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em
matéria de viação, o Brosá tem sido retardatário. Viemos dos "caminhos ve-bcs", da era colonial, dos"trilhos", sistema venoso parandetr gfegcvar-as tropgfegcvar-as,maftrcçadcse malconstruídos, notempo do Im-pério,sendoexemplos as estradasda"Gratiasc'. que
rom-pia a Serra do Mar, ligando Curitiba a Paranaguá, e o estrada "União eindústria",deiníoafrvade Mariano Pra-cópic ligando Pefrápafísa JuizdeFarc;em ’9T6, em São
—
189Paulo, por iniciativa privada, se inauguravam os primeiros trabalhos de restauração do "caminho do mar", entreSão PauloeSantos,-massòmentecom ogovêrnodoDr. Washing-ton Luiz, naquele Estado, é que surgiu a primeira verba orçamentária, como primeira manifestação da inclusão do desenvolvimento rodoviário no âmbito das cogitações go-vernamentais permanentes. Esse exemplo foi seguido pelo EstadodeMinas.
Em
1927ogovêrnofederal introduziu,em
caráter efeti-vo,um
programaobjetivo, levandoaefeitoestradas que,de logo,realçaram ovalordosistema,comoaRio-Petrópolis,a Rio-SãoPaulo,a "União eIndústria",nadireçãodeJuizde Fora.Edessadataem
diante,novas manifestaçõesvão ocor-rendo nos Estadosbrasileiros,tantomaisque arápida evolu-çãodoautomóvel asseguravauma
maiorcompreensão quan-toà vantagemdêssenovosistemadetransportes.Sobrevindoa Revolução de30, tivemos
um
período de retração, com a revogação do "Fundo", primeira tentativa definanciamentopara construçãodeestradas,- dissolveu-sea Comissão de Estradas de Rodagem, passaram as estradas Rio-Petrópolis, Rio-São Paulo e União eIndústriaao contrôle da Inspetoria Federal de Estradas, já tão sobrecarregada com o sistema ferroviário e parca de recursos e pessoal para o atendimento a tão amplo programa.Ao
Dr. JoséAmérico deAlmeida,em
1932, então Mi-nistro, cabe a iniciativaduma
reação precisamente numa oportunidade que tanto reclamava a atenção do govêrno federal;coma célebre sêca de 1932,compreendeu que, le-190—
rsroca ereta i.m
progmc.
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olevou,propcrocrcròsiraboíàoà -sãs se* soõo-dos. fezrecsr.-eaer ovaiar efetivo oe ser-ebatóe i-sre-c noSevcr-arnecrsco níveleccncr-jcodasregiõesErr 1933.3CcrrÊsõcmcuuáMdaper oq>_êe'.ársfrc ae ekixxcr-jrxprererodelei paraacriação ac Depsr-cner-derocódigo", corrofoichar-occ,naecccc, sé-" se
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largo programe,->avao cr*.rio de normas que riam estabelecerume
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con-duto.uma
rsottooae. cujos reflexos, no poã.atestar através dos dodesexserres.
191
Delegados de todo o país foram ouvidos no
V
Con-gressoNacional das Estradasde Rodagem, promovido pelo Ministro José Américoem
colaboração com o Automóvel Club;o Chefe do Govêrno Provisório, Dr. Getúlio Vargas,em
suamensagem, de 15 de novembro de 1935, à Assem-bléiaNaèional Constituinte,assimsemanifestousôbrea pro-jetada lei:
"Considerando-se que significa como poderoso fatorde progresso,num paísvastocomo o nos-so, a expansão das comunicações rodoviárias, constituideliberaçãoassentadado Govêrno Pro visório organizar o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, ao qual seatribuirãoas seguintes diretivas, já delineadas: divisão da competênciada União e dos Estados;meios es-peciais de financiamento; normas fundamentais da conservação e
bom
usodas estradas,-facili-dade de circulaçãointerestadual deautomóveis, e, finalmente, as relaçõesde direito dêssemeio de comunicaçãoterrestre,evitando as confusões prejudiciais ao seu desenvolvimento".
Surgido o Departamento
em
31-7-1937, não teve, en-tretanto, aexpressão defôrça, de dinamismotão desejado, para levara efeitouma
orientação queproporcionasseem
nosso país realizações no sistema rodoviário, de altorefle-xoparaasua economia.
Depois detantos anos,foi que oDepartamento ofere-ceu
um
Plano Rodoviário Nacional; após sete anos, surgiu 192—
com o Decreto n.° 15.093 de20 de Março de 1944; foi objeto deapreciações e mesmorecriminaçõesofato de, no período de 1931 a 1944, somente terem sido construídos 1.512 quilômeros de estradasde rodagem federais,na mé-dia insignificante de 108 quilômetros por ano, levadas a efeitopelo orgão central.
Enquanto isso, o GovêrnoFederal, através da Inspeto-ria Federal deObras Contra as Sêcas, realizava um maior programa, cujo ativo, naquele mesmo período, totalizava 5.100 quilômetros deestradas.
Por outro lado, nos Estados, percebia-seum movimen-to acentuado pela adoção do sistema das rodovias, desta-cando-se o Estado de São Paulo,- sob a mesma influência de quando tomou a iniciativa de semelhante movimen-to,realizouasgrandes obras dasauto-estradas,comoa "Via Anchieta", a "Via Anhanguera", detantos reflexos para a economia do próprio Estado,- extendeu, pelo interior, um largo programa na proporção atual de 89.938 quilôme-tros de estradas de rodagem, das quais 81.180 quilôme-trosmunicipais, 8.526 estaduaise232quilômetros federais, consoante informao Anuário EstatísticodoBrasil(I.B.G.E.), dados,relativos a 31-XII-1953.
Já hojè,apresenta oBrasil, ainda com apôionos ele-mentos do IBGE,
uma
situação de impressionante atraso, sobretudo consideradas a suasuperfície,a sua população e as suas necessidades,como tambémem
relação a paísesde menor tamanho.A
extensão de suas rodovias édistribuida do seguintemodo
:
Estradas Federais 13.994
Estradas Estaduais 60.275
EstradasMunicipais 266.766
sendo o total de 341.035
em
31de dezembro de 1953.
O
Plano Salte deu ao programa rodoviário o neces-sáriodestaque, prevendorecursosà contado Fundo Rodo-viário Nacional, outros decorrentes da Taxa de Melhoria, prevista na Constituição de 46 e outros de dotações com destinaçãoconstitucional.
A
respeito do Plano Salte, vale destacar as aprecia-ções da Comissão Inter-Partidária do Congresso Brasileiro sugerindo ressalvas "relativasao número ea natureza dos trabalhos propostosparaexecuçãonosistemarodoviário bra-sileiro"; ressalvas essasdo seguinteteor:
"Todos os projetos propostos são evidentemen-te aconselháveis e altamente essenciais.
Mas mesmo
sedispuséssemos derecursosfinanceiros amplosedeum
equipamentomecânico podero-so,para executarêsses projetos, haveriaum
nú-mero suficiente de trabalhadores no país pora a reconstrução simultânea da maioria dasfer-194
—
rovias,para satisfaçãode necessidades dos pro-gramas rurais intensificados, e para a abertura e reconstrução de tantasrodovias? Seria acon-selhável abrir tôdas as rodovias almejadas, e fazer
uma
pavimentação dispendiosa das rodo-vias principais,antesde descobrirmosnossas fon-tesde petróleoeantesde nossas refinarias en-traremem
funcionamento e de podermos com-prar gazolina a óleo com nossas divisas nacio-nais?Enquanto procuramos ausentar a intensidade de tráfego de certas linhas ferroviárias seria aconselhável impor-lhes a concorrência de ro-dovias paralelas, largase atraentes?"
Quanto ao destino do Plano Salte jáfizemossalientar a extinção doseu prazo,nãosendo prorrogado.
Como
játivemosoportunidade de nosreferir,existe na Assembléia Nacional o projeto de lei n.° 326-A, que con-cretiza o Plano Nacional de Viação, oriundo da Comissão que,porPortarian.° 19de 8deJaneirode1946,doentão Ministro da Viação, Eng. Maurício Joppert da Silva, fôra nomeada para rever eatualizaro "Plano Geral de Viação Nacional, anteriormente aprovado por Decreto n.° 24.497, de 29 de Junho de 1934.Apresentou aquela Comissão o seu Relatório, compre-endendo:
a)
—
exposição sôbre a necessidade deser re-vistoo planogeralde 1934.—
195b)
—
apresentaçãodoplanode1946 e do pro-jeto que o aprova;c)
—
apresentação do projetode lei criando o Conselho NacionaldeViação eTransporte.Precisamente,quantoao item b noquedizrespeitoao sistema rodoviário, aceitou a Comissão o Plano de 1944, com as modificaçõese acréscimos do Decreto-Lei n.° 8.463, de 27 de Dezembro de1945.
Pelo Plano constante do projetode Leihá
um
acrésci-mo
de 10.590 km.em
relaçãoao Planode 1944, e foram estabelecidososseguintescritérios:
e)
—
evitar,na medida dopossível,asuperposiçãodas rodoviasaos troncos ferroviários principais existentes ou de construção já prevista para o estabelecimento da ligação ferroviáriacontínuadonorteaosuldopaís;b)
—
aproveitar trechos de rodovias existentes ouem
projeto, dos planos rodoviários
estaduais,-c)
—
considerar apenas trechos rodoviários de caráter nacional;d)
—
estabelecer, no interior do país, as convenientes ligações da rêde rodoviária nacional com asupra estrutu-ra das rotas aéreas, comerciaise postais, nos pontos ade-quados.Foram consideradas rodovias nacionais, para a inclu-são noPlano:
1.
°
—
asqueatravessam, total ou parcialmente, os ter-ritóriosdeduas oü mais unidadesdafederação,-2.
°