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CRITÉRIOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

No documento Manual Técnico de Vagões1.pdf (páginas 176-180)

7) INSTRUÇÕES GERAIS DE SERVIÇO

7.6. CRITÉRIOS DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

A rotina de calibração e verificação de instrumentos de medição depende da classificação de sua criticidade, definida a partir dos critérios descritos neste documento, onde também estão descritos a frequência de calibração e o erro aceitável no processo de calibração.

Os instrumentos deverão ser cadastrados no Sistema Informatizado de Manutenção, juntamente com seu plano de calibração que automaticamente vai gerar ordem de serviço para calibração. O mesmo deve ser recolhido e enviado para empresa especialista onde o mesmo será calibrado. Assim que o mesmo retornar da calibração, a ordem de serviço deve ser concluída e encerrada no Sistema Informatizado de Manutenção.

Quando gerada ordem de serviço para calibração, para instrumentos que estiverem emprestados, os mesmos deverão ser recolhidos e retidos na ferramentaria, até que sejam calibrados. Não poderá ser emprestado instrumento com o respectivo plano de calibração vencido. A validade é facilmente verificada a partir de etiqueta com a marcação da validade afixada no corpo do instrumento.

O certificado de calibração deve ser guardado para garantir a evidência que o instrumento foi realmente calibrado por empresa certificada.

Os instrumentos que ficam fisicamente fora da ferramentaria serão solicitados aos usuários, pela ferramentaria, assim que for gerada a ordem de serviço para que o mesmo seja entregue e substituídos na ferramentaria, pois serão enviados para calibração externa.

O controle da calibração dos instrumentos será de responsabilidade do usuário e da ferramentaria.

7.6.1. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS FERRAMENTAS CALIBRÁVEIS

- Toda análise de criticidade deve ser feita entre o supervisor responsável pela ferramentaria, supervisor e técnico da área.

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

177 - Toda a análise de criticidade deve ser feita em função do processo de fabricação ou recuperação das

peças;

- Os critérios Segurança e Qualidade também possibilitam definir a qual norma o instrumento de medição está associado, conforme abaixo:

# ISO 14001 - Impacta o Meio Ambiente

# OHSAS 18001 e ou SSO - Impacta a segurança das pessoas

- Uma vez feita a classificação, todas as informações serão cadastradas no Sistema de Manutenção; - A responsabilidade de planejamento e acompanhamento das execuções preventivas dos instrumentos

de medição classificados como crítico é da supervisão responsável pela ferramentaria, bem como o lançamento das informações destas execuções no Sistema de Manutenção;

- Todos os instrumentos de medição devem ser classificados, conforme orientação e critérios adotados neste documento.

A Tabela 39 – Campos para preenchimento da planilha de Criticidade de Calibração de Instrumentos, abaixo, descreve os campos para preenchimento.

Tabela 39 – Campos para preenchimento da planilha de Criticidade de Calibração de Instrumentos

CÉLULA DE MANUTENÇÃO Localidade da cédula de manutenção.

TAG DO MAXIMO TAG do equipamento cadastrado no Sistema

Informatizado de Manutenção.

DESCRIÇÃO Descrição da ferramenta calibrável

MP Código do cadastro do plano de manutenção para

consulta no modulo MP

FREQUÊNCIA MEDIÇÃO Frequência da medição conforme sua criticidade

CRITICIDADE Criticidade das ferramentas conforme suas

definições (campo preenchido automaticamente)

DEFINIÇÃO DAS CRITICIDADES DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Definição das criticidades das ferramentas conforme peso alto/médio/alto.

7.6.2. CLASSIFICAÇÃO, FREQUÊNCIA E CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

I. (Criticidade A) - A falha do instrumento de medição tem implicações significativas sobre o processo de recuperação ou fabricação, comprometendo a qualidade e/ou meio ambiente e/ou a segurança das pessoas.

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

178 Frequência - (CALIBRAÇÃO DE 06 EM 06 MESES).

Critério de Aceitação - conforme anexo.

II. (Criticidade B) - A falha do equipamento afeta parcialmente o processo de recuperação ou

fabricação, podendo comprometer a qualidade e/ou meio ambiente e/ou a segurança das pessoas. Frequência - (CALIBRAÇÃO DE 12 EM 12 MESES)

Critério de Aceitação - conforme anexo.

III. (Criticidade C) - A falha do equipamento não traz consequências relevantes para o processo de recuperação ou fabricação.

Frequência - (CALIBRAÇÃO DE 24 EM 24 MESES)

Critério de Aceitação - conforme anexo.

A Tabela 40 – Classificação dos instrumentos de medição descreve a classificação quanto a sua pontuação e ao fator de avaliação.

Tabela 40 – Classificação dos instrumentos de medição

FATOR DE AVALIAÇÃO

PONTUAÇÃO

A B C

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3

QUALIDADE

Efeito da falha dos instrumentos de medição afeta a qualidade dos

produtos.

A falha do instrumento de medição afeta muito a qualidade do produto

final.

A falha do instrumento de medição faz variar a

qualidade do produto final.

Sem efeitos sobre a qualidade do produto.

PRODUTIVIDADE Impacto da utilização do instrumento nos índices de produtividade, disponibilidade e

confiabilidade

A falha do instrumento de medição provoca graves impactos sobre

esses índices A falha do instrumento de medição acarreta impactos nesses índices A falha do instrumento de medição não gera

consequências para esses índices REPRESENTATIVIDADE Representatividade no montante do lote de instrumentos Um instrumento é muito representativo no lote de instrumentos Um instrumento é um pouco representativo no lote de instrumentos Um instrumento não é representativo no lote de instrumentos EXPOSIÇÃO Regime de trabalho do instrumento de medição. O instrumento de medição é sempre aplicado em ambiente O instrumento é ocasionalmente aplicado em ambiente O instrumento não é aplicado em ambiente agressivo

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

179

agressivo. agressivo

TEMPO

Tempos envolvidos na correção das falhas.

O tempo do reparo é muito elevado.

O tempo de reparo é elevado.

O tempo de reparo não é relevante.

AMBIENTAL

Riscos potenciais para o meio ambiente A falha do instrumento de medição provoca graves efeitos ambientais A falha do instrumento de medição acarreta riscos ambientais A falha do instrumento de medição não causa

efeitos ambientais

SEGURANÇA Riscos potenciais para a

segurança das pessoas

A falha do instrumento de medição provoca graves efeitos sobre o

as pessoas

A falha do instrumento de medição acarreta riscos para as pessoas

A falha do instrumento de medição não gera consequências para a

segurança

Considerações:

- Se um ou mais fatores de avaliação dentre Segurança, Ambiental e Qualidade for avaliado como nível 1, a criticidade do instrumento será A;

- Se a soma dos níveis dos fatores de avaliação for igual ou maior que 13 e o instrumento não for criticidade A, devido a I, a criticidade do instrumento será B;

- Se a soma dos níveis dos fatores de avaliação for igual ou maior que 19 e o instrumento não for criticidade A, devido a I, a criticidade do instrumento será C.

7.6.3. CALIBRAÇÃO DE EXPLOSÍMETRO 7.6.3.1. Frequência de calibração

A calibração é efetuada com o Kit de gás metano de concentração conhecida, após a troca de: Unidade detectora;

Lâmpada de lastro; Retentores de chama;

Após avaliação de amostra que se depositarem na superfície do filamento.

Caso não ocorram as situações citadas acima, a calibração deverá ser realizada semestralmente.

7.6.3.2. Calibração Externa do Explosímetro

7.6.3.2.1. Parâmetro de aceitação pós-calibração externa

Para aceitação do instrumento pós-calibração/aferição externa deverá ser checado o valor de erro comparado com o valor padrão usado pela Empresa Aferidora. Este erro não poderá ser menor do que 0,5% positivo (+).

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

180 7.6.3.2.2. Confiabilidade dos equipamentos após calibração externa

Para aceitação do instrumento pós-calibrado, além do laudo de calibração, a empresa contratada deverá fornecer laudo comprovando que seus equipamentos de calibração estão adequadamente aferidos para esse serviço.

No documento Manual Técnico de Vagões1.pdf (páginas 176-180)

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