3.6 Produtos estruturais deriv ados de madeira
3.6.3 Normas apli áveis a lamelados olados
1. EN 386:1995 - Glued laminated timber - Performan e requirements and minimum pro-
du tion requirements
Estanormatem omonalidadedes reverospro edimentosdefabri o,deformaaobter
produtos de boa qualidade. Nesta são denidos três graus de exigên ia de utilização,
nomeadamente: lassedeserviço 1, lassede serviço2e lassedeserviço3. A lassede
serviço 1 apli a-se ao fabri o de derivados de madeira que estarãosujeitos a ondições
ambientais menos exigentes, isto é, ambientes mais se o, e a lasse de serviço 3 a am-
bienteshúmidos. No asodelamelados, opro esso defabri o estáinserido na lassede
serviço 2.
2. EN 391:1995 - Glued laminated timber -Delamination testof gluelines
Esta norma ara teriza a resistên ia da ola em ambientes om um teor de humidade
elevado ou,atémesmo, emsituaçõesde onta to omágua.
3. EN 1194:1999 - Timber stru tural - Glued laminated timber - Strength lasses and de-
termination of hara teristi values
Esta norma institui osvalores ara terísti os da madeira lamelada olada, para asdi-
Método dos Elementos Finitos
Lista de símbolos
Letras maiús ulas latinas
A
primeiro nódo elemento de vigaB
últimonó doelemento deviga{D}
ve tor dosdeslo amentos nodais nosgrausde liberdade daestrutura{D}e
ve tor dasforças nodaisnosgraus deliberdadedo elemento de vigaE
módulodeYoung do material{F }
ve tordasforças nodaisnosgraus deliberdadeda estrutura{F }e
ve tor dasforças nodais nosgrausde liberdadedo elemento devigaI
momento de inér iadase ção transversal[K]
matrizde rigidezda estrutura[K]e
matriz derigidez do elemento devigaL
omprimento doelemento de vigaR
rea çõesdosapoiosLetras minús ulas latinas
d
deslo amentos nodaisf
forças nodaisk
oe iente de rigidezdo elemento de viganr
númerode graus deliberdadenão restringidos (livres)4.1 Enquadramento
Este apítulodestina-sea umabreveexpli ação dométodo doselementosnitos apli adoao
programadesenvolvido. Ini iar-se-á oestudo pela introdução do on eito dedis retização de
uma estrutura, bidimensional genéri a, em elementos nitos. Posteriormente, é des rito o
pro edimento padrão paraobter a matriz de rigidez da viga ontínua, a partir da matriz de
rigidezde adaelemento nito. Termina-seo apítuloinstituindo-seofaseamentodométodo.
Breve abordagem ao métododosdeslo amentos
Aformulaçãodométododoselementosnitos podeserfundamentada pordiversosméto-
dos, desta ando-se o método dosdeslo amentos e o método das forças. Estes dois métodos
apresentam uma formulação matemáti a bastante similar, devendo a es olha do método de
análiseadvirnumou noutro onforme sejamaisvantajoso.
No presente trabalho, optou-se pelo método dos deslo amentos, na medida em que a
viga em questão apresenta um grau de indeterminação estáti a elevado. O outro motivo
que levou a optar por este método deveu-se, sobretudo, à maior fa ilidade de programação
automáti adométododosdeslo amentos,dadoqueneste asotodososdeslo amentosdaviga
sãorestringidos, ao ontráriodo método dasforças em queseria ne essárioadmitir algumas
libertaçõesparatornar aviga isostáti a.
Posto isto, de todosos métodos, o úni o que é abordado neste texto, pelas justi ações
indi adasa ima,é ométododosdeslo amentos. Asso iadoà apli açãodeste método surgem
vários on eitos quesãoabordadossempre quesejulgueoportuno.
Tipode análiseapli ada aoproblema estudado
Nesta fase de estudo, que ante ede à análise estrutural propriamente dita, é importante
es lare erprimeiramentea lassi açãoquantoàgeometria,materialdaestrutura, bem omo
asa çõesaqueamesmaestásujeita. Tendo omobaseestasde isões,omodo omoométodo
doselementosnitoséformuladoassumealgumassimpli ações,queserãoabordadasadiante.
Nestetextoapenassefaz referên iaaumaanáliseestáti a, onsiderando-se,porisso, que
asa çõessãoapli adasdeummodosu ientemente lento,tornandodesprezáveis asforçasde
inér ia. Aoníveldageometria bem omodomaterial que onstitui aviga, onsiderou-seuma
análiselinear, existindo,assim,uma relação linearentretensõesedeformações.
Éaindaimportanteintroduziro on eitodedis retizaçãodeumaestrutura ontínua,visto
esta ser uma questão essen ial para que a formulação matemáti a, que sepretende simular
Con eito dedis retização
A tualmente, os engenheiros são submetidos a trabalhos bastante omplexos, não sendo
possível ompreender o omportamento da estrutura em ausa numa só operação. Para re-
solver este problema de forma satisfatória, geralmente opta-se por dividir a estrutura em
elementos dis retos, julgando-se que, a partir do onhe imento do omportamento de ada
elemento, é possível onhe er o omportamento do onjunto, por mais omplexo que possa
pare er.
Dea ordo om este pressuposto, osmétodosmatemáti os utilizados paraa des rição do
omportamento dasestruturas têm algumaslimitações, a enun iar:
1. São al ulados apenasosdeslo amentosdealgunspontos,que orrespondemaosnósdo
modelo, não sendopossível determinar os deslo amentos de todaa viga, omo no aso
ontínuo;
2. A es olhadonúmero depontos dis retoses olhidosteminuên iana representaçãoda
onguração da deformada aproximada detodo o onjunto;
3. O omportamentodaestruturaentreosnósdomodelodependedaspropriedadesatribuí-
dasao elemento es olhido, querepresenta o referidotroço da estruturaentreosnós.
Estepro esso dedis retizaçãopermiteproduzirvárias equaçõesalgébri as emsimultâneo
quesãogeradas eresolvidas omo auxílio do omputador.
Síntese dopro edimento
Uma vez denido o modelo estrutural que melhor simula a estrutura, a onguração
da deformada aproximada é determinada por intermédio dos deslo amentos dos nós, para
qualquertipodeestruturaede arregamento. Domesmomodo,paraumaviga ontínua,que
orresponde àestrutura emanálisedo presente trabalho,osparâmetros quedes revemo seu
omportamentosãoosdeslo amentosnodaisasso iadosa adaapoioexterno(equivalenteaos
grausde liberdade daviga).