ARQUITETURA E URBANISMO
INSCRIÇÕES EM CONCURSOS PARA PROFESSOR CATEDRÁTICO DA FAU ENTRE 1966-
Inscrição Cadeira Candidatos
19/03/1966 n. 1 “Cálculo Diferencial e Integral. Geometria Analítica” Domingos Pizanelli
19/03/1966 n. 9 “Construção II” Eng. Renato Salmoni
28/03/1967 n. 3 “Mecânica” Prof. Dr. João Augusto Breves Filho
28/03/1967 n. 4 “Topografia. Elementos de Astronomia de Posição” Paulo Ferraz de Mesquita Fernando Fraga de Toledo Arruda
28/03/1967 n. 6 “Construção I” Ariosto Mila
28/03/1967 n. 19 “Planejamento II” (parte 1 e 2) Lauro Bastos Birkholz 28/04/1967 n. 26 “Mecânica dos Solos. Fundações” Victor F. Bachmann de Mello
28/04/1967 n. 22 “História da Arquitetura II” Livre docente Nestor Goulart Reis Filho Fonte: Caderno “Concurso de professor catedrático – Inscrição”, localizado na seção de expediente da FAUUSP.
Desta vez, todas as vagas foram preenchidas. A única vaga disputa por mais de um candidato foi para a cadeira de ‘Topografia’, vencida por Paulo de Mesquita. Aos cinco catedráticos da FAU desde 1957, somaram-se mais nove, pois Flávio Motta, finalmente teve sua tese defendida onze anos após a inscrição no concurso. Desse total, apenas três eram arquitetos: Ariosto Mila (formado na Poli) no Departamento de Tecnologia, Nestor Reis Filho no Departamento de História e Lauro Birkholz144 no Departamento de Projeto. Os demais,
engenheiros, se acumulavam nos departamentos de tecnologia, onde a estrutura de cátedras continuava precedendo ao departamento.
Após o grande volume de contratações em 1962, as contratações durante a gestão de Pedro Cruz foram pontuais. Nelas, ingressaram os engenheiros Renato Salmoni (?-?/65-69), Paulus Aulus Pompéia (1911-1993, Física, 1939, EP, 1962/66-70), Mitsuo Yada (?-?/66-71), Décio Leal de Zagottis (?-?, EP, 1962/67-70), que, de modo geral, permaneceram pouco
Kosciuszko Pereira da Silva Corrêa (1935-1967, FAU, 1959/67-?), que faleceu no mesmo ano, e Eduardo Luiz Paulo Riesencampf de Almeida (1933, FAU, 1960/67-97). Uma equipe de sociólogos e economistas também foi contratada, por um breve período, podendo indicar um contrato de pesquisa. São eles: Dorival Teixeira de Vieira (1916-2012, FFCL/66-67), Paulo Sandroni, (FEA, 1964/66-67) e Maria José Villaça, (1946, FFCL/67-?).
Todas as contratações relatadas até aqui, apontam para um movimento consistente de aumento da proporção de professores arquitetos e para uma diminuição gradual dos professores engenheiros, após 1954, quando eram maioria. Mais discreto, porém não menos significativo é a perda de espaço dos artistas e o aumento do número de professores com formações diversas, com destaque para sociólogos e economistas – também seria interessante notar alguns engenheiros de produção, cuja formação na politécnica começou em 195x. Esse movimento na FAU pode ser acompanhado no gráfico abaixo.
No início de 1967, após atritos causados pela intervenção do diretor no projeto do novo edifício da faculdade, Pedro Cruz o convidou para proferir a aula inaugural sinalizando o reconhecimento da importância de Artigas para a FAU. Na célebre aula “O desenho”145,
Artigas mostrou-se otimista em relação ao futuro da arquitetura moderna e do desenvolvimento econômico e tecnológico do país, mas optou por abordar a arquitetura como um gesto poético de domínio da natureza ao invés de se manifestar sobre a conjuntura política e social. Refletindo sobre essa ocasião, o arquiteto ponderou:
“Em 1962 não era tão claro como eu estou colocando agora o tema da linguagem. Foi em 67, na aula inaugural com aquele tema do ‘Desenho’ que alguém conhece por aí. Vejam que coisa interessante que, no momento em que eu fiz essa aula inaugural foi diante de um diretor, o Cabrão, o diretor do momento que foi um miserável, um monstro, professor de geometria descritiva inevitavelmente. Foi nebuloso. Eu tive que fazer a aula na frente dele. Ele havia me convidado quatro dias antes e eu compreendi que ele temia que eu chegasse, na frente dos professores, e dissesse que a democracia é a luta justa por tal e tal coisa. Eu tinha essa tese do desenho, realmente construtiva, ilustre! E eu li a tese. Tinha um professor da economia que foi mandado pelo reitor e era conhecido como um tremendo reacionário se levantou e disse: ‘- O senhor é um poeta, o senhor não passa de um poeta!’. Eu pensei: ‘- Realmente sou poeta, mas não sou burro!’.
Mas meus alunos também não compreenderam essa aula muito bem. Acharam que era hora de dar uma de 1968 e dizer o que eles estavam esperando, com o esquerdismo deles”.146
A resposta que tais alunos talvez esperassem foi dada por Sérgio Ferro após seu rompimento com o PCB, junto com Rodrigo Lefèvre e Carlos Marighela. Seguindo um raciocínio muito próximo ao que havia consagrado Artigas como uma referência moral para os estudantes, o artigo “Arquitetura Nova”, criticava justamente o recuo político dos arquitetos de orientação racional em São Paulo simultâneo à radicalização de suas propostas arquitetônicas. Para Ferro, tanto a poesia quanto a técnica da escola artiguista pareciam se dissociar das condições sociais e produtivas em que estavam inseridas, esvaziando-se politicamente.147
O rompimento da “geração da ruptura”148 com a escola artiguista foi impactante, mas não
era a única coisa que cindia a escola, dividida por diferentes vieses artísticos e profissionais, disputada por uma série de tendências políticas, antagonizada por engenheiros, arquitetos, artistas e sociólogos. Nesse amálgama de conflitos, somente a rejeição ao diretor unia a escola. A gota d’água teria sido o boicote da diretoria ao processo de admissão dos excedentes no vestibular, contrariando uma orientação do Ministério da Educação, o que
desencadeou uma greve dos alunos em solidariedade aos vestibulandos.149 O GFAU então
apresentou à reitora um dossiê sobre a gestão de Pedro Cruz e o diretor se afastou alegando motivo de saúde, deixando o cargo para seu vice, o historiador Eurípides Simões de Paula da FFCL.
Finalmente, a Congregação da FAU foi instaurada em 15 de fevereiro de 1968, quando a estrutura de concreto armado do novo edifício estava sendo concluída. A partir de então é possível acompanhar a história da faculdade através das atas da Congregação. Além dos catedráticos e livre-docentes, a Congregação também foi composta por Vilanova Artigas, representante dos professores contratados (suplente: Eduardo Corona), Guilherme do Amaral Lyra, representante dos livre-docentes (suplente: Carlos Pereira de Castro), Jon Maitrejean, representante dos demais docentes (suplente: Sérgio Ferro) e por representante dos alunos.
O primeiro ato da Congregação foi indicar os candidatos a diretor da escola. Ariosto Mila foi o mais votado e encabeçou a lista tríplice, formada por Nestor Reis Filho e Domingos Pizanelli, tornando-se o diretor da FAU em 22 de fevereiro de 1968 (até 20/07/1972).
Na segunda sessão da Congregação elegeram-se os chefes dos departamentos de Construção, Figueiredo Ferraz, e de Ciências Aplicadas, Domingos Pizanelli. Para os departamentos de História e de Projeto não houve votação, pois, os únicos catedráticos eram, respectivamente, Nestor Reis Filho e Lauro Birkholz. Também na segunda sessão foram eleitos os representantes da Congregação no Conselho Universitário, Domingos Pizanelli e o suplente Victor de Mello.
No Conselho Universitário estava sendo discutida a Reforma Universitária. Na oitava sessão da Congregação, de 8 de outubro de 1968, Jon Maitrejean, que era auxiliar de ensino, foi indicado pelo representante dos alunos, Edgar Dente, para substituir Victor de Mello e assumiu como suplente a representação da FAU, participando da maioria das reuniões do Conselho ao lado do diretor Ariosto Mila.
“Para minha surpresa fui eleito; muito contra minha vontade. Eu não gosto, pessoalmente, dessas posições de mando. É muita responsabilidade. E eu era moleque, uma formação ainda muito crua, especialmente política. Isso significou no Conselho uma enorme reviravolta; era a demonstração de que a maioria das minorias ia começar a tomar conta da Faculdade [...]. Naquele tempo os
catedráticos eram representantes das Escolas, mas pelo Estatuto da Universidade, qualquer um podia ser”.150
Ainda segundo depoimento de Maitrejean, o Conselho Universitário ficou dividido entre um grupo mais à esquerda e uma corrente liderada pelo vice-reitor em exercício, Hélio Lourenço.
“Para mim era muito desagradável, porque o Mila era a favor da revolução e eu era contra. Então as nossas votações eram absolutamente antagônicas [...]. A não ser alguma coisa que fosse de consenso, mas a maior parte das coisas nós votávamos diferente. Isso no Conselho era uma coisa terrível. Mas era uma época de radicalizações, e foi assim durante o tempo todo”.151
O principal assunto da Congregação naquele momento era a Reforma Universitária, que vinha sendo discutida desde o acordo MEC-USAID, em meados de 1965. Nesse contexto, com a iminência da Reforma Universitária, Ariosto Mila promoveu o 2º Fórum da FAU, realizado entre maio e julho de 1968 – quando a mudança para o novo edifício já era tida como certa. Na verdade, segundo Fernando Cabral, o Fórum de 1968 teria sido desencadeado antes, por uma revolta dos alunos, que encontraram o ateliê segmentado com divisórias ao retornar das férias, e desmontaram as divisórias.
De todo modo, o segundo Fórum foi organizado por comissões e subcomissões que prepararam a pauta, envolvendo todos os departamentos. A intenção era adequar o ensino às necessidades do país. Mas o diagnóstico sobre o que o país precisava dividia os grupos mais politizados. Segundo Ferro, o grupo de Artigas buscava prioritariamente o desenvolvimento das forças produtivas, enquanto ele e seus colegas criticavam as relações de produção e exploração.152 Segundo Artigas, a sua opção era partir da “proposta brasileira
de desenvolvimento, revolucionário, claro”. Mas haveria outras opções. De um lado a proposta da própria burguesia nacional, segundo a qual os edifícios deveriam ser baratos “porque somos um país pobre”, o que, no entanto, penalizaria apenas o povo e não responsabilizaria a burguesia pela transferência da riqueza para as metrópoles imperialistas.153 De outro, a opção de “fazer uma revolução mais rápida”, sendo que, para
Artigas, a arquitetura não era uma “forma de conhecimento capaz de influir diretamente no processo”. Vinha daí a visão simplificada e persistente de que a crítica das relações de produção não tinha relação com a arquitetura e sua única consequência possível era a luta armada:
“Temos colegas numerosamente classificados que elaboram essa tese e não aceitam que se entre na Faculdade de Arquitetura para fazer um curso de Arquitetura, mas aprender a ser guerrilheiro. Como pode ser isso? No fim não sai nem guerrilheiros nem arquiteto. A revolução que nós vamos fazer prescindirá de conhecimento técnico e de uma visão artística do mundo? Se ela puder prescindir, então vamos fechar todas as escolas”.154
Apesar da tensão nos bastidores, o Fórum ocorreu normalmente, com uma pauta extensa de assuntos e membros dos dois grupos nas relatorias das comissões. Tratou-se da pós- graduação, da finalidade da Vila Penteado após a mudança para a Cidade Universitária, de novos currículos mais estruturados e proporcionais entre os departamentos, da incorporação e sistematização da pesquisa em todos os departamentos, do funcionamento do ateliê (agora rebatizado de estúdio), da disponibilidade de disciplinas alternativas (optativas), de novas disciplinas, como a de história da técnica, entre outros tantos assuntos.
No entanto, as resoluções mais estruturais foram a reativação e reorganização do museu e a institucionalização do Ateliê Interdisciplinar e do Fórum. O Fórum, como uma assembleia de toda a comunidade, realizaria um balanço anual das atividades da faculdade e discutiria o ideário de ensino e pesquisa, estabelecendo a temática do ano seguinte – naquele ano foi definido como problemática básica “Arquitetura na sociedade de consumo”. O Museu coordenaria e divulgaria as atividades curriculares e extracurriculares da graduação e pós- graduação, conforme a problemática adotada pelo Fórum. Por fim, o Ateliê Interdepartamental faria pesquisas em arquitetura de caráter transversal, envolvendo todos os departamentos, de acordo com a programação do Museu.
Para efetivar suas resoluções o Fórum propôs a modificação da Portaria 397/67, cuja redação final foi aprovada pela Congregação em 22 de julho de 1968 e sancionada pelo vice-reitor em exercício, Hélio Lourenço.
A Reforma Universitária foi finalmente regulamentada pela Lei n. 5.540, de 28 de novembro de 1968 e complementada pelo Decreto-Lei n. 464 de 11 de fevereiro de 1969. Sua natureza contraditória foi fruto, por um lado, da modernização e expansão do ensino superior, reivindicadas por universitários de todo o país, e por outro, das políticas federais
de controle ideológico e privatização do ensino superior. Com apoio de especialistas norte- americanos, foi posto um fim ao regime vitalício de cátedras. O ingresso e a progressão docente passavam a ser vinculados à titulação.155
O edifício da FAU foi inaugurado em 25 de fevereiro de 1969, quando Artigas, ao lado do diretor Ariosto Mila e do vice-reitor em exercício Hélio Lourenço, supervisionou o vestibular, a primeira atividade ocorrida no prédio novo. Artigas, porém, não teve oportunidade de lecionar em sua obra por muito tempo. Em abril de 1969 seu nome foi incluído na primeira lista com 42 professores aposentados compulsoriamente por Gama e Silva, reitor-licenciado, Ministro da Justiça e autor do AI-5.156 Dias depois, uma segunda lista com mais 24
professores foi publicada no Diário Oficial. Entre estes estavam os professores da FAU que haviam se oposto a Gama e Silva no Conselho Universitário, Paulo Mendes da Rocha e Jon Maitrejean, além do vice-reitor Hélio Lourenço, que teve seus atos revogados, entre eles os relativos à reforma curricular da FAU.157 A escola entrou em luto. Em solidariedade aos
professores afastados, Oscar Niemeyer recusou o convite de Ariosto Mila para proferir a aula magna daquele ano.
“Na minha opinião, ela [a aposentadoria] não tinha um caráter político partidário. Como não teria a do Paulo Mendes da Rocha, que não tinha uma filiação partidária. Éramos homens de esquerda, éramos mais favoráveis para um lado do que para o outro. Mas não tínhamos nenhuma ação [...]. Daí nós fomos aposentados, na minha opinião, muito por uma razão de circunstâncias. Se eu não tivesse entrado no Conselho, não teria acontecido nada comigo. [...]. Sérgio Ferro, Lefèvre, todo um grupo de esquerda, perfeitamente caracterizado, eles não foram tocados. Acho que faltava a eles um certo aspecto de liderança. Eu, pessoalmente, não tinha, mas dava toda a impressão que tivesse”.158
A FAU iniciou o ano letivo de 1969 com nova grade curricular e disciplinas optativas. No entanto, apesar da lei federal, o regulamento vigente da USP ainda era o de 1962, baseado no sistema de cátedras. O novo Estatuto da USP – “o primeiro ato da Reforma Universitária do Estado” – foi assinado pelo governador Abreu Sodré em dezembro de 1969, “enquanto o coral da universidade cantava Aleluia, de Handel”.159 Participaram dessa cerimônia
autoridades civis e militares, como o vice-presidente da República, almirante Augusto Rademaker, o ministro da Educação, Jarbas Passarinho, o ministro da Justiça, Alfredo Buzaid, o reitor Miguel Reale, o senador Carvalho Pinto, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Marcio Martins Ferreira, o prefeito, Paulo Salim Maluf, o secretário da Educação, Ulhôa Cintra, o almirante Hélio Ramos Azevedo Leite, o brigadeiro José Vaz da Silva, o general Dale Coutinho, o general Aloisio Guedes Pereira, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Anhaia Mello, o presidente do Conselho Estadual de Educação Carlos Pasquale, o diretor da FAU, Ariosto Mila e o presidente da CESP, Lucas Nogueira Garcez. O local escolhido, para tal cerimônia foi a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Cidade Universitária.
Artigas só voltaria à FAUUSP nos últimos anos de sua vida, quando a lei de anistia, de 1979, permitiu que ele reassumisse sua vaga.160 Contudo, Artigas foi readmitido em 1980 na
condição de auxiliar de ensino, equivalente à sua posição antes do afastamento compulsório, enquanto muitos de seus alunos já eram doutores (por conta de uma disposição transitória que regulamentou a nova carreira161), livre docentes ou titulares. Mais
aviltante que isso, Artigas foi designado para lecionar uma disciplina de “moral e cívica” introduzida pelo regime militar, que ele transformou num seminário de estudo dos problemas brasileiros. Artigas, que se aposentaria compulsoriamente por completar 70 anos de idade em 1985, ainda apelou para que a Congregação lhe concedesse o cargo de professor titular, já que era regente de cátedra quando foi afastado. Apesar do apoio de personalidades e instituições, em 1983 a Congregação recusou. Para aposentar-se como professor titular da escola que ajudou a criar, Artigas prestou concurso e apresentou seu memorial no qual foram recolhidos seus textos, projetos e depoimentos. O concurso ocorreu em 1984, tendo a banca composta por Carlos Guilherme Motta, Flávio Motta, Ruy Gama, José Arthur Gianotti, Eduardo Kneese de Mello.162 Artigas faleceu no ano seguinte.
160 Ver: GFAU; KEESE, Jefferson Lafaiette (ed). Anistia na FAUUSP: A reintegração dos professores cassados pelo AI-5. São
Paulo: FAU-USP, 1998.
Recepção à Artigas realizada pelos alunos da FAUUSP em 1964 após prisão. Edgar Dente à esquerda de Artigas. Arquivo Vilanova Artigas
Formatura dos alunos em 1964, realizada no ateliê da Vila Penteado. FAU durante IPM comandado pelo General Chagas. Artigas foi escolhido paraninfo apesar de estar no exilado. Orador Vicente Bicudo. Arquivo Vicente Bicudo
Pranchas para o Fórum de 1968. Arquivo Vilanova Artigas
Aspectos do vestibular de 1969, Arquivo Vilanova Artigas
Na imagem ao lado, reitor em exercício Hélio Lourenço, Ariosto Milla e Vilanova Artigas.
Cerimônia de assinatura do Estatuto da USP, dezembro 1969.
Com presença do governador Roberto Abreu Sodré, do reitor Miguel Reale e do vice-presidente da República, Augusto Rademaker e de autoridades civis e militares. Arquivo Público do Estado de São Paulo