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Em outubro de 1948 os irmãos Hawtin e outros líderes de North Battleford foram convidados a pregar numa convenção das Igrejas As­

sem bléias de D eus Independentes, em Edmonton, Canadá. Um dos

acontecimentos marcantes desse encontro foi o coro celestial que já havia acontecido no início do século. James Watt, um dos preletores, pregou sobre isto influenciado pela leitura de um livro da pastora- evangelista Marie B. Woodworth-Etter, que descrevia tal manifestação em suas reuniões. Eis um trecho do livro descrevendo uma reunião em Long Hill, Connecticut, em 1913:^

...Derepentecaiusobremeuouvido—poisosoni é estanho dizer, todo ele parecia se derramar em meu ouvido direito— uma canção da mais maravilhosadescrição. Não paredademaneiraalgumacomvozes humanas, mas parecia com os tons de algum instrumento musical maravilhoso, tais como ouvidos humanos nunca ouviram antes. Começou do lado direito da audiência, eondulavadeláparatodaacompanhiadesantosbaíizados, num volume de sons semelhantes em suas subidas e descidas, em suas ondula­ ções e quedas, em seus crescendos e decrescendos, às ondas do oceano quando são agitadas pelaforça maravilhosa que produz as marés.

Talcombinaçãodeíons, talperfeitaharmoniadesons, talmelodiamusi- cal, meus ouvidos nunca ouviram antes, e nunca espero ouvir novamente neste mundo sob qualquer outra circunstância, nem mesmo vindo da mais perfeita orquestra musical que a engenhosidade humana possa produzir, apesar de que todos esses sons/oram produzidos por uma companhia de pessoas que tinham se juntado de todo o continente da América do Norte, a

maioria das quais nunca tinham visto um ao outro.

Fbi-nospemútidoouviraquelagloriosaccuiçãoduasou trêsvezesaodia. Tbdodiaenqucmioestivelá,eàmedidaqueossantosentravammaise,maisno EspíritoenapresençadeDeus,ovolumeepoderdaquelamúsícaiacrescendo até que muitas vezes rebentava como um perfeito bramido que quase fazia tremer nossa respiração, assim como quando alguém permanece ao lado de um poderoso órgão quando as notas mais graves estão sendo tocadas.

Naquele dia James Watt pregou sobre o assunto e exortou o povo a esperar diante de Deus pela restauração disto. Ele declarou também que algumas das antífonas ainda entoadas naigreja Católica eram cópias da­ quelas originalmente cantadas no Espírito. Terminada a pregação, estan­ do para se sentar, ele mesmo rompeu em canção profética. Imediatamente o espírito de profecia veio sobre outros na congregação que cantaram pro­ feticamente e depois toda a congregação se juntou a eles com antífonas espirituais de louvor. Desde aquele dia em Edmonton os irmãos de North Battleford enfatizaram o cantar no Espírito nas reuniões e falaram sobre

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coro celesüá que se tomou freqüente naqueles anos. Eis uma descrição de Hawtin sobre uma destas manifestações em Hibbüig, Minnesota: ’’

“Logo na primeira noite em Hibbing... nós ouvimos o mesmo coro celestial que tínhamos ouvido pela prim eira vez em Edmonton. Começou com um som grave muito semelhante ao das gaitas de fole, mas logo rompeu poderosamente até que prevaleceram os tons de um

grande órgão de tubos, aumentando o volume para subir e descer em perfeita unissonância e harmonia. Aleluia! “

James Watt também descreveu o coro celestial em Edmonton:

“A melodia do próprio céu encheu toda a igreja. Era como um

poderoso órgão, com belos acordes crescentes, entremeados por solos, porém em perfeita harmonia. Todos que ouviram isto a alguns quartei­ rões de distância disseram que isto tocou áreas de seu ser que nenhum poder na terra tocara antes.

“Curas especiais foram operadas: surdos ouviram, cegos viram, cânceres foram curados, e corpos doentes se fizeram sãos. Pecadores foram salvos, e o sangue precioso de Jesus beneficiou a todos.”

Outra descrição de George Hawtin:

“Nós ouvimos rum ores vagos sobre o então chamado ‘coro celestial’ associado com o derramamento do Espírito que ocorrera na virada do século e ansiávamos por ouvi-lo. Mas ao ouvi-lo devemos confessar que ele supera totalmente não somente a descrição mas em grande parte tanto a apreciação como o entendimento... Uma profunda percepção do espírito de adoração e música sempre permeia as reuni­ ões como um prelúdio para o coro... A coisa mais evidente sobre isto é a surpreendente e complicada profundidade de harmonia... A pouca distância soa como um coro mestre acompanhado por uma orquestra sinfônica inigualável. Parece difícil acreditar que tal som possa ser re­ produzido por cordas vocais humanas. Há tanta perfeição de ordem e ritmo à medida que acordes poderosos se elevam e ressoam que alguém é forçado a admitir que há um maestro invisível.”

Vemos assim que o coro celestial, ocorrido no início do século no Movimento Pentecostal, voltou a acontecer na metade do século com

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Movimento Chuva Serôdia. Isto deve criar um anseio em nós para que no mover destes últimos dias os anjos desçam para entoar junto conos­ co esta música celestial. Deus quer que esperemos nele para ouvir a música dos anjos, a canção da criação, o louvor que há eternamente ao redor do seu trono. Nós e a criação precisamos de uma cura profunda. Esse som celestial cantado juntamente com os anjos vai curar nossa alma e consertar as discordâncias do nosso ser. Ainda há de se ouvir no meio do povo de Deus uma expressão de música que nos comoverá e nos desafiará além de nossas emoções naturais. Esta música não con­

sistirá de belos hinos sobre nossas doutrinas ou idéias. Ao contrário, ela nos elevará e nos colocará na presença do Rei dos reis.