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Infraestrutura Básica Geral

No documento Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV (páginas 40-49)

Para uma perfeita funcionalidade, viabilização e segurança do empreendimento serão implantadas as seguintes obras de infraestrutura básicas gerais, de acordo com as normas técnicas da Prefeitura Municipal:

 Sistema de água potável – alimentação e distribuição;

 Sistema de esgotamento sanitário;

 Sistemas de drenagem de águas pluviais;

 Sistemas de guias, sarjetas e pavimentação asfáltica;

 Sistema de energia elétrica; e

 Sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos. A seguir, são descritos os sistemas em suas linhas gerais, válidos para todo o empreendimento.

4.3.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O sistema de abastecimento de água do empreendimento será desenvolvido em conformidade com a Certidão de Diretriz nº 017/2015 fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto de Bauru), objeto do Processo Administrativo DAE nº 300/2015, apresentada no anexo.

De acordo com a Certidão do DAE, tendo em vista a localização (região da Vila Dutra) e, principalmente, o volume necessário para atender o empreendimento, o mesmo terá viabilidade somente após a perfuração, pelo DAE, do poço

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Avenida Copacabana, nº 177, Sala 81, Empresarial 18 do Forte – Alphaville, Barueri – SP CNPJ nº 13.247.810/0001-99

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 4 denominado de Santa Candida II e construção dos reservatórios, previsto para entrar em operação no 2º semestre de 2016.

O empreendedor deverá realizar a extensão da rede em DN 50 mm, interligando os pontos pela Rua Joaquim da Conceição Mattos, quarteirão 01, conforme croqui anexo.

Caso a perfuração do poço Santa Candida II e a

construção dos reservatórios não se concretizem, o

empreendedor deverá prever abastecimento mediante produção própria (poço particular) desde que seja dentro da área do Condomínio, atendendo as exigências do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado – DAEE e Portaria nº 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde.

Para as redes de distribuição internas, o

empreendimento deverá adotar como diâmetro mínimo 50 mm, utilizando tubo PVC 6,3 PBA (0,75 Mpa), com juntas elásticas integradas, para pressões de até 40 mca, que é a pressão estática máxima permitida na rede. A pressão dinâmica mínima permitida na rede é de 10 mca. Prever instalar válvulas redutoras de pressão quando necessário.

Em redes com diâmetro de 100 mm, não serão aceitos ramais domiciliares.

Todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados por laudos de inspeção, elaborados por técnicos idôneos, em total conformidade com as exigências da NBR 5647. Esses laudos deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução das obras.

4.3.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O sistema de esgotamento sanitário do empreendimento será desenvolvido em conformidade com a Certidão de Diretriz nº 017/2015 fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto de Bauru), objeto do Processo Administrativo DAE nº 300/2015, apresentada no anexo.

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De acordo com a Certidão do DAE, o esgotamento sanitário do empreendimento deverá ser coletado por suas redes internas e, ser conduzidos até o interceptor do Córrego Água da Grama pela Avenida Waldemar Guimarães Ferreira, com a substituição da rede existente para o diâmetro de 400 mm em PVC Ocre para o esgoto sanitário, conforme cadastro anexo, por aproximadamente 450 metros.

PONTO DE LANÇAMENTO:

- Localização: PV 55 DA av. Waldemar Guimarães Ferreira;

- Material: Tubo PVC ocre com diâmetro de 500 mm; - Profundidade: 2,77 m;

Para as redes coletoras internas, o empreendedor deverá adotar como diâmetro de partida o mínimo de 150 mm, utilizando tubo PVC para esgoto e poços de visita em aduelas pré-moldadas de concreto armado.

O empreendimento deverá também prever a contribuição financeira em contrapartida ao impacto da produção de esgoto lançado pelo mesmo na rede pública coletora de esgoto, conforme TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o Ministério Público Estadual em 07/07/2011, texto reproduzido a seguir.

“...que aplicar-se-á, neste caso, o item 4 da convenção de 30 de agosto de 2010, ou seja: enquanto não implantado totalmente o Sistema de Tratamento de Esgoto de Bauru, o Município de Bauru e sua autarquia, através deles ou de seus

sucessores, ou ainda, de seus prepostos legalmente

constituídos, se comprometem a exigir dos empreendimentos horizontais e verticais, tais como: loteamentos e condomínios, a serem implantados no município a recolher ao Fundo de Tratamento de Esgoto de Bauru valor correspondente ao impacto

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 6 pela produção de esgoto que o empreendimento gerar, cujo modo de cálculo e pagamento respeitará a legislação municipal, ou a construção e implementação de sistema próprio e específico de tratamento de efluentes para o empreendimento, excluindo os

empreendimentos destinados à regularização fundiária e

programas governamentais de habitação popular urbana de interesse social, voltados à população de “baixa renda”, cuja

responsabilidade, neste caso, será do Poder Público

Municipal”.

O valor correspondente ao impacto pela produção de esgoto sanitário gerado pelo empreendimento será calculado segundo o exposto na Resolução 05/2012, que define o valor de

12,32 UFESP por habitante previsto na ocupação do

empreendimento.

A disposição final dos efluentes de esgoto será no Rio Bauru, corpo d’água receptor de classe 04 onde será construída a ETE do Município.

De preferência as redes coletoras de esgoto deverão ser duplas e construídas nos passeios públicos projetados. Deverão ser construídos todos os ramais domiciliares conforme padrão do DAE. Não serão aceitos nos projetos TIL ou caixas de passagem.

Vale ressaltar que, todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados por laudos de inspeção, elaborados por técnicos idôneos, em total conformidade com as exigências da NBR 7362. Esses laudos deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução das obras.

4.3.3. SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Basicamente, o sistema de drenagem de águas pluviais será composto por: redes coletoras, caixas coletoras (bocas de lobo), reservatório de detenção (com função de reter todo

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 7 excesso ocasionado pela urbanização), e dissipadores de energia antes do lançamento ao curso d´água.

4.3.4. SISTEMA VIÁRIO

Com relação ao sistema viário, todo o projeto foi elaborado de forma a possibilitar acesso fácil e rápido ao empreendimento (integração com a malha viária existente) como também permitir um excelente fluxo interno, e está de acordo com as diretrizes da Prefeitura Municipal.

O sistema viário do empreendimento apresenta ruas com 10,00 metros de largura, sendo o leito carroçável de 7,00 metros. Acompanhando todo o sistema viário estão previstos passeios públicos (calçadas) de 1,50 metros de largura, conforme apresentado no Projeto Urbanístico anexo.

Serão implantadas placas indicativas com a denominação das ruas e com postes de fixação, de acordo com as diretrizes da Prefeitura Municipal de Bauru.

O empreendimento terá como acesso e egresso principal a Rua Joaquim da Conceição Mattos, sendo pavimentadas e com todas as benfeitorias necessárias para o bem estar da população.

O Projeto Urbanístico do empreendimento (anexo) e as fotos a seguir, ilustram este caminho de acesso à área do empreendimento partindo da região central do Município.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 8 Foto 01/07 – Cruzamento da Rua

Virgílio Malta com a Avenida Duque de Caxias.

Foto 02/07 – Rotatória de acesso a Rua Wenceslau Braz.

Foto 03/07 – Rua Wenceslau Braz.

Foto 04/07 – Acesso da Rua Wenceslau Braz com a Avenida Elias Miguel Maluf.

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 9 Foto 05/07 – Avenida Elias Miguel

Maluf.

Foto 06/07 – Rotatória de acesso a Rua Joaquim da Conceição Mattos.

Foto 07/07 Rua Joaquim da Conceição Mattos.

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4.3.5. PROJETO DE ARBORIZAÇÃO DOS PASSEIOS E

DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL DAS ÁREAS

VERDES E SISTEMAS DE LAZER

Visando à qualidade de vida dos futuros moradores do empreendimento será elaborado projeto de arborização dos passeios públicos e de recomposição florestal das áreas verdes e sistemas de lazer do empreendimento, com os seguintes objetivos:

 Arborizar, urbanizar e melhorar o aspecto paisagístico das áreas verdes e sistemas de lazer, assim como os passeios públicos;

 Proteger o solo contra processos erosivos, melhorando as condições de infiltrações e diminuindo o escoamento superficial da água das chuvas;

 Favorecer a conservação da fauna local, atraindo, abrigando e sustentando aves e pequenos animais silvestres da região;

 Favorecer a conservação da flora local; e

 Contribuir para o meio ambiente local, a

biodiversidade, ao combate à desertificação e o desenvolvimento sustentável.

Dentre as operações técnicas para plantio, destacam-se as seguintes: combate a formigas, preparo do solo, alinhamento e marcação de covas, abertura e adubação de covas, seleção de espécies para plantio, plantio das mudas, coroamento e irrigação.

A manutenção da arborização dos passeios e da recomposição florestal consistirá nos cuidados a serem tomados após o plantio e sempre que necessário, envolvendo o coroamento das mudas, o combate a formigas cortadeiras, adubação, irrigação, entre outros. As mudas plantadas que por

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 11 ventura venham a morrer serão substituídas de imediato por outras sadias, do mesmo porte das demais, de forma a se igualar às outras já plantadas anteriormente e sadias.

Os projetos de arborização dos passeios públicos e de recomposição florestal das áreas verdes e sistemas de lazer deverão estar em conformidade com a legislação municipal vigente.

4.3.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

ELÉTRICA

A rede de energia elétrica e iluminação pública serão implantadas conforme normas da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).

O projeto será apresentado para aprovação definitiva com os demais projetos de infraestrutura à Prefeitura Municipal de Bauru.

4.3.7. SISTEMA DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS

RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS E DE MATERIAIS

RECICLÁVEIS

O projeto de coleta dos resíduos sólidos domésticos e de materiais recicláveis do “Condomínio Residencial SEM DENOMINAÇÃO” será elaborado em conjunto com a Prefeitura Municipal de Bauru e deverá obedecer à Lei Estadual nº 12.528/2007 e a Lei Federal 12.305/2010 que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Os resíduos domiciliares serão coletados periodicamente pelo Município e a Prefeitura Municipal de Bauru será responsável pela manutenção do Sistema.

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