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FONTES E SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES UTILIZADOS PELOS AUDITORES

o porquê da freqüência esporádica e, consequentemente, do não cumprimento do objetivo principal da biblioteca.

4.3 FONTES E SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES UTILIZADOS PELOS AUDITORES DO TCU/SC.

Para sanar uma dúvida, iniciar uma pesquisa, acadêmica ou pessoal, é necessário realizar uma investigação sobre o tema em questão; para isso utilizam-se as fontes de informação, que são suportes, nos quais se armazenam dados. As fontes são inicialmente divididas em três categorias: primárias, secundárias e terciárias e que podem ser explicadas como:

Primárias são geralmente aquelas produzidas com a interferência direta do autor da pesquisa. [...] secundária, que têm justamente a função de facilitar o uso do conhecimento disperso nas fontes primárias [...] são representadas, por exemplo, pelas enciclopédias, dicionários, manuais, tabelas, revisões de literatura, tratados, certas monografias e livros-texto, anuários e outras [...] terciárias são aquelas que têm a função de guiar o usuário para as fontes primárias e secundárias. São as bibliografias, os serviços de indexação e resumos, os catálogos coletivos, os guias de literatura, os diretórios e outras. (CAMPELLO, 2007 p. 31)

Com o avanço tecnológico as fontes de informação também passaram a estar presentes em ambientes virtuais como portais, base de dados e periódicos online. Foi apresentado, para os auditores uma seleção1 dessas fontes virtuais para verificar o uso das mesmas.

Com relação aos portais selecionados, os 14 (100%) auditores responderam que utilizam muito o portal do TCU e o portal da Presidência - 10 (71,4%) conforme quadro 9 abaixo. No portal da Presidência é disponibilizado as atualizações da legislação e no portal do TCU encontra-se entre outras informações já citadas, uma página de acesso exclusivo dos auditores, na qual são disponibilizados parágrafos padronizados, o que agiliza na elaboração dos autos dos processos. Esses parágrafos estão organizados por temas e acompanham as principais jurisprudências relacionadas, (figura 1).

Quadro 9: Fontes- Portais

1 Informação verbal recebida da bibliotecária da OAB/SC

Clarice Rohdem. Fontes- Portais Conhecida mais não

utilizada Pouco utilizada Muito utilizada

N % N % N %

Portal OAB 9 64,2 5 35,7 - - Portal da Imprensa Nacional 4 28,6 8 57,1 2 14,3 Portal do Senado Federal 1 7,1 10 71,4 3 21,4 Portal TCU - - - - 14 100 Portal do Conselho Nacional de Justiça 7 7,1 7 50 - - Portal da Presidência - - 4 28,6 10 71,4

Figura 1: Portal do TCU, acesso exclusivo aos auditores. Fonte: http//:portal2.tcu.gov.br

As bases de dados são repositórios que recuperam informações em ambientes virtuais, como as bibliotecas, por exemplo. Ao questionar os auditores sobre seu uso observou-se que são pouco utilizadas. Como se visualiza no quadro 10, apenas 1 (7,1%) respondeu que utiliza muito a biblioteca do TCU, 9 (64,2%) utilizam pouco e 4 (28,6%) conhecem mas não utilizam. Observa-se que a própria base de dados do Tribunal é pouco utilizada. A diferença entre o portal do TCU e a biblioteca do TCU para o uso específico dos auditores é que, no primeiro, a informação é precisa, sem interpretações e, na segunda, é preciso realizar uma busca com palavras-chave e analisar o resultado, (figura 2).

Fontes- Base de dados Conhecida mas não utilizada Pouco utilizada Muito utilizada N % N % N % Biblioteca Virtual sobre

corrupção 10 71,4 4 28,6 - - Biblioteca do TCU 4 28,6 9 64,2 1 7,1 Biblioteca do Senado Federal 6 42,9 8 57,1 - -

Biblioteca Digital do STJ-BDJUR 9 64,2 5 35,7 - - GOOGLE- (outros quais?) - - - - 2 14,3 Quadro 10: Fontes- Base de dados.

Figura 2: Busca de material pela Biblioteca do TCU. Fonte: http//:portal2.tcu.gov.br

Ressalta-se que 2 (14,3%) auditores indicaram como base de dados muito utilizada o GOOGLE, (figura 3), um buscador prático para pesquisas, mas que para as atividades realizadas pelos auditores do TCU/SC, requer uma análise bastante profunda de seus resultados, antes da sua utilização como fonte de informação confiável.

Figura 3: Página inicial do GOOGLE- Brasil. Fonte: http//:www.google.com.br

As revistas jurídicas, também, estão disponíveis, em sua grande maioria, nos dois suportes, impresso e virtual, com a mesma credibilidade e segurança na informação. Sobre a utilização das mesmas, os auditores informaram, quadro 11, que as conhecem, porém não as utilizam significativamente, incluindo a revista do

TCU em que 10 (71,4%) responderam que pouco utilizam, e 4 (28,6) que conhecem mais não utilizam. Embora as revistas em questão fizessem parte da seleção, acredita-se que para as diferentes atividades desenvolvidas pelos auditores do TCU/SC, elas sejam pouco significativas, mesmos aquelas que o TCU/SC tem assinatura, quais sejam: “Previdência Social” e “Guia da Construção”; que foram citadas apenas por 1 (7,1%) e 2 (14,3%) auditores respectivamente.

Fontes- Revistas Jurídicas online Conhecida mais não

utilizada Pouco utilizada Muito utilizada N % N % N % LTR - Legislação do Trabalho 9 64,2 5 35,7 - - Dialética do Direito Tributário 10 71,4 3 21,4 1 7,1 Previdência Social 10 71,4 3 21,4 1 7,1 Guia da Construção 8 57,1 4 28,6 2 14,3 Zenite - Licitações e Contrato 8 57,1 6 42,9 - -

Conjuntura Econômica 7 50 7 50 - -

Boletim Administrativo - BDA 8 57,1 6 42,9 - -

Boletim de Direito Municipal - BDM 10 71,4 4 28,6 - -

Boletim de Licitações e Contratos 7 50 7 50 - -

Revista do Tribunal do Trabalho 14 100 - - - - Revista do Tribunal de Contas da União 4 28,6 10 71,4 - -

Quadro 11: Fontes- Revistas Jurídicas online

Os Tribunais são órgãos responsáveis por garantir que a legislação seja aplicada de forma coerente para cada situação. Assim, questionou-se aos auditores, se utilizavam os Tribunais como fontes de informação, considerando o acesso às suas páginas virtuais, (quadro 12). Obteve-se a resposta de que todos os 14 (100%) auditores utilizam muito o Tribunal do TCU, os demais Tribunais como o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, citados por 9 (64,2%) respondentes, são pouco utilizados; já sobre o Tribunal Regional do Trabalho, 7 (50%) informaram que conhecem mais não o utilizam, sendo utilizado em maior ou menor grau pelos demais auditores.

Fontes- sites dos Tribunais Conhecida mais não

utilizada Pouco utilizada Muito utilizada N % N % N % Tribunal de Contas da União - - - - 14 100 Superior Tribunal da Justiça 3 21,4 9 64,2 2 14,3 Tribunal Regional do Trabalho 7 50 5 35,7 2 14,3 Supremo Tribunal Federal 1 7,1 9 64,2 4 28,6 Tribunal Regional Federal 4 28,6 7 50 3 21,4 Tribunal Superior Eleitoral 6 42,9 8 57,1 - - Quadro 12: Fontes: Tribunais

Percebe-se que, apenas no item fontes-base de dados, foi acrescentada uma nova opção pelos auditores, o que significa que a seleção apresentada chegou muito próxima do que eles normalmente utilizam como fontes de informação para suas pesquisas.

Ao questioná-los sobre a frequência com que fazem uso dessa informação jurídica na Internet, obteve-se a resposta de que 7 (50%) fazem uso diariamente, 5 (35,7%) semanalmente e apenas 2 (14,3%) fazem uso esporadicamente, conforme apresentado no gráfico 3.

Gráfico 3: Informação jurídica na Internet

A informação acima aponta que a maioria dos auditores possui certa familiaridade com o uso do formato virtual, uma vez que, ao serem questionados sobre a busca de informação geral na Internet, em horas por semana (quadro 13), a maioria, 10 (71,4%) faz uso de 4 a 10 horas para realizar suas buscas.

Quanto tempo em média você dedica na busca de informação, por semana?

Opções Quantidade de respostas %

2 horas 1 7,1

3 horas 3 21,4

4 horas 5 35,7

Outro/ 10 horas 5 35,7

Total 14 100

Quadro 13: Tempo dedicado na busca de informação

Como os auditores, independentes de sua formação acadêmica, analisam casos de diversas áreas com tempo bastante limitado, muitas vezes, fica inviável realizar uma pesquisa extensiva sobre o tema; por isso os mesmos podem recorrer a outros profissionais que os auxiliam nessas questões. Também, foi questionado se os auditores utilizavam outros “contatos profissionais” como fontes de informação, como por exemplo, especialistas, pesquisadores, professores ou colegas de trabalho. A opção pelos próprios colegas de trabalho foi apontada por 7 (50%), auditores, enquanto apenas 3 (21,4%) auditores procuram especialistas (quadro 14). Acredita-se que a proximidade com os colegas de trabalho facilita o diálogo e reduz o tempo de espera pela resposta, já que os mesmos se encontram no próprio TCU/SC.

Quais são os outros contatos (profissionais) que você utiliza como fonte de informação?

Opções Quantidade de respostas %

Especialistas 3 21,4

Pesquisadores 0 0

Professores 1 7,1

Colegas de Trabalho- (outros

quais?) 7 50,0

Não responderam 3 21,4

Total 14 100

Quadro 14: Contatos profissionais como fontes de informação

Em relação ao serviço de informação que os auditores utilizam, foi questionado se eram utilizadas outras bibliotecas especializadas, independente do suporte ser físico ou virtual; no entanto, obteve-se como resposta apenas o suporte e não a identificação da mesma, como pode ser observado no quadro 15, onde 6

(42,9%) respondentes informaram que não utilizam nenhuma outra biblioteca e 4 (28,6%) informaram que utilizam bibliotecas virtuais.

Quais bibliotecas especializadas você utiliza, tanto virtual quanto presencialmente?

Respostas Quantidade de respostas %

Virtual 4 28,6 Presencial 2 14,3 Presencial e Virtual 1 7,1 Nenhuma 6 42,9 Não responderam 1 7,1 Total 14 100

Quadro 15: Bibliotecas especializadas

Outro questionamento realizado foi a respeito das fontes utilizadas para recuperar informações sobre jurisprudência; e, como resposta, observa-se que o ambiente virtual destaca-se com 13 (92,8%) das respostas (quadro 16).

Quais as fontes de informação que você utiliza para consultar as jurisprudências?

Opções Quantidade de respostas %

Virtuais 13 92,8

Não responderam 1 7,1

Total 14 100

Quadro 16: Fontes de informação jurídica de jurisprudência

Ao questioná-los sobre as fontes em que consultam a legislação, novamente, obteve-se que 13 (92,8%) consultam fontes virtuais, mas, infelizmente, como no caso da questão anterior, não houve nenhuma exemplificação (quadro 17).

Quais as fontes de informação que você utiliza para consultar a legislação?

Opções Quantidade de respostas %

Virtuais 13 92,8

Não responderam 1 7,1

Total 14 100

Quadro 17: Fontes de informação jurídica de legislação

Quando solicitado que descrevessem as dificuldades que encontram para recuperar informação na Internet, foram indicadas várias situações, apresentados no gráfico 4.

Gráfico 4: Dificuldades na busca da informação

Os dados aqui apresentados revelam que 4 (28,6%) não encontram dificuldades, 2 (14,3%) acham que a informação encontrada é incompleta, 2 (14,3%) que falta padronização - não informaram se era no resultado encontrado ou para realizar a pesquisa, 1 (7,1%) palavra-chave - acredita-se que é a dificuldade em identificar uma palavra chave que recupere com maior precisão; pois novamente não foi caracterizada esta informação pelos mesmos, 2 (14,3%) não sabem utilizar os filtros de buscas, 1 (7,1%) afirmou que falta um local único com todas as informações e 2 (14,3%) não responderam.

Por conhecimento prévio, devido à realização do estágio extracurricular no TCU/SC, sabia-se que o portal do TCU era uma das principais fontes de informação dos auditores. Procurou-se, então, identificar as possíveis deficiências na recuperação da informação no portal do TCU pelos auditores do TCU/SC, (gráfico 5).

Gráfico 5: Necessidades de informação não atendidas pelo Portal do TCU

Como resposta, obteve-se que para 5 (35,7%) dos auditores, ele atende a contento, para 2 (14,3%) dos auditores a deficiência está na legislação, outros 2 (14,3%) disseram que a organização é confusa, 1 (7,1%) auditor acredita que relatórios e documentos padronizados no portal poderiam facilitar seus trabalhos e outro auditor 1 (7,1%) sugeriu que hiperlinks redirecionando para outros sites e informações de caráter trabalhista, previdenciário e licitação deveriam aparecer mais, e 3 (21,4%) auditores não responderam.

Observa-se que mesmo sendo o portal mais utilizado pelos auditores, ele não atende a todas as informações solicitadas, o que obriga a uma nova pesquisa em outras fontes resultando em atraso em suas atividades.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apoiada na fundamentação teórico-empírica empreendida neste estudo, no objetivo geral que visa estudar as necessidades informacionais dos auditores do TCU/SC para a realização de suas atividades processuais com vistas à melhoria dos serviços e produtos de informação prestados pela biblioteca do TCU/SC, serão apresentadas, a seguir as conclusões da pesquisa.

Com relação ao perfil dos auditores e suas atividades no TCU/SC, foi possível identificar o gênero, sendo que 14 são homens e 2 são mulheres. A formação acadêmica caracterizou-se pelas graduações em Direito e Engenharia com 4 auditores formados em cada área. O domínio de outros idiomas apresentou uma média de 5 que dominam um ou mais idiomas além do português, com destaque para o Inglês e o Espanhol. Sobre suas atividades, conforme o RI/TCU, todos os auditores são capacitados para realizar qualquer uma das atividades fiscalizadoras a que forem incumbidos, como por exemplo, as já mencionadas auditorias, inspeção, levantamento de auditoria, monitoramento e acompanhamento. Mas, para que sejam realizadas a contento, precisam de informações que sustentem suas afirmações.

Com relação ao uso dos produtos e serviços da biblioteca do TCU/SC, observa-se que apenas a consulta local é realizada, esporadicamente, quando os auditores fazem uso da biblioteca do TCU/SC, e que, de acordo com a maioria, ou seja, 10 auditores, o serviço atende satisfatoriamente suas necessidades. Os auditores sugeriram assuntos de interesse que a biblioteca não disponibiliza como doutrinas, obras públicas, pessoal, orçamento público, atualização do direito administrativo, contratos e transferência de recursos federais. Outros temas também foram solicitados, mas referentes aos dispositivos legais de jurisprudência e legislação que seguem a tendência, mencionada na literatura, de firmarem-se em ambientes virtuais, o que facilita suas atualizações. Confirma-se essa tendência quando 7 dos auditores afirmam que fazem uso da informação jurídica pela Internet diariamente, e que, para consultarem jurisprudências e legislação, 13 utilizam o ambiente virtual.

Com relação ao uso das fontes de serviços de informação, verificam-se os seguintes itens:

a) Uso dos portais: Destaca-se o uso do portal do TCU com 14 respostas que, como já mencionado, disponibiliza para uso exclusivo dos auditores, parágrafos prontos relacionados com a jurisprudência do Tribunal, o que permite a otimização do tempo na inicialização dos autos dos processos. Porém, observa-se que o portal não atende satisfatoriamente a todas as informações solicitadas, visto que 2 afirmam que a organização é confusa, e 2 que a legislação disponível não é satisfatória. Outras situações foram mencionadas por 1 dos auditores, como a falta de relatório e documentos padronizados, atalhos para sites e poucas informações trabalhista, previdenciária e licitações. Outro portal muito utilizado é o da Presidência com 10 que disponibiliza a legislação atualizada.

b) Uso das bases de dados: Apenas 1 auditor assinalou a Biblioteca do TCU como muito utilizada; as demais bases de dados citadas: Biblioteca Virtual sobre Corrupção, Biblioteca do Senado Federal e Biblioteca Digital do STJ-BDJUR, embora estejam disponíveis por links dentro da Biblioteca do TCU não apresentaram utilidade significativa para os auditores. Ressalta- se que 2 dos auditores afirmaram que usam o Google como base de dados.

c) Uso das revistas jurídicas online: As revistas disponíveis na biblioteca são pouco utilizadas, mesmo aquelas em que o TCU/SC tem assinatura como a Dialética do Direito Tributário com 1, Previdência Social com 1 e Zênite- Licitações e Contratos com 2; as demais revistas mencionadas, seja por desconhecimento do conteúdo publicado ou por não atender as necessidades informacionais dos auditores, são pouco utilizadas.

d) Uso dos sites Tribunais: O Tribunal de Contas da União com 14 é o mais utilizado, já que disponibiliza a jurisprudência do Tribunal, seguido pelo Supremo Tribunal Federal com 4. Ressalta-se a separação entre Portais e Tribunais, no questionário, em itens diferentes para facilitar o entendimento da questão pelos auditores.

mais citados foram os colegas de trabalho com 7 das respostas, acredita- se que por estarem próximos facilite a comunicação entre eles, seguido pelos especialistas com 3 das respostas.

Com relação às dificuldades em realizar pesquisas virtualmente, foram apontadas: a informação incompleta 2, a falta de padronização dos documentos encontrados 2 e a dificuldade em utilizar o filtro de busca 2. Talvez por estas razões o Google tenha sido citado pelos auditores, não como um buscador, mas como uma base de dados.

Após estas considerações e atendendo a questão principal de pesquisa relativa à: “Até que ponto as necessidades informacionais dos auditores do TCU/SC estão sendo atendidas pelos produtos e serviços de informação oferecidos pela biblioteca do TCU/SC?”, pode-se afirmar que não estão sendo completamente atendidas. Confirma-se essa afirmação quando os auditores sugerem uma lista de temas para a biblioteca disponibilizar em doutrina, jurisprudência e legislação, o que significa que o acervo esta defasado justificando a frequência esporádica dos mesmos à biblioteca do TCU/SC.

Assim, sugere-se:

a) A elaboração de uma página de uso interno com os sites apresentados no questionário, em forma de link, separando-os por temas e com dicas de como utilizá-los de forma mais precisa, para facilitar a recuperação da jurisprudência e legislação online, com um espaço para comunicação virtual interno, para tirar dúvidas, sem a necessidade de identificação do usuário, com um posterior repositório das perguntas e respostas mais frequentes. A criação desta página proporcionará uma interação direta com a biblioteca do TCU/SC, com acesso remoto, visto que os auditores frequentemente necessitam viajar a serviço.

b) Aquisição de obras sobre os temas sugeridos pelos auditores para empréstimo ou consulta local.

c) Disponibilização via email, para os auditores que desejarem, os sumários das revistas assinadas pelo TCU/SC.

Com os auditores mais familiarizados com a biblioteca, crê-se que será mais fácil uma comunicação com os mesmos, efetivando os demais serviços

existentes mas não utilizados, e desenvolvendo outros de acordo com as necessidades identificadas.

Ressalta-se que a biblioteca do TCU/SC não tem bibliotecário, apenas dois estagiários de biblioteconomia. A falta de um profissional de biblioteconomia para gerenciar a biblioteca dificulta o planejamento e o desenvolvimento da coleção e a disponibilização de produtos e serviços adequados aos seus usuários, com treinamento para acesso às fontes jurídicas online e disseminação seletiva de informação entre os temas de interesse dos auditores relativo às doutrinas (livros, artigos, teses, dissertações). Acredita-se que a presença de um bibliotecário é fundamental para interação entre usuários e a biblioteca do TCU/SC.

Por fim, considera-se que a presença física do usuário na biblioteca em tempos em que a tecnologia reduz distâncias e velocidades não é primordial, mas o envolvimento dos bibliotecários nas atividades do usuário é essencial para sua existência.

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