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EXCLUSÃO/INCLUSÃO E CIDADANIA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa teve como propósito estudar as representações sociais da pessoa com deficiência frente à inclusão e exclusão que freqüentam a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência FUNAD, localizado nesse município.

A princípio, temos a compreensão de que este estudo sobre as representações sociais não se dá por acabado, aqui, por considerarmos que a realidade é um fator cíclico. Portanto, as respostas que foram obtidas nesta pesquisa têm um caráter de provisoriedade, uma vez que a vida possui o caráter dinâmico e as perspectivas no processo de inclusão é uma construção constante e permanente, realizada através dos enfrentamentos das pessoas enquanto atores e sujeitos do seu destino e dos movimentos sociais em que fazem parte, numa sociedade de caráter eminentemente capitalista que se diz organizada.

As respostas foram analisadas e construídas, a partir de algumas constatações, as quais vão ao encontro desta pesquisa empírica, possibilitando a indicação de caminhos possíveis sobre as representações sociais da pessoa com deficiência frente à inclusão e exclusão. Consideramos que as inferências, neste estudo, deixam lacunas que, na percepção e construção do todo, fazem parte deste arcabouço teórico, com características próprias deste conjunto de elaborações e de uma concepção de ciência na qual o saber é inesgotável.

Compreendendo, desta forma, que aqui ficarão perguntas sem respostas, mas é, a meu ver e entendimento, que outras pesquisas poderão suscitar respostas futuras às lacunas, aqui evidenciadas. A exemplo disto, a de que futuramente, se possa estudar quais as representações que os dirigentes institucionais têm sobre as pessoas com deficiência, dados que na minha concepção podem ser captados não apenas pelas entrevistas, mas ao se analisar seus planejamentos anuais, aplicabilidade e resolutividade dos mesmos junto a esse segmento social.

O caminho trilhado por este estudo levou em consideração aspectos teóricos e práticos sobre os dados analisados. Portanto serão retomados alguns destes aspectos numa perspectiva conclusiva. Nas representações sociais das pessoas com deficiências entrevistadas, tivemos acesso a concepções que ora confirmaram ora discordavam de algumas premissas que serviram como ponto de partida para esta pesquisa.

A finalidade deste estudo foi o de dar voz às pessoas com deficiência, para que, por meio de suas falas, os mesmos possam explicitar os seus sentimentos, significados e as

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representações que emergem no seu cotidiano, buscando compreender as suas atitudes e desvelar as contradições existentes nos conceitos de inclusão que influenciam e expressam as ações do cotidiano da pessoa com deficiência. Assim, investigaram-se como os atores que fazem parte deste segmento social se vê nesse processo de exclusão, inclusão e a sua representação social acerca deste conjunto.

Tomaremos a partir das respostas obtidas através das entrevistas realizadas com as pessoas com deficiência e as categorias obtidas, o nosso ponto de partida, na tentativa de fazer uma síntese de todo o caminho percorrido nessa pesquisa.

As interpretações que podemos fazer com relação aos dois eixos da pesquisa: o perfil dos entrevistados em relação à instituição FUNAD e a representação da pessoa com deficiência frente à inclusão e exclusão, é que evidentemente esta caracterização mais geral vai necessariamente produzir um sentido mais amplo ao conjunto das representações, de forma a explicá-las dentro de cada campo de representação.

No tocante a representação frente à instituição, os entrevistados possuem uma relação que expressa positividade, tendo como ancoragem, a aceitação quando se reconhecem fazendo parte da mesma, numa perspectiva e concepção de acolhimento gerador da sua felicidade pessoal, na família e na comunidade.

Contextualizando sua análise às representações construídas pelos indivíduos estigmatizados, entendemos que a estrutura social existente é anterior ao nascimento do indivíduo: a criança já nasce no bojo de uma concepção de mundo reforçada socialmente, ou seja, a família já possui suas próprias representações sobre a deficiência e o deficiente. Tais valores se constituirão em referenciais que serão elaborados pelos sujeitos no convívio com a pluralidade dos grupos sociais.

Refletindo sobre a difusão dos discursos que envolvem preconceito e discriminação de indivíduos estigmatizados pela deficiência em nossa sociedade, acreditamos que se deve avançar o raciocínio no sentido de colher todos os elementos possíveis que constroem e configuram a identidade estigmatizada. Tal perspectiva, ao nosso entender, possibilitará, não apenas a identificação desses aspectos, porém, também, o modo como essa identidade é utilizada tanto pelos estigmatizados como pelos profissionais que lidam com essas pessoas.

No entendimento do fenômeno da representação social da pessoa com deficiência, há que considerar alguns pontos fundamentais, tais como: os valores manifestos pela sociedade sobre a deficiência e pelas próprias pessoas com deficientes; os valores considerados pelas instituições que atendem pessoas deficientes, ou seja, a visão dessas instituições sobre o deficiente e a deficiência e os valores que as pessoas com deficiência atribuem a sua

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condição. Portanto, a análise das relações e das articulações entre sociedade, instituições especializadas e pessoas deficientes é o ponto central à compreensão da identidade social dos deficientes, problemática, ao nosso entender, ainda pouco aprofundada pelos estudiosos.

A percepção da identidade da pessoa com deficiência nas sociedades complexas atuais, não se perde no vazio. Mas, evidentemente, que, como construção coletiva, se articula à construção da identidade particular, configurando representações sociais acerca da concepção de um determinado grupo ou segmento social que se inter-relacionam e criam suas próprias imagens e concepções nesse contexto.

Referindo-se às instituições de reabilitação, o referido autor chama atenção para o fato de que essas instituições focalizam aspectos considerados importantes às relações sociais de produção e vínculos, no que se refere à reabilitação. Consideramos para este estudo na medida em que, ao analisar os valores que norteiam as instituições de reabilitação, acaba descortinando, num aspecto geral, alguns valores que norteiam o real papel dessas instituições. Em consonância com a concepção das instituições de reabilitação, pode-se afirmar que há um trabalho institucional no sentido de promover a aproximação da imagem da pessoa com deficiente, e não de sua vida concreta e de suas potencialidades.

A propósito da construção da identidade da pessoa com deficiência, o fato de que, embora os discursos sociais e institucionais propugnem pela inserção do indivíduo estigmatizado na sociedade, estamos cônscios de que há uma grande distância entre discurso e prática: a sociedade tende a excluir os que fogem aos modelos de normalidade, quer do ponto de vista das relações de produção, quer do ponto de vista das relações sociais; e as instituições especializadas, em função desse fato, não conseguem atender essa expectativa, ou seja, promover uma relação efetiva.

Nessa reflexão, ressaltamos, com base nos pressupostos desenvolvidos nesse trabalho, que as representações sociais se constituem na atualidade, em uma linha de pesquisa que, sob a perspectiva da racionalidade científica, clarifica os estudos voltados a questões pertinentes à identidade social, estereótipos, preconceitos, concepções, dentre outros, desvelando o que está subjacente nas relações e articulações dos grupos estigmatizados, possibilitando, assim, maior compreensão do objeto pesquisado.

O que se esconde através da deficiência não é o patológico, mas, o reino da desigualdade; desigualdade que remete à deficiência de uma constituição ou desigualdade de quem lida na luta pela vida concebida como concurso/percurso de obstáculos. Remete sempre a uma inferioridade. A deficiência naturaliza ao mesmo tempo a história da pessoa, fazendo de sua falta um deficit e a história social, assimilando as performances requisitadas em um

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certo momento histórico a uma normalidade natural. Por isto, é que é impossível distinguir, a rigor, os deficientes de certas formas de falta de adaptação social.

Ao examinarmos as circunstâncias que cercam a vida das pessoas com deficiência, identificamos mecanismos de segregação, marginalização e exclusão, fomentados por políticas assistencialistas e filantrópicas. Não raro, estas pessoas são tratadas como inferiores, subalternas e infantis, estando sujeitas ao sentimentalismo de uma concepção autoritária. Para retirar as pessoas com deficiência da posição de apêndice da sociedade e reconhecer sua cidadania e identidade de sujeitos desejantes, será necessário reexaminar as concepções acerca da deficiência e seus corolários. Somente assim será possível redefinir políticas de reabilitação, compreendida em todos os sentidos de independência e de autonomia como dinâmica de recomposição da vida.

Assim optamos por compreender as representações sociais das pessoas com deficiência, a partir da existência concreta dos mesmos, no local a sociedade tem como referencia e que são incorporadas por eles como parte deles e não pertencentes ao meio, como cidadãos críticos e conscientes da realidade que os cerca. E não, no entendimento de uma realidade ambígua, de resignação e aceitação, onde os discursos românticos e de gratidão mesclam-se, mas ao mesmo tempo, possuem contornos distintos em nível de suas representações sociais.

Dentro dessas considerações não poderíamos deixar de pensar que a Instituição FUNAD seria diferente para as pessoas com deficiência que foram entrevistadas, em termos de superação de alguns conflitos e carências. A instituição está incorporada à vida dos entrevistados numa relação de poder e dominação através da docilidade e do assistencialismo, já incorporado ao senso comum da gratidão. Uma exclusão e dominação produzida não pela instituição, mas histórica e socialmente.

A condição da pessoa com deficiente é apontada, em algumas situações das entrevistas, como algo anormal e fora do comum, dos padrões postos pela sociedade, uma variedade de comportamentos que revelam atitudes de negação da deficiência, marginalização, super proteção e outros sentimentos confusos e contraditórios, geralmente, mesclados de ambivalência, decepção, culpa e rejeição.

O sentido da deficiência na vida de uma pessoa é produto do entrelaçamento de sua história pessoal com o meio social no qual vive. Sobre a pessoa com deficiência incide o estigma da incapacidade e da invalidez. Sobre ela recai o peso da menos valia e da opressão. Mas existem aquelas que ousam desafiar as leis, ignoram supostas inaptidões e mobilizam recursos no sentido de pleitear e tomar posse dos espaços conquistados, alguns destes

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encontraram seus espaços em movimentos sociais e fizeram e fazem sua história acontecer. Mas uma grande maioria são as pessoas com deficiência que se tornam dependentes do seu meio social, e não conseguem seus espaços porque estão subordinados a eles, mesmo que não percebam.

Não foi diferente com os nossos sete entrevistados, que de uma maneira geral, tiveram sua representação ancorada na idéia de direitos e deveres, acessibilidade, aceitação e resignação na pretensão de ser aceito na sociedade. Em todas as falas o significado do que é ser cidadão e os significados dos mesmos, com algumas exceções, estavam entrelaçados a uma idéia fragmentada e de repetição de discursos reproduzidos pela mídia e jornais que reforçam o senso comum da própria condição da deficiência que é portador, dos estigmas, preconceitos e, retomo o termo que ficou de certa forma evidente nas entrelinhas das entrevistas que foi, resignação e aceitação. Ficou menos relevante nas suas falas a autonomia como ser pensante, tendo seu próprio status social, sem dependência.

De fato, promover mudanças nesse consenso, podemos dizer que seria uma utopia, visto que, nessa condição de dependência e subordinação, estamos todos nós, envolvidos num senso comum do ter, poder, possuir e consumir. E porque, também, não dizer rotular e estigmatizar não só a pessoa com deficiência, mas todos que não se submetem a esse status social. Cabe a nós dentro de uma visão solidária e reivindicatória, promover e proporcionar mudanças que minimizem o quadro atual, promovendo mudanças de atitudes em prol de emancipação, autonomia e consciência do outro nesse contexto de mundialização que fazemos parte e de certa forma compactuamos.

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