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Denominações protegidas

No documento ANEXO. da Proposta de DECISÃO DO CONSELHO (páginas 71-76)

Sem prejuízo dos artigos 5.º, 6.º e 7.º, são protegidas:

a) No que respeita aos produtos referidos no artigo 2.º:

- as referências ao nome do Estado-Membro de que o vinho, a bebida espirituosa e o vinho aromatizado são originários ou outras denominações que designem o

Estado-Membro,

- as indicações geográficas enumeradas no Apêndice 1, Parte A, alíneas: a) para os vinhos, b) para as bebidas espirituosas e c) para os vinhos aromatizados,

- as menções tradicionais constantes do Apêndice 2, Parte A;

b) No que respeita aos vinhos, às bebidas espirituosas ou aos vinhos aromatizados originários do Kosovo, as indicações geográficas a estabelecer nos termos do artigo 11.º, n.º 4, alínea a).

5 ARTIGO 5.º

Proteção das denominações

que fazem referência aos Estados-Membros e ao Kosovo

1. No Kosovo, as referências aos Estados-Membros e a outras denominações utilizadas para designar um Estado-Membro, para efeitos da identificação da origem do vinho, bebida espirituosa e vinho aromatizado:

a) São reservadas para os vinhos, as bebidas espirituosas e os vinhos aromatizados originários do Estado-Membro em causa e

b) Não podem ser utilizadas pela UE senão nas condições previstas na legislação e regulamentação da UE.

2. Na UE, as referências ao Kosovo, e outras denominações utilizadas para indicar o Kosovo (sejam ou não seguidos pelo nome de uma casta), para efeitos da identificação da origem do vinho, bebida espirituosa e vinho aromatizado:

a) São reservadas para os vinhos, as bebidas espirituosas e os vinhos aromatizados originários do Kosovo,

e

b) Não podem ser utilizadas pelo Kosovo senão nas condições previstas na legislação e regulamentação do Kosovo.

ARTIGO 6.º

Proteção das indicações geográficas

1. No Kosovo, as indicações geográficas relativas à UE enumeradas no Apêndice 1, Parte A: a) São protegidas no que respeita aos vinhos, às bebidas espirituosas e aos vinhos aromatizados

originários da UE e

b) Não podem ser utilizadas senão nas condições previstas na legislação e regulamentação da UE;

2. Na UE, as indicações geográficas relativas ao Kosovo a estabelecer e enumerar no Apêndice 1, Parte B:

a) São protegidas no que respeita aos vinhos, às bebidas espirituosas e aos vinhos aromatizados originários do Kosovo e

b) Não podem ser utilizadas senão nas condições previstas na legislação e regulamentação do Kosovo.

3. As Partes tomam todas as medidas necessárias, em conformidade com o presente Acordo, para a proteção recíproca das denominações referidas no artigo 4.º, alínea a), segundo travessão, e na alínea b), que são utilizadas para a descrição, apresentação e rotulagem de vinhos, bebidas espirituosas e vinhos aromatizados originários do território das Partes. Para esse efeito, cada Parte utiliza os meios jurídicos adequados referidos no artigo 23.º do Acordo TRIPS para assegurar uma proteção eficaz e impedir que as indicações geográficas sejam utilizadas para identificar vinhos, bebidas espirituosas e vinhos aromatizados não abrangidos pelas indicações ou designações em causa.

4. As indicações geográficas referidas no artigo 4.° são reservadas exclusivamente para os produtos originários do território da Parte a que se aplicam e apenas podem ser utilizadas nas condições estabelecidas na legislação e regulamentação dessa Parte.

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5. As indicações geográficas referidas no artigo 4.º são protegidas contra:

a) Qualquer utilização comercial direta ou indireta de uma denominação protegida: – para produtos comparáveis não conformes com o caderno de especificações da

denominação protegida, ou

– na medida em que essa utilização explore a reputação de uma indicação geográfica; b) Qualquer utilização abusiva, imitação ou evocação, ainda que a verdadeira origem do produto

ou serviço seja indicada ou que a denominação protegida seja traduzida ou acompanhada por termos como «género», «tipo», «método», «estilo», «imitação», «sabor», «como» ou

similares;

c) Qualquer outra indicação falsa ou falaciosa na designação, apresentação ou rotulagem do produto quanto à sua proveniência, origem, natureza ou qualidades essenciais, suscetível de transmitir uma impressão errada sobre a sua origem;

d) Qualquer outra prática suscetível de induzir o consumidor em erro quanto à verdadeira origem do produto.

6. Se indicações geográficas constantes do Apêndice 1 forem homónimas, a proteção é concedida a cada uma das indicações, desde que sejam utilizadas de boa-fé. As Partes decidem de comum acordo as condições práticas que permitam diferenciar as indicações geográficas

homónimas, tendo em conta a necessidade de assegurar o tratamento equitativo dos produtores interessados e de não induzir os consumidores em erro.

7. Se uma indicação geográfica enumerada no Apêndice 1 for homónima de uma indicação geográfica de um país terceiro, é aplicável o artigo 23.º, n.º 3, do Acordo TRIPS.

8. As disposições do presente Acordo não prejudicam de modo algum o direito de qualquer pessoa utilizar, na prática comercial, o seu nome ou o nome dos seus predecessores na atividade em causa, exceto se o nome em questão for utilizado de modo a induzir os consumidores em erro.

9. Nenhuma disposição do presente Acordo obriga uma Parte a proteger uma indicação geográfica da outra Parte enumerada no Apêndice 1 que não esteja, ou deixe de estar, protegida no seu país de origem ou que tenha caído em desuso nesse país.

10. Na data de entrada em vigor do presente Acordo, as Partes deixam de considerar as denominações geográficas protegidas enumeradas no Apêndice 1 como sendo habituais na

linguagem comum das Partes para a denominação comum de vinhos, bebidas espirituosas e vinhos aromatizados, tal como previsto no artigo 24.°, n.º 6, do Acordo TRIPS.

ARTIGO 7.º

Proteção das menções tradicionais

1. No Kosovo, as menções tradicionais relativas à UE enumeradas no Apêndice 2: a) Não podem ser utilizadas para a designação ou apresentação dos vinhos originários do

Kosovo; e

b) Não podem ser utilizadas para a designação ou apresentação de vinhos originários da UE exceto no que respeita aos vinhos da origem, à categoria e à língua constantes do Apêndice 2 e nas condições previstas pela legislação e regulamentação da UE.

2. O Kosovo toma todas as medidas necessárias, em conformidade com o presente Acordo, para a proteção das menções tradicionais referidas no artigo 4.º, utilizadas na designação e na apresentação dos vinhos originários do território da UE. Para o efeito, o Kosovo faculta os meios jurídicos adequados para assegurar uma proteção eficaz e evitar que as menções tradicionais sejam utilizadas para designar vinhos que não tenham direito a ser por elas designados, mesmo nos casos em que as menções tradicionais utilizadas sejam acompanhadas de expressões como «género», «tipo», «estilo», «imitação», «método» ou uma expressão semelhante.

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3. A proteção de uma menção tradicional apenas é aplicável:

a) À língua ou línguas em que figura no Apêndice 2 e não às traduções; e

b) A uma categoria de produtos que beneficie de uma proteção na UE, conforme indicado no Apêndice 2.

4. A proteção prevista no n.º 3 do presente artigo não prejudica o disposto no artigo 4.º.

ARTIGO 8.º

No documento ANEXO. da Proposta de DECISÃO DO CONSELHO (páginas 71-76)

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