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VICE-PRESIDÊNCIA DE FUNDOS DE GOVERNO E LOTERIAS

EMENTÁRIO

Processo nº 13897.000569/2004-10 Recurso nº 340.280 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.659 - 2ª Turma Especial Sessão de 03 de novembro de 2010 Matéria Simples

Recorrente Grupo Dois de Comunicação Ltda. Recorrida 1ª Turma da DRJ/CPS

Assunto: SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E DAS EMPRESAS DE PEQUENO

PORTE - SIMPLES Exercício: 2004 SIMPLES - EXCLUSÃO

Feita a prova de que o sócio da pessoa jurídica detém participação societária superior a 10% do capital social de outra empresa, tendo a receita bruta de ambas ultrapassado o limite legal, é vedada a opção pelo Simples.

SIMPLES - CÁLCULO DO LIMITE

O tratamento tributário aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte é o previsto na Lei n° 9.317, de 1996 e alterações posteriores, não se aplicando a respeito as normas constantes da Lei n° 9.841, de 1999, por força de disposição esculpida no artigo 10 da Lei n° 9.964, de 2000.

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

ACORDAM os membros do Colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado. Ausente justificadamente o Conselheiro Edwal Casoni de Paula Fernandes Júnior.

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Processo nº 11080.000418/2003-41 Recurso nº 164.001 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.650 - 2ª Turma Especial Sessão de 3 de novembro de 2010

Matéria IRPJ

Recorrente TELCOM TELECOMUNICAÇÕES DO BRA- SIL LTDA.

Recorrida 1ª TURMA/DRJ-PORTO ALEGRE/RS

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Ano-calendário: 1997

FASE PRÉ-OPERACIONAL. RECEITAS FINANCEIRAS. As receitas financeiras auferidas em fase pré-operacional de- vem ser confrontadas com as despesas financeiras diferidas. Havendo saldo positivo, este é diminuído das demais despesas pré-operacionais diferidas, de modo a reduzir o montante destas. Permanecendo ainda saldo positivo, o valor é oferecido à tributação. Do contrário, as retenções na fonte sobre as receitas financeiras passam a corresponder a saldo negativo de IRPJ.

SALDO NEGATIVO. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO/COM- PENSAÇÃO. COMPROVAÇÃO DO DIREITO CREDITORIO.

A comprovação da existência de saldo negativo não depende apenas da efetividade das retenções, mas também da demonstração, pelo Contribuinte, de que as receitas correspondentes foram devi- damente consideradas na apuração do tributo.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integra o presente julgado. Ausente momentaneamente o Conselheiro Alfredo Henrique Rebello Brandão.

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Processo nº 11030.000183/2006-26 Recurso nº 161.665 Voluntário

Acórdão nº 1202-00.379 - 2ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 31 de agosto de 2010

Matéria IRPJ e reflexos

Recorrente RIGO IMPORTACAO E EXPORTACAO DE CEREAIS LTDA.

Recorrida 1ª Turma da DRJ/STM

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 2001, 2002, 2003

Ementa: OMISSÕES DE RECEITAS. DEPÓSITOS BAN- CÁRIOS. Aplicasse a presunção legal estabelecida pelo artigo 42 da Lei n° 9430/1996, ficando o contribuinte incumbido de comprovar, com documentação hábil e idônea, a origem dos recursos ingressados em sua conta-corrente bancária. Não logrando o contribuinte afastar a presunção legal levantada baseada em movimentação bancária à mar- gem da escrituração contábil e em valores superiores à média das receitas declaradas nos períodos fiscalizados, remanescendo, assim, valores injustificados, consubstanciando válida e eficaz a imputação legal de omissão de receitas na conduta sobre os mesmos.

ARBITRAMENTO DO LUCRO - Cabe o arbitramento do lucro quando não for apresentada a escrituração na forma das leis comerciais e fiscais.

TRIBUTAÇÃO REFLEXA - Em razão da estreita relação de causa e efeito existente entre o lançamento principal e os decorrentes, uma vez cancelada a imposição no processo matriz, igual medida impõe-se aos demais.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar de nulidade do lançamento e, no mérito, negar provimento ao recurso.

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Processo nº 16004.001067/2007-46 Recurso nº 505.673 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.652 - 2ª Turma Especial Sessão de 3 de novembro de 2010

Matéria IRPJ E OUTROS

Recorrente LUCINDA PIEDADE - RIO PRETO - ME Recorrida 5ª TURMA/DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Ano-calendário: 2003

NULIDADE DO LANÇAMENTO. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.

Se a Contribuinte teve a ciência de todos os termos e do- cumentos que compõe o processo, e neles estão claramente descritos os fatos que motivaram o lançamento e as infrações que lhe foram imputadas, bem como as disposições legais infringidas, não há que se falar em cerceamento do direito de defesa.

OMISSÃO DE RECEITAS. DEPÓSITOS BANCÁRIOS CUJA ORIGEM NÃO FOI COMPROVADA.

Caracterizam omissão de receitas os valores creditados em contas de depósito ou de investimento mantidas junto a instituições financeiras, em relação aos quais a interessada, regularmente inti- mada, não comprovam, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados.

TRIBUTAÇÃO REFLEXA. CSLL, PIS e COFINS. Estende-se aos lançamentos decorrentes, no que couber, a decisão prolatada no lançamento matriz, em razão da íntima relação de causa e efeito que os vincula.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar os preliminares suscitadas e, no mérito, negar

provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado. Ausente momentaneamente o Conselheiro Alfredo Henrique Rebello Brandão.

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Processo nº 10680.014407/2004-06 Recurso nº 340.146

Acórdão nº 1802-00.671 - 2ª Turma Especial Sessão de 4 de novembro de 2010

Matéria SIMPLES

Recorrente ZONA DA MATA VISTORIA PREVIA LTDA Recorrida 4ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF

ASSUNTO: SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E DAS EMPRESAS DE PEQUENO

PORTE - SIMPLES Ano-calendário: 2002

SIMPLES. EXCLUSÃO. ATIVIDADE VEDADA. SERVI- ÇO DE VISTORIA PRÉVIA EM GERAL.

Os serviços de vistoria prévia em geral para aceitação de seguros dependem da elaboração de laudos técnicos, são asseme- lhados aos prestados por empresas de consultoria e/ou auditoria, e, portanto, vedados à opção pelo Simples, nos termos do art. 9º, XIII, da Lei n° 9.317/1996.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 13805.005534/97-51 Recurso nº 176.566 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.676 - 2ª Turma Especial Sessão de 4 de novembro de 2010

Matéria IRPJ

Recorrente CIMENTO SANTA RITA LTDA. Recorrida 10ª TURMA/DRI-SÃO PAULO/SP I

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Período de apuração: 01/01/1994 a 31/05/1994

INCENTIVO FISCAL - FINOR. PEDIDO DE REVISÃO DE ORDEM DE

EMISSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS - PERC.

A análise do PERC deve se restringir à ocorrência inicial que motivou a negativa do incentivo, no caso, conforme extrato de pro- cessamento da DIRPJ, "redução de valor por opção acima do limite legal do fundo - Finor", situação completamente distinta daquela que passou a ser o objeto das análises posteriores feitas pela Receita Federal, voltadas para a identificação de débitos em aberto. Havendo inovação nos fundamentos da negativa em relação ao incentivo, me- recem ser anulados tanto o Despacho Decisório, quanto a Decisão de Primeira Instância.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em anular o despacho decisório e a decisão recorrida, nos termos do voto do Relator. Ausente justificadamente o Conselheiro Edwal Casoni de Paula Fernandes Júnior.

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Processo nº 12155.000184/2002-01 Recurso nº 176.859 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.693 - 2ª Turma Especial Sessão de 5 de novembro de 2010

Matéria IRPJ E CSLL

Recorrente GUATAPARÁ MOTORES E VEÍCULOS LT- DA.

Recorrida 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PA

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁ- RIO

Ano-calendário: 1995

PEDIDO DE RESTITUIÇÃO - PRAZO PARA A REPE- TIÇÃO DE INDÉBITOS

O art. 168, I, do Código Tributário Nacional - CTN assegura ao Contribuinte o direito de pleitear a restituição de indébitos no prazo de cinco anos, contados da data da extinção do crédito tri- butário. No caso de tributo sujeito o lançamento por homologação, à extinção ocorre no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1º do art. 150 da referida Lei. Ultrapassado esse prazo de cinco anos, tais créditos não podem mais ser restituídos ou compensados, uma vez que o direito à restituição encontra-se fulminado pela pres- crição.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso. Ausente momentaneamente o Conselheiro Edwal Casoni de Paula Fernandes Junior.

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Processo nº 10280.001272/99-95 Recurso nº 175.613 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.672 - 2ª Turma Especial Sessão de 4 de novembro de 2010

Matéria CSLL

Recorrente TV LIBERAL LTDA. Recorrida 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PA

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL

Data do fato gerador: 30/04/1989, 31/05/1989, 30/06/1989, 31/07/1989,

31/08/1989, 30/09/1989, 31/10/1989

RESTITUIÇÃO DE PAGAMENTOS REALIZADOS DE ACORDO COM NORMA DECLARADA INCONSTITUCIONAL PELO STF. LIMITE AO ALCANCE RETROATIVO DO EFEITO "ERGA OIVINES"

Embora a declaração de inconstitucionalidade produza, em regra, efeitos ex tunc, o alcance retroativo da decisão judicial en- contra limites, especialmente para aqueles contribuintes que não pro- vocaram o controle de constitucionalidade, mas apenas ficaram aguar- dando o seu desfecho, de modo a usufruir do efeito erga omnes da decisão. Eis um corolário básico do princípio da segurança nas re- lações jurídicas, posto que, se assim não for, a instabilidade seria eterna, porque o STF sempre poderá, no futuro, declarar a incons- titucionalidade de qualquer norma.

As decisões do STF, tanto no controle direito, quanto no indireto (com Resolução do Senado Federal), não tem o condão de reabrir os prazos de decadência e prescrição já consumados. Con- quanto o pedido de restituição pudesse atender o critério dos cinco anos contados da Resolução do Senado Federal publicada em 11/04/1995, ainda assim, mesmo para aqueles que adotam esse cri- tério, a Resolução não poderia desconstituir as relações jurídicas já blindadas pelo tempo.

REPETIÇÃO DE INDÉBITOS. PRAZO PARA A APRE- SENTAÇÃO DO PEDIDO DE RESTITUIÇÃO. REGRA GERAL.

Tratando-se de pagamentos de CSLL realizados em 1989, e considerando que somente com a introdução da Lei n° 8.383, em 1991, é que esta contribuição ficou submetida ao regime do lan- çamento por homologação, tal contexto, por si só, já seria suficiente para afastar a tese dos 10 anos. Não obstante, mesmo abstraindo desta questão, o art. 168, I, do Código Tributário Nacional - CTN assegura ao Contribuinte o direito de pleitear a restituição de indébitos no prazo de cinco anos, contados da data da extinção do crédito tri- butário. Mesmo no caso de tributo sujeito o lançamento por ho- mologação, à extinção ocorre no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1º do art. 150 da referida Lei. Ultrapassado esse prazo de cinco anos, tais créditos não podem mais ser restituídos ou compensados, uma vez que o direito à restituição encontra-se ful- minado pela prescrição.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do _relatório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 11080.006710/2004-59 Recurso nº 171.402 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.692 - 2ª Turma Especial Sessão de 5 de novembro de 2010

Matéria IRPJ

Recorrente COMPANHIA RIOGRANDENSE DE MINERA- ÇÃO

Recorrida 5ª TURMA/DRJ-PORTO ALEGRE/RS ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Ano-calendário: 1999,2000

NULIDADE. CIÊNCIA POR VIA POSTAL.

Não há qualquer vício de nulidade na ciência feita por via postal, com aviso de recebimento devidamente juntado ao processo. É válida a ciência da notificação por via postal realizada no domicílio fiscal eleito pelo contribuinte, confirmada com a assinatura do re- cebedor da correspondência, ainda que este não seja o representante legal do destinatário (Súmula CARF n° 9).

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Ano-calendário: 1999,2000

LUCRO INFLACIONÁRIO ACUMULADO EM 31/12/1995. REALIZAÇÃO

MÍNIMA OBRIGATÓRIA.

Havendo comprovação da existência de saldo de lucro in- flacionário acumulado, é obrigatória a sua realização de acordo com as regas de deferimento, nos percentuais legais mínimos. Quanto ao lucro inflacionário, a regra é o deferimento em sua realização. Se a Contribuinte possuía prejuízos a compensar, capazes de neutralizar o lucro inflacionário acumulado, conforme alega, poderia ela ter pro- movido nas DIRPJ realizações espontâneas em percentuais acima do mínimo legal exigido. Nesse caso, a realização antecipada do lucro inflacionário implicaria em renúncia ao direito de deferimento. Se a Contribuinte não adotou esse procedimento em tempo hábil, não caberia e nem poderia o Fisco fazê-lo.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar suscitada e, no mérito, negar pro- vimento ao recurso. Ausente momentaneamente o Conselheiro Edwal Casoni de Paula Fernandes Junior.

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Processo nº 10880.008772/98-35 Recurso nº 169.967 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.673 - 2ª Turma Especial Sessão de 4 de novembro de 2010

Matéria IRPJ

Recorrente FAZENDA MIMOSA S.A. AGROPECUÁRIA COMERCIAL.

Recorrida 7ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

Data do fato gerador: 31/03/1993, 31/05/1993, 30/11/1993. LUCRO DA EXPLORAÇÃO. REFLEXOS NA APURA- ÇÃO DO LUCRO REAL.

A receita financeira liquida devem ser deduzidas do lucro da exploração. A dedução a menor, a esse titulo, acarreta majoração do lucro da exploração, e, em conseqüência, redução indevida do lucro real. Não comprovado o alegado erro de contabilização e declaração a maior de receitas financeiras, mantém-se a exigência.

ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, me negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 10540.000719/2007-71 Recurso nº 164.662 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.500 - 2ª Turma Especial Sessão de 05 de julho de 2010

Matéria SIMPLES.

Recorrente Plastimil Indústria e Comércio de Plásticos Lt- da.

Recorrida 4ª Turma/DRJ - Salvador/BA. ASSUNTO: SIMPLES.

Ano-calendário: 2003 e 2004

EMENTA: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. TERMO DE INÍCIO DE AÇÃO FISCAL.

A ação fiscal se exaure nos sessenta primeiros dias seguintes ao termo que demarca o início dos trabalhos fiscais, no entanto, nada impede que o ato seja prorrogado por sucessivas vezes, por igual prazo, desde que se mostre necessário ao desempenho da função de averiguação pelo Fisco. Os efeitos do lapso temporal de sessenta dias não se referem ao término da ação fiscal, e sim, tão somente, à exclusão da espontaneidade do sujeito passivo, em relação aos atos anteriores e, independentemente de intimação a dos demais envol- vidos nas infrações verificadas.

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. OMISSÃO DE RECEITA. RETROATIVIDADE DA LEI 10.174/01. POSSIBILIDA- DE DE QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO ANTES DA LEI COM- PLEMENTAR 105/2001.

A regra geral de irretroatividade da lei prevista no artigo 144 contempla exceção no tocante à introdução de normas jurídicas que ampliem os poderes de investigação dos agentes fiscais. A inovação trazida pela Lei n° 10.174, de 2001, é disposição de Direito Pro- cessual Tributário e, portanto, norma processual de imediata exe- cutoriedade e aplicação, inclusive, aos processos pendentes (CPC, art. 1.211). Não há falar em violação da proteção constitucional à vida privada e à intimidade, pois os dados investigados da pessoa jurídica são relativos à vida econômico-financeira - de natureza patrimonial - , além de o sigilo fiscal proibir a divulgação a terceiros dos dados conhecidos em razão de oficio, o que implica que tais dados per- manecem de exclusivo acesso da autoridade fiscal.

PRESUNÇÃO LEGAL. OMISSÃO DE RECEITAS. DEPÓ- SITOS BANCÁRIOS SEM COMPROVAÇÃO DE ORIGEM. IN- VERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.

O artigo 42 da lei 9.430/1996 estabeleceu a presunção legal de que os valores creditados em contas de depósito ou de inves- timento mantidas junto à instituição financeira, de que o titular, re- gularmente intimado não faça prova de sua origem, por documen- tação hábil e idônea, serão tributados como receita omitida, mormente quando tais valores não tiverem sido registrados na contabilidade da pessoa jurídica.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em afastar os preliminares suscitadas, e, no mérito, negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 10680.014715/2004-23 Recurso nº 166.033 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.462 - 2ª Turma Especial Sessão de 18 de maio de 2010

Matéria IRPJ.

Recorrente Construtora Malacco Amante Ltda. Recorrida 3ª Turma/DRJ - Belo Horizonte/MG.

ASSUNTO: IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JU- RÍDICAS - IRPJ

EMENTA: REGRAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁ- RIO. INDICAÇÃO DO NEXO ENTRE OS FATOS APURADOS NA AÇÃO FISCAL E A CONDUTA DO CONTRIBUINTE. EXISTÊN- CIA DE POSSÍVEIS HOMÔNIMOS. MATÉRIA ESCLARECIDA POR MEIO DE DILIGÊNCIA. MATERIALIDADE DA AUTUA- ÇÃO NÃO IMPUGNADA.

Reputa-se satisfatório o nexo entre os fatos descritos pela Fiscalização como infringentes à legislação tributária e a conduta do contribuinte. Superada a questão dos possíveis contribuintes homô- nimos por meio de diligência esclarecedora dos procedimentos que redundaram na imputação ao recorrente. Não impugnado o mérito da autuação e à míngua de outros elementos, mantém-se a exigência fiscal.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 13984.001263/2004-93 Recurso nº 342.046 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.536 - 2ª Turma Especial Sessão de 06 de julho de 2010

Matéria SIMPLES

Recorrente Transpenteado Transportes Ltda. Recorrida 4ª Turma/DRJ - Brasília/DF. ASSUNTO: SIMPLES.

EMENTA: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. EX- CLUSÃO DO SIMPLES. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA.

Não há falar em cerceamento de defesa no processo de exclusão do SIMPLES quando ao contribuinte é oportunizado apre- sentar todas as defesas e produzir tantas provas quantas julgasse necessária.

SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOS- TOS E CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E DAS EM- PRESAS DE PEQUENO PORTE - SIMPLES.

Correta a exclusão do SIMPLES quando a Fiscalização de- monstrar ter havido reiterada infração à legislação tributária.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termas do relatório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 16327.003140/2002-67 Recurso nº 164.835 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.604 - 2ª Turma Especial Sessão de 04 de agosto de 2010

Matéria CSLL.

Recorrente Banco Financial Português Filial Caixa Geral de Depósito.

Recorrida 2ª Turma/DRJ - Brasília/DF.

Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Liquida - CSLL

Ano-calendário: 1997,1998

Ementa: COMPENSAÇÃO DE BASE NEGATIVA/DUPLI- CIDADE DE

EXCLUSÃO DA BASE NEGATIVA.

O contribuinte tratando as bases negativas como ativo de imposto a recuperar, não pode permanecer com a totalidade de base negativa apurada resultando num possível aproveitamento em du- plicidade, pelo tributo a recuperar, quanto pelas compensações de bases negativas.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

ACORDAM os membros do colegiado, por maioria de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Vencido o Conselheiro João Francisco Bianco que apresentará de- claração de voto. O Conselheiro Nelso Kichel declarou-se impedido de votar por haver participado da decisão de primeira instância.

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Processo nº 10380.004074/2005-64 Recurso nº 163.288 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.501 - 2ª Turma Especial Sessão de 06 de julho de 2010

Matéria CSLL

Recorrente Colonial Indústria de Bebidas Ltda. Recorrida 3ª Turma/DRJ - Fortaleza/CE.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO.

Ano-calendário: 2001 a 2003.

EMENTA: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. RE- CURSO VOLUNTÁRIO. PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO. PE- REMPÇÃO.

Não se conhece do Recurso Voluntário apresentado após o transcurso do prazo assinalado no artigo 33 do Decreto n°. 70.235/72 (30 dias).

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, não conhecer do recurso, por intempestivo, nos termo do re- latório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 13884.002885/2003-86 Recurso nº 155.129 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.487 - 2ª Turma Especial Sessão de 19 de maio de 2010

Matéria IRPJ

Recorrente Penido Construtora e Pavimentadora Ltda. Recorrida 2ª Turma/DRJ - Campinas/SP.

Assunto: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas. Ano-calendário: 2003

Ementa: DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO. PRAZO DECADENCIAL. OCORRÊNCIA.

Nos termos do artigo 3° da Lei Complementar n° 118/2005 o prazo para restituição/compensação é de cinco anos a contar do cré- dito tributário, entendido para esses fins como o pagamento supos- tamente indevido.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.

Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e voto que integram o presente julgado.

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Processo nº 19647.012012/2004-41 Recurso nº 158.685 Voluntário

Acórdão nº 1802-00.425 - 2ª Turma Especial Sessão de 06 de abril de 2010

Matéria SIMPLES

Recorrente Farelson Distribuidora de Produtos LTDA.ME.

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 35-46)