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Intervenção de enfermagem que consiste no fornecimento de oxigénio suplementar à pessoa, de forma a prevenir e controlar situações de hipoxia.

OBJECTIVOS

• Prevenir a hipoxia dos tecidos; • Corrigir a hipoxia dos tecidos; • Prevenir complicações.

INFORMAÇÕES GERAIS

• Procedimento que é realizado pelo enfermeiro; • A necessidade de O2 é baseada em três aspectos:

o Monitorização de sinais e sintomas de hipoxia; o Valores de gasimetria arterial;

o Valores de saturação de O2. • Indicações para administração de O2:

o O2 reduzido no sangue arterial; o Obstrução das vias aéreas; o Edema pulmonar; o Falência respiratória aguda; o Insuficiência respiratória aguda; o Distúrbios cardíacos e metabólicos; o Shock.

• A administração de O2 pode ser efectuada através de: o Baixo Fluxo:

 Mascara facial  Cateter nasal

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 Tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia o Alto fluxo:  Máscara de Venturi  Ventilador mecânico. Cateter Nasal Fi O2 (%) 1 litro 24 2 litros 28 3 litros 32 4 litros 36 5 litros 40 6 litros 44 MATERIAL • Fonte de oxigénio • Sistema de administração

(cânula nasal, mascara de Venturi, e cateter nasal...) • Humidificador • Debitómetro / Fluxómetro INTERVENÇÕES ENFERMAGEM Intervenções Justificação → Reunir o material → Posicionar a pessoa, optimizando a ventilação → Se possível, a pessoa é colocada em posição de semi – Fowler, Fowler ou Fowler elevado, de forma a facilitar a expansão diagramática, melhorando a ventilação e assim a distribuição das

partículas aerossolizadas por todas as regiões pulmonares. → Vigiar respiração

→ Monitorizar saturação de oxigénio

→ Vigiar pulso

→ Monitorizar pressão arterial → Vigiar coloração das

extremidades → Monitorizar consciência

→ Estas actividades permitem avaliar o “status” ventilatório da pessoa e fornecem uma linha de base para posterior avaliação da eficácia do procedimento

→ Explicar o procedimento à pessoa e outros significativos → Informar pessoa das

sensações prováveis durante o procedimento → Diminui a ansiedade e promove a colaboração da pessoa → Colocar sistema de administração → Pesquisar alteração da integridade cutânea, provocada pelo sistema de administração

→ Todos os sistemas de administração de oxigénio podem provocar lesões ao nível dos locais de apoio dos respectivos sistemas (pavilhões auriculares, nariz...)

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→ Registar o procedimento → O registo do procedimento poderá incluir: → O método de administração de oxigénio → O volume e percentagem de administração → Tolerância e colaboração do doente. NOTAS: ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ NEBULIZAÇÃO DEFINIÇÃO

Intervenção de enfermagem que consiste na pressurização de uma solução líquida formando um aerossol, que é projectado em finas partículas, nas vias respiratórias, com a ajuda de um dispositivo. A nebulização permite hidratar as vias aéreas, fluidificar e mobilizar secreções, ajudar à expectoração, e aliviar o bronco espasmo.

OBJECTIVOS

• Humidificar as vias respiratórias; • Administrar terapêutica.

INFORMAÇÕES GERAIS

• Procedimento que é realizado pelo enfermeiro;

• O horário varia com a prescrição médica, por períodos de 15 a 30 minutos.

• O cloreto de sódio a 0,9% previne o bronco espasmo, pelo que se preconiza a sua utilização.

• Na nebulização por micro nebulizador, todo o circuito (copo, mascara, tubuladura) deve ser substituído após utilização. • As nebulizações devem ser executadas com ar comprimido. A

utilização de O2 para nebulização pode ser indicada em alguns casos, mas carece de prescrição médica.

MATERIAL

• Fonte de oxigénio ou ar • Nebulizador

• Kit de nebulização

• Solução para nebulização – soro fisiológico • Saco de sujos INTERVENÇÕES ENFERMAGEM Intervenções Justificação → Reunir o material → Vigiar respiração → Monitorizar saturação de oxigénio → Vigiar pulso

→ Monitorizar pressão arterial

→ Estas acções permitem avaliar o “status” ventilatório da pessoa e fornecem uma linha de base para posterior avaliação da eficácia do

41 procedimento → Explicar o procedimento à pessoa e outros significativos → Diminui a ansiedade e melhora a colaboração da pessoa → Posicionar a pessoa optimizando a ventilação → Se possível, a pessoa é colocada em posição de semi – Fowler, Fowler ou Fowler elevado, de forma a facilitar a expansão diagramática, melhorando a ventilação e assim a distribuição das partículas aerossolizadas por todas as regiões pulmonares. → Preparar e colocar

nebulizador

→ Incentivar inspirações profundas

→ As inspirações profundas facilitam a dispersão das partículas aerossolizadas. → Incentivar pessoa a tossir

(salvo contra-indicação)

→ Registar o procedimento → O registo do procedimento poderá incluir: → Aerossol, tempo e quantidade da administração → Tolerância e colaboração do doente. → Resposta ao procedimento NOTAS: ______________________________________________________ ______________________________________________________

______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ENTUBAÇÃO NASOGÁSTRICA DEFINIÇÃO

Consiste na introdução de uma sonda através do nariz até ao estômago, para estabelecer a comunicação deste com o exterior.

É uma técnica limpa e invasiva, considerada uma intervenção interdependente, isto é, depende da prescrição de outros técnicos de saúde (médicos), mas que resulta da mesma forma do juízo diagnóstico do enfermeiro face a uma determinada circunstância ou conjunto delas, que requeiram a sua intervenção, por exemplo, vómitos incoercíveis ou incapacidade de deglutir e, consequentemente de se alimentar.

OBJECTIVOS

• Alimentar o doente; • Hidratar o doente; • Drenar conteúdo gástrico; • Prevenir náuseas e vómitos; • Aliviar náuseas e vómitos;

• Diminuir ou prevenir a distensão abdominal; • Realizar a lavagem gástrica;

• Monitorizar e tratar a hemorragia digestiva; • Prevenir a bronco aspiração;

• Administrar fármacos; • Colher espécimes para análise.

43 INFORMAÇÕES GERAIS

• O material a utilizar varia consoante a finalidade da entubação naso-gástrica e o tipo de drenagem (passiva ou activa). • Para facilitar a progressão da sonda pode colocá-la no

frigorífico (congelador) de forma a ficar mais rígida.

• Substituir a sonda de 7 em 7 dias (dependendo do tipo de sonda), alternando as narinas.

• Seleccionar o calibre da sonda de acordo com o objectivo da entubação.

• Se verificar a existência de vapor de água no interior da sonda ou se o doente ficar nauseado, a sonda estiver enrolada na boca, se sentir muita resistência deverá retirar a sonda até à oro faringe, ou mesmo suspender a intervenção.

• Presença de sangue pode indicar lesão ulcerativa.

• Presença de laivos sanguíneos sugere traumatismo da entubação.

• Cheiro fecalóide pode indicar fístula gástrica ou obstrução intestinal.

• Líquido com resíduos alimentares não digeridos pode sugerir estase gástrica ou obstrução pilórica.

MATERIAL

• Tabuleiro inox com: • Sonda naso-gástrica (2);

• Luvas de protecção não esterilizadas; • Seringa de 100cc;

• Compressas;

• Lubrificante hidrossolúvel; • Estetoscópio

• Tesoura; • Adesivo;

• Recipiente para sujos; • Tampa da sonda;

• Saco colector não esterilizado, se necessário.