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O MINISTÉRIO NO NOVO TESTAMENTO

No documento o Preparo Do Obreiro Para o Ministerio (páginas 71-87)

No Novo Testamento o ministério cristão teve início quando Jesus comissionou os primeiros discípulos (Mt 4.19; Mc 1.17; Lc 5.10).

Bem verdade que na época em que o Novo Testamento foi escrito existia o ministério exercido pelos religiosos judeus, contudo, o estudo procura se focar apenas no ministério cristão, considerado para fins didáticos, em dois grandes grupos:

Cl IADEB / 0 Preparo do Obreiro Para o Ministério Frente às Gerações do seu Tempo

1 O Ministério Apostólico

1 O Ministério Episcopal/Eclesiástico

3 .1 ) Min is t é r io Ap o s t ó l ic o11:

Para iniciar este tópico é preciso reconhecer que existe muita controvérsia quanto o exercício do ministério apostólico, mui especialmente se atualmente este ministério subsiste.

Para alguns prevalece a ideia que somente existiram doze apóstolos, dotados das seguintes características:

a) Responsáveis pela transmissão das Doutrinas básicas da Igreja,

sob inspiração do Espírito Santo;

b) Foram comissionados diretamente pelo Senhor Jesus Cristo; c) Formavam um grupo fechado de 12 pessoas; daí a necessidade de

substituir o impostor/traidor, e o reconhecimento de seus nomes na nova Jerusalém.

d) O ministério apóstolo foi extinto com a morte do último apóstolo.

Para outros, deve prevalecer a ideia que o ministério apostólico permanece em nossos dias12, a ponto de, como citamos anteriormente, alguns se autodenominarem "apóstolos"13.

11 A palavra apóstolo provém do grego, "apóstolos" e significa simplesmente, "um enviado".

12 Quanto Paulo, em Efésios se refere aos cinco dons ministeriais, ele não está tratando de cargos hierárquicos na Igreja de Cristo, mas de capacidades dadas pelo Senhor Jesus para aqueles que Ele chama para exercerem o ministério em Seu Nome. Quando Paulo trata de ofícios (cargos de responsabilidade e autoridade corporativa), ele oferece as qualificações daqueles que irão preencher tais ofícios (lTm. 3; Tito 1:5-9). Assim que, a pretensão dos que dizem estar restaurando o ministério de apóstolo nas igrejas é falsa, pois tal dom sempre existiu e operou na vida daqueles que foram chamados pelo Senhor para o Seu serviço.

13 È interessante que Pedro e João mesmo sendo legítimos "apóstolos" apresentavam-se às Igrejas como "presbíteros" (IPe. 5:1-3; 2 e 3 João).

Finalmente, existem aqueles que reconhecem como apóstolo alguém enviado por uma Igreja, ou para uma Igreja, a exemplo de Epafrodito que foi enviado como apóstolo para a Igreja dos filipenses (Fp 2.25), distinguindo dos chamados "apóstolos de Cristo" (os 12 escolhidos).

Além destas posições A Bíblia menciona o DOM

MINISTERIAL (OU DE SERVIÇO) do apostolado, conforme Efésios

4.11-15, senão vejamos:

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo"

Portanto, é inegável que a questão é polêmica, contudo pode ser pacificada com a orientação bíblica correta.

De todo modo, para fins de estudo e fidelidade ao tema proposto comentamos os desafios dos apóstolos (os 12 escolhidos por Cristo e Paulo) frente às gerações de sua época, e a exemplo do comentário quanto aos sacerdotes, fazer interface (uma ligação) com os tempos modernos.

3 .2 ) Min is t é r io Ep is c o p a l/ Ec l e s iá s t ic o:

Com o advento da fundação da Igreja os ofícios/cargos

ministeriais (que implicam em autoridade hierárquica e

responsabilidade de governo cobre as igrejas), eram reconhecidos com as designações Presbítero e Bispo.

Em essência as expressões significavam a mesma coisa, porém o termo "presbítero" era utilizado nas igrejas com influência judaica, enquanto o termo "bispo" era utilizado nas Igrejas de influência grega.

A par das duas designações de ofícios ministeriais, havia também a designação dos diáconos (Fp 1.1; lTm 3.12-13), estes encarregados pelo serviço no interior das igrejas.

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Também o enfoque do estudo é demonstrar os desafios enfrentados pelos obreiros da Igreja Primitiva (presbíteros, bispos e diáconos) frente à geração de sua época.

3 .3 ) Po s iç ã o Do Ap ó s t o lo Na So c ie d a d e

No começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens que o acompanhassem em suas viagens. Esses homens teriam uma importante responsabilidade: continuar a representar a Cristo depois de sua assunção.

Portanto, a reputação dos apóstolos continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido. No entanto, na época em que desempenharam seu ministério, os apóstolos gozavam de algumas discriminações na sociedade de sua época, vejamos algumas:

a) Discr im in a çõ es em razão do en v o lv im en to com Cr is t o:

A Bíblia indica que os apóstolos foram retirados do convívio social e familiar por conta do chamado do mestre (Mt 4.19).

Este fato pode indicar que os apóstolos poderiam ser retalhados pela sociedade, principalmente considerando-se os judeus, que por diversas vezes qualificaram a Jesus e seus seguidores como subversivos ao sistema religioso e político então vigente (sistema religioso judaico e sistema político romano), e

aquela “ separaçãd’ poderia ser considerada um motim

revolucionário (Lc 23.14).

Por tais motivos, os apóstolos sofriam várias perseguições (Mt 10.23) e por vezes eram segregados.

b) Discr im in a çõ es emrazão dao rig em h u m ild e:

A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como "Galiléia

dos gentios". O próprio Jesus disse: "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás,

por ventura, até ao céu? Descerás até ao infernd' (Mt 11.23). Não

obstante, Jesus fez desses doze homens, líderes vigorosos e porta- vozes capazes de transmitir com clareza a fé cristã.

c) Dis c r im in a ç õ e s em r a z ã o de s e u s t r a ç o s f ís ic o s, e n t r e o s QUAIS A JOVIALIDADE EM QUE INGRESSARAM NO MINISTÉRIO:

Nenhum dos escritores dos evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze. Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer "conjeturas razoáveis" sobre como pareciam e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é sua juventude.

É evidente que se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até o terceiro e quarto quartéis do século em que João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que jovens quando aceitaram o chamado de Cristo, e muito

provavelmente sofreram discriminações por este fato,

principalmente dos representantes da religião judaica.

d) A POSIÇÃO SOCIAL DOS APÓSTOLOS APÓS O ADVENTO DE CRISTO

Tudo indica que a posição social dos apóstolos, após o advento de Cristo não sofreu grande alteração, e as discriminações sociais eram uma constante, inclusive com a imposição de penas de exílio (v.g. Apóstolo João) e morte (como forma de extirpação do meio social). Os apóstolos foram declarados persona nongrata para a sociedade Romana (poder militar e político), Judaica (poder religioso) e Grega (poder cultural - Atos 14.2).

3 .4 ) Po s iç ã o Do Bisp o/ Pr e s b ít e r o Na So c ie d a d e

A princípio, os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da Igreja. Esperavam que Cristo voltasse em breve, por isso tratavam os

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problemas internos à medida que surgiam - geralmente de um modo muito informal.

Mas o tempo em que Paulo escreveu suas cartas às igrejas, os cristãos reconheciam a necessidade de organizar o seu trabalho. O Novo Testamento não nos dá um quadro pormenorizado deste governo da igreja primitiva.

Evidentemente, um ou mais presbíteros presidiam os negócios de cada congregação (Rm 12.6-8; lTs 5.12; Hb 13.7,17,24), exatamente como os anciãos faziam nas sinagogas judaicas. Esses anciãos (ou presbíteros) eram escolhidos pelo Espírito Santo (At 20.28), mas os apóstolos os nomeavam (At 14.23).

Por conseguinte, o Espírito Santo trabalhava por meio dos apóstolos ordenando líderes para o ministério. Alguns ministros chamados evangelistas parecem ter viajado de uma congregação para outra, como faziam os apóstolos. Seu título significa "homens que manuseiam o evangelho".

Alguns têm achado que eram todos representantes pessoais dos apóstolos, como Timóteo o foi de Paulo; outros supõem que obtiveram esse nome por manifestarem um dom especial de evangelização. Os anciãos assumiam os deveres pastorais normais entre as visitas desses evangelistas.

Algumas cartas do Novo Testamento referem-se a bispos na igreja primitiva. Isto é um bocado confuso, visto que esses "bispos" não formavam uma ordem superior da liderança eclesiástica como ocorre em algumas igrejas onde o título é usado hoje.

Paulo lembrou aos presbíteros de Éfeso que eles eram bispos (At 20.28), e parece que ele usa os termos presbítero e bispo intercambiavelmente (Tt 1.5-9).

Tanto os bispos como os presbíteros estavam encarregados de supervisionar uma congregação. Evidentemente, ambos os termos se referem aos mesmos ministros da igreja primitiva, a saber, os presbíteros.

Paulo e os demais apóstolos reconheceram que o Espírito Santo concedia habilidades especiais de liderança a certas pessoas (ICo 12.28). Assim, quando conferiam um título oficial a um irmão em Cristo, estavam confirmando o que o Espírito Santo já havia feito.

Enquanto o Senhor Jesus não voltar para buscar o seu povo, a igreja precisa caminhar. Homens são preparados e ungidos para exercerem ministérios e darem continuidade à Obra do Senhor na face da terra.

Há de se tomar muito cuidado nesse preparo e na escolha daqueles que nos sucederão e caminharão juntos conosco na Obra do Senhor. Para isto, devemos nos basear na Palavra de Deus e nos exemplos deixados por aqueles ministros da igreja primitiva, a saber, os presbíteros.

Observando a palavra no Segundo Livro dos Reis, cap. 2.9-10, vemos que duas coisas nos chamam a atenção: a primeira, quando Eliseu pede como herança porção dobrada; a segunda quando Elias diz a Eliseu que se ele estiver perto, quando do arrebatamento dele, Eliseu alcançaria esta benção.

Contando os grandes milagres de Elias, somaremos 7 milagres. Contando os de Eliseu, somaremos 14. Inclusive o morto que ressuscitou quando seu corpo foi jogado às pressas sobre os ossos de Eliseu. Porção dobrada confirmada.

O que levou a Eliseu receber esta porção foi exatamente estar ao lado de seu senhor a todo instante. (2Rs 2.2,4).

Eliseu afirma "não te deixarei". Isto confirma que Eliseu esteve a todo o instante perto de seu senhor. Isto demonstrava fidelidade, dedicação, amor, respeito e lealdade. Com isto, Eliseu teve uma grande oportunidade de aprender com os erros e acertos de seu senhor.

Devemos fazer o mesmo com os obreiros que nos cercam. Nem todos os diáconos serão pastores, mas no meio deles, há alguns que o Senhor tem requerido uma vocação e tem dado em suas mãos um cajado que eles na maioria das vezes ainda não

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enxergam. Cabe a nós, pastores, que temos esta visão, investirmos nesses obreiros que amanhã estarão somando conosco nesta mesma visão.

Eliseu recebeu porção dobrada. Isto significa que a Obra do Senhor ficou mais forte e madura após a sucessão de Elias. Certamente Elias o preparou para que a Obra ficasse mais forte depois dele, pois era necessário que houvesse continuidade da mesma.

Na Igreja dos dias de hoje, não deve ser diferente. Precisamos preparar obreiros para receberem uma unção, ainda melhor que a nossa. Com isso a Igreja do futuro, caso Jesus ainda não tenha voltado, estará muito mais forte.

Do contrário, a Igreja tende a cair na qualidade, formando obreiros sem compromissos, homens amantes de si mesmos, sem visão, sem preparo, pregando aquilo que vem dos seus próprios corações, e não do Trono da Graça do Senhor.

Muitas das vezes, pregando só o que é prosperidade e não pregando o Evangelho Genuíno que é o Evangelho da Salvação, da Redenção por intermédio do Sangue de Jesus Cristo, da Santidade, do Amor Cristão Verdadeiro, da Comunhão, do Arrebatamento.

Observando a Palavra de Deus em João 14.12 vemos que o Senhor Jesus ensina que nós poderíamos e podemos, fazer outras obras ainda maiores que Ele. Isto significa que o Senhor Jesus estava preparando discípulos para serem e fazerem através Dele e do Seu Espírito Santo, obras ainda maiores aqui na terra.

Se os Homens de Deus, líderes espirituais, que já aprenderam a palavra com Elias, com o Apóstolo Paulo, com muitos outros e principalmente com o Senhor Jesus, prepararem mais ainda os seus obreiros para desenvolverem o ministério, a igreja do Senhor Jesus, daqui a dez anos, será uma Igreja muito mais fortalecida. Do contrário, corremos o risco de ter uma igreja fraca, que não fará muita diferença quando for comparada com o mundo.

3 .5 ) O O b r e ir o ES o c ie d a d e (Cl 4 .2 -6 )

"... Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que veja as vossas boas obras e Glorifiquem vosso p a i que esta no céu" (M t 5.16).

Aqui, nós, discípulos de Jesus, somos exortados por Ele sobre o modo de viver e do testemunho Cristão na sociedade. Sob a figura de dois elementos - sal e luz -, o sal representando uma ação silenciosa, discreta e benéfica a fim de temperar e conservar. Já a luz com o efeito de trazer as coisas ocultas das trevas para a luz. Estabelece a separação entre luz e treva. Guiar quem anda na escuridão. Tudo isso é tarefa não só da igreja, mas também do obreiro. Ser crente não é viver isolado do mundo (Jo 17.15,16; Hb 12.1).

O pecado é, foi, e sempre será pecado. Não podemos relativizar o que a Palavra de Deus chama pecado (Rm 6.10-14). Não podemos coar o mosquito e engolir o camelo (Mt 23.24). O Salmo primeiro fala de nossa atitude em relação a sociedade ímpia.

Em primeiro lugar, ele estabelece o contraste entre a vida do cristão e a do ímpio, ambos vivendo no mesmo espaço geográfico.

Em segundo lugar aponta a linha de conduta do salvo nesta convivência, ele não se submete à influência deletéria do ímpio, não se associa com seus pecados e, nas atitudes escamecedoras.

Já por outro lado a "Seara é o mundo" (Lc 10.2). O mundo que, aliás, é alvo do amor de Deus! (Jo 3.16-17). "O obreiro deve se posicionar não na porta do céu (Jesus é a porta - Jo 10.9), dizendo quem entra e quem sai; mais do inferno, admoestando a que não entrem.

O ensino paulino em Colossenses 4.4-5 "portar-se com sabedoria", é o mesmo que "com educação", "esmero e temperança". Para falar e viver a verdade não precisamos ser

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ranzinzas. Mal humorados. Autoridade não nos vem pelo número de rugas que conseguimos imprimir na expressão facial, mais sim, por nosso testemunho e caráter cristão.

O crente quando tem sal demais torna-se insuportável. Em lugar de passar para os outros o sabor da vida cristã, acaba afugentando as pessoas, com excesso de santidade. O fruto do Espírito inclui temperança (Gl 5.22; At 2.47; Fp 2.15), qualidade que não deve faltar aos obreiros da igreja de hoje.

3 .6 ) Lim it e s Do Min is t é r io Do No v o Te st a m e n t o

Os limites do ministério no Novo Testamento tem ligação com o surgimento do cristianismo e da Igreja. Diante dos desafios que se colocavam o ministério de tais homens de Deus estava limitado no plano material, conquanto com demonstração de poder e autoridade.

a) Au sê n c ia der ec u r so sm a t e r ia is: "E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde" (At 3.16).

b) Min istér io d epen d en tedela b o r p r ó pr ioed o a ç õ e s:

"Porque, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo. Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado; pois que não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos. Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. Mas seja assim, eu não vos fu i pesado; mas, sendo astuto, vos tom ei com dolo" (2Co 12.13-16).

0 espírito de Paulo, de amor devotado àqueles a quem ele procura ajudar, é um exemplo para todos os pastores,

professores, missionários e obreiros em geral. Suas palavras retratam o seu amor devotado (2Co 6.11-13; 7.1-4), como o de um pai por seus filhos.

É um amor que o levava a gastar-se até o fim, para o bem dos outros; um amor que não pensa em si, mas que demonstra genuína solicitude àqueles que estão sob seus cuidados.

Paulo não quer nada em troca, contanto que seus corações estejam voltados para Cristo. Todo fiel ministro do evangelho deve possuir esse tipo de amor.

c) Dificu ld a d e de c o m u n ic a ç ã o ea cesso en tr e a s Ig r e ja s: seja pela ausência de meios rápidos, seja pela distância das comunidades:

"Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há m uitos anos grande desejo de ir ter convosco, quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, os verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia... Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, ire ià Espanha" (Rm 15.23,24,28).

O esforço ministerial de Paulo centralizava-se nas missões. Optou por concentrar seus esforços nas áreas onde o evangelho não tinha sido pregado suficientemente e assim facultou àqueles que não tinham ouvido a oportunidade de aceitarem a Cristo.

d) Pr isõ e s, p e r s e g u iç õ e s:

"Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho; pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um m alfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus

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com glória eterna. Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a s i m esm o" (2Tm 2.8-13).

O ministro do evangelho que permanecer leal a Cristo e ao evangelho, será conclamado a suportar adversidades (2Co 11.23-29). Como soldado, o crente precisa estar disposto a enfrentar dificuldades e sofrimentos, e a lutar espiritualmente com total dedicação ao seu Senhor (Ef 6.10-18).

Como faz o atleta, o crente precisa estar disposto à renúncia, e a viver uma vida cristã de rígida disciplina. Como o

agricultor, deve assumir o compromisso de trabalhar

arduamente, e isso em horários prolongados.

A palavra "sofrer” (gr. hupomeno) aqui, significa suportar. Aqueles que perseverarem e permanecerem firmes na fé, até o fim, viverão (Mt 10.22; 24.13) e reinarão com Cristo (Ap 20.4).

Cristo rejeitará, no dia do juízo, aqueles que não perseveraram e os que o negaram por palavras ou ações (Mt 10.33; 25.1-12).

Por sua vez, Cristo com certeza cumprirá todas as suas promessas que nos fez (Mt 10.32), bem como suas advertências (Mt 10.33).

A fidelidade de Deus é um consolo para aqueles que permanecerem leais (lTs 5.24; 2Ts 3.3; Hb 10.23), e um aviso solene para os que se apartam da fé.

Deus permanece sempre fiel à sua Palavra (2Sm 7.28; Jr 10.10; Tt 1.2; Ap 3.7).

At iv id a d e s- L

iç ã o II

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dO

Definição Genérica De Sacerdote é um m inistro

autorizado de uma deidade, que, em nome de um povo oficia ao altar e em outros ritos, agindo como m ediador entre a deidade e o homem.

2)0

Os sacerdotes não gozam de plena liberdade para se relacionar com o povo, pois Deus lhes exigia uma separação completa. Até mesmo para o casam ento havia restrições.

3)0

Som ente de colocar a mão em objetos sagrados da form a inadequada (sem santificação) e inoportuna (fora do mom ento do culto) já resultava em pesadas sanções para o ministro.

4)0

A preocupação do apóstolo Paulo com os irmãos de Corinto, se encaixa perfeitam ente dentro de nossa época, quando alguns estão confundindo a necessidade de renovação espiritual com inovação humana.

5)0

A regeneração, ou o novo nascim ento, é o lado divino da mudança do coração que, vista do lado humano, cham am os conversão.

6)0

0 term o pastor no Antigo Testam ento, era o ra'ah, cujo sentido primário é o de "pregar", "dar ensino".

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Anotações:

OS DESAFIOS DOS APÓSTOLOS,

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