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1 INTRODUÇÃO

5.2 Consequências da desnutrição e infecção

5.2.3 Desnutrição e EPEC

Nos animais desnutridos, a EPEC reduz a área das vilosidades não reduzida pela desnutrição, porém isto não reduziu ainda mais a CCC já reduzida pela desnutrição, assim os fluxos iônicos basais permanecem iguais aos dos animais desnutridos sem infecção.

Além disto, os transportes de glicose e alanil-glutamina continuaram normais, obtendo, portanto, uma resposta máxima a esses substratos semelhante aos grupos controle nutridos e desnutridos sem infecção. Entretanto, o transporte de glutamina é alterado, acarretando numa significativa redução na resposta máxima a esse aminoácido, mesmo que, para atingir a metade desta não seja necessária uma maior dose de glutamina.

Quando se comparou os grupos nutridos e desnutridos infectados com EPEC, observou-se que essa bactéria altera a estrutura da mucosa de acordo com o grau de nutrição do hospedeiro, assim os desnutridos apresentam uma menor área vilositária e profundidade das criptas do que os nutridos.

Mesmo assim o grau de nutrição não tem influência sobre as variações dos fluxos iônicos basais nem sobre a dose mínima necessária para atingir a metade do efeito máximo da glicose e da glutamina, porém a resposta máxima à glicose é significativamente maior nos

animais desnutridos, o que não ocorre com a glutamina. Já em relação aos valores de Ec50 para alanil-glutamina nesses grupos, percebe-se que os nutridos com EPEC respondem melhor à alanil-glutamina do que os desnutridos.

5.2.4 Colonização da E. coli HS

Quando a E. coli HS foi escolhida para este estudo, pensava-se em considerá-la como um controle negativo de infecção, visto que havia os controles negativos sem bactérias e, era necessário observar se as alterações ocorriam em decorrência da simples presença de uma bactéria externa não patogênica. No entanto, no decorrer dos experimentos foi observado que tal bactéria comensal humana, diferente do esperado, era capaz de induzir danos ao tecido epitelial do íleo de camundongos.

Por isto, deve ser salientado que o termo adesão não significa apenas a ligação física do microrganismo às células hospedeiras, pois há diversas maneiras de associação das bactérias à mucosa, e todas têm efeitos semelhantes, isto é, reduzem a taxa de remoção das bactérias do sistema (FRETER, 1980), o que explica a presença da E. coli HS em suspensão livre no lúmen intestinal observada neste estudo. Além disto, é possível que essa bactéria tenha se agregado a outras bactérias capazes de se aderir à mucosa intestinal, a fim de permanecer no lúmen mesmo na presença do peristaltismo intestinal (BIOCAMP, 2013).

Tal forma de colonização também foi observada em um estudo com E. coli MG1655, outra cepa comensal humana, no intestino grosso de ratos tratados com estreptomicina, pois essa bactéria também não estava associada ao epitélio, mas estava dispersa ou como células ou na camada de muco, a qual sobrepõe o epitélio e se renova a cada 2 horas (RANG et al., 1999). O mesmo ocorreu com a cepa comensal de ratos E. coli BJ4 (POULSEN et al., 1994).

É possível que a colonização da E. coli HS tenha decorrido da resistência incompleta da microbiota à colonização, pois diferentes cepas de E. coli comensais utilizam nutrientes distintos para crescerem no intestino do hospedeiro como mostrado por Conway e Cohen (2007), quando observaram que as cepas comensais humanas E. coli MG1655 e E. coli Nissle 1917 utilizam L-arabinose e L-fucose no intestino de rato, mas que somente a última utiliza D-manose, permitindo, desta maneira, a coexistência de ambas bactérias no mesmo meio.

Então, neste trabalho, observou-se que a colonização da E. coli HS não causou alterações importantes na estrutura da mucosa intestinal, porém isto não impossibilitou a redução da CCC basal, significando que houve alteração nos fluxos iônicos normais na via transecular.

No tocante ao transporte de glicose no íleo de animais nutridos, a E. coli HS induziu modificações, necessitando de uma maior dose desse carboidrato para atingir a metade do efeito máximo, ainda que a resposta máxima a esse substrato tenha sido semelhante ao grupo controle.

Nos animais nutridos, o transporte de glutamina também foi alterado pela colonização da E. , mesmo que a resposta máxima a esse aminoácido não tenha sido prejudicada, ainda que não tenha sido necessário aplicar uma maior dose no lado mucoso da membrana para obter a metade do efeito máximo.

Porém, quando se avaliou o transporte de alanil-glutamina, nos nutridos infectados com E. , observou-se que esse substrato foi o único que permaneceu sendo transportado normalmente através dos enterócitos, não necessitando de doses maiores para obter a metade do efeito máximo. Além de tudo, esse dipeptídeo causou uma resposta máxima similar ao grupo controle, portanto é o mais adequado para casos de infecção com E. .

5.2.5 Desnutrição e E. coli HS

Nos desnutridos, a E. coli HS não modifica a mucosa do íleo e ainda aumenta a CCC basal até se assemelhar ao grupo controle nutrido, o que sugere que essa bactéria estimule a secreção aniônica e/ou a absorção catiônica e possivelmente normalize os fluxos iônicos basais reduzidos pela desnutrição. Porém, isto não impede que o transporte de glicose seja danificado por essa bactéria, mas a absorção de glutamina e alanil-glutamina permanece intacta, ainda que a resposta máxima à alanil-glutamina seja reduzida.

Com a comparação entre os animais inoculados com E. coli HS, nota-se que esta não altera a estrutura da mucosa ileal de acordo com o grau de nutrição do hospedeiro, porém modifica a CCC basal sob tais condições. Mesmo assim, a dose de glicose, glutamina e alanil- glutamina necessária para atingir a metade do efeito máximo é similar entre os grupos.

5.2.3 Resistência transepitelial

Em relação à resistência transepitelial, nenhum dos fatores induzidos neste trabalho foi capaz de alterá-la significativamente. Portanto, a desnutrição e/ou as infecções induzidas neste estudo não danificaram a integridade das vias paracelulares e, por consequência, o transporte intercelular de íons e pequenas moléculas, pois a Rt é inversamente proporcional à permeabilidade intestinal (CLARKE, 2009). Um exemplo disto foi o aumento da expressão da transcrição do gene claudina-2 no íleo dos animais desnutridos, já que a interação das claudinas e permite a passagem seletiva de íons, tendo como principal função regular a permeabilidade paracelular (PARIS et al., 2008).

6 CONCLUSÃO

Nos animais nutridos, a EPEC não causa alteração na estrutura morfológica da mucosa do íleo, porém reduz a CCC basal e, consequentemente, os fluxos iônicos normais. Ademais, essa bactéria danifica o co-transporte de Na+-glicose, entretanto é incapaz de alterar o transporte de glutamina e alanil-glutamina.

A presença da E. coli HS no lúmen do intestino nutrido não altera a estrutura da mucosa absortiva, apenas reduz a profundidade das criptas de Lieberkühn. No entanto, causa decréscimo da CCC basal, modificando os transportes iônicos nessa região. Nesse grupo experimental, apenas a adição cumulativa total de alanil-glutamina foi capaz de estimular o processo absortivo. Haja vista, somente os sistemas de transportadores de glicose e glutamina foram modificados pela colonização da E. coli HS.

A histomorfometria mostrou que a desnutrição não causa danos à mucosa intestinal. E mesmo que a CCC basal diminua, adições de glicose, glutamina e alanil- glutamina ao meio luminal estimulam a absorção de íons, ocorrendo uma melhora na capacidade absortiva do íleo.

A EPEC, em intestino desnutrido, é capaz de reduzir a área vilositária, no entanto as criptas e a CCC basal permanecem normais. Embora o transporte de glutamina seja prejudicado pela presença dessa bactéria, a adição de glicose e alanil-glutamina no lado mucoso do íleo contribui para o aumento da absorção iônica.

O íleo de animal desnutrido e colonizado por E. coli HS não sofre alterações na estrutura da mucosa em relação ao desnutrido sem infecção. Contudo, essa bactéria causa aumento na CCC basal, normalizando os fluxos iônicos danificados pela desnutrição. Nesse grupo de animais, apenas o transporte de glicose sofreu alteração. Enquanto a adição de glutamina e alanil-glutamina favorece o processo absortivo.

A desnutrição e ou infecção induzidas nos experimentos não danificam a integridade das vias paracelulares.

A desnutrição aumenta a transcrição gênica dos transportadores SGLT-1 e PEPT- 1 e da claudina-2; e diminui a transcrição do gene SN-2. A síntese das proteínas SGLT-1, SN- 1, SN-2 e PEPT-1 foi aumentada com a desnutrição. Explicando, por esta razão, a manutenção da normalidade dos sistemas transportadores de glicose, glutamina e alanil- glutamina em íleo de camundongos desnutridos.

Destarte, é possível que esses substratos favoreçam a recuperação da membrana e aliviem o ciclo vicioso de desnutrição, infecção e diarreia através do aumento da absorção (CCC) e recuperação da normalidade da permeabilidade intestinal (Rt), no entanto, no caso de se utilizar a glicose ou a glutamina, deve-se avaliar o estado nutricional do hospedeiro e se há presença de agentes patogênicos associados, a fim de eleger o melhor substrato para cada caso, porém a alanil-glutamina mostrou-se o mais adequado substrato, pois foi o único que favoreceu o aumento absortivo em todos os grupos experimentais.

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