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LISTA DE ABREVIAÇÕES ABNT

SEGUNDO A ABNT NBR 6118:

3 PROGRAMA EXPERIMENTAL

3.7 PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO DO REFORÇO

3.7.3 Instalação do reforço

Para aplicação do reforço, inicialmente as aberturas executadas para seu alojamento foram limpas, tomando-se o cuidado para a retirada de todas as impurezas, com o auxílio de uma

espátula e com ar comprimido (Figura 3.23), em seguida as lâminas foram limpas (Figura 3.24), seguindo as recomendações do fabricante.

Figura 3.23 – Limpeza das aberturas com auxílio de uma espátula e ar comprimido.

Figura 3.24 – Limpeza das lâminas de CFRP

Após a limpeza das aberturas e lâminas de CFRP, o adesivo epóxi (bicomponente), formado pelo componente A e componente B (Figura 3.25), que tem a função de garantir a aderência das lâminas no substrato de concreto, foi preparado de acordo com as instruções do fabricante. Os materiais bicomponentes foram pesados separadamente de acordo com a quantidade a ser utilizada (Figura 3.26), em seguida foram misturados com o auxílio de uma furadeira.

a) Componte A b) Componente B Figura 3.26 – Materias bicomponentes sendo pesados

Com o adesivo preparado, executou-se a sua aplicação nas aberturas com o auxílio de uma pistola injetora e uma espátula, tomando o cuidado para não permitir a formação de bolhas de ar. Inicialmente aplicou-se uma camada de adesivo, preenchendo a abertura pouco mais da metade da sua profundidade, como apresentado na Figura 3.27.

Figura 3.27 – Aplicação do reforço

As lâminas foram posicionadas sobre os entalhes e suavemente pressionadas contra a resina epóxi (Figura 3.28), de modo que a resina fluísse pelas laterais, ocasionando o preenchimento completo do espaço entre as lâminas e as paredes das aberturas. Para finalizar, aplicou-se mais uma camada do adesivo para o completo preenchimento da abertura, e realizado acabamento final do reforço com o auxílio de uma espátula de borracha. A Figura 3.29 apresenta o aspecto final do reforço depois de realizado o acabamento. Todos esses procedimentos foram realizados para as duas faces a serem reforçadas dos pilares. Executava-se o reforço em uma das faces, e após a secagem do adesivo, a outra face era colocada disposta virada para cima, e seguia-se com os procedimentos de aplicação.

Figura 3.28 – Posicionamento do reforço

A Figura 3.29 apresenta o acabamento final da face do pilar após ser reforçado.

Figura 3.29 – Acabamento final do reforço

3.8 INSTRUMENTAÇÃO

3.8.1 Armaduras

As deformações das armaduras longitudinais dos pilares foram medidas através da utilização de extensômetros elétricos de resistência 120 Ω, da marca Kyowa, do tipo KGF- 5-120-C1-11.

Todas as seis barras das armaduras longitudinais de cada pilar foram instrumentas a altura média dos pilares. Em cada barra de aço foram colados dois extensômetros ambos na mesma altura só que em faces opostas. A posição dos extensômetros das barras de aço esta representado na Figura 3.30. Os extensômetros foram colocados nas armaduras de modo a

medir as deformações específicas nas barras mais comprimidas e tracionadas. Os extensometros foram numerados do 1 ao 6.

Figura 3.30 – Posição dos extensômetros nas armaduras longitudinais

Antes da colocação dos extensômetros, as superfícies das armaduras foram preparadas para recebê-los. Inicialmente para a fixação dos extensômetros nas armaduras, a superfície das barras foi limada e lixada para a retirada de todas as mossas localizada na área a ser instrumentada, tomando o cuidado para não danificar ou até mesmo diminuir a seção da barra.

Foi realizada a limpeza da superfície onde seriam colados os extensômetros com álcool, para a retirada de todos os resíduos e impurezas, em seguida os extensômetros foram colados com cola Super Bonder, colados diametralmente opostos.

Uma vez fixados os extensômetros, os seus terminais foram soldados em um condutor flexível paralelo, que foram presos nas barras por meio de abraçadeiras plásticas. Após a soldagem dos terminais, a área da solda foi protegida por uma camada de resina epóxi, garantindo assim proteção contra a umidade e isolamento térmico. Em seguida a zona instrumentada foi envolvida por uma camada de silicone e por fim o todo conjunto foi envolvido com fita isolante de alta fusão. Da Figura 3.31 à Figura 3.37 são apresentadas as fases do processo do processo de preparação da superfície e colagem dos extensômetros, e a Figura 3.38 mostra o aspecto final da instrumentação dos pilares.

F T D einc C 1 3 5 2 4 6

Figura 3.31 – Superfície limada e lixada Figura 3.32 – Conjunto de barras limpas

Figura 3.33 – Extensômetro colado Figura 3.34 – Fios soldados nos terminais dos extensômetros

Figura 3.35 – Proteção e isolamento com adesivo epóxi

Figura 3.36 – Poteção com silicone

Figura 3.37– Proteção com fita isolante de alta fusão

Figura 3.38 – Detalhamento final da instrumentação das armações dos pilares

3.8.2 Concreto

As deformações específicas no concreto foram medidas com extensômetros posicionados a meia altura dos pilares na face mais comprimida. Os extensômetros utilizados são da marca Kyowa modelo KC-70-120-A1-11e foram colocados em três pontos de medição, na mesma posição da armadura longitudinal. A Figura 3.39 apresenta a posição dos extensômetros instalados nos pilares que foram ensaiados.

Figura 3.39 – Posição dos extensômetros no concreto

Para a colagem dos extensômetros na face do concreto executou-se a limpeza da área em que o extensômetro ficaria localizado com álcool, em seguida foi realizada a regularização da região com Araldite. Para a fixação do extensômetro na superfície do concreto foi usado cola Super Bonder. A Figura 3.40 mostra os extensômetros colados na face do concreto do pilar C30S.

Figura 3.40 – Extensômetros colados na face do concreto F T D einc C EC3 EC1 EC2

3.8.3 Reforço

As deformações específicas dos compósitos foram monitoradas utilizando extensômetros elétricos de resistência (EER)120Ω, da marca Kyowa, do tipo KGF-5-120-C1-11. Os reforços foram instrumentados a altura média dos pilares,a posição dos extensômetros no reforço esta representada na Figura 3.41.

Figura 3.41– Posição dos extensômetros no reforço

O processo de limpeza, colagem dos extensômetros, soldagem dos condutores flexíveis nos terminais dos extensômetros e proteção com resina epóxi araldite, seguiram os mesmos passos realizados para as armaduras longitudinais, como apresentado nas Figura 3.42 a Figura 3.44.

Figura 3.42 –Limpeza do reforço Figura 3.43 – Colagem dos extensômetros

F T D einc C 1 3 2 4

Figura 3.44 – Proteção com Araldite

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