3 PROGRAMA EXPERIMENTAL, MATERIAIS E MÉTODOS
3.4 Métodos
3.4.7 Ensaio acelerado de migração de cloretos UNE 83987-14
que permite a obtenção do coeficiente de difusão de cloretos no concreto. O ensaio consistiu em cortar
um corpo de prova de 10x20 c
cada um dos 9 traços, foram utilizad podem ser vistos na Figura
Figura 40: Corpos de prova
Corpo-de-prova em ensaio de resistência à compressão axial
Fonte: Acervo pessoal.
Ensaio acelerado de migração de cloretos - UNE 83987
UNE 83987 (UNE, 2014) estabelece um método de ensaio que permite a obtenção do coeficiente de difusão de cloretos no concreto. O ensaio consistiu em cortar fatias com espessura de 20 mm, obtido a pa
um corpo de prova de 10x20 cm (a extração foi feita no terço médio) , foram utilizados 2 corpos de prova de 20 mm, Figura 40.
Corpos de prova para ensaio de migração de cloretos – UNE 83987 (UNE, 2014)
Fonte: Acervo pessoal.
prova em ensaio de resistência à compressão axial
UNE 83987-14
estabelece um método de ensaio que permite a obtenção do coeficiente de difusão de cloretos no concreto. O mm, obtido a partir de (a extração foi feita no terço médio). Para s 2 corpos de prova de 20 mm, que
Após o processo de corte, a lateral dos corpos de
epóxi, sendo posteriormente imersos em água até o momento em que a massa permaneceu constante.
pela UNE 83987 (UNE, 2014)
em solução com cal. Para corpos de prova curados em câmara úmida, deve saturá-los à vácuo.
Para obtenção do coefic
aparato que permita expor uma das faces d contendo cloreto de sódio (
exposta apenas a água deionizada. norma, foram utilizados tubos de PVC
tubos atenderam perfeitamente às necessidades do ensaio, principalmente em relação à estanqueidade.
Para a fixação do corpo de prova no tubo foi utilizado silicone. Após a fixação, foi realizado um teste de estanqueidade para garantir q
ficariam perfeitamente isoladas, de forma que os cloretos passariam somente através do concreto. O teste de estanqueidade pode ser visto na
Após o processo de corte, a lateral dos corpos de prova foi pintada com tinta epóxi, sendo posteriormente imersos em água até o momento em que a massa Esse procedimento para saturação é recomendado 83987 (UNE, 2014) para corpos de prova que foram curados imersos em solução com cal. Para corpos de prova curados em câmara úmida, deve
Para obtenção do coeficiente de difusão, é necessário a utilização de um xpor uma das faces do corpo de prova a uma solu contendo cloreto de sódio (58,42g de NaCl por litro de água)
exposta apenas a água deionizada. Para reproduzir o aparato descrito pela norma, foram utilizados tubos de PVC com diâmetro interno de 100
tubos atenderam perfeitamente às necessidades do ensaio, principalmente em relação à estanqueidade.
Para a fixação do corpo de prova no tubo foi utilizado silicone. Após a fixação, foi realizado um teste de estanqueidade para garantir que as duas
ficariam perfeitamente isoladas, de forma que os cloretos passariam somente através do concreto. O teste de estanqueidade pode ser visto na
Figura 41: Teste de estanqueidade
Fonte: Acervo pessoal.
pintada com tinta epóxi, sendo posteriormente imersos em água até o momento em que a massa Esse procedimento para saturação é recomendado para corpos de prova que foram curados imersos em solução com cal. Para corpos de prova curados em câmara úmida, deve-se
iente de difusão, é necessário a utilização de um o corpo de prova a uma solução e a outra face Para reproduzir o aparato descrito pela de 100 mm. Os tubos atenderam perfeitamente às necessidades do ensaio, principalmente em
Para a fixação do corpo de prova no tubo foi utilizado silicone. Após a fixação, as duas câmaras ficariam perfeitamente isoladas, de forma que os cloretos passariam somente através do concreto. O teste de estanqueidade pode ser visto na Figura 41.
Após o teste, instalou
preenchidas com água deionizada
saturados quando o ensaio tivesse início. Após esse período, removeu água, sendo que em uma câmara foi colocado a solução de NaCl e na outra água deionizada .
Esse ensaio é considerado migração. Para que ocorresse
proporcionou uma tensão de 12 V. Para acelerar a passagem dos cloretos, na câmara que possui apenas água destilada, foi introduzida uma barra
carbono, com carga positiva (an
introduzida a barra com carga negativa (cat Figura 42.
Figura
Para melhor entendimento, na
montado, exatamente da forma como o ensaio foi realizado
Após o teste, instalou-se a outra câmara. Ambas as câmaras foram deionizada por 24h para garantir que os CP
uando o ensaio tivesse início. Após esse período, removeu água, sendo que em uma câmara foi colocado a solução de NaCl e na outra
considerado acelerado, de forma que os cloretos penetram por Para que ocorresse a migração, foi utilizada uma fonte que proporcionou uma tensão de 12 V. Para acelerar a passagem dos cloretos, na câmara que possui apenas água destilada, foi introduzida uma barra
, com carga positiva (anodo) e na câmara com solução salina introduzida a barra com carga negativa (catodo). O aparato pode ser visto na
Figura 42: Ensaio em andamento – UNE 83987-14
Fonte: Acervo pessoal.
Para melhor entendimento, na Figura 43pode ser visto o diagrama do circuito , exatamente da forma como o ensaio foi realizado.
se a outra câmara. Ambas as câmaras foram por 24h para garantir que os CPs estariam uando o ensaio tivesse início. Após esse período, removeu-se a água, sendo que em uma câmara foi colocado a solução de NaCl e na outra
acelerado, de forma que os cloretos penetram por a migração, foi utilizada uma fonte que proporcionou uma tensão de 12 V. Para acelerar a passagem dos cloretos, na câmara que possui apenas água destilada, foi introduzida uma barra de aço do) e na câmara com solução salina foi do). O aparato pode ser visto na
Figura 43: Diagrama do ensaio de migração segundo a UNE 83987 (UNE, 2014)
Fonte: Acervo pessoal.
Após a montagem do aparato, foram feitas leituras periódicas, obtendo-se a condutividade da câmara com água deionizada (essa condutividade foi convertida em quantidade de NaCl, em mol). O condutivímetro utilizado pode ser visto na Figura 42.
Além da leitura da condutividade, também foram feitas leituras com um multímetro, que permitiram determinar a diferença de potencial entre as faces do corpo de prova (Figura 44). Essa leitura torna-se necessária pois a determinação do coeficiente de difusão depende tanto da quantidade de cloretos passante como da tensão que tornou possível sua migração.
Figura 44: Procedimento para leitura da tensão
Durante o ensaio observou-se que a barra de aço do anodo sofreu um processo de corrosão severo, enquanto a barra de aço do catodo permaneceu praticamente intacta. A norma UNE 83987 (UNE, 2014) afirma que isso é esperado no processo, sendo até importante que essa corrosão ocorra, pois evita a formação de gás clorídrico, que é tóxico. Na Figura 45 pode ser observada a diferença entre o anodo e o catodo.
Figura 45: Corrosão anodo e catodo
Fonte: Acervo pessoal.
Após o término do ensaio, rompeu-se um corpo de prova e aspergiu-se nitrato de prata para verificar se os cloretos realmente migraram de uma câmara para a outra. Na Figura 46 pode ser visto que a coloração apresentada em toda a extensão do corpo de prova é branca, indicando assim a presença de cloretos de uma face à outra.
Figura 46: Corpo de prova após aspersão de nitrato de prata
Fonte: Acervo pessoal.