas existentes, exigem que cada uma dessas áreas mereça um tratamento diferenciado, adequado à sua realidade.

A caracterização das APPs baseia-se em razão da sua função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Nesse norte, para a análise das APPs, ao longo dos cursos d’água, em áreas urbanas, deve ser observado se essa se encontra, de fato, cumprindo sua função ambiental.

Torna-se desarrazoável e desproporcional exigir que o proprietário de um imóvel localizado em uma área considerada consolidada resguarde uma extensa faixa marginal, ao longo do curso d’água, se esse espaço não exercerá as funções para as quais está sendo protegido.

Por esses motivos é que aplicar as delimitações elencadas no Novo Código Florestal (30 a 500 metros), para as APPs, ao longo dos cursos d’água, em áreas urbanas consolidadas, não pode ser entendida como a medida mais correta. Situação diversa, entretanto, é aquela visualizada em uma área urbana onde a intervenção humana ainda é baixa e as APPs podem, efetivamente, exercerem sua função ambiental protecionista. Nessas circunstâncias, o Novo Código Florestal deve ser utilizado integralmente.

Como cediço, o proprietário de um imóvel tem a obrigação de reparar o dano ambiental causado, ainda que este não tenha sido o seu agente causador. Ao invés de se impedir a edificação de uma extensa faixa marginal ao longo dos cursos d’água em área urbana, sem que esta venha a cumprir sua função ambiental, parece mais razoável que se preserve a faixa de 15 metros, conforme delimitado na Lei de Uso e Parcelamento do Solo, mas que se obrigue a todos os proprietários de

45

imóveis nesta situação a repararem esta área, trazendo de volta, assim, a função ecológica a que se destinam.

Caso todos os imóveis urbanos, em área consolidada, recuperassem a faixa mínima de 15 metros, utilizando para tanto Planos de Recuperação de Área Degrada, certamente se criaria extensas coberturas vegetais e corredores ecológicos protetivos tanto da parte ambiental, quanto da parte geológica do curso d’água, evitando o assoreamento do curso d’água e desmoronamento de sua margem, auxiliando no fluxo gênico da fauna e da flora e o bem estar da população, devolvendo, assim, a função ecológica à que aquela área se destina.

O que se verificou na prática é que existe a necessidade de se flexibilizar o regime jurídico destas áreas especialmente protegidas, ante a incompatibilidade de sua manutenção integral no meio ambiente urbano consolidado (DAMIS; ANDRANDE, 2006).

Nesse sentido, a disposição de 15 metros para as APPs, ao longo dos cursos d’água, em área urbana especificada na Lei de Uso e Parcelamento deve ser aplicada, desde que sejam observadas as características do local, verificando-se se a área encontra-se consolidada e se poderá cumprir sua função socioambiental, e que se obrigue o proprietário a devolver aquele trecho as suas funções ecológicas indispensáveis à preservação do meio ambiente e também do bem estar populacional.

A presente pesquisa abre caminhos para a realização de outros estudos referentes às Áreas de Preservação Permanente ao longo dos cursos d’água, principalmente no que tange a obrigação do proprietário do imóvel inserido nesse contexto de reflorestar a área, fazendo com que esta volte a exercer a função ambiental a que se destina, cumprindo, assim, sua função socioambiental.

46

REFERÊNCIAS

AMADO, Frederico Augusto Di Trindade. Direito ambiental esquematizado. 2 ed. São Paulo: Método, 2011.

ANTUNES, Paulo de Bessa. Áreas de Preservação Permanente Urbanas: O Novo Código Florestal e o Judiciário. Revista de Informação Legislativa. Ano 52, n. 206, abr./jun. 2015. Disponível em <

https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/52/206/ril_v52_n206_p83 >. Acesso em 23 jul. 2018.

ARAÚJO, Suely Mara Vaz Guimarães. As áreas de preservação permanente e a

questão urbana. 2002. Disponível em

<http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/1083>. Acesso em: 12 maio 2018. BELTRÃO, Irapuã. Função social da propriedade, evolução histórica-

constitucional e política urbana. 2012. Disponível em

<http://portalciclo.com.br/downloads/artigos/direito/funcao_social_da_propriedade_e volucao_historica_constitucional_e_politica_urbana.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2018. BORGES, Luís Antônio Coimbra; REZENDE, José Luiz Pereira de; PEREIRA, Aldo Alves; COELHO JÚNIOR, Luiz Moreira; BARROS, Dalmo Arantes de. Áreas de preservação permanente na legislação ambiental brasileira. Ciência Rural, Santa Maria, v.41, n.7, p.1202-1210, jul. 2011.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 27 jul. 2018.

BRASIL. Lei n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o novo Código Florestal. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4771.htm>. Acesso em: 25 jul. 2018.

BRASIL. Lei n.º 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o Parcelamento e Uso do Solo Urbano e dá outras Providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, p. 19457, 20 dez. 1979.

BRASIL. Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm>. Acesso 16 jul. 2018.

47

BRASIL. Lei Federal n 7.511, de 07 de julho de 1986. Altera dispositivos da Lei 4.771, de 15 de Setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7511.htm>. Acesso em: 16 jul. 2018. BRASIL. Lei n.º 7.803 de 18 de julho de 1989. Altera a redação da Lei n° 4.771, de 15 de setembro de 1965, e revoga as Leis n°s 6.535, de 15 de junho de 1978, e 7.551, de 7 de julho de 1986. Diário Oficial da União, Brasília DF, seção 1, p. 12025, 20 jul. 1989.

BRASIL. Lei n.º 9.636, de 15 de maio de 1998. Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União, altera dispositivos dos Decretos-Leis nos 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987, regulamenta o § 2o do art. 49 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias, e dá outras providências. Disponível em <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9636.htm>. Acesso em: 16 jul. 2018. BRASIL. Medida Provisória 2.166-67, de 24 de agosto de 2001. Altera os arts. 1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, e dá outras providências. Disponível em <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2166-67.htm>. Acesso em: 23 jul. 2018. BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/l10406.htm>. Acesso em 27 jul. 2018.

BRASIL. Resolução CONAMA n° 369/2006, de 28 de março de 2006. Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP. Disponível em <

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=489>. Acesso 25 jul. 2018.

BRASIL. Lei n° 11.977, de 7 de julho de 2009. Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário

Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, p. 4037, 8 ago. 2009.

BRASIL. Lei n.º 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da

vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória

48

no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 18 jul. 2018.

BRASIL. Medida Provisória 759, de 22 de dezembro de 2016. Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito da

Amazônia Legal, institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União, e dá outras providências. Disponível em

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv759.htm>. Acesso 27 jul. 2018.

BRASIL. Lei n.º 13.465, de 11 de julho de 2017. Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União; altera as Leis nos 8.629, de 25 de fevereiro de 1993,13.001, de 20 de junho de 2014, 11.952, de 25 de junho de 2009, 13.340, de 28 de setembro de 2016, 8.666, de 21 de junho de 1993, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 12.512, de 14 de outubro de 2011, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), 11.977, de 7 de julho de 2009, 9.514, de 20 de novembro de 1997, 11.124, de 16 de junho de 2005, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 10.257, de 10 de julho de 2001, 12.651, de 25 de maio de 2012, 13.240, de 30 de dezembro de 2015, 9.636, de 15 de maio de 1998,8.036, de 11 de maio de 1990, 13.139, de 26 de junho de 2015, 11.483, de 31 de maio de 2007, e a 12.712, de 30 de agosto de 2012, a Medida Provisória no 2.220, de 4 de setembro de 2001, e os Decretos-Leis nos 2.398, de 21 de dezembro de 1987, 1.876, de 15 de julho de 1981, 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 3.365, de 21 de junho de 1941; revoga dispositivos da Lei Complementar no 76, de 6 de julho de 1993, e da Lei no 13.347, de 10 de outubro de 2016; e dá outras providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13465.htm>. Acesso em: 28 jul. 2018.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 664.886/SC. Relator Ministro Humberto Martins, DF, 09 de março de 2012.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.677.269/SC. Ministério Público do Estado de Santa Catarina e João Wanderlind. Relatora Ministra Regina Helena Costa, DF, 01 de setembro de 2017a. Disponível em <https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=MON&se quencial=76818660&num_registro=201701365213&data=20170926>. Acesso em 27 jul. 2018.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.677.269/SC. Ministério Público do Estado de Santa Catarina e FGP Empreendimentos. Relatora Ministra Regina Helena Costa, DF, 22 de setembro de 2017b. Disponível em

49

<https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=MON&se quencial=76818660&num_registro=201701365213&data=20170926>. Acesso em 27 jul. 2018.

CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7. ed. Coimbra: Almedina, 2003.

DAMIS, Roberta Casali Bahia; ANDRADE, Taís de Souza. A inaplicabilidade do Código Florestal em área urbana. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1134, 9 ago. 2006. Disponível em: < http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/26794- 26796-1-PB.pdf> Acesso em: 28 jul. 2018.

DEMANTOVA, G. C; FREIRIA, R. C; RUTKOWSKI, E. W. ; SERVILHA, E. R. As áreas de preservação permanente, as cidades e o urbano. Revista de Direito

Ambiental, v. 46, p. 97-113, 2007.

FELICIO, Bruna da Cunha. Evolução temporal da legislação ambiental e

urbanística das áreas de Preservação Permanente - APPs. 2004. Disponível em:

<http://ibdu.org.br/eficiente/repositorio/Projetos-de-Pesquisa/congressos-e- seminarios/amazonas-2004/113.pdf>. Acesso em: 12 maio 2018.

FERRARO, Felipe Waquil. Da problemática referente ao direito fundamental de moradia no que toca às Áreas de Preservação Permanente (APP) em áreas urbanas de ocupação consolidada. Revista da Ajuris, v. 41, n. 135, 2014. Disponível em < http://www.ajuris.org.br/OJS2/index.php/REVAJURIS/article/view/324>. Acesso em 10 jul. 2018.

FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. Curso de direito ambiental. 6ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 11 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

GARCIA, Leonardo de Medeiros; THOMÉ, Romeu. Direito Ambiental. Princípios;

competências constitucionais. 8. ed. rev. e atual. Salvador: Juspodivm, 2015. v.

10.

GOMES, Luís Roberto. O princípio da função social da propriedade e a exigência constitucional de proteção ambiental. Revista de Direito Ambiental, jan-mar/2000. In: MILARÉ, Édis; MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental: fundamentos

50

HORN, Daniel Colombo Gentil. O parcelamento do solo urbano em questão:

experiências alternativas ao esgotamento de um modelo e perspectivas na ordem jurídico-urbanística. 2008. Disponível em

<http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/direito/graduacao/tcc/tcc2/trabalhos2008_2/ daniel_colombo.pdf>. Acesso em 17 jul 2018.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 17 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2009.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 19 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2011.

MARCHESAN, Ana Maria Moreira; STEIGLEDER, Annelise Monteiro; CAPPELLI, Sílvia. Direito Ambiental. 5 ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008.

MEDAUAR, Odete; ALMEIDA, Fernando Dias de. Estatuto da Cidade. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

MIRALÉ, Édis. Direito do Ambiente: A Gestão Ambiental em foco: doutrina,

jurisprudência, glossário. 4ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.

MILARÉ, Édis. Princípios fundamentais do direito do ambiente. In: MILARÉ, Édis; MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental: fundamentos do direito

ambiental. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: A Gestão Ambiental em foco: doutrina,

jurisprudência, glossário. 8 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.

MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça. Apelação Cível nº 1.0035.10.005432-5/001. Marianne de Sousa Rabelo e Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Relator: Desembargador Judimar Biber. Belo Horizonte, 27 de março de 2018a. Disponível em <

http://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do?num eroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=1.0035.10.00543 2-5%2F001&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar >. Acesso em 27 jul. 2018.

MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça. Apelação Cível nº 1.0313.13.008272-7/001. Ministério Público do Estado de Minas Gerais e José Zacarias da Silva e outros. Relator: Desembargadora Ana Paula Caixeta. Belo Horizonte, 03 de julho de 2018b. Disponível em <

http://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do?num eroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=1.0313.13.00827 2-7%2F001&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar>. Acesso em 27 jul. 2018.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Enunciado de

51

https://documentos.mpsc.mp.br/portal/manager/resourcesDB.aspx?path=604>. Acesso em> 27 jul. 2018.

MIRRA, Álvaro Luiz Valery. Princípios fundamentais do direto ambiental. In: MILARÉ, Édis; MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental: fundamentos do direito

ambiental. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

MONTEIRO, Tatiéle Cardoso. Construções em áreas de preservação permanente e o conflito entre direitos fundamentais. Revista Eletrônica do Curso de Direito da

UFSM, Santa Maria, v. 7, n. 2, 2012. Disponível em: <www.ufsm.br/redevistadireito>.

Acesso em: 15 jul. 2018.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23 ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2008. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Declaração do Rio), adotada de 3 a 14 de junho de 1992. Disponível em < http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/rio92.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2018.

PACHECO, Juliana Muniz. Área de Preservação Permanente em zona urbana e

regularização da moradia. 2013. 272 f. Dissertação (Mestrado em Direito).

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2013. Disponível em < https://tede2.pucsp.br/handle/handle/6104>. Acesso em 27 jul. 2018.

PORTO ALEGRE. Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Apelação Cível nº 5006670-41.2011.4.04.7208. Ministério Público Federal e Esquadro Construtora e Incorporadora Ltda. Relator: Desembargador Luís Alberto D Azevedo Aurvalle. Porto Alegre, 03 de março de 2015. Disponível em

<https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/inteiro_teor.php?orgao=1&documento=72 93187> . Acesso em: 25 jul. 2018.

RIBEIRO, Glaucus Vinicius Biasetto. A origem histórica do conceito de Área de Preservação Permanente no Brasil. Revista Thema, Rio Grande do Sul, v. 08, n. 01,

Documentos relacionados