• Nenhum resultado encontrado

 A população estudada caracteriza-se como a maioria do sexo masculino, crianças com idade entre 5 e 9 anos e cursando o 3º ano do ensino fundamental.

 Em relação ao baixo peso, as crianças menores de 5 anos apresentaram 1,3% de magreza, quando analisadas pelo índice peso/estatura, 1,6% pelo índice IMC/idade e 1,9% pelo índice peso/idade. Nas crianças com idade entre 5 e 9 anos a prevalência de baixo peso foi de 1,9% pelo índice peso/idade e 2,5% pelo IMC/idade. 4,1% dos adolescentes apresentaram magreza.

 A prevalência de sobrepeso nas crianças menores de 5 anos de idade foi de 2,9% quando utilizado o índice peso/estatura, 2,6 % pelo IMC/idade e 3,7% pelo índice peso/idade. 7,8% e 12,5% das crianças com idade entre 5 e 9 anos apresentaram sobrepeso pelos índices peso/idade e IMC/idade respectivamente. Em relação aos adolescentes, 16,7% apresentaram sobrepeso.

 A prevalência de obesidade nas crianças menores de 5 anos foi de 1,9% em relação ao peso/estatura e 2,4% pelo IMC/idade. Nas crianças da faixa etária de 5 á 9 anos a prevalência foi de 8,3% e para os adolescente foi de 8,8%.

 A prevalência de baixa estatura para idade foi de 4,5% nas crianças menores de 5 anos de idade, 1,8% nas crianças com idade entre 5 e 9 anos e 2,4% nos adolescentes.

 A prevalência de estatura adequada para idade foi de 95,5% nas crianças menores de 5 anos, 98,2% nas crianças com idade entre 5 e 9 anos e 97,6% nos adolescentes.

 No que se refere ao excesso de peso, foi verificada maior prevalência no sexo masculino em todas as faixas etárias, porém não apresentou associação significativa.

 As crianças e adolescentes obtiveram maior prevalência de sobrepeso e obesidade do que de magreza, ou seja, essa população segue a tendência de transição nutricional vivenciada no país.

 Os resultados desta pesquisa são importantes, pois proporcionam aos profissionais de saúde visualizarem o perfil antropométrico dos escolares frente à transição nutricional, possibilitando a elaboração e implantação de estratégias de promoção de saúde, voltadas ao estímulo a uma nutrição adequada para a população escolar.

 Diante disso, a escola é um espaço estratégico para a realização de práticas de educação alimentar nutricional, contribuindo para a formação de hábitos alimentares saudáveis que perpetuarão ao longo da vida desses indivíduos.

7. REFERÊNCIAS

ARAÚJO, V. C. et al. Prevalência de excesso de peso em adolescentes brasileiros: um estudo de revisão sistemática. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Londrina, v. 12, n. 3, p. 52-60, 2007.

AZAMBUJA, A. P. O. et al. Prevalência de sobrepeso/obesidade e nível econômico de escolares. Rev Paul Pediatr, v. 31, n. 2, p. 166-71, 2013.

BARBOSA, O. A. Avaliação do estado nutricional e frequência de consumo de alimentos

de crianças de 4 a 6 anos de idade: o caso da Escola Municipal São Judas Tadeu –

Uberaba/MG. 2005. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Instituto de Agronômia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

BARRETO, A. C. N. G.; BRASIL, L. M. P.; MARANHÃO, H .S. Sobrepeso: uma nova realidade no estado nutricional de pré-escolares de Natal, RN. Rev Assoc Med Bras, São Paulo, v. 53, n. 4, p. 311-6, 2007.

BERGAMASCHI, D.; ADAMI, F. S. PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Rev. Ciênc. Saúde, v. 17, n. 1, p. 53-60, jan-jun. 2015.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consumo Alimentar e

Antropometria. Rio de Janeiro: IBGE, 1977. Estudo Nacional de Despesa Familiar

(ENDEF), v. 3: publicações especiais, t.1.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Pesquisa de Orçamentos

Familiares no Brasil, 2008/2009. Antropometria e análise do estado nutricional de crianças e

adolescentes no Brasil. Rio de Janeiro, 2010a.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Pesquisa Nacional de

Saúde do Escolar – PeNSE - 2009. Rio de Janeiro, 2010b.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Pesquisa Nacional de

Saúde do Escolar – PeNSE - 2015. Rio de Janeiro, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Cadernos de atenção básica: saúde na escola. Brasília: MS; p. 100, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009a.

BRASIL. Ministério da Saude. Orientações para a coleta e análise de dados

e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. [Internet]. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de atenção Básica. 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), 1989. BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Programa Saúde na Escola: passo a passo para

adesão. Brasília: MS; p. 48, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Núcleo de Tecnologia de Informação. Relatório do Consumo Alimentar por período, fase do ciclo da

vida (de 2008 a 2014). Cuiabá, 2014. Disponível em: <

http://dabsistemas.saude.gov.br/sistemas/sisvan/relatorios_publicos/relatorios.php>. Acesso em: 5 fev. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Núcleo de Tecnologia de Informação. Relatório do Estado Nutricional dos indivíduos acompanhados

por período, fase do ciclo da vida e índice. Cuiabá, 2014. Disponível em: <

http://dabsistemas.saude.gov.br/sistemas/sisvan/relatorios_publicos/relatorios.php>. Acesso em: 5 fev. 2017.

BRITO, J. B. S. M.; WALSH, I. A. P. de; DAMIÃO, R. Estado nutricional de escolares de uma escola pública estadual. REFACS., v. 1, n. 1, p. 17-23, 2013.

BUTTRISS, J. Nutrition, health and schoolchildren. Nutr Bull, v. 27, p. 275-316, 2002. CARVALHO, I. L. et al. Estado nutricional de escolares da rede pública de ensino. Rev

Rene., v. 15, n. 2, p. 291-7, mar-abr. 2014.

CASTILHO, S. D. et al. Prevalência de excesso de peso conforme a faixa etária em alunos de escola de Campinas, SP. Rev Paul Pediatr, v. 32, n. 2, p. 200-6, 2014.

CHAGAS, D. C. et al. Prevalence and factors associated to malnutrition and excess weight among under five year-oldsin the six largest cities of Maranhão. Rev Bras Epidemiol, v.16, p. 146-56, 2013.

COELHO, L. G. et al. Associação entre estado nutricional, hábitos alimentares e nível de atividade física em escolares. Jornal de Pediatria, Porto Alegre, v. 88, n. 5, p. 406–12, 2012. COUTINHO, J. G.; GENTIL P. C.; TORAL N. A desnutrição e obesidade no Brasil: o

enfrentamento com base na agenda única da nutrição. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, p. 332–40, 2008.

CURRIE, C. et al. Social determinants of health and well-being among young people: Health Behaviour in School-Aged Children (HBSC) study: international report from the 2009/2010

survey. Copenhagen: World Health Organization - WHO; Edinburg: University of Edinburgh, Child and Adolescent Health Research Unit - CAHRU, 2012. 252 p. (Health policy for children and adolescents, n. 6).

DAMACENO, R. J. P.; MARTINS, P. A.; DEVINCENZI, M. U. Estado nutricional de crianças atendidas na rede pública de saúde do município de santos. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 27, n. 2, p. 47-139, nov. 2009.

DELWING, K. B. B.; REMPEL, C.; DAL BOSCO, S. M. Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares entre 6 e 11 anos de um município do interior do RS. Conscientiae

Saúde, v. 9, n. 2, p. 173-178, 2010.

FERNANDES, P. S. et al. Avaliação do efeito da educação nutricional na prevalência de sobrepeso/obesidade e no consumo alimentar de escolares do ensino fundamental. Jornal de

pediatria, Porto Alegre, v. 85, n. 4, p. 315–21, 2009.

FERNANDES, R. A. et al. Fatores de risco associados ao excesso de peso entre adolescentes da Região Oeste Paulista. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v. 43, n.4, p. 768-73, 2009. GARCIA, G. C. B; GAMBARDELLA, A. M. D; FRUTUOSO, M. F. P. Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes de um centro de juventude da cidade de São Paulo.

Revista de Nutrição, Campinas, v. 16, n. 1, p. 41–50, 2003.

GUIMARÃES, L. V.; BARROS, M. B. A. As diferenças de estado nutricional em

pré-escolares de rede pública e a transição nutricional. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 77, n. 5, p. 381-386, 2001.

JACKSON-LEACH, R.; LOBSTEIN, T. Estimated burden of paediatric obesity and co-morbidities in Europe. Part 1. The increase in the prevalence of child obesity in Europe is itself increasing. Int J Pediatr Obes, v. 1, p. 26-32, 2006.

KLEINMAN, R. E. COMMITTEE ON NUTRITION. Pediatric Nutrition Handbook, 4 ed. IIIinois: American Academy of Pediatric, 1998, Cap. 11, p. 165-179.

KRINSKI, K. et al. Estado nutricional e associação do excesso de peso com gênero e idade de crianças e adolescentes. Rev Bras Cineantropometria e Desempenho Hum, Santa Ctarina, v. 13, n.1, p. 29–35, 2011.

LINDSAY, A. R. et al. Field Assessments for obesity prevention in children and adults: physical activity, fitness, and body composition. J nutr Educ Behav. In press 2013. MACHADO, Z. et al. Crescimento físico e estado nutricional de escolares: Estudo comparativo - 1997 e 2009. Rev Bras Cineantropometria e Desempenho Hum, Santa Catarina, v. 13, n. 3, p. 216–22, 2011.

MALINA R., BOUCHARD C. Atividade física do atleta jovem: do crescimento a

maturação. São Paulo: Roca; 2002.

MARTINS, C. E. B.; RIBEIRO, R. R.; FILHO, A. A. B. Estado nutricional de escolares segundo a localização geográfica das escolas em Sorocaba, São Paulo. Rev Paul Pediatr, São Paulo, v. 28, n.1, p. 55-62, 2010.

MATOS, S. H. Crescimento e estado nutricional de pré-escolares matriculados em

creches públicas da cidade de Taubaté no ano de 2011. 2013. Dissertação (Mestrado em

Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo.

MONTARROYOS, E. C. L.; COSTA, K. R. L.; FORTES, R. C. Antropometria e sua

importância na avaliação do estado nutricional de crianças e escolares. Com. ciên. saúde, v. 24, n. 1, p. 21-26, 2013.

MÜLLER, R. M. et al. Excesso de peso e fatores associados em menores de cinco anos em populações urbanas no Brasil. Rev Bras epidemiol, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 285-296, 2014. NASCIMENTO, V. G. et al. TENDÊNCIA SECULAR DE CRESCIMENTO EM PRÉ-ESCOLARES, BRASIL. Rev Bras Crescimento Desenvolvimento Hum., São Paulo, v. 20, n.2, p. 199-207, 2010.

NG, M. et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children and adults during 1980-2013: A systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet, v. 384, n. 9945, p. 766–81, 2014.

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD (OMS). Los adolescentes. In: El Estado Físico: Uso e Interpretación de la Antropometria. Ginebra: OMS, 1995:308-366.

PREFEITURA DE CUIABÁ. Decreto n° 4.684 de 20 de junho de 2008. Dispõe sobre a

implantação do Programa Escola com Saúde e dá outras providências. Prefeitura

Municipal de Cuiabá. Cuiabá; 2008a.

PREFEITURA DE CUIABÁ. Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU). Prefeitura Municipal de Cuiabá. Perfil socioeconômico de Cuiabá. Cuiabá, v. IV, 2009. PREFEITURA DE CUIABÁ. Secretária Municipal de Saúde (SMS). Relatório: Programa

Escola com Saúde. Cuiabá, 2010.

PREFEITURA DE CUIABÁ. Prefeitura Municipal de Cuiabá. Secretária de Educação. 2017. Disponivel em: <http://www.cuiaba.mt.gov.br/secretarias/educacao/escolas-municipais/>. Acesso em: 10 jan. 2017.

RAMIRES, E. K. N. M. et al. Estado nutricional de crianças e adolescentes de um município do semiárido do Nordeste brasileiro. Rev Paul Pediatr., v. 32, n. 3, p. 200-207, 2014. RODRIGUES, P. R. M. Hábitos alimentares, estilo de vida e estado nutricional de

adolescentes: um estudo de base escolar em Cuiabá-MT. 2013. Tese (Doutorado em

Ciências Nutricionais) - Instituto de Nutrição Josué de Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

ROSSI, I.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. Avaliação Nutricional. Novas Perspectiva. São Paulo: Roca, 2008.

SIGULEM, D. M.; DEVINCENZI, M. U.; LESSA, A. C. Diagnóstico do estado nutricional da criança e do adolescente. J. Pediatr., Rio de Janeiro, v. 79, n. 1, p. 275-284, dez. 2000. SILVA, M. V.; STURION, G. L. Frequência a creche e outros condicionantes do Estado Nutricional Infantil. Rev. Nut., v. 11, p. 58-68, 1998.

SILVA, S. M. C. S. Da; MURA, J. D’A P. Tratado de Alimentação, Nutrição e

Dietoterapia. 2a ed. Cidade: Roca; 2014.

SOUZA, C. C. M. et al. Fatores associados à obesidade e sobrepeso em escolares. Texto

Contexto Enferm, Florianópolis, v. 23, n. 3, p. 712-9, 2014.

SPERANDIO, N. et al. Comparação do estado nutricional infantil com utilização de diferentes curvas de crescimento. Revista de Nutrição, Campinas, v. 24, n. 4, p. 565-574, jul/ago., 2011.

STAHELIN, L. Avaliação do estado nutricional das crianças menores de cinco anos em

uma creche no município de Florianópolis segundo a curva de referência da OMS 2006 e comparação do diagnóstico nutricional com a curva de referência do CDC 2000. 2007.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

VASCONCELOS, A.S.F. DE; CORDEIRO, J.C. O Programa Saúde na Escola (PSE) no Distrito Sanitário II da cidade do Recife: Concepção dos atores e os componentes

estruturantes da Escola Promotora de Saúde (EPS). 2º Congresso brasileiro de política,

planejamento e gestão em saúde universalidade, igualdade e integralidade da saúde: um projeto possível. Universidade de Pernambuco, Belo Horizonte, 2013.

VITOLO, M.R. Nutrição da gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2003, pt. 2, Cap. 10, p. 97-113.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Nutrition in adolescence: issues and

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity and overweight. 2015. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/>. Acesso em 12 nov. 2016. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Obesity: preventing and managing the

global epidemic. Geneva; (WHO Technical Report Series, 894), 2000.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO child growth standards:

Length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for height

and body mass index-for-age. Methods and development. WHO

Documentos relacionados