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3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

3.2. GESTÃO DE PROCESSOS

3.2.1. Etapa 1 do PAE: Remodelagem institucional para otimização dos

3.2.1.1. O funcionamento do mecanismo de triagem

O documento oficial confeccionado para delimitar as atribuições relacionadas à formalização de contratos, deve incluir a criação do mecanismo de triagem e as atividades que serão por ele desenvolvidas.

Esse mecanismo deverá estar alocado na PROPLAN, esfera superior da Administração, à qual estão ligadas e subordinadas as coordenações que atuam nas diversas fases do processo em estudo.

O desenvolvimento da atividade de triagem não demanda o investimento financeiro, haja vista que a atividade pode ser realizada por servidores devidamente capacitados para o exercício das funções que serão realizadas.

A triagem será responsável por dar suporte à UR’s na elaboração dos TR’s dirimindo eventuais dúvidas sobre questões afetas ao TR, a exemplo dos modelos a serem seguidos, prazos necessários para a tramitação dos processos e documentos que deverão ser confeccionados ou juntados pela unidade para a correta instrução do processo.

No que se refere à fase mais avançada do processo, sugerimos que fique a cargo da triagem receber da PF os autos dos processos e analisar o parecer jurídico, para que usando do poder discricionário de que se reveste a administração, avalie a viabilidade de acatar ou não as ponderações tecidas.

Concluída a análise, a triagem verifica a quais setores estão relacionadas as providências que devem ser adotadas para regularizar o processo. Por meio de memorando encaminhado ao setor competente, a triagem, determina a realização das diligências necessárias para atender ou justificar o não atendimento dos apontamentos feitos pelo órgão jurídico, especificando o prazo máximo para retorno.

Uma cópia do memorando deverá ser anexada aos autos do processo para registro da atividade.

Dentro do prazo fixado, o setor instado a adotar providências para sanear o processo e viabilizar seu prosseguimento, deverá formular resposta por meio de memorando, encaminhando a documentação solicitada.

De posse dos documentos a triagem, irá analisar se os apontamentos feitos pelo órgão jurídico foram atendidos ou devidamente justificados. Caso seja verificada a necessidade de complementação de algum documento, será remetido novo memorando, especificando as providências a serem adotadas.

Estando a documentação em ordem, a triagem deverá anexá-la aos autos e, em seguida o processo deverá seguir para a COSUP, para a finalização dos procedimentos e consequente homologação da licitação.

Para que o mecanismo possa funcionar sem maiores problemas, sugerimos que seja operacionalizado por no mínimo 02 (dois) servidores, devidamente capacitados para o desempenho das atividades correlatas.

A criação do mecanismo de triagem irá interferir no fluxo dos processos, já que a tramitação atual será alterada. Diferentemente do que vem acontecendo, a PROPLAN não receberá mais o processo da CCON acompanhado de um relatório, ao final do procedimento, para remessa ao gabinete e assinatura do reitor. No novo formato, os autos serão encaminhados pela PF àquela pró-reitoria, que será responsável por analisar o parecer e direcionar a adoção de providências, tarefa hoje, sem definição de competência no âmbito da UFJF que acaba por ocasionar distorções como já visto, na tramitação dos processos.

Destarte, uma vez implementado o mecanismo de triagem no âmbito da PROPLAN, o fluxo dos processos deflagrados para formalização de contratos no âmbito da UFJF passará ter o formato arquitetado no quadro 8:

Quadro 8: Roteiro proposto: A idealização de um trâmite mais eficiente para os processos destinados à formalização de contratos na UFJF

Fonte: Elaborado pela autora

A implementação do PAE sugerido, reformulará o fluxo processual, na modelagem acima traçada. Acreditamos que desta forma, os processos tramitem de forma mais harmônica e célere, atendendo eficientemente às demandas institucionais.

Presumimos que as rotinas traçadas não irão burocratizar o processo, pois, foram estruturadas para conferir fluidez na sua tramitação, a partir do ordenamento das atividades que precisam ser desenvolvidas por cada um dos setores envolvidos, de modo a evitar situações que causem atrasos e desperdícios nos procedimentos. 3.2.2. Etapa 2: Padronização de rotinas de trabalho e implementação de um sistema informatizado para a formalização de contratos na UFJF

O estabelecimento de rotinas padronizadas para direcionar os trabalhos deverá ser associada à implementação de um sistema informatizado, para maior

UR

• FAZ A REQUISIÇÃO

• ELABORA O TERMO DE REFERÊNCIA • INDICA GESTORES PARA O CONTRATO

COSUP

• MONTA O EDITAL • SOLICITA DOTAÇÃO

COESF • REALIZA A DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

CCON • ELABORA A MINUTA DE CONTRATO

PF

• REALIZA A ANÁLISE DAS QUESTÕES JURÍDICAS E EMITE PARECER • ENCAMINHA PARA :

• PROPLAN - MECANISMO DE TRIAGEM

TRIAGEM

• ANALISA O PARECER E AVALIA A VIABILIDADE DE ACATAR AS RECOMENDAÇÕES

• VERIFICA A QUAIS SETORES ESTÃO RELACIONADAS AS RECOMENDAÇÕES E DETERMINA A REALIZAÇÃO DAS DILIGÊNCIAS PARA ATENDÊ-LAS OU JUSTIFICAR O NÃO ATENDIMENTO COM SOLICITAÇÃO DE RETORNO DA DOCUMENTAÇÃO PARA A TRIAGEM

COSUP • ADOTA AS PROVIDÊNCIAS PARA HOMOLOGAÇÃO DO CERTAME

COESF • EMPENHA A DESPESA

CCON

• FORMALIZA O CONTRATO

• ENVIA AS VIAS PARA ASSINATURA DA EMPRESA

• ELABORA MINUTA DE PORTARIA DE NOMEAÇÃO DE GESTOR E ENVIA JUNTAMENTE COM AS VIAS ASSINADAS PELA EMPRESA PARA O GABINETE PARA ASSINATURA DO REITOR

GABINETE

• LANÇA A ASSIINATURA NAS VIAS DO CONTRATO • NOMEIA O GESTOR DO CONTRATO

• PUBLICA A PORTARIA DE NOMEAÇÃO DO GESTOR

• REMETE À CCON O PROCESSO COM TODAS AS VIAS DO CONTRATO ASSINADAS E A PORTARIA DE NOMEAÇÃO DO GESTOR

CCON

• PUBLICA O EXTRATO DO CONTRATO NA IMPRENSA OFICIAL • ANEXA A PORTARIA DE NOMEAÇÃO DE GESTOR AOS AUTOS • ANEXA UMA VIA DO CONTRATO AOS AUTOS

• ARQUIVA UMA VIA DO CONTRATO E REMETE AS DEMAIS PARA UR E EMPRESA CONTRATADA

eficiência dos trabalhos. O quadro 9 retrata sinteticamente, as ações que integram a Etapa 2 do PAE proposto:

Quadro 9: Síntese das Ações que integram a Etapa 2 do PAE O QUE?

(ações) (justificativa) PORQUE? (especificação) COMO? (atores) QUEM? QUANTO? (custo) QUANDO? (período) ONDE? (Local) Ação 1 Elaboração de um roteiro padronizado de procedimentos Padronizar as rotinas de trabalho para maior eficiência no atendimento das demandas Redação de documentos com base no documento oficial responsável por definir as atribuições das coordenações Administração superior, por meio da PROPLAN com auxílio das coordenações Recursos Humanos Sem custos adicionais para a UFJF Jan-Fev./2018 UFJF Ação 2 Publicação e Divulgação do roteiro de procedimentos Dar publicidade

ao ato praticado Publicação na Imprensa Oficial Administração superior, por meio da PROPLAN Utilização de recursos de contrato já existente Recursos Humanos Até 05 mar./2018 UFJF Ação 3 Determinação execução das atividades em estrito atendimento ao roteiro definido a partir de 1º abr./2018 Tornar de caráter obrigatório a execução das atividades em conformidade com o procedimento definido Emissão de circular às coordenações pela PROPLAN Administração Superior por intermédio da PROPLAN e coordenações Recursos Humanos Sem custos adicionais para a UFJF 1ª quinzena de mar/2018 UFJF Ação 4 Desenvolvimento de um sistema informatizado para o trâmite processual Otimização dos

trabalhos Estudos técnicos pelo setor competente Estudos técnicos pelo setor competente Recursos Humanos Sem custos adicionais para a UFJF 10 mar-10 mai/2018 UFJF Ação 5 Implantação do sistema Otimização dos

trabalhos Atividades técnicas definidas pelo setor competente Setor competente: CGCO Recursos Humanos Sem custos adicionais para a UFJF 2ª quinzena de mai/2018 UFJF

Fonte: Elaborado pela autora

A padronização de rotinas deve ser fixada com base em um roteiro orientado pelas atribuições a serem definidas em documento oficial, que deverá ser o passo inicial deste plano de ação.

Sugerimos o desenvolvimento de um sistema informatizado, no formato do roteiro proposto no quadro 8, atrelado ao trâmite processual. O sistema informatizado acompanhará o desdobramento do processo em cada uma de suas fases e deverá obrigatoriamente, ser alimentado pelos envolvidos na sua tramitação.

Sugerimos que o sistema seja desenvolvido com um mecanismo que compute o tempo de tramitação de cada processo e, a partir daí, calcule a média desse para auxiliar o planejamento institucional no que diz respeito à formalização de contratos.

No intuito de desenvolver um fluxo que não seja apenas uma figura sem real funcionalidade e empregabilidade na dinâmica diária institucional, propomos o desenvolvimento de um sistema informatizado de trâmite processual para formalização de contratos, com base em uma fluxogramação própria da instituição. O sistema deverá ser moldado de forma que a tramitação do processo é travada até o que o setor que está executando uma atividade alimente o sistema com as informações solicitadas (tarefas realizadas e documentos anexados). Assim, o sistema passa automaticamente para a fase seguinte, de responsabilidade de outro setor.

Ao receber o processo, o setor deve acessar o sistema, no qual estarão registradas as atividades anteriores e rol dos documentos anexados. Cumpridas suas atividades, o setor adota as mesmas providências para o prosseguimento do processo e assim por diante.

Para alimentação do sistema, sugerimos que seja seguido o roteiro constante do quadro 10 que tem por base as atribuições atualmente desenvolvidas por cada um dos setores da UFJF que participam da formalização contratual. Portanto, o formato apresentado poderá sofrer as alterações necessárias para se ajustar às atribuições que forem delineadas oficialmente pela instituição.

Como alternativa para o caso de não ser levado a efeito o desenvolvimento do sistema informatizado, acreditamos que as necessidades institucionais sejam supridas com a implementação do SEI - Sistema Eletrônico de informações, que conforme consta do portal Software Público Brasileiro (Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão), é disponibilizado como software de Governo através de acordo de cooperação com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

O SEI, é definido no portal acima mencionado como

um sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos, com interface amigável e práticas inovadoras de trabalho, tendo como principais características a libertação do paradigma do papel como suporte físico para documentos institucionais e o compartilhamento do conhecimento com atualização e comunicação de novos eventos em tempo real. (BRASIL, documento eletrônico sem data)

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