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Medições de voltagens CC

No documento Como Usar o Multimetro Multimetros (páginas 31-48)

A TENSÃO É SEMPRE MEDIDA EM PARALELO COM A FONTE!

Como você deve ter estudado pelas figuras 10 e 11, você deve colocar o seletor de funções, na  posição de DCV. A tensão ser medida é de uma pilha comum, tipo AA, de tensão nominal de cerca

de 1,5V.

Pelo que vimos, a escala a ser escolhida deve ser sempre maior o que a tensão a ser medida. Então, no nosso caso, a escala de 3V deve ser suficiente.

Olhando no painel de escalas do VOM, vemos que a escala que vamos usar para a leitura da tensão da pilha é a escala marcada “DC – 0 a 30VDC”. Esta escala passa a ser então de 0 a 3VDC,

á que a chave seletora de escala está na posição de “3V”. Então, uma leitura de 15 nesta escala significa um valor de 1,5.

 Note que está escala também é usada para tesões CA. Note também que o nosso VOM não te uma escala exclusiva de 1,5V, para a medição de pilhas. Veja figura 14.

NOTA: Todas fotos que mostram o ponteiro do VOM foram tiradas em um certo ângulo em relação ao multímetro. Por este motivo, algumas vezes, o ponteiro não aparece exatamente no lugar  correto. Repita estas medições com seu VOM e confira.

 Figure 14 - Escala a ser usada para medir a voltagem da pilha AA de 1,5V.

Pela figura 15, pode-se ver que a tensão medida é de 1,5V ou, para os mais perfeccionistas,  pode ser cerca de 1,53V.

Este valor é preciso para as nossas montagens e experiência do dia a dia. Para uso profissional e laboratório, provavelmente precisaríamos de um multímetro digital de boa qualidade.

 Figure 15 - Medição da voltagem de uma pilha comum, na escala de 3VDC (DC = CC).

Vamos medir agora a voltagem de uma bateria de tensão nominal de 9V, como ilustrado na figura 16.

 Note que agora usamos a escala de 12VDC, o que vai fazer a leitura cair numa área de boa  precisão (2/3 da escala). Pela figura16  pode-se ver a posição da chave seletora em 12VDC e a

leitura, o que daria 9,2V.

Cuidado com as estas medições, para não inverter a polaridade das pontas de prova pois pode danificar o VOM.

Quando fazemos medições de voltagens em pilhas e baterias novas, é comum a tensão apresentada ser um pouco maior do que a tensão nominal, pois a pilha ou bateria estará sem carga, ou seja, não está alimentando nada!

 Figure 16 - Medição de uma bateria de 9V, na escala de 12VDC. (DC = CC)

A seguir, vamos montar um pequeno circuito elétrico, com uma bateria de 6V (4 x 1,5V) e dois resistores, para fazermos algumas medidas de voltagens CC.

Primeiramente, medido a tensão das 4 pilhas em série, sem carga. A figura 17  mostra este resultado. Este resultado é praticamente 6V, ou para os mais “precisos”, pode ser 6,05V. Preste atenção nas subdivisões da escala! A escala é a de 12VCC.

A seguir, montamos dois resistores de 100 Ω em série, numa Protoboard® e alimentamos estes resistores com a tensão de 6V das pilhas. O resultado para a tensão medida em cada resistor (V2 e V3) é igual, ou seja, 3V em cada resistor. Observe a figura 18.

 Figure 17 - Medida da tensão das 4 pilhas de 1,5V (total = 6V), sem carga.

 Figure 18 - Medição da queda de voltagem em dois resistores em série.

Medições de correntes CC

A CORRENTE É SEMPRE MEDIDA EM SÉRIE COM A FONTE!

Para a medição de corrente CC, vamos usar o mesmo circuito da figura 18. Usando-se a Lei de Ohms, você pode ter uma boa ideia da corrente que vai circular pelos dois resistores, que é cerca de 0,03A ou 30mA.Se você não tiver certeza absoluta da ordem de valores, comece sempre pela maior  escala de correte CC.

 No nosso caso, a capacidade máxima de corrente do SK-110 é de 600mACC. Comece por aí e muito importante: Veja figura 19.

1.  Nunca mude as escalas do WOM, sem retirar uma das pontas de prova (ponta de provas cor Vermelha). Se você não fizer isto, poderá danificar seu VOM, que você logo vê pelo fumacê que vai sair dele!

2. Ao medir corrente CC, cuidado com as polaridades onde você vai medir esta corrente. Se as pontas forem invertidas, a deflexão do ponteiro será para a esquerda e também  poderá danificar seu VOM.

NOTA: Todas fotos que mostram o ponteiro do VOM foram tiradas com em certo ângulo em relação ao multímetro. Por este motivo, algumas vezes, o ponteiro não aparece exatamente no lugar correto. Repita estas medições com seu VOM e confira.

 Figure 19 - Medida de corrente CC com o VOM.

Com relação a figura 19, note:

► Ao mudar a escala de corrente, retire uma das pontas de prova do circuito. ► A medida de corrente CC está sendo feita entre os resistores R1 e R2.

►  Como você já sabe, em um circuito em série a medida de corrente pode ser feita em qualquer lugar e é sempre a mesma.

► Observe que o seletor de funções está na escala de 60 DC.mA.

► O valor medido é de cerca de 30mACC, lidos na escala de 0 a 6, ou seja, de 0 a 60mA. Veja figura 20.

 Figure 20 - Valor medido para corrente CC = aprox. 30mA.

 Figure 21Medição de corrente CC e circuito usado.

Medições de resistência

A RESISTÊNCIA É SEMPRE MEDIDA COM O CIRUITO DESLIGADO!

O modelo do VOM, SK-110, mede resistência em quatro escalas: x1, x10, x100 e x1k ohms (x = vezes).

Isto significa que o valor lida na escala de resistência (a primeira no topo), e multiplicado por  1, 10, 100 ou 1k, conforme o caso. Por exemplo, uma medida de 100 na escala de x1k, significa um valor de 100kilohms (100kΩ).

O primeiro passo para a medida de resistência e ajustar o ponto do zero, na escala de resistência. Para isto:

a. Coloque as pontas de prova em curto circuito

b. Ajuste o botão para que a leitura na escala de resistência seja igual a zero. c. O ajuste é necessário, cada vez que você mudar as escalas de resistência. Cuidados a serem tomados para medidas de resistências:

1. Nunca meça resistência em um circuito que está energizado. É perigoso para você e para seu VOM.

2. Ao medir resistência, tenha certeza de que as pontas de prova estão funcionando bem e de que o ponto em que você mede esteja limpo, sem oxidação e sem oleosidades.

3. Um ótimo contato mecânico entre o VOM, pontas de prova e o resistor é fundamental para uma leitura precisa.

4. Ao medir o valor de um resistor, por exemplo, ligado a um circuito desenergizado, note que você vai estar medindo o valor de outros componentes a ele ligado.

5. Se você precisa saber o valor exato de um determinado resistor em um circuito, é preciso retirar do circuito pelo menos um dos terminais do mesmo.

6. Em potenciômetros e trimpots, a resistência é medida nos terminais dos extremos do componente. Use pontas de prova com garras tipo jacaré nos extremos.

NOTA: Todas fotos que mostram o ponteiro do VOM foram tiradas de um certo ângulo em relação ao multímetro. Por este motivo, algumas vezes, o ponteiro não aparece exatamente no lugar  correto. Repita estas medições com seu VOM e confira.

 Figure 22

 Figure 23

 Figure 24-

 Figura 25 Leitura do valor de um trimpot multivoltas de 10k ilohms.

Medições de Voltagem Alternada

CUIDADO! VOCÊ AGORA VAI TRABALHAR COM TENSÕES QUE PODEM SER PERIGOSAS!

 Nosso VOM, mede tensão de CA até 1200V em 5 escalas: 12V, 30V, 120V, 300V e 1200V.

As medidas de voltagem CA que se seguem foram feitas usando a rede elétrica residencial de 127V. Entretanto, este valor de 127V é “nominal” e varia muito em função do local da rede de energia, onde você está instalado. Por exemplo, eu moro em um local próximo a um transformador/abaixador da rede de energia elétrica e a tensão que meço, com um multímetro digital é de 127CA. Solicitei informações da empresa fornecedora, mas ela diz que se abaixa a tensão para mim, no final da rede a situação fica critica...

Cuidados a serem tomados nas medições de voltagens CA:

1. Para conectar as pontas de prova, desligue o equipamento e depois religue-o para a leitura da tensão.

2. Escolhas as escalas com sabedoria. Se não tive ordem da grandeza, comece sempre pela escala mais alta, a de 1200VCA.

3. Para leituras em “equipamentos vivos” (ligados), tome cuidado para não colocar as mãos nas partes metálicas das pontas de prova.

4. Se você for medir a tensão CA em sua residência, ela pode ter dois valores: ou 127V ou 220V. Se você não souber qual é, comece pela maior escala de VCA.

Veja nas figuras que se seguem, alguns exemplos de medições de voltagem CA.

 Figure 25 - Medindo a tensão da rede elétrica domiciliar de 127VCA, na escala de 1200V.

 Note que na figura 25, a escala está na posição de 1200VCA. Fazemos então a leitura na escala de 0 a 1VCA, que passa a ser 0 a 1200VCA. O valor encontrado está em torno de 120VCA.

As medições de voltagem CA nos multímetros analógicos não são muito precisar devido ao fato de CA ser convertida em CC, através de um retificador, sem tratamento nenhum do sinal. Isto já não acontece nos multímetros digitais de boa qualidade.

 Figure 26 - Medindo a tensão da rede de energia elétrica domiciliar de 127V, na escala de 300V.

Já na figura 26, note que a precisão da medida melhorou, pois pudemos usar uma escala de 300V. O valor lido está em torno do valor de 105V.

 Figure 27 - A mesma medição das figuras anteriores, porem usando a escala de 120V.

 Na figura 27 é onde pode ser obtida a melhor precisão da leitura, em torno de 110VCA.

Agora, vamos ver como o VOM se comporta em baixas tensões de CA. O circuito montado a seguir é mostrado na figura 28.

Com o uso de um pequeno transformador de força, abaixamos a tensão da rede para valores em torno de 18VCA (medindo de 9V a 9V).

 Figure 29 - Medição da tensão CA dos dois enrolamentos do secundário do transformador (9V + 9V).

Como ilustrado na figura 29, na escala de 30VCA, pode-se ler uma tensão muito aproximada de 18VCA. Não se esqueça do informado anteriormente: podem haver erros de paralaxe nesta medida.

Capítulo 5

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