• Nenhum resultado encontrado

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Odontologia: temas relevantes (páginas 97-101)

Vitamina D: uma abordagem molecular

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A vitamina D é de valor imprescindível ao equilíbrio funcional do organismo humano e, por conseguinte, à manutenção da saúde, pois, ao ser ativada no fígado e nos rins, tem o poder de controlar a homeostase de importantes íons: o cálcio e o fósforo. Alterações ou deficiências no seu mecanismo de ativação e de controle da absorção resultam em distúrbios orgânicos que podem evoluir para importantes patologias. Em conseqüên- cia, instala-se, em crianças, o raquitismo e, em adultos, a osteomalácia, a osteoporose, além de outros distúrbios que estão associados, particular- mente, a hipovitaminose D. Em casos de comprometimento da absorção ou transformação em sua forma ativa, tornam-se necessárias exposições regulares à radiação solar e até mesmo suplementações alimentares.

Atualmente, a prevenção, o tratamento e o controle da osteoporose sinalizam perspectivas promissoras, tendo em vista o avanço do conheci- mento científico em nível molecular sobre o mecanismo de ação da vita- mina D ativa em conexão, particularmente, com o PTH, a calcitonina, o cálcio e o fosfato em direção à síntese e à utilização de novas drogas, dentre as quais os SERMs e os bisfosfonatos, que vêm sendo alvo de seguidas prescrições.

REFERÊNCIAS

1 GRUDTNER, V.S. et al. Aspectos da absorção no metabolismo do cálcio e vitamina D.

R. Bras. Reumatol., São Paulo, v.37, p.3, p.143-151, 1997.

2 CAMPBEEL, M.K. Bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2000.

3 LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Sarvier, 2002.

ODONT OL OGIA: T emas relev antes v. 2

96

4 VOET, D.; VOET, J.G.; PRATT, C.W. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2000.

5 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Portaria n.31, de 13 de janeiro de 1998. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 mar. 1998. Seção 1-E, p.4. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/ 31_98.htm/>. Acesso em: 2 fev. 2007.

6 MOREIRA, R.O.; DUARTE, M.P.C.; FARIAS, M.L.F. Distúrbios do eixo cálcio-PTH- vitamina D nas doenças hepáticas crônicas. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., Rio de Janeiro, v.48, n.4, p.443-450, 2004.

7 DAWSON-HUGHES, B.; HARRIS, S.S.; DALLAL, G.E. Plasma calcidiol, season, and serum parathyroid hormone concentrations in healthy elderly men and women. Am. J.

Clin. Nutr., Bethesda, v.65, n.1, p.67-71,1997.

8 PREMAOR, M.O.; FURLANETTO, T.A. Hipovitaminose D em adultos: entendendo melhor a apresentação de uma velha doença. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., Rio de Janeiro, v.50, n.1, p.25-37, 2006.

9 MOREIRA, R.O. et al. Ribavirin, but not Interferon-a, is associated with impaired osteoblast proliferation and differentiation in vitro. Calcif. Tissue Int., New York, v.75, n.2, p.160-168, 2004.

10 PEDROSA, M.A.C.; CASTRO M.L. Papel da Vitamina D na função neuro-muscular.

Arq. Bras. Endocrinol. Metab., Rio de Janeiro, v.49, n.4, p.495-502, 2005.

11 CHAMPE, P.C.; HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2006.

12 BAYNES, J.; DOMINICZAK, M.H. Bioquímica médica. São Paulo: Manole, 2000. 13 MANUAL Merck de informação médica: Saúde para a família. São Paulo: Merck Sharp & Dohme, 1995-2004. Seção 12: Distúrbios da nutrição e do metabolismo, Capítulo 135: Vitaminas e minerais. Disponível em: <http://www.msdbrazil.com/msd43/ m_manual/mm_sec12_135.htm>. Acesso em: 7 fev. 2007.

14 BANDEIRA, F.; FREESE, E. Inter-relação biologia óssea e biologia vascular. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, [2007?]. Disponível em: <http://www.endocrino.org.br/conteudo/artigos_exibe.php?idNot=42/>. Acesso em: 4 fev.2007.

15 BASTOS, M.D.; SILVEIRA, T.R. Níveis plasmáticos de vitamina D em crianças e adolescentes com colestase. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v.79, n.3, p.245-252, 2003. 16 BERTOLINI, D.L.; TZANNO-MARTINS, C. Revisão: efeitos imunomoduladores da vitamina D. J. Bras. Nefrol., São Paulo, v.22, n.3, p.157-161, 2000.

17 BERGMAN, D.; EIINHORN, T.L.; FORSTER, G. Stone bone syndrome-diffuse sclerosis of bone: a newly described clinical disorder. Endocr. Pract., Jacksonville, v.2, n.42, p.296, 1996.

18 HORMÔNIOS esteróides. Belo Horizonte: Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, [2007?] Disponível em: <http://www.icb.ufmg.br/prodabi/prodabi3/grupos/ grupo3/esteroides.html>. Acesso em: 8 fev.2007.

19 MARTINS E SILVA, J. Bioquímica fisiológica. Porto Alegre: Artmed, 2006. 20 KATCHBURIAN, N.E.; ARANA, V. Histologia e embriologia oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

21 HOLLICK, M. Vitamina D. In: NÓBREGA, F.J. Distúrbios da nutrição. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. p.339-345.

97

ODONT OL OGIA: T emas relev antes v. 2

22 BRINGHURST, F.R. et al. Disorders of bone and mineral metabolism. In: KASPER, D.L. et al. (Ed.) Harrison’s principles of internal medicine. New York: McGraw-Hill, 2002. Disponível em: <http://www.harrisonsonline.com/>. Acesso em: 20 fev. 2007. 23 ZIAMBRAS, K.; DAGOGO-JACK, S. Reversible muscle weakness in patients with vitamin D deficiency. West. J. Med., San Francisco, v.167, n.6, p. 435-439, 1997. 24 MCKENNA, M.; FREANEY, R. Secondary hyperparathyroidism in the elderly: means to defining hypovitaminosis D. Osteoporos. Int., London., v.8, n.8, p.3, 1998. Suppl.25 VITAMINA D. Melhore, São Paulo, [2007?] Disponível em: <www.dbosul.com.br/ revistas/revista_Melhore/pdbos_materia_impressao.asp>. Acesso em: 3 fev. 2007. 26 BIANCO, S.M. et al. Raquitismo: uma visão ortopédica. R. Bras. Ortop., Rio de Janeiro, v.29, n.11/12, p.851-854, 1994.

27 CÔRREA, P.H.S. et al. Papel da histomorfometria óssea no diagnóstico diferencial da osteomalácia. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., Rio de Janeiro, v.44, n.2. p.148-152, 2000. 28 PROPOSED Vitamin D fortification of fruit juices and juice drinks: estimated intake of Vitamin D by consumers. Arlington: Feb. 2002. Disponível em: <http://www.fda.gov/ ohrms/dockets/dailys/04/oct04/102004/04p-0464-cp00001- Appendix-E-vol4.pdf> Acesso em: 10 fev. 2007.

29 AARON, J.E.; MAKINS, N.B.; SAGREIYA, K. The microanatomy of trabecular bone loss in normal aging men and women. Clin. Orthop. Relat. Res., Philadelphia, v.215, p.260-271, 1987.

30 REHMAN, M.T. Age related histomorphometric changes in bone in normal British men and women. J. Clin. Pathol., London, v.47, n.6, p.529-534, 1994.

31 MOREIRA, R.O. et al. Hiperparatireoidismo associado à osteomalácia

hipofosfatêmica do adulto: relato de caso e revisão da literatura. Arq. Bras. Endocrinol.

Metab., Rio de Janeiro, v.50, n.l, p.150-155, 2006.

32 RUSSO, L.A.T. Osteoporose pós-menopausa: opções terapêuticas. Arq. Bras.

Endocrinol. Metab., Rio de Janeiro, v.45, n.4, p.401-406, 2001.

33 BANDEIRA, F. et al. Vitamin D deficiency: a global perspective. Arq. Bras.

Endocrinol. Metab., Rio de Janeiro, v.50, n.4, p.640-646, 2006.

34 MECHICA, J.B. Raquitismo e osteomalácia. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., Rio de Janeiro, v.43, n.6, p.457-466, 1999.

35 HOLIK, M.F.; ADAMS, J.S. Vitamin D metabolism and biological function. In: AVIOLI, L.V.; KRANE, S.M. Metabolic bone disease. Philadelphia: W.B. Saunders, 1990. p.123-164.

36 RICO LENZA, H.L. Osteomalacias. Raquitismos. Concepto. Epidemiología. Etiopatogenia y clínica. Medicine, Madrid, v.7, n.87, p.4086-4094, 1998.

37 GOLDRING, S.R.; KRANE, S.M. Disorders of calcification: osteomalacia and rickets. In: DE GROOT, L.J. Endocrinology. Philadelphia: W.B. Saunders, 1989. p.1165-1187. 38 BEYER, S.H. et al. Idiopathic acquired diffuse osteosclerosis in a young woman. J.

Bone Miner. Res., Washington, DC, v.5, p.257-263, 1990.

39 GLERUP, H.; MIKKELSEN, K.; POULSEN, L. Hypovitaminosis D myopathy without biochemical signs of osteomalacic bone involvement. Calcif. Tissue Int., New York, v.66, n.6, p.419-424, 2000.

40 TSUNEOKA, K. et al. Osteodystrophy in patients with chronic hepatitis and liver cirrhosis. J. Gastroenterol., Tokyo, v.31, n.5, p.669-678, 1996.

Hemoglobinopatias

No documento Odontologia: temas relevantes (páginas 97-101)