• Nenhum resultado encontrado

1) A Justiça do Trabalho surge, no Brasil, como uma justiça

paritária, de natureza administrativa, integrada por juízes classistas e

leigos;

2) Com o fim da representação classista, imposta pela EC 24/99,

desequilibrou-se a equação que justificava, para os ideólogos e defensores

desse modelo, a manutenção do “jus postulandi” no âmbito da Justiça do

Trabalho;

3) Esses juízes classistas, representantes de empregados e de

empregadores, deveriam, em princípio, atuar como respectivos defensores

dos membros dessas categorias em conflito, justificando, desta forma,

lógica e filosoficamente, a manutenção do “jus postulandi” nesse protótipo

ou nessa concepção sistêmica de Justiça Laboral;

4) O direito ao acesso qualificado à justiça, que demanda defesa

técnica dos interesses perseguidos no âmbito dos conflitos dependentes de

solução judicial, defesa essa que, nesses parâmetros, só se perfaz pela

atuação de advogados profissionalmente habilitados à prestação desse tipo

de assistência, tem natureza de preceito fundamental;

5) Com efeito, demonstrou-se que preceitos fundamentais não são

apenas aqueles princípios elencados no art. 5º da CF/88, mas quaisquer

outros necessários à concretização desse mesmo catálogo de garantias, e,

nesse sentido, o art. 133 da CF/88 também albergaria um preceito

fundamental (no mínimo porque se prestaria a conferir densidade normativa

a outros preceitos fundamentais explícitos), visto que, sob este prisma, a

atuação do advogado se afigura imprescindível à efetivação, no plano da

realidade prática, dos preceitos fundamentais assegurados pelos incisos LV

e LXXIV do art. 5º da Carta Política da República;

6) Evidenciou-se que o art. 791 da CLT afronta esses referidos

preceitos fundamentais, especial e mais diretamente os encartados nos

incisos LV e LXXIV do Art. 5º, no art. 133 e no art. 134 da Lei Fundamental,

e que o STF, até agora não examinou, no mérito, de forma direta e

específica, a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do Art. 791 da

CLT, mas o fez apenas de forma reflexa, por ocasião do exercício do

controle de constitucionalidade de outras normas;

7) Patenteou-se que o art. 791 da CLT não poderia ser objeto de

ação de direta de inconstitucionalidade, porque é direito pré-constitucional,

e, nesse contexto, é, juridicamente, passível de ser alvo de ADPF, máxime

tendo em conta que o parágrafo 1º do art. 4º da Lei 9.882/99 prevê que “não

será admitida Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental

quando houver outro meio eficaz de sanar a lesividade”. Restou visto,

também, que como o Art. 791 da CLT guarda sintonia temática com princípio

ou preceito fundamental, pode ser objeto de ADPF;

8) Mostrou-se que a tramitação e o julgamento final da ADIN

1.127-8 (DF), que, reflexamente, poderia afetar a vigência do art. 791 da

CLT, não constitui óbice à propositura da ADPF, já que aquela Ação Direta

teve, como objeto, a impugnação de dispositivos da Lei 8.906/94, e não o

controle de constitucionalidade do próprio art. 791 da CLT, de per si ou

especificamente considerado;

9) Denotou-se que, além de o art. 791 da CLT ser direito pré-

constitucional, a divergência na interpretação judicial relativamente à

manutenção, ou não, do “jus postulandi” no âmbito da Justiça do Trabalho,

justifica e recomenda o ajuizamento de ADPF, inclusive porque essa

divergência manifesta ensejou a edição das Súmulas 219 e 329 do TST;

10) Revelou-se que, com o Advento da CF/88, consumou-se a

inconstitucionalidade superveniente do art. 791 da CLT, agravada, mais

adiante, com a extinção da representação classista, imposta pela Emenda

Constitucional n.º 24/99.

Em face disso, impõe-se sugerir a proposição, preferencialmente

por iniciativa ou do Procurador-Geral da República, ou do Conselho Federal

da OAB, ou de partido político com representação no Congresso Nacional

ou de confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional, de

ADPF para se obter a declaração de inconstitucionalidade do art. 791 da

CLT (e, por extensão lógica, a do art. 839 da CLT), com a extirpação

definitiva, do ordenamento jurídico nacional, do “jus postulandi” que hoje se

admite no âmbito da Justiça do Trabalho. É óbvio que a presente sugestão

não se relaciona com questões mercadológicas, como chegou a ser

aventado no corpo da petição inicial que veiculou a ADIN 1.127-8 (DF),

fundando-se, unicamente, no respeito ao valor supremo que se

consubstancia no cumprimento e na concretização, na vida prática, dos

preceitos constitucionais fundamentais a tanto elevados pela Carta

Republicana de 1988.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Isis de. Manual de direito processual do trabalho. 10. ed. São

Paulo: LTr, v.1, 1985.

ARRUDA JR., Edmundo Lima; RAMOS, Alexandre (Org.) Globalização,

neoliberalismo e o mundo do trabalho. Curitiba: EDIBEJ, 1998.

BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição. 6.

ed. rev. atual. e amp. São Paulo: Saraiva, 2004.

BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS FILHO, Ives Gandra. Comentários à

Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2. vol., 1989.

BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de direito judiciário do

trabalho. São Paulo: LTr, p. 601-608, jan. 1977.

BEBBER, Júlio César. Custas, Emolumentos e justiça gratuita no processo

do trabalho. Revista LTr, São Paulo: LTr, 66-09/1033, v. 66, set. 2002.

______. Princípios do processo do trabalho. São Paulo: LTr, 1997.

BERNARDES, Juliano Taveira. Argüição de descumprimento de preceito

fundamental, In: Revista Jurídica Virtual, v. 1, n. 08, jan. 2000. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br.> Acesso em: 28 set. 2005.

BONAVIDES, Paulo. Do estado liberal ao estado social. São Paulo:

Malheiros, 2004.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do

Brasil. Manuais de Legislação Atlas – Organizador: Alexandre de Moraes.

São Paulo: Atlas, 2005.

______. Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 10 de novembro

de 1937. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/>. Acesso em: 25 dez.

2006.

______. Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 18.9.1946.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 21 dez. 2006.

BRASIL. Lei n.º 9.882, de 3 de dezembro de 1999 (art. 1º). Diário Oficial da

República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília-DF.

______. Superior Tribunal de Justiça. Papel de defensor – Ministério Público

pode representar mãe em ação de alimentos. Revista Eletrônica Consultor

Jurídico, São Paulo, 2005, edição de 12 de dezembro. Disponível em:

<http://conjur.estadao.com.br>. Acesso em: 13 dez. 2005.

______. Supremo Tribunal Federal. “A Constituição e o Supremo”.

Disponível em: <http://www.stf.gov.br>. Acesso em: 22 dez. 2005.

______. Supremo Tribunal Federal. “NOTÍCIAS”, Disponível em:

<http://www.stf.gov.br/noticias>. Acesso em: 19 dez. 2006.

______. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade

Nº 1.127-8 (DF).

______. Supremo Tribunal Federal. ADIn 1.127-8-DF- Medida Liminar, rel.

Min. Paulo Brossard, Diário Oficial [da] República Federativa do

Brasil14.10.94, seç. 1 p. 27.596.

______. Supremo Tribunal Federal. ADPF 33-5-PARÁ. Revista Eletrônica

Consultor Jurídico. Disponível em: <http://conjur.estadao.com.br>. Acesso

em: 8 dez. 2005.

______. Supremo Tribunal Federal. Ordem da Constituição – Entidade pede

ao STF implantação da Defensoria Pública. Revista eletrônica Consultor

Jurídico, São Paulo, 2005, edição de 12 de dezembro. Disponível em:

<http://conjur.estadao.com.br>. Acesso em: 13 dez. 2005.

______. Supremo Tribunal Federal. Petições Iniciais (ADI/ADC/ADPF).

Disponível em: <http://www.stf.gov.br>. Acesso em: 13 dez. 2005.

______. Supremo Tribunal Federal. Relatório do Voto Proferido em

06.10.94, pelo Ministro Paulo Brossard, na condição de Relator, nos autos

da ADIN nº 1127-8 – DF.

______. Supremo Tribunal Federal. STF destaca importância da defensoria

em julgamento. Revista eletrônica Consultor Jurídico, São Paulo, edição

de 05 de dezembro de 2005. Disponível em: <http://conjur.estadao.com.br>.

Acesso em: 7 dez. 2005.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Tribunal Pleno. Argüição de

Descumprimento de Preceito Fundamental 33-5 Pará. Revista Eletrônica

Consultor Jurídico, 7 dez. 2005. Disponível em:

<http://conjur.estadao.com.br> Acesso em: 8 dez. 2005.

______. Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Jus postulandi —

recurso assinado pela parte. Revista LTr, 66-05/614, maio 2002.

______. Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região – Agravo de Petição

2025/98. Revista LTr, 64-09/1179, V. 64, nº 09, set. 2000.

______. Tribunal Superior do Trabalho. Disponível em:

<http://www.tst.gov.br>. Acesso em: 15 dez. 2005.

______. Tribunal Superior do Trabalho. Regimento Interno. Disponível em:

<http:// www.tst.gov.br>. Acesso em: 20 dez. 2005.

______. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula 219: Honorários

advocatícios. hipótese de cabimento. Disponível em:

<http://www.tst.gov.br/basesjuridicas> . Acesso em: 12 jan. 2006.

______. Tribunal Superior do Trabalho. Últimas Notícias. Disponível em:

<http://www.tst.gov.br.> Acesso em: 30 nov. de 2005.

BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal anotada. 2. ed, rev. e atual.

São Paulo: Saraiva, 2001.

BUSATO, Roberto. OAB: Brasil mostra lado perverso na garantia de acesso

à Justiça. Brasília, 23/01/2006. Disponível em:

<http://www.oab.org.br/noticia> Acesso em: 24 fev. 2006.

CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Braynt. Acesso à justiça. Tradução de Ellen

Gracie Northfleet. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1988.

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho.

30. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

______. Omissão e denegação de justiça. Revista LTr, São Paulo,

48(7):817, jul. 1984

CHAVES JÚNIOR, José Eduardo Resende. A Emenda Constitucional n.º

45/2004 e a competência penal da Justiça do Trabalho. In: COUTINHO,

Grijalbo Fernandes; FAVA, Marcos Neves (coords.) Nova competência da

Justiça do Trabalho. São Paulo: LTr, 2005.

CHEDID, Antônio Carlos Facioli. O contraditório e a indispensabilidade do

advogado no processo judicial. Revista LTr, São Paulo, 53(3): 302-3, mar.

1989.

CHIOVENDA, Giusepe. Instituições de direito processual civil. Tradução

de J. Guimarães Menegale. São Paulo: Saraiva, 1969.

CINTRA, Antonio Carlos; GRINOVER, Ada Pellegrini e DINAMARCO,

Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 16. ed. São Paulo: Malheiros,

2000.

CLÈVE, Clémerson Merlin. A fiscalização abstrata da constitucionalidade

no direito brasileiro. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999

______. Adequação do número de Juízes do Tribunal Regional do Trabalho

em virtude de extinção da representação classista por emenda

constitucional. Interpretação do TST que destina a vaga pertencente a

membros da advocacia a juiz togado. Impossibilidade

PARECER. Revista do TST, v. 66, n. 3, jul./set. 2000.

COSTA, Coqueijo. Direito processual do trabalho. Rio de Janeiro:

Forense, 1984.

COSTA, Orlando Teixeira da. O advogado e a administração da Justiça

segundo a Constituição de 1988. Revista LTr, São Paulo: LTr, v. 53, n. 3,

mar. 1989.

COUTURE, J. Eduardo. Introdução ao estudo do processo civil.

Traduzido por Mozart Victor Russomano, Rio de Janeiro: Konfino, 1951.

DALAZEN, João Oreste. Capacidade postulatória e honorários advocatícios

no processo trabalhista frente ao novo estatuto da OAB. Revista LTr, São

Paulo, v. 58, out. 1994

DINAMARCO, Candido Rangel. A instrumentalidade do processo. 5. ed.

São Paulo: Malheiros, 1996.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18. ed. Rio de Janeiro: Perspectiva,

2003.

FELICIANO, Guilherme Guimarães. Sobre a extensão da competência da

Justiça do Trabalho para lides de natureza penal. Revista LTr, São Paulo:

LTr, n. 64-01/29, jan. de 2000.

FERRARI, Irany; NASCIMENTO, Amauri Mascaro; MARTINS FILHO, Ives

Gandra da Silva. História do trabalho, do direito do trabalho e da Justiça

do Trabalho: Homenagem a Armando Casimiro Costa. São Paulo-SP: LTr,

2002.

FONSECA, Vicente José Malheiros da. O “jus postulandi” na Justiça do

Trabalho após o novo estatuto da advocacia. Revista LTr, São Paulo: LTr,

v. 58, n. 8, ago. 1994.

FREDIANI, Yone. Exceção de pré-executividade no processo do

trabalho. São Paulo: LTr, 2002.

GEMIGNANI, Tereza Aparecida Asta. Rito sumaríssimo: um compromisso

com a seriedade e a efetividade: um compromisso com a cidadania. Revista

LTr, São Paulo: LTr, 64-09/1135, v. 64, set. de 2000.

GIGLIO, Wagner D. Direito processual do trabalho. São Paulo: LTr, 1986.

______. Solução dos conflitos coletivos: conciliação, mediação, arbitragem,

resolução oficial e outros meios. Revista LTr, São Paulo-SP: LTr, n. 64-

03/307, mar. 2000.

GIUSTINA, Beatriz Della. Honorários advocatícios no processo do trabalho:

funções reparatória, didático-punitiva e remuneratória. Revista LTr, São

Paulo: LTr. 67-09/1086, v. 67, n. 9, set. 2003.

GODOI, Luiz Carlos Gomes de. O advogado e o processo do trabalho.

Revista Trabalho e Processo, São Paulo: Saraiva, n. 3, dez. 1994.

GUNTHER, Luiz Eduardo; ZORNIG, Cristina Maria Navarro. Hermenêutica

do recurso por simples petição na justiça do trabalho. Revista LTr, São

Paulo: LTr, n. 68-04/417, v. 5, abr. 2004.

LACOMBE, Américo. Princípios constitucionais tributários. São Paulo:

Malheiros, 1996

LAMARCA. Ação na justiça do trabalho. Guanabara: Trabalhistas, 1968.

Florianópolis, v. 15, n. 22, 2. set. 1997.

LAZENZ, Karl. Metodologia da ciência do direito. 2. ed. Lisboa: F.C.G.,

1989.

LEITE, Roberto Basilone. O direito dos tribunais: papel, importância social e

limites em face do princípio da independência do juiz. Revista LTr. 66-01/24

V. 66, nº 01, p. 26 e segs., jan. 2002.

LOBO, Haddock. O estatuto da advocacia e os seus aspectos trabalhistas.

Revista Trabalho e Processo, São Paulo: Saraiva, n. 3, dez. 1994.

MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. A Justiça do Trabalho do ano 2000:

as Leis nºs 9.756/1988, 9.957 e 9.958/2000, a Emenda Constitucional nº

24/1999 e a Reforma do Judiciário. Revista LTr, São Paulo: LTr, n. 64-

02/161, fev. 2000.

______. História do trabalho, do direito do trabalho e da justiça do

trabalho: homenagem a Armando Casimiro Costa. São Paulo: LTr, 2002.

MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 9. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 1980.

MENDES, Gilmar Ferreira. Controle de constitucionalidade: aspectos

jurídicos e políticos. São Paulo: Saraiva, 1990.

______. Doutrina constitucional e o controle de constitucionalidade como

garantia cidadania: necessidade de desenvolvimento de novas técnicas de

decisão: possibilidade da declaração de inconstitucionalidade sem a

pronúncia de nulidade no direito Brasileiro. Revista da Procuradoria-Geral

da República, São Paulo: Revista dos Tribunais, n. 2, jan./fev./mar. 1993.

______. Voto do Ministro Gilmar Mendes proferido no julgamento de Medida

Cautelar em Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 33-5-

Pará. Revista Eletrônica Consultor Jurídico, de 23 de março de 2003.

Disponível em: <http://conjur.estadao.com.br>. Acesso em: 8 dez. 2005.

MONTEIRO, Geraldo Tadeu; SAVEDRA, Mônica Maria G. Metodologia da

pesquisa jurídica. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada e legislação

constitucional. São Paulo: Atlas, 2002.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito processual do trabalho.

São Paulo: Saraiva, 1989.

______. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2001.

PEREIRA, José Luciano de Castilho. A nova competência da Justiça do

Trabalho – Emenda Constitucional nº 45 de 31.12.2004. Revista Jurídica

da AMATRA da 17ª Região, Vitória: Comunicação Interativa, ano 2, n. 5 –

v. II, p. 22 e segs., set. 2005.

PIMENTA, José Roberto Freire. A conciliação judicial na Justiça do Trabalho

após a Emenda Constitucional n.º 24/99: aspectos de direito comparado e o

novo papel do juiz do trabalho. Revista LTr, São Paulo: LTr 65-02/151, v.

65, n. 2, fev. 2001

PINHO Pedreira. Advocacia e sindicalismo. Revista LTr, São Paulo: LTr, v.

53, n. 7, jul. 1989.

RAMOS, Alexandre. Garantismo jurídico e princípio de proteção no direito

do trabalho. Revista LTr, São Paulo: LTr, n. 64-05/604, maio 2000.

RAMOS, Elival da Silva. Argüição de descumprimento de preceito

fundamental: delineamento do instituto, In: Tavares, André Ramos;

ROTHENBURG, Walter Claudius (orgs.). Argüição de descumprimento de

preceito fundamental: análises à luz da Lei n.º 9.882/99, São Paulo: Atlas

Jurídico, 2001.

REVISTA LTr. Seção Notas da Redação. São Paulo: LTr, v. 58, n. 10, out.

1994

ROMITA, Arion Sayão. O estatuto da advocacia e a capacidade postulatória

no processo do trabalho. Revista Trabalho e Processo, São Paulo:

Saraiva, n. 3, dez. 1994

RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do

Trabalho. 16. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 1983.

SAAD, Eduardo Gabriel; SAAD, José Eduardo Duarte; CASTELLO BRANCO,

Ana Maria Saad. CLT comentada. São Paulo: LTr, 2005.

SAAD, Eduardo Gariel. Novo estatuto da OAB. Revista LTr, São Paulo: LTr,

v. 58, n. 8, ago. 1994.

SANTOS, Hermelino de Oliveira. Procedimento sumaríssimo – uma evolução

do processo do trabalho. Revista LTr, São Paulo: LTr, n. 64-04/461, abr.

2000.

SANTOS, Moacyr Amaral dos. Primeiras linhas de Direito Processual

Civil (adaptadas ao novo Código de Processo Civil), 2. v., São Paulo:

Saraiva, 1977.

SARMENTO, Daniel. Apontamentos sobre a argüição de descumprimento de

preceito fundamental. In: TAVARES, André Ramos; ROTHENGURG, Walter

Claudius (orgs.). Argüição de descumprimento de preceito fundamental:

análises à luz da Lei nº 9.882/99, São Paulo: Atlas Jurídico, 2001.

SICCA, Gerson dos Santos. A interpretação conforme à Constituição –

Verfassungskonforme Auslegung – no direito brasileiro. Revista de

Informação Legislativa, Brasília-DF, 36, n. 143 jul./set. 1999.

SILVA, Antônio Álvares da. O “jus postulandi” e o novo estatuto da

advocacia. Revista LTr, São Paulo-SP: LTr, V. 58, n. 08, p. 916 e segs., ago.

1994

SILVA, Floriano Corrêa Vaz da. O acesso dos cidadãos ao Poder Judiciário:

o jus postulandi no processo do trabalho em face da Constituição Brasileira

de 1988. Revista LTr, São Paulo: LTr, v. 53, n. 1, jan. 1989

SILVA, José Afonso da. Ação popular constitucional. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 1990.

STRENGER, Irineu. Lógica Jurídica. São Paulo: LTr, 1999.

SÜSSEKIND, Arnaldo, MARANHÃO, Délio, VIANNA, Segadas e TEIXEIRA

FILHO, João de Lima. Instituições de direito do trabalho. São Paulo: LTr,

2000.

SÜSSEKIND, Arnaldo. História e Perspectivas da Justiça do Trabalho.

REVISTA LTr, São Paulo: LTr 66-02/136, v. 66, n. 02, fev. 2002.

TAVARES, André Ramos. Argüição de Descumprimento de Preceito

Constitucional Fundamental: Aspectos Essenciais do Instituto na

Constituição e na Lei, In: TAVARES, André Ramos; ROTHENBURG, Walter

Claudius (orgs.). Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental:

Análises à Luz da Lei nº 9.882/99, São Paulo: Atlas Jurídico, 2001.

VIEIRA, Liliane dos Santos. Pesquisa e monografia jurídica na era da

informática. 2. ed. Brasília: Brasília Jurídica, 2005.

WATANABE, Kazuo. Acesso à justiça e sociedade moderna. In: GRINOVER,

Ada Pellegrini (coord.). Participação e processo. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 1988.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ABRAMO, L. W. Greve metalúrgica em S. Bernardo. São Paulo: Paz e Terra,

1991.

ABREU, Iduna Weinert. A argüição de relevância da questão federal.

Revista de Informação Legislativa. Brasília: Senado Federal, ano 16, n.

61, jan./mar. 1979.

ALMEIDA, Isis. Curso de legislação do trabalho. 4. ed. São Paulo:

Sugestões Literárias, 1981.

______. Manual de Direito do Trabalho. 4ª ed. 1º vol. São Paulo: LTr, 1991.

ANDRADE, Christiano José de. O problema dos métodos de

interpretação jurídica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992.

ANTISERI, Dario; REALI, Giovanni. História da filosofia. São Paulo:

Paulinas, 1990.

ARENDT, Hanna. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva,

1988.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Teoria geral da cidadania: a plenitude

da cidadania e as garantias constitucionais e processuais. São Paulo:

Saraiva, 1995.

BARBI, Celso Agrícola. Evolução do controle de constitucionalidade das leis

no Brasil. Revista de Direito Público, n. 4, p. 40, 1968.

BARROS, Alice Monteiro de (coord). Compêndio de direito processual do

trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr, 2001.

BARROS, Cassio Mesquita. Flexibilização do direito do trabalho. In: Revista

LTr, v. 59, n. 8, p. 1034-45, São Paulo, ago. 1995.

BARROS, Sérgio Resende de. O nó górdio do sistema misto. In: TAVARES,

André Ramos; ROTHENBUR, Walter Claudios (orgs.). Argüição de

descumprimento de preceito fundamental: análises à luz da Lei n.º

9.882/99. São Paulo: Atlas, 2001.

BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição. 6.

ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

______. Fundamentos teóricos e filosóficos do novo direito constitucional

brasileiro (pós-modernidade, teoria crítica e pós-positivismo)’. In. Revista

Forense, v. 348, 2004.

______. O começo da história. A nova interpretação constitucional e o papel

dos princípios no direito brasileiro. In: BARCELLOS, Ana Paula et al. A

nova interpretação constitucional: ponderação, direitos fundamentais e

relações privadas. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

______. O direito constitucional e a efetividade de suas normas. 2. ed.

Rio de Janeiro: Renovar, 1993.

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 20. ed. São

Paulo: Saraiva, 1999.

______. Hermenêutica e interpretação constitucional. São Paulo: Celso

Bastos, 1997.

______. As modernas formas de interpretação constitucional. In: 10 anos de

Constituição: uma análise. São Paulo: Celso Bastos, 1998.

______. Comentários à Constituição do Brasil: promulgada em 5.10.1988.

São Paulo: Saraiva, 1988-1989.

BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Poderes instrutórios do juiz. 3. ed.

rev. atual. e ampl., São Paulo, Revista dos Tribunais, 2001.

BELTRAN, Ari P. A autotutela nas relações de trabalho. São Paulo: LTr,

1996.

BERNARDES, Hugo Gueiros. Direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1989.

BERNARDES, Juliano Taveira. Argüição de descumprimento de preceito

fundamental. Revista Jurídica Virtual, Brasília, n. 8, jan. 2000. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/revista/Rev_08/arg_descump_

Juliano.htm>. Acesso em: 24 ago. 2004.

BERNARDES, Juliano Taveira. Controle abstrato de constitucionalidade.

São Paulo: Saraiva, 2004.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson

Coutinho. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

______. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 3.

ed. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

______. Para uma teoria geral da política. A filosofia política e as lições

dos clássicos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

______. Teoria do ordenamento jurídico. Trad. de Maria Celeste

C.J.Santos; rev. téc. Cláudio de Cicco; apres. Tércio Sampaio Ferraz Júnior.

10. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1997.

BOBBIO, Norberto; BOVERO, Michelangelo. Sociedade e estado na

filosofia política moderna. Tradução de Carlos Nelson Coutinho, 4. ed. 1ª

reimp. São Paulo: Brasiliense, 1996.

BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 13. ed. São Paulo:

Malheiros, 2003.

______. Do estado liberal ao estado social. 6. ed. São Paulo: Malheiros,

1996.

BONAVIDES, Paulo; ANDRADE, Paes de. História constitucional do

Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

BRASIL. Código Civil. Organização dos textos, notas remissivas e índice

por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

______. Constituição, 1988. Constituição da República Federativa do

Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro:

Zahar, 1981.

CAMPANHOLE, Adriano; CAMPANHOLE, Hilton Lobo. Constituições do

Brasil. 11. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

Almedina, 1995.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação

do legislador. Coimbra: Coimbra, 1994.

CAPPELLETI, Mauro. Acesso à justiça. Tradução Ellen Gracie Northfleet,

Porto Alegre: Fabris, 1988.

______. Juízes legisladores? Tradução de Carlos Alberto Álvaro de