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DOENÇAS CRÔNICAS EM DIFERENTES CONTEXTOS Margareth da Silva Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

marga@pucrs.br

O presente simpósio traz um panorama das diferentes doenças crônicas, sendo elas, a relação entre estados emocionais de depressão, ansiedade, estresse e estratégias de coping em usuários de crack, Auto-eficácia e tentação em usuários de crack/cocaína, habilidades de recusa no tratamento em alcoolistas, o impacto da intervenção psicológica na redução dos custos da doença cardíaca e possibilidades de cronicidade no funcionamento psicopatológico do idoso. Apresentar dados coletados em populações vulneráveis e através destes, pensar precocemente em intervenções para a promoção da saúde desses indivíduos. Para valorizar a saúde, principalmente a mental e emocional, não podemos ignorar os aspectos da doença. A importância da identificação e avaliação das diferentes doenças crônicas para uma intervenção mais eficaz e que retarde os prejuízos cognitivos, sociais e emocionais do indivíduo se faz indispensável. Além disso, um olhar atento do psicólogo para os aspectos de resiliência e de vulnerabilidade do indivíduo para reforçar a promoção da saúde. Sumário: A mediadora do simpósio será Margareth da Silva Oliveira e a ordem das comunicações livres serão: 1. Relação entre estados e estratégias de coping em usuários de crack. 2. Auto-eficácia e tentação em usuários de crack/cocaína. 3. Habilidades de recusa no tratamento ambulatorial e em comunidades terapêuticas com alcoolistas. 4. Impacto da intervenção psicológica na redução dos custos da doença cardíaca. 5. Funcionamento psicopatológico do idoso: Possibilidades de cronicidade.

Endereço para correspondência (Coordenador) Margareth da Silva Oliveira

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Avenida Ipiranga, 6681 Partenon,

Porto Alegre - RS, 90619-900 (55) (51) 99833363

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AUTOEFICÁCIA E TENTAÇÃO EM USUÁRIOS DE COCAÍNA/CRACK

Andressa de Ávila

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

O uso da cocaína/crack vem sendo apontado como importante tema de pesquisa diante do crescente consumo no Brasil, sendo o Modelo Transteórico de Mudança (MTT) utilizado para compreender como ocorre a mudança de comportamentos dos sujeitos. O objectivo deste trabalho é o de avaliar a autoeficácia para abstinência e tentação para uso de drogas, em usuários de cocaína/crack pré e pós uma intervenção. Este é um estudo quase-experimental de delineamento longitudinal. A amostra utilizada foi de 39 usuários de crack e/ou cocaína, sendo 59% do sexo masculino, média de idade de 27,4 (DP=7,4), média de anos de estudo de 9,6 (DP=3,4), 84,7% não tinham companheiro (a), e 61,6%, eram da classe B. Utilizou-se a Escala de Autoeficácia para Abstinência de Drogas (EAAD), e a Escala de Situações Tentadoras para Uso de Drogas (ESTUD). Utilizou-se estatística descritiva para caracterização da amostra, e para comparação intragrupos nas avaliações inicial e reavaliação, foram utilizados os testes t de Student para dados pareados. Nos resultados houve diferenças estatísticas significativas em todos os fatores da EAAD (p≤0,005) e da ESTUD (p≤0,001). Foi observado na EAAD que houve aumento nas pontuações de todos os fatores após a intervenção. Na ESTUD houve diminuição na pontuação média em todos os fatores. Conclui-se que os resultados da intervenção foram condizentes com o objetivo do Modelo de aumentar a autoeficácia e diminuir a tentação.

Palavras-chave: Cocaína; Crack; Tratamento; Autoeficácia

Andressa de Ávila

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

andressacelente@gmail.com

IMPACTO DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DA DOENÇA CARDÍACA

Nazaré Hayasida

Universidade Federal do Amazonas

A elevada incidência da Síndrome coronariana aguda (SCA) ocorre pela falência no controle adequado dos fatores de risco, tais como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial, obesidade, dislipidemia e sedentarismo. Há evidências da prevalência dos fatores psicossociais como depressão e ansiedade. Este trabalho tem o objectivo de estudar a eficácia de uma intervenção Cognitivo – Comportamental (TCC) em pacientes submetidos a cirurgia, sobre ansiedade e depressão. Trata-se de uma pesquisa experimental, quantitativa-interpretativa, com 50 pacientes, entre 55 a 70 anos, em dois grupos: controle (n= 25) e experimental (n= 25), avaliados no pré, pós-operatório e reteste, através da entrevista estruturada e de intervenção, Inventário de Ansiedade (BAI) e Depressão (BDI) de Beck. Aplicou-se no grupo de intervenção técnicas em TCC e, em ambos os grupos, psicoeducação. Houve valores significativamente superiores dos sintomas ansiosos, no momento inicial, no grupo experimental (23.28) e redução no pós (11.56) e reteste (9.64) em relação ao controle, entre os momentos pré (19.50), pós (26.00) e reteste (16.95). Houve redução dos sintomas depressivos no grupo experimental no pré (17.04), pós (12.28) e reteste (11.84) em relação ao grupo controle no pré (21.63), pós (21.81) e reteste (20.09), quando comparados. A TCC contribuiu para a redução dos gastos, adesão à medicação, diagnóstico e tratamento emocional.

Palavras-chave: Intervenção em terapia cognitiva-comportamental; ansiedade; depressão; idosos

Nazaré Hayasida

Universidade Federal do Amazonas

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FUNCIONAMENTO PSICOPATOLÓGICO DO IDOSO: POSSIBILIDADES DE CRONICIDADE

Irani Argimon

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

O aumento da expectativa de vida e a longevidade são positivos, no entanto, em decorrência disso, também pode ocorrer uma série de disfunções mentais e físicas na pessoa, como doenças crônico- degenerativas, disfunções cognitivas e psicopatologias, o que ocasiona impactos econômicos e sociais significativos. O objectivo é investigar o funcionamento psicopatológico em idosos na de Grande Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul – Brasil. Recorreu-se ao delineamento quantitativo, tipo transversal, com abordagem descritiva. A amostra foi constituída por 108 idosos. Foi utilizado Ficha de Dados Sociodemográficos e the Older Adult Self-Report (OASR). A média de idade dos idosos pesquisados foi de 69,1 anos. No que se refere à média e ao desvio padrão do funcionamento psicopatológico, encontrou-se a pontuação de 57,3 nos Problemas Depressivos, 59,2 nos Problemas de Ansiedade, 56,6 nos Problemas Somáticos, 59,3 na Demência, 56,2 nos Problemas Psicóticos e 55,8 nos Problemas de Personalidade Antissocial. Assim, pode-se ver que as médias mais elevadas concentraram-se nas subescalas de Demência e logo de Problemas de Ansiedade.

Palavras-chave: Psicopatologia; Longevidade; Envelhecimento; Doença Crônica;

Irani Argimon

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

argimoni@pucrs.br

HABILIDADES DE RECUSA NO TRATAMENTO EM ALCOOLISTAS

Margareth Oliveira

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Baixo repertório de habilidades sociais e de enfrentamento estão associados ao uso de álcool pela desadaptação ou falta de outros recursos cognitivos por parte do indivíduo. Entende-se que o tempo de abstinência, associado com abordagens adequadas para lidar inclusive com a fissura, é essencial um desfecho terapêutico positivo. O objectivo deste trabalho é identificar o repertório de habilidades de enfrentamento para usuários de álcool no tratamento ambulatorial e em comunidades terapêuticas. Este é um estudo transversal quantitativo. A amostra foi constituída por 103 sujeitos dependentes de álcool em dois grupos: Ambulatorial (Amb) com n=35 e Comunidades Terapêuticas (CT) com n=68. Foi utilizado o Inventário de Habilidades de Enfrentamento Antecipatório para Abstinência de Álcool e outras drogas, IDHEA-AD, distribuídos em 3 fatores. Fator 1: Assertividade e planejamento para situações de alto risco para consumo de substâncias; Fator 2: Expressão emocional dos afetos positivos para manutenção de substâncias; Fator 3: Autocontrole emocional em situações adversas. Resultados: Na comparação das médias do IDHEA-AD: Fator 1: CT=14,54(DP=12,28) Amb=19,25(DP=11,55); Fator 2: CT=9,05(DP=5,86) Amb=7,71(DP=6,04); Fator 3: CT=9,01(DP=6,25) Amb=8,00 (DP=5,13); Total: CT=32,80(DP=18,73) Amb=34,97(DP=16,91). Pelos baixos escores nos construtos, não se constatou diferenças significativas entre as habilidades de enfrentamento em alcoolistas no ambulatório e na comunidade terapêutica.

Palavras-chave: Habilidades Sociais; Álcoolicos; Abstinência de Álcool; Comunidade Terapêutica;

Margareth Oliveira

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

marga@pucrs.br

SIMPÓSIO ESCRITO: IDENTIFICAÇÃO DO STRESS E ESTADOS

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