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Not as sobre a Preservação do Pat rimônio Indust rial no Bairro do Brás

3.1 Int rodução

O present e est udo do M oinho M at arazzo e Tecelagem M ariângela pode ser lido como um esforço de aprofundament o do conheciment o de edifícios fabris e nos relaciona com a problemát ica do pat rimônio indust rial e as quest ões ligadas à sua preservação; e est á ligado ao crescent e int eresse pela preservação do pat rimônio indust rial que é fenômeno relat ivament e recent e e deve ser ent endido dent ro do cont ext o de ampliação daquilo que é considerado bem cult ural.

Além dos grandes monument os, volt am -se as at enções para exemplares at é ent ão considerados de menor import ância, como a arquit et ura indust rial, vernacular ou conjunt os urbanos. Essa abert ura no campo dos est udos pat rimoniais passou t ambém a considerar grandes áreas urbanas como reveladoras de valores hist óricos, est ét icos e sociais. Conjunt os como os est udados nesse t rabalho, só passaram a ser ent endidos com o bens dignos de preservação há relat ivament e pouco t empo e o reconheciment o de seu int eresse para a preservação é problemát ico, com sério e freqüent e risco de dest ruição ou int ervenções deformadoras, principalment e por incidir sobre eles uma grande pressão da especulação im obiliária.

O debat e sobre o t ema iniciou-se, com mais ênfase, na Inglat erra nos anos 1950, época em que foi cunhada a expressão " arqueologia indust rial" , ganhando maior vigor e at raindo a at enção pública, principalment e a part ir do início dos anos de 1960, quando import ant es t est emunhos da arquit et ura indust rial foram demolidos. Como a demolição do M ercado de Carvão e a Est ação Eust on em Londres, no início dos anos 1960, e do M ercado Cent ral de Paris, na década seguint e, que acabaram por levar a iniciat ivas mais consist ent es de preservação em ambos os países.132

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Essas ant igas inst alações indust riais ocupavam , geralment e, grandes áreas cent rais, e est ão cada vez mais ameaçadas pelo cresciment o das cidades e conseqüent e valorização do solo, gerando a indiscrim inada demolição de diversos exemplares, o que at raiu cada vez mais profissionais int eressados por essas manifest ações, buscando valorizar a hist ória indust rial. A apreciação desses conjunt os, por sua vez, proporcionou est udos mais precisos, possibilit ando t ambém o reconheciment o de sua import ância est ét ica e simbólica. A relevância desse assunt o pode ser observada em dest acadas publicações que se sucederam at ravés do t empo em vários países, t ais como L’Archéologie Indust rielle em France133, Preservación de la

Arquit ect ura Indust rial em Iberoam érica y España134 ou na publicação criada em 1963 por Kennet h Hudson, The Journal of Indust rial Archaeology135.

Aos poucos, o moviment o ampliou-se e consolidou-se, fazendo com que vários países passassem a desenvolver invent ários sist emát icos de seus sít ios indust riais. E os debat es sobre as quest ões relacionadas à preservação do pat rimônio indust rial est ão se alargando cada vez mais. Essas iniciat ivas int ernacionais puderam ressalt ar a import ância desse t ipo de const rução, com muit os exemplos bem sucedidos de adapt ação para novos usos.

Desde o segundo pós-guerra verifica-se, cada vez mais, a ampliação do raio de alcance das prát icas pat rimoniais, est endendo-se a um número cada vez maior de

KÜHL, Beatriz M ugayar. Preservação do Pat rimônio Arquit etônico da Indust rialização: Problemas Teóricos

de Rest auro. Cot ia, At eliê – FAPESP, 2009, pp.40-42. 133

DAUM AS, 1980. 134

AAVV: Preservación de la arquit ect ura indust rial en Iberoamérica y España. Colección Cuadernos de Cult ura, Junt a de Andalucía, Granada, Com ares, 2001.

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As pesquisas e invent ários realizados na Inglat erra, no período da década de 1960, encont raram espaço de divulgação no The Journal of Indust rial Archaeology, int errom pida em 1974 e reiniciada em 1976 com o nom e The Indust rial Archaeology Review , veículo de expressão da National Associat ion for Indust rial Archaeology.

Kennet h Hudson, World Indust rial Archaeology. London, Cam bridge Universit y Press, 1979, pp.02-03 in: RUFINONI, 2004, pp.116-117.

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países, que passam a seguir a Convenção do Pat rimônio M undial e suas recomendações int ernacionais para salvaguarda de bens cult urais. Naquele moment o, o grande número de cent ros hist óricos e const ruções dest ruídos aument am a discussão sobre os crit érios de int ervenção e o que poderia ser ent endido com o pat rimônio.

A conjunção da t eoria brandiana com out ros t rabalhos do período que conformam o rest auro crít ico, a exemplo dos t extos de Bonelli e Pane, que são a base da Cart a de Veneza, de 1964, configuram o rest auro como ação de carát er eminent ement e cult ural, que se t ransforma em at o cr ít ico e, depois, operacional: possui princípios que permanecem at uais e que podem ser reint erpret ados para a quest ão dos bens indust riais, pois, hoje, o rest auro e a conservação se volt am não apenas para aquilo que era ent endido com o “ obra de art e” , mas t ambém às out ras obras que com o t empo adquiriram conot ação cult ural, como o pat rim ônio indust rial. Desse modo, a preocupação com uma maior variedade de bens e a relação ent re monument o e ent orno assumem dest aque nos debat es sobre a preservação.

Art . 1º A noção de monument o hist órico compreende a criação arquit et ônica isolada, bem como o sít io urbano ou rural que dá t est emunho de uma civilização part icular, de uma evolução significat iva ou de um acont eciment o hist órico. Est ende-se não só às grandes criações, mas t ambém às modest as, que t enham adquirido, com o t empo, uma significação cult ural. Art . 2º A conservação e rest auração dos monument os const it uem uma disciplina que reclama a colaboração de t odas as ciências e t écnicas que possam cont ribuir para o est udo e salvaguarda do pat rimônio monumental.136

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Cart a de Veneza – Cart a Int ernacional sobre Conservação e Rest auração de M onument os e Sít ios (1964). In: CURY (org.), 2000, p. 92.

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A part ir da Cart a de Veneza, há um gradat ivo avanço nos debat es sobre a ampliação e int ervenções dos bens cult urais e é naquele moment o, que surge com maior aprofundament o, as quest ões sobre o pat rimônio indust r ial.

Um alargament o mais efet ivo do campo de ação se most rou necessário a part ir de confront os int ernacionais das várias experiências, ainda nos anos de 1970, em que se dest aca a criação do TICCIH em 1978, como conseqüência de vários congressos int ernacionais para a conservação de monument os indust riais.

No que diz respeit o efet ivament e às int ervenções, a Cart a de Veneza represent a ainda hoje o principal referencial t eórico, pois cont inua a ser o document o- base do ICOM OS e seu cont eúdo t em carát er indicat ivo e deve ser reint erpret ado e aprofundado em função da realidade cult ural de cada país e dos problemas concret os colocados pela obra a ser rest aurada.

Com o passar dos anos, foram int roduzidos document os int egrat ivos e de aprofundament o, como a Cart a de Florença (1981), sobre jardins hist óricos, a Cart a de Washingt on (1987), sobre cent ros hist óricos e Document o de Nara (1994), sobre a aut ent icidade, ent re out ros137, que aprofundam aspect os específicos da preservação, a part ir dos preceit os da Cart a de Veneza, mas não diret ament e por ela t rat ados, e que, de forma nenhuma, devem ser vist os como document os subst it ut ivos em relação à Cart a de Veneza.

Como descreve Kühl, “ as cart as em geral, e a Cart a de Veneza em part icular , não são um receit uário de ut ilização fácil, nem de relação mecânica de causa-efeit o. Para poder ut ilizar suas proposições, que se equiparam a uma norma deont ológica, é necessário compreender sua nat ureza, as discussões que est ão em sua base, os modos como suas indicações foram apreendidas e incorporadas na prát ica ao longo do t empo,

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Tem a desenvolvido na t ese de livre docência de Beat riz M . Kühl. KÜHL, 2006.

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e, assim, poder int erpret ar esses post ulados de maneira fundament ada, com rigor met odológico”138.

Nos anos de 1990 e 2000 adent ro, houve um número cada vez maior de est udos de casos part iculares, mas sem t ent at ivas de est udos mais abrangent es ou polêmicas sobre as definições e reflexões sobre result ados obt idos, para um efet ivo e mais abrangent e conheciment o do processo de indust rialização, bem com o dos bens cult urais ligados a esse processo.

Alguns t emas, como o uso da expressão “ arqueologia indust rial” , se consolidaram ao longo dos anos, e uma repercussão disso pode ser vist a no document o de TICCIH, de 2003139:

“ O pat rimônio indust rial compreende os vest ígios da cult ura indust rial que possuem valor hist órico, t ecnológico, social, arquit et ônico ou cient ífico. Est es vest ígios englobam edifícios e maquinaria, oficinas, fábricas, minas e locais de t rat ament o e de refinação, ent repost os e armazéns, cent ros de produção, t ransmissão e ut ilização de energia, meios de t ransport e e t odas as suas est rut uras e infra-est ruturas, assim como os locais onde se desenvolveram suas at ividades sociais relacionadas com a indúst ria, t ais como habit ações, locais de cult o ou de educação. A arqueologia indust rial é um mét odo int erdisciplinar que est uda t odos os vest ígios, mat eriais e imat eriais, os documentos, os artefat os, a est rat igrafia, as implant ações humanas e as paisagens nat urais e urbanas, criadas para ou pelos processos indust riais. A arqueologia indust rial utiliza os mét odos de invest igação mais adequados para aument ar a compreensão do passado e do present e indust rial.

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Para m aior aprofundament o do assunt o ver o art igo Notas sobre a Carta de Veneza de Beatriz M ugayar Kühl, nos Anais do M useu Paulist a: Hist ória e Cult ura M at erial, versão ISSN 0101-4714, An. mus. paul. vol.18 no.2 São Paulo jul./ dez. 2010, publicado online, sít io:

ht t p:/ / w w w .scielo.br/ scielo.php?script=sci_art t ext& pid=S0101-47142010000200008& lng=pt& nrm =iso 139

147 O período hist órico de maior relevo para est e est udo est ende-se desde os

inícios da revolução Indust rial, a part ir da segunda met ade do século XVIII at é aos nossos dias, sem negligenciar as suas raízes pré e prot o-indust riais. Para além disso, apóia-se no est udo das t écnicas de produção, englobadas pela hist ória da t ecnologia.”

Apesar do int eresse pela arquit et ura indust rial vir de longa dat a140, sua repercussão na prát ica de preservação ainda é ext remament e difícil. M esmo com diversos est udos consist ent es que se seguiram sobre o problema da indust rialização no Brasil e sobre os edifícios a ela relacionados, principalment e no âmbit o universit ário, result ando na criação do Comit ê Brasileiro do TICCIH (The Int ernat ional Commit t ee for t he Conservat ion of t he Indust rial Herit age)141, na prát ica de at uação sobre o pat rimônio indust rial, ainda não é possível verificar um amadureciment o semelhant e àquele que se dá no campo da hist oriografia, e apesar de vários t ext os ligados ao pat rimônio cit arem a import ância de preservar esses complexos, não fazem menção de qual forma fazê-lo. Infelizment e, enquant o os est udos hist óricos se t ornam cada vez mais aprofundados, as int ervenções são cada vez menos hist oricament e fundament adas ou discut idas.

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A expressão “ arqueologia indust rial” surge ainda no século XIX, em Port ugal, no est udo de Francisco de Souza Vit erbo, int it ulado “ Arqueologia Industrial Portuguesa: Os M oinhos” , de 1896, apesar da expressão t er sido som ent e consagrada a part ir de meados do século XX, ligada à hist oriografia brit ânica.

POZZER, Guilherm e Pinheiro. A Ant iga Estação da Companhia Paulist a em Campinas: Est rut ura

Simbólica Transformadora da Cidade. Cam pinas, Unicam p, Dissert ação de M est rado, 2007, pp.209-218. No Brasil, a primeira experiência, que não se traduziu num a polít ica inst it ucional de ident ificação e prot eção de rem anescentes indust riais, foi o t om bam ent o federal, em 1964, do que rest ava da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanem a, no at ual m unicípio de Iperó, em São Paulo: “ Rem anescent e de arqueologia indust rial do prim eiro com plexo funcionant e para exploração e fabricação do ferro no Brasil. (...) Est as inst alações funcionaram até o final do século XIX, produzindo grades, equipam ent o agrícola e arm as brancas.”

CUNHA, Claudia dos Reis. O Pat rimônio Cult ural da Cidade de Sorocaba: Análise de uma Trajetória. São Paulo, FAUUSP, Dissert ação de M est rado, 2005, pp.107-108.

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O IFICH-UNICAM P foi organizador e sede de im port ant e event o cient ífico em 2004, que result ou na criação do Com itê Brasileiro do TICCIH. A conferência foi novam ente sediada em São Paulo, em 2009, na Faculdade de Belas Art es.

148 3.2 O Pat rimônio Indust rial em São Paulo

Como levant ado no primeiro capít ulo, o Est ado de São Paulo presenciou um a grande t ransformação a part ir do desenvolviment o da lavoura cafeeira, inst alação das ferrovias, expansão das indúst rias e im igração européia. De ordem econôm ica, social ou simplesment e t écnica, de carát er regional ou nacional, esses fat ores cont ribuíram para que, principalment e a part ir de 1870, se marcasse uma nova fase na hist ória de São Paulo.

Em São Paulo a indust rialização t eve um papel fundament al na definição dos dest inos do Est ado e da Cidade.142 A crescent e indust rialização cont ribuiu para a urbanização de ext ensas áreas, a compart iment ação e t ransformação das chácaras suburbanas nos bairros indust riais e operários. Os fat ores que impulsionaram essa rápida t ransformação na paisagem, t ambém demarcaram a t ransformação da própria sociedade paulist ana, com o as relações de t rabalho, convívio social, desenho urbano, et c., como foi observado na região de est udo.

Essas regiões que t iveram dest aque indust rial durant e a formação da cidade de São Paulo, desde a década de 1970, vêm sofrendo com sucessivas t ransformações. M uit os galpões se esvaziaram e, o que ant es eram grandes bairros in dust riais servidos pela ferrovia, hoje dá lugar a pequenas firmas e muit os depósit os abandonados. São regiões obsolet as e decadent es, que ocupam ext ensas áreas cent rais da cidade, fazendo com que sua preservação assuma papel est rat égico, ligado t ambém à escala urbana e t errit orial de São Paulo. A condição de abandono e ruína de grande part e desses conjunt os nos faz reflet ir sobre a sua permanência no t ecido urbano da cidade e na crescent e necessidade de int ervir em suas est rut uras, evidenciando sua relevância hist órica e document al para São Paulo.

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Os bairros de origem operária e indust rial possuem ext ensos complexos que são t est emunhos da formação da cidade, de t ransformações sociais e econômicas, e at ualment e, est ão sujeit os ao esqueciment o e à ruína, ant es mesmo de um est udo aprofundado. A arquit et ura result ant e desse processo, volt ada t ant o às unidades de produção quant o aos meios de t ransport e143 e t odo complexo de out ras const ruções ligadas às at ividades fabris, como habit ações, escolas, igrejas, et c., é de grande int eresse, não soment e para a hist ória da arquit et ura, mas t ambém para a hist ória social, econômica, da t écnica, da ciência, da engenharia, da indúst ria, et c.144

M uit os dos represent ant es de nosso pat rimônio indust rial são im port ant es pela relevância hist órica do fenômeno ao qual est ão relacionados, pela sua escala, pelo cuidado na composição, pela int rodução e consolidação de t ipos arquit et ônicos e pelo uso de novas (ou renovadas) t écnicas const rut ivas145. Tiveram papel import ant e na disseminação da alvenaria de t ijolo e de out ros mat eriais indust rializados, como pilares pré-moldados em concret o ou ferro fundido, sendo exemplos de padronização e racionalização, que auxiliaram no est abeleciment o de uma renovada práxis const rut iva146.

Grande part e desses edifícios não mais exist e, não t endo sido poupados no processo de t ransformações pelo qual passaram várias cidades brasileiras, t endo com o fat or agravant e o fat o de vários exemplares serem de um período, final do século XIX e início do século XX, at é recent ement e pouco apreciado pela crít ica e pela hist oriografia da arquit et ura.

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KÜHL, 1998. 144

SILVA, Leonardo M ello e. Pat rimônio indust rial: Passado e Present e. Artigo – Revist a Eletrônica do IPHAN, sitio: w w w .revist a.iphan.gov.br.

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Para a análise das técnicas const rutivas, serão t am bém ut ilizados conhecidos m anuais const rutivos. ALBUQUERQUE, 1952; CARBONARA, Pasquale, 1980; CLOQUET, 1898 e SEGURADO, s.d..

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Text os vinculados à hist ória da t écnica e aspect os t écnico-const rut ivos da const rução arquit et ônica do final do século XIX e início do século XX.

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At ualment e, São Paulo ainda cont a com um import ant e legado da indust rialização, de significância não apenas para o país, mas t ambém no cont ext o int ernacional, sendo ela derivada da Revolução Indust rial, de seus processos produt ivos, de seus meios de comunicação e comércio147. E no m oment o, não exist e nenhum levant ament o sist emát ico da arquit et ura indust rial em São Paulo e o número de seus represent ant es prot egidos por lei é ainda demasiadament e rest rit o.

O int eresse pelo t ema ent re nós é recent e e, apesar de despert ar a curiosidade de um número crescent e de pessoas, o conheciment o sist emat izado e as análises e ações fundament adas são ainda m uit o lim it ados.

O pat rimônio indust rial engloba uma grande variedade de t ipos t ais com o fábricas e complexos dest inados ao t ransport e ferroviário e é comum que se t rat e de grandes superfícies em numerosas cidades e apresent em int eresse para projet os est rat égicos de requalificação urbana, freqüent ement e em zonas cent rais, incidindo sobre eles uma grande pressão da especulação im obiliária.

O debat e cont emporâneo sobre a conservação e/ ou rest auração desses bens, no cont ext o das t eorias de rest auração, foi possível devido à am pliação dos bens considerados de int eresse cult ural.

O “ moment o met odológico do reconheciment o”148, pode nos ajudar na consolidação de crit érios e conduzir ao respeit o pelas várias formas de manifest ação arquit et ônica, fazendo com que a preservação, como ent endida at ualment e, t enha volt ado seus int eresses para a t ut ela de um grande número de bens que adquiriram conot ação cult ural, pert encent es a t odas as fases da produção humana, independent e da maior ou menor apreciação que possamos t er por eles do pont o de vist a formal.149

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Trabalhos específicos sobre bairros e a presença indust rial. TORRES, 1981 e ANDRADE, 1991.

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BRANDI, 2004, p.31. 149

Para o aprofundam ento do assunt o, ver Kühl, Beat riz M ugayar. Preservação do Pat rimônio

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É nesse cont ext o que podemos inserir a arquit et ura indust rial, que mesmo t endo seu reconheciment o recent e, pouco consolidado e rest rit o, e não sendo

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