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EXTB^SaO DA SÉDt 8000 VÁSlA Em TRÁFEGO

No documento j (páginas 193-200)

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Pefa exposição que vxncs fczendo, temos demonstra-do que, írcfeiÉzrnente,

em

matéria de viação, o Brosá tem sido retardatário. Viemos dos "caminhos ve-bcs", da era colonial, dos"trilhos", sistema venoso parandetr gfegcvar-as tropgfegcvar-as,maftrcçadcse malconstruídos, notempo do Im-pério,sendoexemplos as estradasda"Gratiasc'

. que

rom-pia a Serra do Mar, ligando Curitiba a Paranaguá, e o estrada "União eindústria",deiníoafrvade Mariano Pra-cópic ligando Pefrápafísa JuizdeFarc;em ’9T6, em São

189

Paulo, por iniciativa privada, se inauguravam os primeiros trabalhos de restauração do "caminho do mar", entreSão PauloeSantos,-massòmentecom ogovêrnodoDr. Washing-ton Luiz, naquele Estado, é que surgiu a primeira verba orçamentária, como primeira manifestação da inclusão do desenvolvimento rodoviário no âmbito das cogitações go-vernamentais permanentes. Esse exemplo foi seguido pelo EstadodeMinas.

Em

1927ogovêrnofederal introduziu,

em

caráter efeti-vo,

um

programaobjetivo, levandoaefeitoestradas que,de logo,realçaram ovalordosistema,comoaRio-Petrópolis,a Rio-SãoPaulo,a "União eIndústria",nadireçãodeJuizde Fora.Edessadata

em

diante,novas manifestaçõesvão ocor-rendo nos Estadosbrasileiros,tantomaisque arápida evolu-çãodoautomóvel assegurava

uma

maiorcompreensão quan-toà vantagemdêssenovosistemadetransportes.

Sobrevindoa Revolução de30, tivemos

um

período de retração, com a revogação do "Fundo", primeira tentativa definanciamentopara construçãodeestradas,- dissolveu-sea Comissão de Estradas de Rodagem, passaram as estradas Rio-Petrópolis, Rio-São Paulo e União eIndústriaao contrôle da Inspetoria Federal de Estradas, tão sobrecarregada com o sistema ferroviário e parca de recursos e pessoal para o atendimento a tão amplo programa.

Ao

Dr. JoséAmérico deAlmeida,

em

1932, então Mi-nistro, cabe a iniciativa

duma

reação precisamente numa oportunidade que tanto reclamava a atenção do govêrno federal;coma célebre sêca de 1932,compreendeu que, le-190

rsroca ereta i.m

progmc.

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Err 1933.3CcrrÊsõcmcuuáMdaper oq>_êe'.ársfrc ae ekixxcr-jrxprererodelei paraacriação ac Depsr-cner-derocódigo", corrofoichar-occ,naecccc, sé-" se

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Rodoviário Brasferrc, firmava as csrego-rios e condiçõestécnicas irir.cnas das esrraocs: previa =3 fartesderececo;e,

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largo programe,->avao cr*.rio de normas que riam estabelecer

ume

dfsdpünc.

uma

con-duto.

uma

rsottooae. cujos reflexos, no poã.

atestar através dos dodesexserres.

191

Delegados de todo o país foram ouvidos no

V

Con-gressoNacional das Estradasde Rodagem, promovido pelo Ministro José Américo

em

colaboração com o Automóvel Club;o Chefe do Govêrno Provisório, Dr. Getúlio Vargas,

em

suamensagem, de 15 de novembro de 1935, à Assem-bléiaNaèional Constituinte,assimsemanifestousôbrea pro-jetada lei

:

"Considerando-se que significa como poderoso fatorde progresso,num paísvastocomo o nos-so, a expansão das comunicações rodoviárias, constituideliberaçãoassentadado Govêrno Pro visório organizar o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, ao qual seatribuirãoas seguintes diretivas, delineadas: divisão da competênciada União e dos Estados;meios es-peciais de financiamento; normas fundamentais da conservação e

bom

usodas estradas,-

facili-dade de circulaçãointerestadual deautomóveis, e, finalmente, as relaçõesde direito dêssemeio de comunicaçãoterrestre,evitando as confusões prejudiciais ao seu desenvolvimento".

Surgido o Departamento

em

31-7-1937, não teve, en-tretanto, aexpressão defôrça, de dinamismotão desejado, para levara efeito

uma

orientação queproporcionasse

em

nosso país realizações no sistema rodoviário, de alto

refle-xoparaasua economia.

Depois detantos anos,foi que oDepartamento ofere-ceu

um

Plano Rodoviário Nacional; após sete anos, surgiu 192

com o Decreto n.° 15.093 de20 de Março de 1944; foi objeto deapreciações e mesmorecriminaçõesofato de, no período de 1931 a 1944, somente terem sido construídos 1.512 quilômeros de estradasde rodagem federais,na mé-dia insignificante de 108 quilômetros por ano, levadas a efeitopelo orgão central.

Enquanto isso, o GovêrnoFederal, através da Inspeto-ria Federal deObras Contra as Sêcas, realizava um maior programa, cujo ativo, naquele mesmo período, totalizava 5.100 quilômetros deestradas.

Por outro lado, nos Estados, percebia-seum movimen-to acentuado pela adoção do sistema das rodovias, desta-cando-se o Estado de São Paulo,- sob a mesma influência de quando tomou a iniciativa de semelhante movimen-to,realizouasgrandes obras dasauto-estradas,comoa "Via Anchieta", a "Via Anhanguera", detantos reflexos para a economia do próprio Estado,- extendeu, pelo interior, um largo programa na proporção atual de 89.938 quilôme-tros de estradas de rodagem, das quais 81.180 quilôme-trosmunicipais, 8.526 estaduaise232quilômetros federais, consoante informao Anuário EstatísticodoBrasil(I.B.G.E.), dados,relativos a 31-XII-1953.

Já hojè,apresenta oBrasil, ainda com apôionos ele-mentos do IBGE,

uma

situação de impressionante atraso, sobretudo consideradas a suasuperfície,a sua população e as suas necessidades,como também

em

relação a paísesde menor tamanho.

A

extensão de suas rodovias édistribuida do seguinte

modo

:

Estradas Federais 13.994

Estradas Estaduais 60.275

EstradasMunicipais 266.766

sendo o total de 341.035

em

31

de dezembro de 1953.

O

Plano Salte deu ao programa rodoviário o neces-sáriodestaque, prevendorecursosà contado Fundo Rodo-viário Nacional, outros decorrentes da Taxa de Melhoria, prevista na Constituição de 46 e outros de dotações com destinaçãoconstitucional

.

A

respeito do Plano Salte, vale destacar as aprecia-ções da Comissão Inter-Partidária do Congresso Brasileiro sugerindo ressalvas "relativasao número ea natureza dos trabalhos propostosparaexecuçãonosistemarodoviário bra-sileiro"; ressalvas essasdo seguinteteor

:

"Todos os projetos propostos são evidentemen-te aconselháveis e altamente essenciais.

Mas mesmo

sedispuséssemos derecursosfinanceiros amplosede

um

equipamentomecânico podero-so,para executarêsses projetos, haveria

um

nú-mero suficiente de trabalhadores no país pora a reconstrução simultânea da maioria das

fer-194

rovias,para satisfaçãode necessidades dos pro-gramas rurais intensificados, e para a abertura e reconstrução de tantasrodovias? Seria acon-selhável abrir tôdas as rodovias almejadas, e fazer

uma

pavimentação dispendiosa das rodo-vias principais,antesde descobrirmosnossas fon-tesde petróleoeantesde nossas refinarias en-trarem

em

funcionamento e de podermos com-prar gazolina a óleo com nossas divisas nacio-nais?

Enquanto procuramos ausentar a intensidade de tráfego de certas linhas ferroviárias seria aconselhável impor-lhes a concorrência de ro-dovias paralelas, largase atraentes?"

Quanto ao destino do Plano Salte fizemossalientar a extinção doseu prazo,nãosendo prorrogado.

Como

tivemosoportunidade de nosreferir,existe na Assembléia Nacional o projeto de lei n.° 326-A, que con-cretiza o Plano Nacional de Viação, oriundo da Comissão que,porPortarian.° 19de 8deJaneirode1946,doentão Ministro da Viação, Eng. Maurício Joppert da Silva, fôra nomeada para rever eatualizaro "Plano Geral de Viação Nacional, anteriormente aprovado por Decreto n.° 24.497, de 29 de Junho de 1934.

Apresentou aquela Comissão o seu Relatório, compre-endendo:

a)

exposição sôbre a necessidade deser re-vistoo planogeralde 1934.

195

b)

apresentaçãodoplanode1946 e do pro-jeto que o aprova;

c)

apresentação do projetode lei criando o Conselho NacionaldeViação eTransporte.

Precisamente,quantoao item b noquedizrespeitoao sistema rodoviário, aceitou a Comissão o Plano de 1944, com as modificaçõese acréscimos do Decreto-Lei n.° 8.463, de 27 de Dezembro de1945.

Pelo Plano constante do projetode Lei

um

acrésci-mo

de 10.590 km.

em

relaçãoao Planode 1944, e foram estabelecidososseguintescritérios

:

e)

evitar,na medida dopossível,asuperposiçãodas rodoviasaos troncos ferroviários principais existentes ou de construção prevista para o estabelecimento da ligação ferroviáriacontínuadonorteaosuldopaís;

b)

aproveitar trechos de rodovias existentes ou

em

projeto, dos planos rodoviários

estaduais,-c)

considerar apenas trechos rodoviários de caráter nacional;

d)

estabelecer, no interior do país, as convenientes ligações da rêde rodoviária nacional com asupra estrutu-ra das rotas aéreas, comerciaise postais, nos pontos ade-quados.

Foram consideradas rodovias nacionais, para a inclu-são noPlano:

1.

°

asqueatravessam, total ou parcialmente, os ter-ritóriosdeduas oü mais unidadesda

federação,-2.

°

asque sedirigempara as fronteirasdopaísou 196

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