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Efetivação da participação dos coordenadores do LEI nos planejamentos semanais por área de conhecimento: Proponho essa ação para tornar

sistemática e efetiva a participação do coordenador do LEI como estimulador e incentivador do uso das tecnologias na rotina escolar. A presença do coordenador do LEI nos planejamentos garante, além da reserva adequada dos espaços e equipamentos

tecnológicos da escola, um suporte humano profissional capaz de, juntamente com o professor, desenvolver metodologias originais ou aplicar metodologias já testadas em inúmeras aulas das diversas disciplinas.

Essa ação também se justifica pela análise realizada no capítulo dois desse PAE que mostrou, a partir do resultado da pesquisa, haver pouca participação desse profissional nos planejamos e como ela é importante nesses momentos.

No estado do Ceará o planejamento semanal acontece por área de conhecimento21, proponho que cada escola se organize para que, pelo menos, em um dos quatro planejamentos mensais de cada área, o coordenador do LEI esteja presente, dando o suporte necessário aos professores.

A normatização da presença do coordenador do LEI no planejamento já é uma realidade no documento das diretrizes 2011 da SEFOR, e para que ele torne-se efetivo deverá ser realizada pela gestão escolar um trabalho de liderança e monitoramento capaz de fazer com que essa prática torne-se rotineira na escola.

Essa ação deveria ter início efetivo em abril de 2013, no entanto, existe uma necessidade de participação e acompanhamento desses profissionais no planejamento semanal que é imediata e contínua, em virtude disso, proponho que essa seja uma ação que comece de forma imediata para a criação da cultura dessa participação na escola.

Essa ação não demanda investimento financeiro extra e seu monitoramento se fará através de instrumento de frequência e acompanhamento proposto na ação 1 descrita anteriormente.

3.2. Resumo das ações apresentadas

A tabela 3.4., apresentada a seguir, mostra um resumo de todas as ações propostas, contendo seus responsáveis e fontes financiadoras. O cronograma é uma sugestão para que as TICs passem a ser incorporadas de forma mais efetiva na rotina das aulas regulares no início do ano letivo de 2013. Ele permite certa flexibilização de prazos, visto que não proponho datas específicas, mas intervalos de tempo onde cada

21A Secretaria de Educação do Ceará adota, para o planejamento semanal, três áreas de conhecimento: área de

Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e área de Ciências Humanas e suas Tecnologias. (CEARÁ, 2011b)

ação deverá ser desenvolvida, justamente para que cada escola possa se ajustar a ele de acordo com suas características.

Tabela 3.4. Resumo das ações a serem implementadas no Plano de Ação Educacional

Ação proposta Prazo de

execução Responsável pela ação Fonte financiadora

Reuniões entre coordenadores do LEI e

técnicos do NTE/SEDUC A partir de Agosto/2012 Secretaria de Educação Dispensa de gastos adicionais Curso de formação para os professores

regentes de sala Novembro/2012 a Março/2013 Gestores das escolas contempladas em consórcio Pro/EMI-PJF Aquisição de Computadores e projetores para a sala de aula

Agosto/ 2012 a Março/2013

Secretaria de Educação

PAR

Adaptações elétricas e estruturais da sala de aula e no LEI

Agosto/2012 a Março/2013 Gestores das escolas contempladas PDDE

Informatização da sala dos professores Agosto/2012 a Março/2013

Secretaria de Educação

PAR

Aquisição de novos equipamentos tecnológicos para o LEI e manutenção daqueles com defeito

Agosto/2013 a Março/2013

Secretaria de Educação

PAR

Participação dos coordenadores do LEI nos planejamentos semanais por área de conhecimento A partir de Abril/2013 Gestores das escolas contempladas Dispensa de gastos adicionais Fonte: leis e resoluções estaduais e nacionais

As ações sugeridas por esse Plano de Ação Educacional não devem ser vistas separadamente das proposições de pesquisadores que tratam do assunto da inserção das TICs e do remodelamento das relações de ensino e de aprendizagem mediatizadas por essas tecnologias. Elas também não devem ser desvinculadas dos achados encontrados a partir das análises dos dados coletados, nem tampouco da observação rotineira que minha função de professor e depois de gestor foi capaz de proporcionar.

Deve-se compreender essas ações como uma proposição de melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que a utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação proporciona uma dinamização das aulas, uma

aproximação do cotidiano da geração de nativos digitais e, por conseguinte, tornando o processo mais atrativo para crianças e jovens, e de melhoria da aprendizagem.

As mudanças, normalmente, trazem inseguranças, ao se falar de redimensionar o modo de dar aula, nós, como professores, tradicionalmente centro do processo, temos a impressão de que perderemos o controle que tínhamos outrora. No entanto, precisamos, todos, entender que essa mudança é necessária por inúmeros fatores: pelas demandas da sociedade contemporânea, pelo avanço tecnológico imprescindível como objeto de estudo na escola de qualquer nível e modalidade de ensino, e pelo público, carente de inseri-se no mundo tecnológico.

Além de tudo isso, vem a necessidade da própria redefinição do modelo de ensino e aprendizagem, em que o aluno passa a ser o centro definidor desse processo, e sendo assim suas demandas, posicionamentos e conhecimentos anteriores e extra escola devem ser levados em consideração. As TICs são instrumentos capazes de facilitar essa nova construção relacional e esse novo fazer pedagógico.

As ações desse plano servirão como meios capazes de iniciar um processo contínuo de construção desse modelo novo de ensinar e de aprender, e, respeitando a autonomia, o tempo de assimilação, e as disposições dos atores envolvidos, ser capaz de melhorar a aprendizagem formando um indivíduo mais capaz e integrar-se socialmente e contribuir para a melhoria da coletividade.