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Nesta unidade, pudemos observar como surgiu a legislação trabalhista no Brasil.

Vimos que o Direito do Trabalho passou a evoluir com a Revolução Industrial, cujo desenvolvimento fez os empregados buscarem melhorias para suas cate-gorias, como um salário-base, uma carga horária de trabalho a ser realizada e melhores condições dentro da própria organização empresarial.

Visto isso, passamos a conhecer melhor alguns princípios do Direito do Trabalho. Como a própria terminologia diz, os princípios são o início de tudo.

É por meio deles que várias regras se originaram no Direito, por servirem de inspiração para as mesmas. Por conta deles também que o Direito do Trabalho merece um estudo separado das demais áreas, uma vez que passou a ter a cha-mada autonomia jurisdicional.

Na sequência, analisamos as relações de trabalho. Toda relação de trabalho possui dois sujeitos: empregado e empregador. O empregado, de acordo com a conceitu-ação e com os princípios estudados, acaba sendo considerado como a parte mais fraca da relação, enquanto o empregador, pelo seu poder econômico e administra-tivo, é a parte mais forte e deve provar tudo o que acontece na relação de trabalho.

Analisamos rapidamente as espécies de empregado previstas na Consolidação das Leis do Trabalho com o intuito de diferenciar cada uma delas, de com-preender funcionamento das mesmas e de conhecer a proteção existente para cada um dos tipos de empregado.

Com o conhecimento de quem são os sujeitos da relação de emprego, pas-samos a estudar o contrato de trabalho. Este possui duas classificações: contrato por prazo determinado e contrato por prazo indeterminado. O primeiro é a exce-ção. Como toda exceção, possui algumas regras próprias como o seu prazo, por exemplo, cuja duração e de no máximo 2 anos.

O contrato por prazo indeterminado é a regra geral, ou seja, toda relação de emprego não tem uma data certa para terminar.

Por fim, o direito de recusa pode ser exercido quando o empregado optar por deixar de realizar uma determinada atividade arriscada, sem que este sofra consequências em seu contrato de trabalho.

1. Como pudemos observar, as primeiras Constituições brasileiras versavam ape-nas sobre o funcionamento do Estado, não se preocupando com os demais ra-mos do Direito. Com a evolução da sociedade, as normas trabalhistas também precisaram passar por um processo de evolução. Por essa razão: (Assinale a al-ternativa correta).

a. Em 1937, foi a primeira vez que se falou em Direito do Trabalho na Constituição Federal.

b. O principal marco do Direito do Trabalho foi a Revolução Industrial na Europa, que acabou interferindo no direito brasileiro.

c. Como existiram várias normas esparsas que versavam sobre o Direito do Traba-lho, em 1943, por meio do Decreto-lei 5.452, foi aprovada a sistematização das mesmas por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com objetivo de que todas as leis fossem consolidadas.

d. Em 1988, os direitos trabalhistas foram reformulados, sendo retirados aqueles essenciais ao trabalhador.

e. Nenhuma das alternativas anteriores.

2. A denominação dada para a matéria para que possa ser possível a compreen-são da mesma é o primeiro tópico que devemos conhecer. Pode-se mencionar várias denominações que foram utilizadas para designar a disciplina, tais como:

Legislação do Trabalhador, Direito Operário, Direito Corporativo, Direito Social, Direito Individual, dentre outros. Em relação a essas denominações, assinale a alternativa correta:

a. A Legislação do Trabalhador surgiu após a Revolução Industrial, quando as rela-ções a serem disciplinadas diziam respeito à indústria, em função da estrutura socioeconômica daqueles tempos.

b. O Direito Operário foi o primeiro nome dado à disciplina.

c. O Direito Corporativo regulou as relações entre o capital e o trabalho na indústria.

d. A denominação Direito Social originou-se da ideia da própria questão social, destinando-se a proteger os hipossuficientes, abrangendo não só questões de Direito do Trabalho, mas também de assistência de previdência social.

e. A denominação Direito Sindical pode ser utilizada para justificar a disciplina, pois abrange várias áreas diferentes.

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3. O Direito do Trabalho é um ramo especializado por regular certo tipo de relação laborativa na sociedade. Como vimos nesta unidade, a definição de Direito é “de-clarar a estrutura essencial de determinado fenômeno, com seus integrantes e o vínculo que os preserva unidos”. Sobre o conceito de Direito, analise as assertivas abaixo:

I. A palavra conjunto revela que o Direito do Trabalho possui um conjunto desor-ganizado, formando um sistema.

II. No Direito do Trabalho, existem apenas conjuntos de princípios e regras.

III. O objeto do Direito do Trabalho é o estudo do trabalho insubordinado.

IV. Qualquer trabalhador poderá ser amparado pelo Direito do Trabalho.

Assinale a alternativa correta:

a. Somente as assertivas I, II e III estão incorretas.

b. Somente as assertivas I, III e IV estão incorretas.

c. Somente as assertivas II, III e IV estão incorretas.

d. Somente as assertivas III e IV estão incorretas.

e. Todas as assertivas estão incorretas.

4. A palavra princípio traduz a ideia de “começo, início” (DELGADO, 2011). Ela traduz a noção de proposições fundamentais que se formam na consciência das pes-soas e grupos sociais, a partir de certa realidade, e que se direcionam à compre-ensão, reprodução ou recriação dessa realidade. Com relação aos princípios do Direito do Trabalho, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:

I. O princípio da proteção é de interesse do Direito do Trabalho que exista a per-manência do vínculo empregatício, com a integração do trabalhador na estrutu-ra e dinâmica empresariais.

II. O princípio da imperatividade das normas trabalhistas informa que prevalece o domínio de regras jurídicas obrigatórias, em detrimento de regras apenas dis-positivas.

III. O princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas é que eles são irrenun-ciáveis pelo empregado.

IV. O princípio da condição mais benéfica é que importa na garantia de preserva-ção, ao longo do contrato, da cláusula contratual mais vantajosa ao trabalhador, que se reveste do caráter de direito adquirido.

a. Se as assertivas I e II estiverem corretas.

b. Se as assertivas II, III e IV estiverem corretas.

c. Se as assertivas III e IV estiverem corretas.

d. Se as assertivas I, III e IV estiverem corretas.

e. Se todas as assertivas estiverem corretas.

5. As fontes no Direito são de suma importância, pois elas que fornecerão ao apli-cador do Direito, bem como as partes envolvidas, os direitos e deveres e cada um em uma relação de trabalho. Com relação as fontes, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:

I. A sentença normativa constitui a decisão dos tribunais regionais do trabalho ou do TST no julgamento dos dissídios coletivos.

II. As conveções coletivas são os pactos firmados entre dois ou mais sindicatos.

III. Os acordos coletivos são os pactos celebrados entre uma ou mais de uma em-presa e o sindicato da categoria profissional a respeito de condições de trabalho.

IV. O regulamento de empresa nao vincula os empregados que vão sendo admiti-dos na empresa.

a. Se as assertivas I e II estiverem corretas.

b. Se as assertivas I, II e III estiverem corretas.

c. Se as assertivas II e IV estiverem corretas.

d. Se as assertivas II, III e IV estiverem corretas.

e. Se todas as assertivas estiverem corretas.

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2ª TURMA REAFIRMA ENTENDIMENTO DE QUE PRAZO PARA ESTABILIDADE E ESTÁGIO PROBATÓRIO É COMUM

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em voto relatado pelo ministro Gilmar Mendes, deu provimento a recurso da União (AI 754802) para negar a ordem em mandado de segurança impetrado por procuradores federais que buscavam a promo-ção à primeira categoria da carreira após dois anos de ingresso, contrariando parecer da Advocacia Geral da União (AGU).

De acordo com o ministro Gilmar Mendes, em julgamento ocorrido no ano passado (STA 269), o Plenário do STF firmou entendimento no sentido de que os institutos da esta-bilidade e do estágio probatório são necessariamente vinculados, aplicando-se a eles o prazo comum de três anos. Esta decisão levou a União a apresentar embargos de decla-ração, com pedido de efeitos infringentes, para reformar decisão da Segunda Turma que negou seguimento ao recurso.

Na sessão desta terça-feira (7), os embargos de declaração da União foram acolhidos com os efeitos infringentes pretendidos. “Dessa forma, o entendimento atualmente pacificado por esta Corte é no sentido de que os institutos da estabilidade e do estágio probatório são vinculados, sendo de três anos o prazo para ambos. Ademais, o próprio Superior Tri-bunal de Justiça já se curvou a esse entendimento”, ressaltou o ministro Gilmar Mendes.

A Terceira Seção do STJ havia concedido a ordem em mandado de segurança aos pro-curadores, declarando que os institutos da estabilidade e do estágio probatório eram distintos, razão pela qual era incabível a exigência de cumprimento do prazo constitu-cional de três anos para que o servidor figurasse em lista de promoção na carreira. Con-tra esta decisão, a União interpôs recurso no STF, no qual argumentou que o STJ não deu a devida extensão ao artigo 41 da Constituição Federal, tendo em vista que a Emenda Constitucional 19/98 revogou o art. 20 da Lei 8.112/90.

O então relator, ministro Cezar Peluso, negou seguimento ao recurso da União sob o argumento de que a violação à Constituição, se existente, se daria de forma reflexa, bem como de que o deslinde da questão demandaria o reexame de fatos e provas, situação vedada pela Súmula 279 do STF.

Percebe-se assim que para que o servidor público tenha estabilidade no cargo, neces-sariamente precisará aguardar o fim do estágio probatório. Lembrando que o período do estágio está descrito no edital de abertura do concurso a ser realizado pelo próprio candidato. Neste ele deve observar o prazo, o período e as condições que são impostas a ele para que possa, ao final, ter a estabilidade.

Fonte: Brasil – Supremo Tribunal Federal (2011, on-line).2

Material Complementar Direito do Trabalho

Sérgio Pinto Martins Editora: Atlas

Sinopse: A presente obra é excelente para ampliar os

conhecimentos sobre o Direito do Trabalho. Com linguagem clara e sem a linguagem jurídica característica, o autor trata de vários assuntos relevantes de maneira objetiva, possibilitando uma compreensão até mesmo por aqueles que não são da área jurídica.

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