• Nenhum resultado encontrado

3. Resultados e Discussão

3.8 HPLC

O pólen apícola é muito rico em compostos fenólicos, os quais são os principais responsáveis pelas suas atividades bioativas (Silva et al., 2006, Leja et al., 2007; Mărghitas et al., 2009).

Os compostos fenólicos foram identificados por HPLC/DAD. Os cromatogramas obtidos apresentam-se nas figuras 17 e 18. Os picos foram identificados por comparação do seu tempo de retenção com o tempo de retenção dos padrões utilizados. A identidade do pico foi confirmada através da sobreposição do espetro de cada pico com os padrões correspondentes. A numeração indica o composto fenólico ou a possível família identificada no pólen apícola.

Como foi referido no capítulo 2 secção 2.6.1, efetuaram-se dois métodos de extração dos compostos fenólicos; 1) utilização de Amberlite XAD-2 e; 2) extração metanólica.

Os resultados obtidos apresentam-se nas figuras 17 e 18 e nas tabelas 18 e 19 após extração com Amberlite XAD-2 e metanol, respetivamente.

70

71

Figura 17. Compostos fenólicos identificados no pólen apícola desidratado e congelado após extração com amberlite.

Tabela 18. Tempo de retenção (T.r) e compostos fenólicos identificados por HPLC nas amostras de pólen apícola desidratado e congelado após extração com amberlite.

Amostras Pico T.r (min.) Compostos Fenólicos

B0 fresco 1 59,938 Quercetina

2 64,552 Campferol

B0 seco 1 60,345 Quercetina

B1 1 59,209 Quercetina

72

Figura 18. Compostos fenólicos identificados no pólen apícola desidratado e congelado após extração metanólica.

73

Tabela 19. Tempo de retenção (T.r) e possíveis famílias de compostos identificados por HPLC nas amostras de pólen apícola após extração com metanol.

Amostras Pico T.r (min.) Possível Família

B0 fresco 1 52,7 ± 4,08 Miricetina 2 54,4 ± 2,29 Quercetina 3 56,1 ± 0,89 Flavonas 56,4 ± 0,98 56,8 ± 1,10 57,6 ± 1,39 4 61,8 ± 1,95 Desconhecida 5 64,3 ± 2,13 Crisina B0 seco 1 50,5 ± 1,60 Flavonas 51,0 ± 1,81 51,4 ± 2,10 51,9 ± 2,19 2 61,0 ± 1,13 63,4 ± 2,32 Desconhecido 66,5 ± 1,74 3 69,9 ± 1,52 Crisina B1 1 49,5 ± 1,85 Miricetina 2 55,5 ± 0,03 Flavonas 55,9 ± 0,06 56,3 ± 0,13 56,7 ± 0,43 57,3 ± 0,56 3 62,0 ± 0,97 62,4 ± 1,04 Desconhecida 63,3 ± 1,16 4 67,5 ± 1,27 Crisina B2 1 52,3 ± 3,26 Flavonas 53,1 ± 3,31 54,1 ± 2,39 55,0 ± 1,88 55,9 ± 1,72 2 58,8 ± 2,69 60,9 ± 0,32 Desconhecida 61,9 ± 0,92 3 68,8 ± 0,98 Crisina

74

Relativamente à extração metanólica, constatou-se que os compostos fenólicos presentes nas várias amostras desidratadas foram idênticas, à exceção da miricetina que apenas foi encontrada na amostra B1.

No que diz respeito à amostra que sofreu dois processos de conservação, verificou-se que a miricetina e a quercetina foram detetadas na amostra congelada e não na desidratada, ou seja, verifica-se que amostra de pólen congelado apresentou mais compostos, quando comparada com a amostra de pólen desidratado, sugerindo que a secagem pode influenciar a qualidade e a quantidade dos compostos fenólicos presentes no pólen apícola.

Da análise dos resultados após extração com Amberlite XAD-2, verificam-se diferenças nos compostos fenólicos nas várias amostras de pólen estudado, sendo que, apenas a quercetina foi encontrada em todos os extratos, à exceção da amostra B2. Verificou-se também, que a extração com metanol foi mais eficaz na extração dos compostos fenólicos do que a extração com Amberlite.

Os nossos resultados são corroborados pelas observações de Carpes et al. (2012). Este autor constatou que a quantidade de compostos fenólicos do pólen quando extraídos com etanol foi superior à obtida nas extrações utilizando com resina.

Da análise das tabelas 18 e 19, verifica-se na extração de compostos fenólicos com Amberlite, a quercetina foi o composto dominante. Enquanto que, na extração metanólica foram identificadas possíveis famílias de compostos fenólicos, sendo as flavonas e a crisina as predominantes.

76

Considerações finais

Com o presente trabalho pretendeu-se avaliar o efeito de diferentes condições de armazenamento nas caraterísticas nutricionais e microbiológicas, bem como, nas propriedades bioativas de pólen apícola biológico de diferentes origens botânicas.

Os resultados obtidos sugerem as seguintes considerações finais:

 Rosaceae seguida da Fagaceae foram as famílias botânicas predominantes nas amostras de pólen analisadas.

 Os vários parâmetros microbiológicos encontravam-se dentro dos limites estipulados nas especificações consultadas, indicando que o pólen apícola é seguro do ponto de vista microbiológico.

 Os parâmetros físico-químicos apresentavam valores dentro do estipulado por lei, à exceção do teor de humidade, em todas as amostras de pólen desidratado, sendo necessário melhorar o processo de secagem e o armazenamento do pólen.  Em todas as amostras de pólen analisadas quer sejam desidratadas ou

congeladas, o ácido gordo mais abundante foi o ácido linoleico (C18:2), seguido dos ácidos linolênico (C18:3) e oleico (C18:1).

 Foram isoladas duas espécies de leveduras, Rhodotorula mucilaginosa no pólen desidratado e Cryptococcus laurentii no pólen congelado.

 O teor de compostos fenólicos totais foi superior no pólen congelado, enquanto os flavonóides totais foram mais elevados no pólen desidratado.

 O pólen congelado apresentou uma atividade antioxidante mais elevada e maior quantidade de compostos fenólicos, determinados por HPLC.

 Todos os extratos de pólen apresentaram atividade antimicrobiana, a inibição dependeu do extrato e do microrganismo em estudo

 O extrato de pólen congelado induziu uma inibição mais acentuada do que o desidratado, contra as bactérias Gram-negativas e Gram-positivas.

 A congelação foi o processo que preservou melhor as caraterísticas nutricionais do pólen apícola. Contudo, os resultados obtidos no presente estudo demonstraram que o pólen apícola, independentemente do processo de conservação, constitui uma boa fonte de compostos fenólicos, sugerindo que este produto possa ser útil na prevenção de doenças. De facto, o pólen poderia ser usado em combinação com os antibióticos, uma vez que até ao momento não

77

foram encontrados microrganismos resistentes a este produto, tendo sempre em atenção as reações alergícas em pessoas sensíveis.

78

Referências Bibliográficas

Abouda, Z., Zerdani, I., Kalalou, I., Faid, M., Ahami, M.T. (2011). The antibacterial activity of Moroccan bee bread and bee-pollen (fresh and dried) against pathogenic bactéria. Research Journal of Microbiology, 6, 376-384.

Akond, A.S.M.G.M., Pounders, C.T., Blythe, E.K., Wang, X. (2012). Longevity of crapemyrtle pollen stored at different temperatures. Scientia Horticulturae, 139, 53-57.

Almeida-Muradian, L.B., Pamplona, L.C., Coimbra, S., Barth, O.M. (2005). Chemical composition and botanical evaluation of dried bee pollen pellets. Jornal f Food Composition and Analysis, 18, 105-11.

Ângelo, P.M., Jorge, N. (2007). Compostos fenólicos em alimentos: uma breve revisão. Instituto Adolfo Lutz, 66, 1-9.

Antolovich, M., Prenzler, P.D., Patsalides, E., McDonald, S., Robards, K. (2002). Methods for testing antioxidant activity. Analyst, 127, 183-198.

Araújo, P.W.B., Junior, L.J.Q., Vasconcelos, H.D., Almeida, J.R.G.S. (2005). Flavonóides e hipertensão. Revista Brasileira de Hipertensão, 12 (3), 188-189. Arruda, V.A.S. (2009). Estabilidade de vitaminas do complexo B em pólen apícola.

Dissertação para obtenção do grau de Mestre na Faculdade de Ciências Farmacêuticas – Universidade São Paulo.

Arruda, V.A.S. (2013). Pólen apícola desidratado: composição físico-química, qualidade microbiológica, compostos fenólicos e flavonóides, atividade antioxidante e origem botânica. Dissertação apresentada para obtenção do grau de Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas – Universidade de São Paulo. Arruda, V.A.S., Pereira, A.A.S., Estevinho, L.M., Almeida-Muradian, L.B. (2013).

Presence and stability of B complex vitamins in bee pollen using diferente storage conditions. Food and Chemical Toxicology, 51, 143-148.

79

Atoui, A.K., Mansouri, A., Boskou, G., Kefalas, P. (2005). Tea and herbal infusions: Their antioxidant activity and phenolic profile. Food Chemistry, 89, 27-36.

Barreto, L.M.R.C. (2004). Pólen apícola brasileiro: perfil da produção, qualidade e caracterização organoléptica. Dissertação apresentada para obtenção do grau de doutorada na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Universidade Estadual Paulista.

Barreto, L.M.R.C., Funari, S.R.C., Orsi, R.O., Dib, A.P.S. (2006). Produção de pólen no Brasil. Cabral Editora e Livraria Universitária, Taubaté.

Barros, L., Calhelha, R.C., Vaz, J.A., Ferreira, I.C.F.R., Baptista, P., Estevinho, L.M. (2011). Antimicrobial activity and bioactive compounds of Portuguese wild edible mushrooms methanolic extracts. Eur Food Res Technol, 225, 151-156.

Basim, E., Basin, H., Ӧzcan, M. (2006). Antibacterial activities of Turkish pollen and propolis extracts against plant bacterial pathogens. Journal of Food Engineering, 77, 992-996.

Bastos, D.H.M., Rocha, C.I., Cunha, I.B.S. (2003). Composição e qualidade de pólen apícola comercializado em algumas cidades nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Revista Instituto Adolfo Lutz, 62, 239-244.

Berker, K.I., Güçlü, K., Tor, I., Apak, R. (2007). Comparative evaluation of Fe (III) reducing power-based antioxidant capacity assays in the presence of phenanthroline, batho-phenanthroline,tripyridyltriazine (FRAP), and ferricynanide reagents. Talanta, 72, 1157-1165.

Bonvehí, J.S., Jordà, R.E. (1997). Nutrient Composition and Microbiological Quality of Honeybee-Collected Pollen in Spain. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 47, 725-732.

Bonvehí, J.S., Torrentó, M.S., Lorente, E.C. (2001). Evaluation of polyphenolic and flavonoid compounds in honeybee-collected pollen produced in Spain. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 49, 1848-1853.

80

Campos, M., Markham, K.R., Mitchell, K.A., Cunha, P. (1997). An approach to the characterization of bee pollens via their flavonoid/phenolic profiles. Phytochemical Analysis, 8, 181-185.

Campos, M.G., Webby, R.F., Markham, K.R., Mitchell, K.A., Cunha, K.R. (2003). Age-Induced diminution of free radical scavenging capacity in bee pollens and the contribution of constituent flavonoids. Journal Agriculture Food Chemical, 51, 742-745.

Campos, M.G.R., Bogdanov, S., Almeida-Muradian, L.B., Szczesna, T., Mancebo, Y., Friferio, C., Ferreira, F. (2008). Pollen composition and standardisation of analytical methods. Journal of Apicultural Research and Bee World, 47, 156-163. Carpes, S.T. (2008). Estudo das características Físico-Químicas e biológicas do pólen

apícola de Apis mellifera L. da região Sul do Brasil. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos, Sector de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná.

Carpes, S.T., Alencar, S.M., Cabral, I.S.R., Oldoni, T.L.C., Mourão, G.B., Haminiuk, C.W.I., Luz, C.F.P., Masson, M.L. (2013). Polyphenols and palynological origin of bee pollen of Apis mellifera L. from Brazil. Characterization of polyphenols of bee pollen. Journal of Food, 11 (2), 150-161.

Carpes, S.T., Begnini. R., Alencar, M. Masson, M.L. (2007). Study of preparations of bee pollen extracts, antioxidantand antibacterialactivity. Ciência e Agrotecnologia, 31, 1818-1825.

Carpes, S.T., Cabral, I.S.R., Rosalen, P.L., Alencar, S.M., Masson, M.L. (2009). Caracterização do potencial antimicrobiano dos extratos de pólen apícola da região sul do Brasil. Alimentação e Nutrição, 20, 271-277.

Carpes, S.T., P, A., Moreno, I.A.M., Mourão, G.B., Alencar, S.M., Masson, M.L. (2008). Avaliação do potencial antioxidante do pólen apícola produzido na região sul do Brasil. Química Nova, 31, 1660-1664.

Čeksterytė, V., Račys, J., Kaškonienė, V., Venskutonis, P.R. (2008). Fatty acid composition in breebread. Biologija, 54, 253-257.

81

Codigo Alimentario Argentino. (1998). De la Canal y Associados. Buenos Aires: De la Canal y Associados.

Cook, S.M., Awmack, C., Murray, D.A., Williams, I.H., (2003). Are honey bees’ foraging preferences affected by pollen amino acid composition?. Ecological Entomology, 28, 622-627.

Cordeiro, P.C.S. (2004). Efeito da variação sazonal na produção de compostos ativos e na actividade antimicrobiana de Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray utilizando ensaio com microrganismos. Dissertação apresentada na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo.

Coronel, B.B., Grasso, D., Pereira, S,C., Fernández, G. Caracterizacón bromatológica del pólen apícola Argentino. Ciência, Docencia y Tecnologia, 29, 145-181.

Correia-Oliveira, M.E., Ferreira, A.F., Poderoso, J.C.M., Araújo, E.D., Carnelossi, M.A.G., Ribeiro, G.T. (2008). Actividade de água (aw) em amostras de pólen apícola desidratado e mel do estado de Sergipe. Revista da Fapese, 4, 27-36. Cuchiara, C.C., Souza, S.A.M., Silva, S.D.A., Bobrowski, V.L. (2012). Efeito do tempo

de descongelamento de grãos de pólen demamoneira armazenados em diferentes temperaturas. Biotemas, 25, 65-73.

Cushnie, T.P.T., Lamb, A.J. (2005). Antimicrobial activity of flavonoids. International Journal of Antimicrobial Agents, 26, 343–356.

Devi, K.A., Sukrasno & Fidrianny, I. (2010).Characterization of bee pollen from ranca bungur, bogor. Proceedings of the Third International Conference on Mathematics and Natural Sciences.

Dias, M.I.M.F. (2011). Caracterização química e molecular de amostras de Coriandrum sativum L. obtidas in vivo e in vitro. Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária de Bragança.

Dornas, W.C., Oliveira, T.T., Rodrigues-das-dores, R.G., Santos, A.F., Nagem, T.J. (2007). Flavonóides: potencial terapêutico no estresse oxidativo. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 28, 241-249.

82

Eifert, J.; Arritt III, F.; Kang, D. (2006). Microbiology of food systems. In: Hui, Y. – Handbook of food science technology and engineering. Boca Raton: Taylor & Francis. ISBN 1-57444-552-9. 50.1-50.12.

Esin, B., Hoseyin, B.M, Musa, Ö. (2006). Antibacterial activies of Turkish pollen and propolis extracts against plant bacterial pathogens. Journal of Food Engineering, 77, 992-996.

Estevinho, L., Pereira, A.P., Moreira, L., Dias, L.G., Pereira, E. (2008). Antioxidant and antimicrobial effects of phenolic compounds extracts of Northeast Portugal honey. Food and Chemical Toxicology, 46, 3774-3779.

Estevinho, L.M., Rodrigues, S., Pereira, A.P., Feás, X. (2012). Portuguese bee pollen: palynological study, nutritional and microbiological evaluation. International Journal of Food Science and Tecnology, 47, 429-435.

Falcão, S.I., Vilas-Boas, M., Estevinho, L.M., Barros, C., Domingues, M.R.M., Cardoso, S.M. (2010). Phenolic characterization of Northeast Portuguese própolis: usual and unusual compounds. Anal Bioanal Chem, 396, 887-897.

Fatrocová-Šramková, K., Nôžkova, J., Kačániová, M., Máriássyová, M., Rovná, K., Stričík, M. (2003). Antioxidant and antimicrobial properties of monofloral bee pollen.Journal of Environmental Science and Health, Part B, 48, 133-138.

Feás, X., Vázquez-Tato, M.P., Estevinho, L., Seijas, J.A., Iglesias, A. (2012). Organic bee pollen: Bioactive compounds, antioxidante activity and microbiological quality. Molecules, 17, 8359-8377.

Fellows, P.J. (2006). Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e práticas. São Paulo: Artmed.

Ferreira, I.C.F.R., Aires, E., Barreira, J.C.M., Estevinho, L.M. (2009). Antioxidant activity of Portuguese honey samples: Different contributions of the entire honey and phenolic extract. Food Chemistry, 114, 1438-1443.

FNAP-Federação Nacional dos Apicultores de Portugal. Manual de produção de pólen e própolis, 2010.

83

Forcone, A., Aloisi, P.V., Ruppel, S., MuÑoz. (2011). Botanical composition and protein content of pollen collected by Apis mellifera L. in the north-west of Santa Cruz (Argentinean Patagonia). Gran, 50, 30-39.

Franco, B.D.G.M., Landgraf, M. (1996). Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu., 181.

Freire, K.R.L., Lins, A.C.S., Dórea, M.C., Santos, F.A.R., Camara, C.A., Silva, T.M.S. (2012). Palynological origin, phenolic content, and antioxidant properties of honeybee-collected pollen from Bahia, Brazil. Molecules, 17, 1652-1664.

Freitas, A.C., Figueiredo, P. (2000). Conservação por utilização de Baixas temperaturas. In: Conservação de Alimentos. Lisboa, 629-136.

Frigerio, C. (2009). Optimização e influência na bioactividade do processo de secagem por radiação infravermelha de amostras de pólen apícola. Dissertação apresentada para obtenção do grau de mestre na Universidade de Farmácia do Porto.

Gilliam, M. (1979). Microbiology of pollen and bee bread: the yeasts. Apidologie, 10, 43-53.

Gilliam, M., Roubik, D.W., Lorenz, B.J. (1990). Microorganisms associated with pollen, honey, and brood provisions in the nest of a stingless bee, Melipona fasciata. Apidologie, 21, 89-97.

Gómez-Caravaca, A.M., Gómez-Romero, M., Arráez-Román, D., Segura-Carretero, A., Fernández-Gutiérrez. (2006). Advances in the analysis of phenolic compounds in products derived from bees. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, 41, 1220-1234.

González, G., Hinojo, M.J., Mateo, R., Medina, A. Jiménez, M. (2005). Occurrence of mycotoxin producing fungi in bee pollen. International Journal of Food Microbiology, 105, 1-9.

González-Martín, I., Hermández-Hierro, J.M., Barros-Ferreiro, N., Marcos, C.C., García-Villanova, R.J. (2007). Use of NIRS technology with a remote reflectance fibre-optic probe for predicting major components in bee pollen. Talanta, 72, 998- 1003.

84

Hani, B., Dalila, B., Saliha, D., Daound, H., Moulound, G., Seddik, K. (2012). Microbiological Sanitatary aspects of pollen. Advances in Environmental Biology, 6, 1415-1420.

Hassam, H.M.M. (2011).Chemical composition and nutritional value of palm pollen grains. Global Journal of Biotechnology Biochemistry, 6, 01-07.

Herbert, E.W., Shimanuki, H. (1978). Chemical composition and nutritive value of bee- collected and bee-stored pollen. Apidologie, 9, 33-40.

Hervatin, H.L. (2009). Avaliação microbiológica e físico-química de pólen apícola in natura e desidratado sob diferentes temperaturas. Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia de Alimentos, Campinas, para obtenção do grau de Mestre em ciências dos alimenos.

Human, H., Nicolson, S.W. (2006). Nutricional content of fresh. Bee-collected and stored pollen of Aloe greatheadii var. davyana (Asphodelaceae). Phytochemistry, 67, 1486-1492.

Isidorov, V.A., Isidorova, A.G., Sczczepaniak, L., Czyżyewska, U. (2009). Gas chromatographic–mass spectrometric investigation of the chemical composition of beebread. Food Chemistry, 115, 1056-1063.

Ismail, A.H.M., Owayss, A.A., Mohanny, K.M., Salem, R.A. (2012). Evaluation of pollen collected by honey bee, Apis mellifera L. colonies at Fayoum Governorate, Egypt. Part 1.Journal of the Saudi Society of Agricultural Sciences.

ISO 21527-2 (2006) - Microbiology of Food and Animal Feeding Stuffs—Horizontal Method for the Enumeration of Yeasts and Moulds — Part 2: Colony Count Technique in Products with Water Activity Less Than or Equal to 0.95. International Standards Organization: Winterthur, Switzerland.

Kacániová, M., Vuković, N., Chilebo, R., Haščík, P., Rovná, K., Cubon, J., Dżugan, M., Pasternakiewicz, A. (2012). The antimicrobial activity of honey, bee pollen loads and beeswax from Slovakia. Arch. Biol. Sci., Belgrade, 64, 927-934.

Keller, I., Fluri, P., Imdorf, A. (2005). Pollen nutrition and colony development in honey bees: part I. Bee World, 86, 3-10.

85

Krell, R. (1996). Value-added products from beekeeping. Rome: FAO. FAO Agricultural Services Bulletin, 124, 87-113.

Kroyer, G., Hegedus, N. (2001). Evaluation of bioactive properties of pollen extracts as functional dietary food supplement. Imovative Food & Emerging Technologies, 2, 171-174.

LeBlanc, B.W., Davis, O.K., Boue, S., DeLucca, A., Deeby. T. (2009). Antioxidant activity of Sonoran Desert bee pollen. Food Chemistry, 115, 1299-1305.

Leja,M., Mareczek, A., Wyżgolik, G., Klepacz-Baniak, J., Czekoń, K. (2007). Antioxidative properties of bee pollen in selected plant species. Food Chemestry, 100, 237-240.

Lima, A. (2008). Caracterização química, avaliação da actividade antioxidante in vitro e in vivo, e identificação dos compostos fenólicos in vitro e in vivo presentes no Pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) Dissertação apresentada para obtenção do grau de doutorado na Universidade de ciências farmacêuticas em São Paulo. Loper, G.M., Standifer, L.N., Thompson, M.J., Gilliam, M. (1980). Biochemistry and

microbiology of bee-collected almond (Prunus Dulcis) pollen ande bee bread. Apidologie, 11, 63-73.

Luz, C.F.P., Junior, G.L.B., Fonseca, R.L.S., Sousa, P.R. (2010). Comparative pollen preferences by africanized honeybees Apis mellifera L. of two colonies in Pará de Minas, Minas Gerais, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 82, 293- 304.

Mamede, M.E.O., Miranda, M.P.S., Ritzinger, R., Godoy, R.C.B., Velozo, E.S. (2009). Physico.chemical and sensorial evaluation of new varieties of acerola. British Food Journal, 111, 387-395.

Manning, R. (2006). Fatty acid composition of pollen and the effect of two dominant fatty acids (linleic and oleic) in pollen and flour diets on longevity and nutritional composition of honey bees (Apis melífera). Tese apresentada para obtenção do grau de doutorado em filosofia na Universidade de Ciências Biológicas e Biotecnologia na Austrália Ocidental

86

Marchini, L.C., Reis, V.D.A., Moreti, A.C.C.C. (2006). Composição físico-química de amostras de pólen colectado por abelhas Afrecanizadas Apis melífera (Hymenoptera:Apidae) em Piracicaba, Estado de São Paulo. Ciência Rural, Santa Maria, 36, 949-953.

Mărghitas, L.A., Stanciu, O.G., Dezmirean, D.S., Bobiş, O., Popescu, O., Bogdanov, S., Campos, M.G. (2009). In vitro antioxidant capacity of honeybee-collected pollen of selected floral origin harvested from Romania. Food Chemistry, 115, 878-883. Martins, M.T., Pellizari, V.H., Pacheco, A., Myaki, D.M., Adams, C., Bossolan, J.M.B.,

Hassuda, S. (1991). Qualidade bacteriológica de águas subterrâneas em cemitérios. Revista Saúde pública, São Paulo, 25, 47-52.

Meda, A., Lamien, C.E., Romito, M., Millogo, J., Nacoulma, O.G. (2005). Determination of the total phenolic, flavonoid and proline contents in Burkina Fasan honey, as well as their radical scavenging activity. Food Chemistry, 91, 571-577.

Melo, I.L.P., Almeida-Muradian, L.B. (2010). Stability of antioxidants vitamins in bee pollen samples. Química Nova, 33, 514-518.

Melo, I.L.P., Almeida-Muradian, L.B. (2011). Comparison of methodologies for moisture determination on dried bee pollen samples. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 31, 194-197.

Menezes, J.D.S. (2009). Compostos Bioativos do pólen apícola. Dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em Ciências de Alimentos na Faculdade de Farmácia da Bahia, Brasil.

Menon, A.S. e Mujumdar, A.S. (1997). Drying of solids: principles, classification, and selection of dryers. Handbook of Industrial Drying. New York: Marcel Dekker Inc., 9, 295-326.

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. (2007). Programa Apícola Nacional Triénio de 2008-2010.

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. (2010). Programa Apícola Nacional Triénio de 2011-2013.

87

Modro, A.F.H., Message, D., Luz, C.F.P., Neto, J.A.M. (2007). Nutritional composition and quality of bee pollen collected in Minas Gerais Brazil. Pesquisa Agropecuária Brasília, 8, 1057-1065.

Montenegro, G. Avila, G., Rougier, D., Timmermann, B. (1997) . Pollen loads: source of carotenoids originating from the mediterranean plant communities of the central zone of Chile. Revista Chilena de Historia Natural, 70, 91-99.

Morais, M., Moreira, L., Feás, X., Estevinho, L.M. (2011). Honeybee-collected pollen from five Portuguese Natural Parks: palynological origin, phenolic content, antioxidante properties and antimicrobial activity. Food and Chemical Toxicology, 49, 1096-1101.

Morais, M.B.C. (2009). Caracterização e avaliação biológica do pólen português. Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária de Bragança para obtenção do grau de mestre em Qualidade e Segurança Alimentar.

Moreira, L., Dias, L.G., Pereira, J.A., Estevinho, L. (2008). Antioxidant properties, total phenols and pollen analysis of própolis sample from Portugal. Food Chemical Toxicology, 46, 3482-3485.

Morgano, M.A., Milani, R.F., Martins, C.T., Rodriguez-Amaya, D.B. (2011). Determination of water content in Brazilian honeybee-collected pollen by Karl Fischer titration. Food Control, 22, 1604-1608.

Mossel, D., Corry, J., Struijk, C.; Baird, R. (1995). Essentials of the microbiology of foods: a textbook for advanced studies. England: John Wiley and Sons Ltd..ISBN 0-471-93036-9. 699.

Mossel, D., Garcia, B. (1985). Microbiologia de los alimentos. Fundamentos ecologicos para garantizar y comprobar la inocuidad y la calidad de los alimentos. 1ª ed. Espanhola. Zaragoza: Editorial Acribia, S.A. ISBN 84-200-0561-4. 375.

Nogueira, C., Iglesias, A., Feás, X., & Estevinho, L.M. (2012). Commercial Bee Pollen With Different Geographical Origins: A Comprehensive Approach. International Journal of Molecular Sciences, 13, 11173-11187.

88

Nogueira, C.M.P. (2012). Estudo do pólen apícola comercial. Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária de Bragança para obtenção do grau de Mestre em Qualidade e Segurança Alimentar.

Norma Portuguesa (NP) 1829, (1982) – Microbiologia Alimentar – Preparação da amostra para análise microbiológica. Instituto Português de Qualidade (IPQ), Portugal.

Norma Portuguesa (NP) 2262, (1986) – Microbiologia Alimentar – Regras gerais para a pesquisa de esporos de clostrídios sulfito-redutores. Instituto Português da Qualidade (IPQ), Portugal.

Norma Portuguesa (NP) 3788, (2002) – Microbiologia Alimentar – Regras gerais para a contagem de microrganismos a 30ºC. Instituto Português da Qualidade (IPQ), Portugal.

Norma Portuguesa (NP) 4400-1, (2002) – Microbiologia Alimentar – Regras gerais para contagem de Estafilococos coagulase positiva (Staphylococcus aureus e outras espécies). Parte 1:Técnica com confirmação de colónias (método corrente). Instituto Português da Qualidade (IPQ), Portugal.

Ordóñez, J.A. (2005). Tecnologia de Alimentos: componentes dos alimentos e processos. Porto Alegre: Artmed.

Packer, J.F., Luz, M.M.S. (2007). Método para avaliação e pesquisa da atividade antimicrobiana de produtos de origem natural. Revista Brasileira de Farmacognosia, 17, 102-107.

Panizzi, A.R., Parra, J.R.P. (2009). Bioecologia e nutrição de insetos: base para manejo integrado de pragas. Brasilia: Embrapa Informação Tecnológica.

Paramás, A.M.G., Bárez, J.A.G., Marcos, C.C., García-Villanova, R.J., Sánchez, J.S. (2006). HPLC-fluorimetric method for analysis of amino acids in products of the hive (honey and bee-pollen). Food Chemistry, 95, 148-156.

Parkhill, J.M. (1996). O pólen coletado pelas abelhas, Apicultura no Brasil, 12, 26-37. Pereira, J.A., Oliveira, I., Sousa, A., Valentão, P., Andrade, P.A., Ferreira, I.C.F.R.,

89

L.) leaves: Phenolic compounds, antibacterial activity and antioxidant potential of

Documentos relacionados