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Meio Socioeconômico

No documento Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV (páginas 74-89)

Capítulo 5.......................................................... Página

5.4. Meio Socioeconômico

5.4.1. HISTÓRICO

Em conformidade com a Prefeitura Municipal de Bauru (2014), foi por volta de 1856 que Felicíssimo Antônio de Souza Pereira e Antônio Teixeira do Espírito Santo, ao se estabelecerem nesta região, iniciaram um difícil trabalho, isto é, a derrubada das matas seculares, onde ergueram paliçadas rústicas e levantaram casebres para que pudessem alojar suas famílias. O duro aço das ferramentas feria, pela primeira vez, a terra recém-conquistada, com o início de

diferentes plantações. Para garantir sua propriedade,

Felicíssimo Antônio de Souza Pereira se deslocou até Botucatu, numa viagem demorada e lá registrou a posse, colocando no final do documento: Bauru, 15 de abril de 1856. Era, talvez, a primeira vez que o nome de Bauru, como povoado, aparecia em um documento oficial.

Começava, desta maneira, a surgir a Vila de Bauru, um lugarejo modesto, humilde, mas que tinha tudo para expandir. Chegavam novos moradores, parentes e conhecidos daqueles dois desbravadores considerados os fundadores de nossa cidade.

Novos colonos surgiram atraídos pela fecundidade dos sertões de Bauru, para aventurar fortuna. A lavoura cresceu e, onde anteriormente eram matagais, aparecia, agora, o verdor das plantações enfileiradas.

Foi o início da marcha para o Oeste, o desabrochar de uma esperança para aquela região do Estado de São Paulo. De diferentes pontos do território brasileiro chegavam homens

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 24 destemidos, e até mesmo representantes de outro povos que para o Brasil imigravam, para Bauru vinham e, assim, naquela mescla de raças se alicerçava a pequenina localidade.

Em 1888, a Câmara Municipal de Lençóis a cujo município Bauru pertencia, por proposta que partiu do vereador Faustino Ribeiro da Silva, então presidente da edilidade daquela cidade, foi nomeado arruador para o patrimônio de Bauru o cidadão Vicente Ferreira de Faria. A ele coube tomar as primeiras providências que diziam respeito à urbanização da vila, delineando ruas e determinando o alinhamento das casas.

Em 1º de Agosto de 1896, o então presidente(governador) do Estado de São Paulo, dr. Manoel Ferraz Campos Salles, sancionava a lei nº 428, do Congresso do Estado e constituída do único e seguinte artigo: "O município de Espírito Santo de Fortaleza passa a denominar-se Bauru, mudando-se a sua sede para esta última povoação.

Segundos outros textos em meio digital, o novo município sobrevive do cultivo do café, mesmo tendo terras mais fracas e inférteis que o restante do estado. Em 1906 é escolhido como ponto de partida da ferrovia Noroeste do Brasil, ligando o município a Corumbá e à Bolívia. Durante a primeira metade do século XX Bauru torna-se o principal pólo econômico da vasta região compreendida pelo Oeste Paulista, Norte do Paraná e Mato Grosso do Sul.

Bauru recebeu nas primeiras décadas do século XX levas de imigrantes de várias partes do mundo, com destaque para os italianos, espanhóis, portugueses e japoneses. O entroncamento rodoferroviário no qual se situa, fez atrair ainda imigrantes sírios, libaneses, alemães, franceses, chineses e judeus de diversas nacionalidades. Mais recentemente, passou a receber

bolivianos, argentinos, chilenos, palestinos e

norte-americanos, tornando-se uma dos municípios mais cosmopolitas do Interior Paulista.

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Entre 1970 e o início do século XXI a decadência da ferrovia, aliada ao crescimento de outros municípios levam a uma redução do crescimento econômico do Município. Porém, a existência de um forte setor de serviços, a presença de universidades e a localização privilegiada em um grande entroncamento rodoferroviário fazem com que Bauru ainda seja o principal pólo econômico do Oeste Paulista.

5.4.2. PERFIL DEMOGRÁFICO

Bauru possui alta densidade demográfica, com 528,18 hab./km², que se encontra muito acima da média de sua região de governo (71,34 hab./km²) e mesmo da média estadual, que é de 171,92 hab./km² (SEADE, 2014). A concentração urbana no Município de Bauru ocorre notadamente na região central, com elevada densidade populacional.

O crescimento vegetativo na área urbana, nos últimos anos, tem sido menos significativo do que a migração, devido à atração de pessoas até mesmo de outros Estados, em virtude do desenvolvimento do Município como pólo econômico do Oeste Paulista. Atualmente, pode-se afirmar que Bauru caracteriza-se muito mais por ser uma área de imigração do que de emigração. Segundo a Fundação SEADE, a taxa geométrica de crescimento demográfico anual da população entre os anos de 2010 a 2014 é da ordem de 0,65%, principalmente em razão dos movimentos migratórios em direção ao Município (SEADE, 2014).

No que se refere à estrutura etária da população, observa-se que o Município tem acompanhado o processo ativo em todo o país de envelhecimento gradativo, reflexo do decréscimo dos índices de mortalidade e concomitante declínio da fecundidade e natalidade, produto dos esforços contraceptivos envidados durante a década de 70. Verifica-se, também, um êxodo da população produtiva de outras regiões para este local em busca de melhores oportunidades de emprego e negócio,

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5.4.3. DINÂMICA ECONÔMICA

Atualmente, a principal atividade econômica do

Município é o setor de serviços, seguida pela indústria e agropecuária (SEADE, 2004).

No que concerne à atividade agropecuária, de modo geral, pode-se afirmar que a modernização agrícola é uma marca da região. As culturas de Laranja e cana-de-açúcar, e em menor escala, o milho, marcam a agricultura no Município.

Dentre as culturas destacam-se, quanto à área plantada, os cultivos de Laranja com 1.375 ha, Cana-de-Açúcar com 896 ha, Abacate com 216 ha, e do Milho com 100 ha (IBGE, 2012). A diversificação de produtos agrícolas é pequena, demonstrando o modelo agrícola monocultor predominante.

No que se refere à pecuária, o grande destaque é o rebanho de bovinos, com maioria absoluta do rebanho, seguida por galináceos, entre outros (IBGE, 2012).

5.4.4. PERFIL SOCIOECONÔMICO DA POPULAÇÃO

O salário médio da população economicamente ativa do Município de Bauru pode ser considerado alto, levando-se em conta a realidade brasileira. Segundo a Fundação SEADE (2012), este salário médio corresponde a R$ 1.887,15. Salienta-se que o salário médio de Bauru é mais elevado do que a Região de Governo (R$ 1.834,14), porém, é inferior ao Estado (R$ 2.329,86).

De acordo com o Plano Municipal Educacional – PME (2012), Bauru apresenta uma distribuição de renda concentrada principalmente em até 2 salários mínimos (68,06%), como rendimento nominal mensal domiciliar. A população que recebe

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Tabela 2: Rendimento da População de Bauru.

Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.

5.4.5. INFRAESTRUTURA SOCIAL E QUALIDADE DE

VIDA

Para referenciar a análise da qualidade de vida da população do Município de Bauru serão analisados inicialmente os indicadores relativos à educação e à saúde.

O município tem várias instituições educacionais. São 48 escolas estaduais, sete Áreas de Desenvolvimento Infantil (ADI), sete escolas de Ensino Fundamental, 45 escolas municipais de Educação Infantil, três escolas de educação especial, escolas técnicas e profissionalizantes como Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI), Serviço Social da Indústria (SESI), Colégio Técnico Industrial (CTI) e ETEC

Rodrigues de Abreu, três universidades públicas, a

Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), que possui no município seu maior campus, a

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 28 universidades particulares, como a Universidade do Sagrado Coração (USC), Universidade Paulista (UNIP), Anhanguera, e a Instituição Toledo de Ensino (ITE) (PME, 2012).

A Tabela 3 apresenta a quantidade de estabelecimentos de Ensino em Bauru.

Tabela 3: Estabelecimentos de Ensino em Bauru.

Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.

Diante dos indicadores de equipamentos educacionais mencionados anteriormente, a Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais é de 3,09%, de modo geral, pode ser considerado baixo, principalmente se comparado à taxa da Região de Governo (4,51%) e ao Estado de São Paulo (4,33%), cujos índices são ligeiramente mais elevados (SEADE, 2010).

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Dentro da própria vizinhança mediata ao empreendimento há uma infraestrutura relacionada à educação. Os bairros vizinhos contam com creche, CEMEIs e EMEIs.

Com relação à saúde, de acordo com o PME (2012), Bauru conta com 13 hospitais, 22 Unidades de Saúde Municipais e 419 Consultórios isolados, sendo 388 privados e 31 municipais. Ao todo são 1.342 leitos disponíveis, sendo 882 do SUS, conforme apresentado na Tabela 4 e 5.

Tabela 4: Estabelecimentos de Saúde em Bauru.

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Tabela 5: Quantidade de leitos em Bauru.

Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, 2012.

Quanto ao indicador de número de leitos hospitalares, a relação internacionalmente considerada como ideal é de 5,0 leitos gerais por 1000 habitantes. No caso da área de estudo a situação geral pode ser considerada relativamente ruim, pois o número de leitos do SUS por mil habitantes tem diminuído ao longo dos 10 últimos anos, estando próximo de 3,00 leitos/1000 habitantes, número abaixo do considerado internacionalmente como ideal, conforme apresentado na Figura 11.

Figura 11: Leitos/mil habitantes em Bauru.

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Na região do empreendimento a população conta com as Unidades Básicas de Saúde e Unidade de Pronto Atendimento – UPA, que oferecem atendimento ambulatorial, de especialidades, e contam ainda com o pronto-atendimento.

Os Serviços Municipais de Saúde contam com 17 Unidades Básicas de Saúde, 27 Serviços Odontológicos, 2 Unidades Mistas, 3 Serviços de Urgência e Emergência e 12 Serviços Especializados (PME, 2012).

Outro serviço de saúde disponível na região são as Unidades de Saúde da Família que é um programa que visa oferecer atenção básica à saúde voltada para o tratamento, reabilitação, prevenção e promoção da saúde das famílias. Os atendimentos são realizados através da unidade de saúde e visita domiciliares pelos membros da equipe de saúde (médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde).

Fora da região definida como vizinhança mediata, a população pode contar com os serviços de saúde prestados pelo Hospital de Base.

O coeficiente por mil habitantes de médicos em Bauru tem apresentado crescimento na cidade, igualando-se ao do Estado de São Paulo, porém sendo ainda mais baixo que as Regiões Metropolitanas de Campinas e da cidade de São Paulo (PME, 2012).

O índice de Desenvolvimento Humano - IDH, um índice desenvolvido pela Organização das Nações Unidas - ONU, expressa a média aritmética dos indicadores de esperança de vida ao nascer (longevidade), taxa de alfabetização de adultos e taxa combinada de matrícula no ensino fundamental, médio e superior (educação) e renda per capita (renda). Conforme estes indicadores, com base nos dados da Fundação SEADE de 2010, Bauru apresenta um IDH alto, de 0,801, sendo superior ao do

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5 Condomínio Residencial “SEM DENOMINAÇÃO” Página | 32 Estado de São Paulo com 0,783, e espelha a dinâmica socioeconômica do Município.

5.4.6. INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO

Um indicador importante do desenvolvimento social é o acesso da população aos serviços de saneamento básico, que se configura como um dos principais problemas a serem tratados pela administração pública no Brasil e que assume especial importância na implantação de conjuntos ou loteamentos residenciais, como o empreendimento ora analisado.

Bauru utiliza água de superfície e subterrânea para abastecimento público. A água captada passa por tratamento primário e desinfecção. O abastecimento é administrado pelo Departamento de Água e Esgoto - DAE. Os índices de fornecimento de água tratada são elevados (98,86 % dos

domicílios). Com isto, mitiga-se a possibilidade de

transmissão de doenças através do consumo de água, melhorando as condições de saúde pública regional. O desempenho pode ser considerado extremamente satisfatório, sendo superior à Região de Governo (98,84%) e ao Estado (97,79%) (SEADE, 2010).

O governo municipal tem feito esforços para aumentar a capacidade de reserva, tratamento e distribuição de água, pois com o acréscimo populacional constante, o atual sistema necessita ser permanentemente monitorado para poder suportar o crescimento da cidade.

Quanto aos domicílios atendidos por sistemas de esgotamento sanitário, o valor da área de estudo é de 97,79 %, o que representa um indicador muito alto, na comparação com os padrões da Região de Governo com 97,45 % e do Estado de São Paulo 89,75% (SEADE, 2010). Vale ressaltar que, esse dado se refere à coleta de esgoto e não ao seu devido tratamento, com relação a esse índice, o Município trata aproximadamente 10,00% do seu esgoto (DAE, 2014).

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No que tange aos sistemas de esgotamento sanitário, percebe-se uma situação de carência de tratamento prévio, antes do lançamento nos cursos d'água, situação bastante comum na maioria dos municípios brasileiros. Em geral, o esgoto é despejado na drenagem natural sem receber qualquer tipo de tratamento, numa condição absolutamente inadequada.

Em relação aos resíduos sólidos domésticos, Bauru produz aproximadamente 200 ton./dia de resíduos sólidos domésticos, o Município conta com aterro sanitário licenciado junto ao órgão ambiental competente (CETESB). O Aterro, projetado em 1992, está localizado na Rodovia Marechal Rondon, ficando a 15 Km do centro da cidade, na bacia do córrego da Guabiroba. Ocupa uma área de aproximadamente 27 hectares (INSTITUTO VIDÁGUA, 2014).

5.4.7. INFRAESTRUTURA VIÁRIA

O empreendimento terá como acesso e egresso principal a Rua Joaquim da Conceição Mattos, sendo pavimentada e com todas as benfeitorias necessárias para o bem estar da população.

As análises para o estudo de impacto do empreendimento no sistema viário se concentrarão mais especificamente nas vias existentes que permitirão acesso à sua área de implantação. A denominada área crítica de influência do empreendimento sob o aspecto do tráfego no sistema viário trata-se da área onde os movimentos de acesso e saída do empreendimento se concentrarão. Desta forma são definidas as

vias que serão impactadas quando da implantação do

empreendimento.

A Figura 12 ilustra as principais vias de acesso ao empreendimento, conforme mostrado em fotos no Capítulo 4.

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Figura 12: Acesso a gleba do empreendimento.

Fonte: Google Earth modificado.

Nas principais ruas de acesso e regresso ao CONDOMÍNIO RESIDENCIAL “SEM DENOMINAÇÃO”, sendo as Ruas Joaquim da Conceição Mattos e Márcio Leite de Toledo, trafegam as linhas de ônibus nº 587 (Vila Dutra – Campus IPMET) e 1644 (Paraíso – Dutra – Villaggio – Jardim Europa), conforme informações obtidas no site da Transurb.

Segundo a população o ciclo das linhas são de aproximadamente 45 minutos, entre um coletivo e outro.

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5.4.8. DESENVOLVIMENTO URBANO DE BAURU

A ocupação mais intensa da Cidade de Bauru deu-se em função da proliferação de loteamentos a partir das décadas de 70 e 80. Na década de 70 em diante, a ocupação rompeu com o modelo radial em que o crescimento vinha se desenvolvendo (do centro para fora) e passou a ocorrer em praticamente todos os sentidos.

Por outro lado, verifica-se uma relativa transformação nas formas de parcelamento, com introdução de projetos de loteamento para chácaras de lazer, mesmo que no perímetro

urbano, condomínios de alto padrão e empreendimentos

habitacionais de interesse social.

Dados oficiais demonstram que as cidades consideradas de médio porte (acima de 100.000 habitantes) apresentaram taxas de crescimento, a partir da década de 1980, superiores aos núcleos urbanos de maior porte. Este crescimento urbano pode ser identificado também no Município de Bauru, onde, a partir de 1980, as taxas de crescimento do Município foram superiores às médias do Estado de São Paulo.

Nos últimos 30 anos a população da cidade dobrou, assim como a área de ocupação urbana do território municipal.

5.4.9. INSERÇÃO URBANA E COMPATIBILIDADE

COM O PLANO DIRETOR

O Plano Diretor foi aprovado pela Câmara Municipal no ano de 2008 e instituiu um novo Macrozoneamento Municipal, Setores de Planejamento, Áreas de Interesse Ambiental, etc.

Em conformidade com o Plano Diretor Municipal, a área a ser ocupada pelo empreendimento está localizada dentro do perímetro urbano do Município de Bauru, mas especificamente na Zona em Consolidação e no Setor de Planejamento Urbano 5 – SPU da Bacia do Córrego da Grama.

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5.4.10. ÁREA DE VIZINHANÇA IMEDIATA E

MEDIATA

De acordo com as premissas adotadas neste estudo, a Área de Vizinhança Imediata corresponde ao próprio limite do terreno a ser ocupado pelo empreendimento. Este local atualmente se encontra desocupado, não havendo nele qualquer tipo de habitação ou de atividade rural ocupando a área.

A Área de Vizinhança Mediata inclui as áreas próximas, abrange as áreas da Vila Dutra, Jardim Marilu, Jardim Prudência, Jardim Nova Esperança, entre outros, sendo que todos possuem toda infraestrutura básica.

Apesar da pequena distância entre o empreendimento e o centro da cidade, a região do empreendimento está equipada com serviços de transporte coletivo que fazem esta integração.

5.4.10.1. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO

ENTORNO

A ocupação antrópica mais intensa ocorre na porção central do Município, como reflexo da ocupação da cidade. À medida que se avança em qualquer direção, inclusive do empreendimento ora analisado (oeste), passam a preponderar na paisagem conjuntos residenciais.

Cabe ressaltar que, o local destinado à implantação do empreendimento, atualmente, não é objeto de atividade rural, e se encontra ao lado de áreas residenciais, fato esse que já evidencia a consolidação deste eixo de expansão a ser ocupado

por empreendimentos similares ao planejado pela MFMT

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6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

Este capítulo aborda os impactos ambientais causados

pelo empreendimento ou por atividades associadas ao

empreendimento planejado, todos considerados como pouco significativos e restritos às áreas de vizinhança mediata e imediata. A análise foi desenvolvida através das informações

contidas na caracterização do empreendimento, nas

considerações dos dispositivos legais existentes, no

diagnóstico ambiental das áreas consideradas como Mediata (circunvizinhança) e Imediata (área a ser ocupada pelo empreendimento).

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