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GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

No documento Livro de Testes - Etapas 5 (páginas 72-80)

37 mil cães e gatos abandonados recolhidos em 3 anos

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

UNIDADE 2 – TESTE 2 (A)

TEXTO C (áudio)

Depois de muita discussão, chegámos à conclusão de que seria melhor contarmos histórias. Foi então que ouvi a his- tória do homem do saco.

Era uma família de três irmãos, o pai e a mãe. Moravam numa residência muito graciosa. Não lhes era permitido jun- tar-se aos garotos que brincavam na rua.

– Porquê?

– Bem, não sei muito bem, mas o pai era uma pessoa muito diferente dos outros pais. Nunca ninguém ia brincar lá em casa e as portas e as janelas raramente se abriam. Às vezes podia perceber-se que havia alguém por trás da janela a espiar, mas nada mais se sabia. Tinham um cachorro grande, muito feio, que rondava a casa dia e noite, e nunca ladrava. Naquele tempo recebia-se carvão em casa e pedras de gelo para o congelador e até mesmo leite em garrafas es- peciais. O gelo chegava numa carrocinha, e era lançado porta adentro. O leite ficava no portão do lado de fora da casa.

– Espera um pouco, ninguém o levava? – Não, nunca soube disso.

– Mas, continuando, o carvão vinha em sacos especiais. – Um homem traz o saco às costas e fica à espera, se sai- res ele agarra em ti e leva-te embora dentro do saco. Ele é o homem do saco.

O pobre coitado estava ali ouvindo, atónito! Credo, como alguém pode dizer uma coisa destas para uma criança? – pensou. Voltou para a carvoaria e, no final do dia, depois de um bom banho, foi falar com o delegado da cidade. Narrou - -lhe todos os factos, e os dois foram até a casa. Bateram na porta, bateram e nada de abrirem.

Finalmente, depois de muita insistência, apareceu o dono da casa. O delegado passou-lhe um corretivo e à mulher dele também. Chamaram as crianças e apresentaram o homem do saco com todas as verdades. Daí em diante, aquela casa ficou sendo chamada de “a casa do homem do saco”. Até hoje ainda existem pessoas que gostam de assustar crianças com isto: Um, dois, três... / O último que ficar, / O homem do saco vai levar...

Marlene B. Cerviglieri, O homem do saco

CENÁRIOS DE RESPOSTA I

1.1 a); 1.2 d); 1.3 a); 1.4 c). 2.1 Foi apanhar lenha. 2.2 Foi nadar.

3.1 Na areia, porque a frase falava de algo que não merecia

ser lembrado durante muito tempo; na pedra, porque era uma ideia importante, a não esquecer.

4. Por exemplo: admirado e ofendido. 5. a) 2, b) 4, c) 1, d) 7, e) 6, f) 3, g) 5. 6. 1 Parque Verde.

6.2 17 anos.

6.3 “Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco

mergulhadores dos Bombeiros Sapadores de Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser encontrado no reatamento das operações de busca.”

7. Tomava banho no rio. 8. Mondego. 9. Metros, amigos. 10. Desaparecer. 11.1 Pretérito perfeito. 11.2 Pretérito imperfeito. GRUPO I Texto A (resposta fechada) Leitura 25% 1.1 a 1.5 5X2=10 2 2X1=2 3 3 4 2X1=2 5 3 6 3X1=3 7 2 Texto B (resposta fechada) Gramática 25% 8 2 9 2 10 2 12 2X2=4 13 6X2=12 14 2 15 1 GRUPO II Texto C (resposta fechada) Comp. do Oral 26% 1-2 10 3-5 15 6-8 20 9-10 26 GRUPO III Composição Escrita 24% A 3 B 3 C 3 D 3 E 3 F 3 G 3 H 3

E

tapa

s

rio.

14. a) Procurar, encontrar; b) Vir.

15. O adolescente tinha desaparecido na tarde de sábado no

rio Mondego.

II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. F, 9. V, 10. F. III – cf. grelha na p. 80

UNIDADE 2 – TESTE 2 (B)

TEXTO C (áudio)

Havendo a lei de Moisés autorizado que se comessem, dentre os animais habitantes das águas, aqueles providos de barbatanas, o pobre pescador, ao divisar uma baleia, dis- pôs-se a ingeri-la. Guardaria em seu casebre o que sobrasse da refeição, e devia ser muito, para ulterior aproveitamento. A baleia, aparentando ser de boa índole, mostrou-se dis- posta a satisfazê-lo, mediante contrato. Ela também sentia fome, e por isso começaria a comer o pescador, que, já no seu ventre, a iria comendo pouco a pouco. A proposta foi aceite, e o animal, atenciosamente, evitou mastigar a carne do con- tratante, que, por sua vez, prometeu ser gentil na manduca- ção interna.

O ventre da baleia era tenebroso, atravancado de volumes que incomodavam o pescador. Eram formas que se moviam, e ele distinguiu entre elas seres vivos, homens e peixes an- siosos por libertação. Estavam todos reduzidos a cativeiro, por haverem prestado fé à palavra da baleia. O pescador per- cebeu que devia incorporar-se ao grupo na tentativa de bus- car o caminho de saída, fosse ele qual fosse. Mas os que estavam lá dentro havia muito tempo, declarando-se sem forças para agir, acharam de bom aviso devorar o pescador, para que melhor enfrentassem a situação. O que foi feito, apesar de seus protestos.

Carlos Drummond de Andrade, “No interior da baleia”

2.1 “D. Afonso III corria o reino a exigir vassalagem dos súb-

ditos de seu irmão D. Sancho II, o Rei de Portugal que o Papa depusera e que se encontrava em Toledo banido e refugiado.”

2.2 “Eu tenho determinado perseverar na defensão até ex-

presso mandado seu (…)”.

3. A ideia era enviar um grande peixe ao rei, para ele pensar

que dentro das muralhas havia muitos mantimentos.

4. Por exemplo: dececionado e desmotivado. 5. a) 3, b) 6, c) 2, d) 4, e) 5, f) 9, g) 8.

6.1 Minas Gerais; 6.2 Jaíba; 6.3 Joseph Tosi. 7. Estes animais têm um parentesco pouco comum. 8.1 Sancho.

8.2 Resistência, voz.

8.3 “Culpai a minha resistência para sustentar a voz de el -

-rei D. Sancho”.

9.1 Pretérito perfeito.

9.2 Pretérito mais-que-perfeito. 10. Pôr

11.1 Nesse momento chama Gomes Viegas.

11.2 Já na semana anterior tinha chamado por Gomes Vie-

gas.

12.1 Deixar, chamar, entregar. 12.2 Dizer.

12.3 Vai, entrega.

12.4 Deixou, chamou, disse.

13. “Fernão Rodrigues Pacheco mantinha fidelidade abso-

luta ao preito e menagem que tinha jurado a D. Sancho”.

II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. V, 9. F, 10. F. III – cf. grelha na p. 80 GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO GRUPO I Texto A (resposta fechada) Leitura 25% 1.1 a 1.4 4X2,5=10 2 2X1=2 3 3 4 2X1=2 5 3 6 3X1=3 7 2 Texto B (resposta fechada) Gramática 25% 8 3 9 2 10 3 11 2X2=4 12 2X1=2 13 3X2=6 14 2X2=4 15 3 GRUPO II Texto C (resposta fechada) Comp. do Oral 26% 1-2 10 3-5 15 6-8 20 9-10 26 GRUPO III Composição Escrita 24% A 3 B 3 C 3 D 3 E 3 F 3 G 3 H 3 GRUPO I Texto A (resposta fechada) Leitura 25% 1.1 a 1.5 5X2=10 2 2X1=2 3 3 4 2X1=2 5 3 6 3X1=3 7 2 Texto B (resposta fechada) Gramática 25% 8 2x3=6 9 2x1=2 10 2 11 2x2=4 12 2X4=8 13 3 GRUPO II Texto C (resposta fechada) Comp. do Oral 26% 1-2 10 3-5 15 6-8 20 9-10 26 GRUPO III Composição Escrita 24% A 3 B 3 C 3 D 3 E 3 F 3 G 3

72

SOLUÇÕES

E tapa s

UNIDADE 3 – TESTE 3 (A)

TEXTO C (áudio)

Desde sempre o homem utilizou o cavalo em trabalhos no campo e foi desta "relação laboral" que nasceu o hipismo por volta de 1500. Apesar de existirem muito poucos dados sobre as suas origens, é geralmente aceite a versão do la- vrador. Este, ao constatar que à terça-feira, depois do dia de descanso, o cavalo não tinha tanto rendimento, percebeu que o cavalo não devia parar e que precisava de manutenção para manter a sua condição física. Estavam formadas as bases do hipismo, praticado principalmente nos países do Norte da Europa, onde os cavalos eram mais utilizados.

Do hipismo fazem parte três disciplinas olímpicas – salto de obstáculos, ensino e concurso completo de cavalos – e ainda raides (uma prova de resistência equestre), horseball e atrelagem (carroças puxadas por cavalos).

As provas mais famosas e mediáticas são as de salto de obstáculos. Nas competições individuais (categoria A), nas finais e tradicionais, existem 12 obstáculos, a uma altura máxima de 1,20 metros, e o percurso é de 350 a 400 metros. Nas semifinais o percurso é igualmente de 350 metros, mas há apenas nove obstáculos e a sua altura máxima é de 1,10 metros. Nas competições por equipas, disputadas por três cavalos por equipa, existem nove obstáculos para um per- curso de 3 x 350 metros. Num percurso de 12 obstáculos de- verá existir um composto de dois obstáculos (duplo), um composto de três obstáculos (triplo); num percurso de nove obstáculos deverá existir, ou um duplo, ou um triplo. Quanto à competição por equipas não pode haver compostos.

Portugal já conquistou por três vezes uma medalha olím- pica de bronze. A primeira foi em 1924, nos Jogos Olímpicos de Paris, oito anos depois, também na disciplina de obstácu- los, veio a consagração em Berlim e, finalmente, em 1948, nas olimpíadas de Londres, os cavaleiros e os cavalos portugue- ses foram medalhados pela última vez com o bronze, na mo- dalidade de ensino. Ainda assim, Portugal obteve o 4.° lugar por equipas no Concurso Completo de Equitação em Helsín- quia, em 1952, e, no palmarés nacional, figuram igualmente as classificações individuais de Henrique Calado, em Helsín- quia, em 1956, que ficou em 7.° lugar em obstáculos, de Rey- mão Nogueira, em Roma, em 1960, com o 10.° lugar em ensino e de Duarte Silva, em Tóquio, em 1964, com um 5.° lugar em obstáculos.

O hipismo português tinha naquela altura uma das me- lhores escolas equestres de base militar do mundo, mas en- trou depois em estagnação. Os dois melhores cavaleiros portugueses da atualidade na disciplina olímpica de obstá- culos são o Miguel Bravo (119.° lugar do ranking mundial de obstáculos da Federação Equestre Internacional – FEI) e o Miguel Faria Leal (220.° lugar do ranking mundial de obstá- culos da FEI) e vivem fora do País, na Irlanda e em França, respetivamente. É que os cavalos lusitanos, apesar de serem muito requisitados em feiras internacionais, são muito duros e pouco hábeis para o salto de obstáculos. No ranking mundial de raides estão também presentes alguns cavaleiros portugueses.

Recentemente foi introduzida em Portugal uma variante do hipismo, a hipoterapia, ou equitação adaptada, que se destina ao tratamento de deficientes físicos ou mentais, através do contacto com os cavalos.

Hipismo, in Infopédia – Porto Editora, 2003-2011

(acedido em maio de 2013) CENÁRIOS DE RESPOSTA I 1.1 b) 1.2 b) 1.3 c) 1.4 d) 1.5 c)

2.1 “é muito feio ser desobediente”

2.2 “Ouvi dizer que amanhã me iam deitar a sela, fugi…” 3. Para evitar que lhe pusessem a sela e o obrigassem a tra-

balhar.

4. Por exemplo: satisfeita e matreira.

5. a) os cavalos puro-sangue lusitano; b) C. M. de Marco de

Canaveses e a APSL; c) Prova de Ensino; d) Prova de Ma- neabilidade; e) APSL; f) a final nacional; g) das tradições portuguesas.

6.1 Marco de Canaveses

6.2 Juvenis, juniores, cavalos debutantes 6.3 Puro-sangue lusitano

7. Promovendo os cavalos puro-sangue lusitano, os trajes, os

arreios e a equitação de raiz portuguesa.

8. Presente do indicativo.

9.1 Por exemplo: … evento muito singular.

9.2 Por exemplo: “Quando poderei ir a Santo Isidoro, no

Marco de Canaveses, deliciar-me com o encanto dos ca- valos puro-sangue Lusitano?”.

10.1 Advérbio interrogativo. 10.2 Vou.

11. Por exemplo: “Os cavaleiros devem, cuidadosamente,

efetuar [correções] no seu trabalho.”

12.1 “Vem descobrir Santo Isidoro, (…), terra de tradições hí-

picas, e delicia-te com o encanto dos cavalos Puro-san- gue Lusitano”.

12.2 Imperativo. 13. de, de, de, para

14. a) será; b) comprei; c) gostas.

II – 1. 1500;2. Versão do lavrador;3. Norte da Europa;4. Salto de

obstáculos, ensino, concurso completo de cavalos; 5. Rai- des, horseball, atrelagem;6. 12;7. 3; 8. Miguel Bravo / Miguel Faria Lea; 9. 5.º; 10. Hipoterapia

E tapa sUNIDADE 3 – TESTE 3 (B) TEXTO C (áudio)

Existiu um Lenhador viúvo que acordava às seis da manhã, trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava à noite, já bem tarde.

Tinha um filho lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o Lenhador ia trabalhar e deixava a raposa a cuidar do seu filho.

Todas as noites, ao vê-lo retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com a sua chegada.

No entanto, os vizinhos do Lenhador alertavam-no, di- zendo que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome, co- meria a criança.

O Lenhador respondia que isso era uma grande tolice. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos in- sistiam:

– Lenhador, abra os olhos! A Raposa vai comer o seu filho. – Quando sentir fome, comerá o seu filho!

Um dia, o Lenhador, muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a Ra- posa sorrindo como sempre, mas a sua boca estava total- mente ensanguentada...

O Lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa...

Porém, ao entrar no quarto, desesperado, encontrou o seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e, ao lado do berço, uma cobra morta...

O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos. Se confias em alguém, não importa o que os outros pen- sem a esse respeito, Segue sempre o teu caminho e não te deixes influenciar...

E, principalmente, não tomes decisões precipitadas...

2.1 “O papagaio respondeu movendo suavemente a cabeça

de um lado para o outro, voou até ao chão, avançou uns passos, voltou para ver se a senhora Gage o seguia e re- gressou ao parapeito (…)”.

2.2 “Abriu a janela, acenou a cabeça várias vezes e disse-lhe

que entrasse.”

3. Por exemplo: “O papagaio parecia conhecer perfeitamente

o caminho (…)”.

4. Por exemplo: curiosa, interessada. 5. a) V, b) F, c) F, d) F, e) F, f) V, g) F. 6.1 Cornell, Califórnia.

6.2 1998

6.3 Forpus conspicillatus.

7. Os elementos de cada casal dão nomes com sons seme-

lhantes um ao outro e são eles também que dão os nomes às suas crias. Estas, por sua vez, aprender a responder a esses nomes. 8.1 Dirigiam. 8.2 Permitiu, modificaram. 8.3 Tinham sido. 9.1 De 9.2 Pouco 10.1 Advérbio interrogativo. 10.2 Trata-se, habita, possuem.

11. Por exemplo: “estes resultados revelam bem que os pro-

genitores (…)”

12. Por exemplo: “Eu chamarei o papagaio pelo seu nome.” 13. de, entre, de, com, durante, de

14. a) dá; b) mostraram; c) descobrirá. II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. F, 8. V, 9. F, 10. V. III – cf. grelha na p. 80 GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO GRUPO I (resposta fechada) Leitura 25% 45 2X1=23 6 3X1=3 7 2 Texto B (resposta fechada) Gramática 25% 8 3 9 2X2=4 10 2X2=4 11 2 12 2X3=6 13 3X1=3 14 3X1=3 GRUPO II Texto C (resposta fechada) Comp. do Oral 26% 1-2 10 3-5 15 6-8 20 9-10 26 GRUPO III Composição Escrita 24% A 3 B 3 C 3 D 3 E 3 F 3 G 3 H 3 GRUPO I Texto A (resposta fechada) Leitura 25% 1.1 a 1.5 5X2=10 2 2X1=2 3 3 4 2X1=2 5 3 6 3X1=3 7 2 Texto B (resposta fechada) Gramática 25% 8 3X2=6 9 2X1=2 10 2X2=4 11 2 12 2 13 6X1=6 14 3X1=3 GRUPO II Texto C (resposta fechada) Comp. do Oral 26% 1-2 10 3-5 15 6-8 20 9-10 26 GRUPO III Composição Escrita 24% A 3 B 3 C 3 D 3 E 3 F 3 G 3

74

SOLUÇÕES

E tapa s

UNIDADE 4 - TESTE 4 (A)

TEXTO C (áudio)

Há muito, muito tempo, numa cidade lá para os lados do Oriente, vivia Ali Babá, que ganhava a vida comprando e ven- dendo coisas nas aldeias próximas à sua. Uma bela tarde, ao regressar a casa, viu uma longa caravana de quarenta ho- mens carregados com grandes caixas, que puseram no chão ao chegarem junto a uma rocha. Então, espantadíssimo, Ali Babá viu o chefe aproximar-se da parede rochosa e gritar:

– Abre-te Sésamo!

Como que por milagre, abriu-se uma grande fenda na rocha e apareceu uma enorme gruta, no interior da qual os homens depositaram as caixas e saíram.

– Fecha-te Sésamo! – gritou o chefe.

A parede voltou a fechar-se e foram-se embora. Quando Ali Babá viu que os homens já iam longe, correu para a grande rocha e gritou:

– Abre-te Sésamo!

Entrou na gruta e viu, espantado, que ela albergava um precioso tesouro, proveniente dos roubos que os homens vi- nham praticando nas cidades da região. Então carregou o que pôde num saco e voltou para casa. No dia seguinte, pe- dindo segredo, contou tudo ao seu irmão mais velho, Kasim. Logo que a noite caiu, Kasim, sem dizer nada a ninguém, co- locou os arreios e alguns sacos nas mulas e dirigiu-se à gruta, sonhando durante todo o percurso que era muito, mas mesmo muito rico. Porém, quando tinha os sacos quase todos cheios, os ladrões regressaram para guardar mais coi- sas roubadas e, ao verem-no, condenaram-no a ficar fechado na gruta. Preocupado com o desaparecimento do irmão, e lembrando-se da conversa que tivera, Ali Babá decidiu ir pro- curá-lo à gruta. Logo que entrou, viu-o atado de pés e mãos, jogado a um canto. Desamarrou-o e foram-se embora cor- rendo, por entre juras de nunca mais ali voltarem. Porém, quando os ladrões regressaram à gruta e viram que o prisio- neiro se tinha evadido, logo pensaram numa maneira de o apanharem e a quem o ajudou.

– Far-me-ei passar por mercador e irei bater de porta em porta em todas as cidades em redor. Porei um de vós em cada vasilha e encherei uma com azeite. – decidiu o chefe dos la- drões.

E lá foram de cidade em cidade, consoante o plano que o chefe tinha forjado, até que chegaram a casa de Kasim e o reconheceram. De imediato, o chefe lhe pediu alojamento, ao que este anuiu, sem desconfiar de nada.

Mas durante o jantar a criada Frahazada, ao passar junto das vasilhas, ouviu os ladrões a cochicharem:

– Estejam preparados, aproxima-se o momento de os agarrarmos!

Frahazada correu a contar a Ali Babá a estranha coisa que tinha ouvido. Resolveram então ferver um alguidar de azeite e despejá-lo em cada pote onde se escondiam os malvados ladrões. Estes fugiram aterrorizados, com exceção do chefe, que foi preso e entregue aos guardas do rei.

Kasim, agradecido, comprometeu-se a dar metade da sua fortuna ao irmão.

– Agradeço-te, mas apenas quero 1/4 para mim. O res- tante pertence a Frahazada, com quem me vou casar!

http://sotaodaines.chrome.pt/ (acedido em maio de 2013)

CENÁRIOS DE RESPOSTA I

1.1 a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 4.

2.1 “Aproximou-se de Aladino e disse que era irmão de seu

falecido pai e vinha para o ajudar” / “levou Aladino a dar um passeio pelas montanhas”

2.2 “O feiticeiro ficou tão furioso que fechou a entrada da

gruta, deixando Aladino preso”

3. Ficar com a lâmpada mágica.

4. Por exemplo: surpreendido e fascinado. 5. a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 6; f) 1; g ) 10.

6.1 Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 6.2 stand-by

6.3 bi-horária

7. Desconfigura os canais televisivos. 8. Preposições.

9. a) incandescentes, economizadoras b) segundo, de, por, em

c) cinco

10. Palavra derivada por prefixação.

11.1 Poupada; 11.2 Grau normal; 11.3 A família Silva é pou-

padíssima.

12. … mais poupada (do) que… 13. a) para; b) com, em; c) durante.

14.1 A 2.ª vírgula; 14.2 Não se pode usar vírgula entre sujeito

e predicado.

II – a), f), b), e), h), j), i), g), c), d). III – cf. grelha na p. 80 GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO GRUPO I Texto A (resposta fechada) Leitura 25% 1.1 a 1.5 5X2=10 2 2X1=2 3 3 4 2X1=2 5 3 6 3X1=3 7 2 Texto B (resposta fechada) Gramática 25% 8 1 9 7x1=7 10 2 11 3x2=6 12 2 13 3x1=3 14 2x2=4 GRUPO II Texto C (resposta fechada) Comp. do Oral 26% 1-2 10 3-5 15 6-8 20 9-10 26 GRUPO III Composição Escrita 24% A 3 B 3 C 3 D 3 E 3 F 3 G 3 H 3

E

tapa

s

bem. Tão bem que são eles quem escolhem Teresa e a procu- ram para com ela viver. Assim mesmo. Todos eles, Sassá, Pe- riquita e Mia, surgiram quase sempre de livre e espontânea vontade na casa da artista plástica, rondando o seu espaço físico e afetivo e nele entrando sem cerimónias, como que re- conhecendo o seu próprio lugar. (…)

De alguma forma, os nomes acabam por revelar traços de personalidade. Por ventura, sim. O Mia sempre miou muito, é o mais comunicativo, um verdadeiro sindicalista. É ele quem fala pelo grupo e é também o que tem o miar mais expressivo com cambiantes e tonalidades que eu já reconheço. Sei exa- tamente o que é que ele me está a pedir.

Sei que é aquele que está consigo há mais tempo. Eu ainda vivia na minha antiga casa e ele foi colocado à porta do prédio. Imaginei que teria sido deixado por alguém que sabia que eu tinha gatos e claro que tive de o adotar. Não se resiste! (...)

Não receia que os gatos arranhem os seus quadros, ou se rocem nas telas enquanto secam? Nunca nenhum dos meus gatos me estragou uma tela e elas secam no chão, encosta- das à parede. Apenas uma vez, em que um avião da Força Aérea passou tão baixo que assustou o Periquita que me apareceu todo pintado.

Também encontrou o Sassá à porta de sua casa! Sim, já era adulto e estava à porta do prédio. Enroscou-se nas mi- nhas pernas, a ronronar. Abri a porta e ele entrou. Chamei o elevador e ele aguardou aos meus pés. Entrei no elevador e ele entrou também. Subimos ao andar, abri a porta de casa e ele entrou. Entrou e ficou até hoje. E entrou como se lá vi- vesse desde sempre e integrou-se e foi aceite pelos meus outros gatos como se fossem a sua família de sempre. O que é que eu havia de fazer? Tinha de ficar com ele.

O Periquita foi o último dos gatos a chegar. Esse, desco- bri-o no jardim, onde fui atraída pelo barulho do Sassá com quem trocava algumas altercações. Era só barulho, mas se- parei-os e, para que o Sassá não lhe fizesse mal, peguei no pequeno estranho ao colo e logo ele me abraçou com ambas as patas à volta do meu pescoço. (…)

Sempre teve gatos? Sempre, desde criança e sou, inequi- vocamente uma pessoa de gatos, são uma âncora afetiva na minha vida. O que não implica que não tenha tido de tudo um pouco, desde cabras anãs, gansos, patos… Até um pombo já me veio parar às mãos. Apareceu-me – como tudo me apa- rece na vida – desamparado, abandonado e doente. Até uma gripe o pobre tinha. Tratei-o e libertei-o. (…)

Como é que surge uma cadela neste universo felino? A Bubby é a mais nova da família e também a única fêmea. Não tenho noção dos anos, mas talvez já esteja connosco há uns cinco, seis anos. (…)

Foi bem aceite pelos três gatos? O Periquita tratou das apresentações e quando mudámos de casa, optei por não a ter num canil e acolhê-la em casa com os outros. Quando re- solvi juntar atelier e este pequeno zoo, o Periquita chamou a si a tarefa de fazer com que todos fizessem as pazes. Du- rante o dia chegam a dormir todos juntos e enroscados. São todos muito inteligentes. Sabem perfeitamente quando estou a pintar ou a vender e, nessas alturas, não fazem ba-

que faria se tivesse muito dinheiro? Se eu ficasse rica, mesmo muito rica, comprava um Jardim Zoológico e ia para lá viver, no meio dos bichos, onde também eu teria um es- paço para pintar.

In revista Instinto

CENÁRIOS DE RESPOSTA I

1.1 c); 1.2 d); 1.3 b); 1.4 a).

2.1 “O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não

tinha sido justo para com ele.”

No documento Livro de Testes - Etapas 5 (páginas 72-80)

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