• Nenhum resultado encontrado

Este livro didático foi pensado para apresentar alguns aspectos considerados relevantes para a compreensão da obesidade como um fenômeno complexo e multidimensional. Apresentamos a sua emergência como um problema de saúde pública contemplando um panorama do quadro epidemiológico no mundo, no Brasil e na Bahia; as novas narrativas sobre a obesidade que começam a emergir no contexto atual, assim como algumas dimensões que compõem a sua rede de determinantes para, por fim, discutir a experiência subjetiva da obesidade. Tratamos de um cenário mais geral sobre o tema com o anseio de suscitar nas leitoras e nos leitores reflexões sobre as teorias e as suas próprias práticas acerca da obesidade no âmbito da Atenção Básica, seja atuando como gestores ou como profissionais de saúde no NASF. Esperamos que tenhamos atingindo este objetivo e ampliado o desejo de investigar mais sobre o tema que possui uma vasta literatura. Teremos certamente a oportunidade de compartilhá-las nos módulos subsequentes.

Imagem: Anderson Carvalho

Imagem: Olia Gozha | Unsplash.

Referências

Unidade I:

ANTUNES, José Leopoldo Ferreira. Desigualdades em saúde: Entrevista com Nancy Krieger. Revista Tempo Social, São Paulo , v. 27, n. 1, p. 177-194, June 2015.

BOARETTO, J. D.; MOLENA-FERNANDES, C. A.; PIMENTEL, G. G. de A.

Estado nutricional de indígenas Kaingang e Guarani no estado do Paraná, Brasil. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 8, p. 2323-2328, Aug. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n8/1413-8123-csc-20-08-2323.pdf

BAHIA, L.; ARAÚJO, D.V. Impacto econômico da obesidade no Brasil.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 13-17, 2014. doi:10.12957/

rhupe.2014.9793

BRASIL. Vigitel Brasil 2006: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006.

Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Departamento de Análise em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.212p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição. Informe situacional sobre os programas de alimentação e nutrição e de promoção da saúde na atenção básica. Dezembro, 2017. 155p.

BRASIL. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Brasília:

Ministério da Saúde, 2019a.

BRASIL. Vigitel Brasil 2018 População Negra: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2019b.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição. Informe situacional sobre a vigilância alimentar e nutricional na atenção primária.

Setembro, 2019c. 669 p.

COSTA, J. S. D. da; VICTORA, C. G. O que é “um problema de saúde pública”?.

Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 9, n. 1, p. 144-146, mar. 2006.

COTTA, R.M.M.; MACHADO, J.C. Programa Bolsa Família e segurança alimentar e nutricional no Brasil: revisão crítica da literatura. Rev Panam Salud Publica, v. 33, n. 1, p. 54-60, 2013.

FAO, IFAD, UNICEF, WFP and WHO. 2019. The State of Food Security and Nutrition in the World 2019. Safeguarding against economic slowdowns and downturns. Rome, FAO.

FAO, FIDA, UNICEF, PMA y OMS. 2018. El estado de la seguridad alimentaria y la nutrición en el mundo. Fomentando la resiliencia climática en aras de la seguridad alimentaria y la nutrición. FAO, Roma.

FÁVARO, T. R. et al. Obesidade e excesso de peso em adultos indígenas Xukuru do Ororubá, Pernambuco, Brasil: magnitude, fatores socioeconômicos e demográficos associados. Cad. Saúde Pública, v. 31, n. 8, p.1685-1697, 2015.

Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00086014.

FERREIRA, A. P. de S.; SZWARCWALD, C. L; DAMACENA, G. N. Prevalência e fatores associados da obesidade na população brasileira: estudo com dados aferidos da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev. Bras. Epidemiologia, v. 22, E190024. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720190024.

FUNASA. I Inquérito Nacional de saúde e nutrição de povos indígenas.

Relatório final. Análise dos dados nº 7. Rio de Janeiro, dezembro, 2009.

IBGE. Estudo Nacional da Despesa Familiar – ENDEF. Rio de Janeiro, 1976.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2009. Coordenação de População e Indicadores Sociais. – Rio de Janeiro: IBGE, 2009. 138p.

IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro:

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2015. Coordenação de População e Indicadores Sociais. – Rio de Janeiro: IBGE, 2016. 132 p.

INAN, FIBGE, IPEA. Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição: resultados preliminares. Novembro, 1990. 30p.

PINHO NETO, V.R.; BERRIEL, C.M. Transferências condicionais de renda e nutrição: efeitos do Bolsa Família nas áreas rurais e urbanas do Brasil.

Economia Aplicada, v. 21, n. 2, p. 185-205, 2017.

SANTOS, R.V.; COIMBRA JR, C. E. A. Cenários e tendências da saúde e da epidemiologia dos povos indígenas no Brasil. In: COIMBRA JR., C. E. A.;

SANTOS, R. V.; ESCOBAR, A. L. (Org.) Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil [online]. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; Rio de Janeiro:

ABRASCO, 2005. p. 12-47. Disponível em: <http://books.scielo.org>.

TIAN, S. et al. Metabolically healthy obesity and risk of cardiovascular disease, cancer, and all-cause and cause-specific mortality: a protocol for a systematic review and meta-analysis of prospective studies. BMJ Open, v. 9, n. 10, 2019.

http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-032742

SMITH, G. I. ; MITTENDORFER, B.; KLEIN, Samuel. Metabolically healthy obesity: facts and fantasies. J Clin Invest, V. 129, n. 10, p. 3978-3989, 2019.

https://doi.org/10.1172/JCI129186.

UZÊDA, J.C.O. et al. Correction: Factors associated with the double burden of malnutrition among adolescents, National Adolescent School-Based Health Survey (PENSE 2009 e 2015). PLoS ONE, v. 14, n. 6: e0219315. 2019. https://

doi.org/10.1371/journal.pone.0219315

VIGARELLO, G. As metamorfoses do gordo: história da obesidade. Trad.:

Marcus Penchel. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

WHO. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Geneva,

1995. (WHO Technical Report Series, n. 854).

WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: World Health Organization, 2000. (WHO Technical Report Series, 894).

WHO. The double burden of malnutrition. Policy brief. Geneva: World Health Organization, 2017.

WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic Report of a WHO Consultation (WHO Technical Report Series 894).

Bibliografia complementar:

CONTRERA, L.; CUELLO, N. (Org.) Cuerpos sin patrones: resistencias desde las geografias desmesuradas de la carne. Buenos Aires: Madreselva, 2016.

CONTRERAS, J.; GRACIA, M. Alimentação, sociedade e cultura. Trad.:

Mayra Fonseca e Barbara Atie Guidalli. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011.

DIAS, P. C. et al. Obesidade e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 33, n. 7, 2017.

GARD, M.; WRIGHT, J. The obesity epidemic: science, morality and ideology.

London: Routledge, 2005. 218 p.

GIORDANI, R. C. F.; BEZERRA, I.; ANJOS, M. C. R. dos. Semeando agroecologia e colhendo nutrição: rumo ao bem e bom comer. In:

SAMBUICHI, R. H. R. et al. (Org.). A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil: uma trajetória de luta pelo desenvolvimento rural sustentável. Brasília: IPEA, 2017. p. 433-454.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada.

Trad.: Márcia Bandeira Nunes. 4.ed.[reimp]. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

MATTOS, R. S.; LUZ, M. T. Sobrevivendo ao estigma da gordura: um estudo socioantropológico sobre obesidade. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 489-507, 2009.

SANT´ANNA, D. B. Gordos, Magros e Obesos: uma história do peso no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 2016.

YATES-DOERR, E. The weight of obesity: Hunger and global health in Postwar Guatemala. Oakland, California: University of California Press, 2015.

Unidade II

AMPARO-SANTOS, L. Saúde, práticas corporais e obesidade na cultura contemporânea. In: NASCIMENTO, M. C.; NOGUEIRA, M. I. (Orgs).

Intercâmbio solidário de saberes em saúde: racionalidades médicas e práticas integrativas complementares. São Paulo: Hucitec, 2013. p. 171-190.

AZEVEDO, E.; PELICIONI, M. C. F. Promoção da Saúde, Sustentabilidade e Agroecologia: uma discussão intersetorial. Saúde Soc. São Paulo, v.20, n.3, p.715-729, 2011.

AZEVEDO, E.; PELICIONI, M. C. F. Agroecologia e promoção da saúde no Brasil. Rev Panam Salud Publica, v. 31, n. 4, p. 290–5, 2012.

AZEVEDO, E. Alimentos orgânicos: ampliando os conceitos de saúde humana, ambiental e social. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012. 386p.

BONFIM, D. A. et al. Considerações sobre as mudanças climáticas e os impactos na sub-bacia do Rio Catolé para o município de Vitória da Conquista-Bahia.

REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 29, julho a dezembro de 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica.

– 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014a. 156p.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública / Tribunal de Contas da União. Versão 2 - Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2014b. 80 p.

CONTRERA, L; CUELLO, N. (Org.). Cuerpos sin patrones: resistencias desde las geografias desmesuradas de la carne. Ciudad Autonoma de Buenos Aires: Madreselva, 2016.

DANTAS, R. R.; SILVA, G. A. P. O papel do ambiente obesogênico e dos estilos de vida parentais no comportamento alimentar infantil. Rev Paul Pediatr, v.

37, n. 3, p. 363-371, 2019.

FAO, IFAD, UNICEF, WFP and WHO. 2019. The State of Food Security and Nutrition in the World 2019. Safeguarding against economic slowdowns and downturns. Rome, FAO.

FRAGA, A. B. Exercício da informação: governo dos corpos no mercado da vida ativa. 2005. 175f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,, 2005.

GARD, M; WRIGHT, J. The obesity epidemic: science, morality and ideology.

London: Routledge, 2005. 218 p.

GOFFMAN, E. G. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Trad.: Márcia Bandeira Nunes. 4.ed.[reimp]. Rio de Janeiro:

LTC, 2008.

IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. 2018 / IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. - Rio de Janeiro: IBGE, 2018. 151 p.

KEPPLE, A. W.; SEGALL-CORRÊA, A. M. Conceituando e medindo segurança alimentar e nutricional. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p.

187-199, 2011.

LOUZADA, M. L. C. et al. Impacto de alimentos ultraprocessados sobre o teor de micronutrientes da dieta no Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 49, n. 45, p. 1-8, 2015.

MATTOS, R. S.; LUZ, M. T. Sobrevivendo ao estigma da gordura: 489 um estudo socioantropológico sobre obesidade. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 489-507, 2009.

MAZUR, C. E.; NAVARRO, F. Insegurança alimentar e obesidade em adultos:

Qual a relação? Saúde, Santa Maria, v. 41, n. 2, p. 35-44, Jul./Dez, 2015.

OPAS. Sistemas alimentares e nutrição: a experiência brasileira para enfrentar todas as formas de má nutrição. Brasília, DF: OPAS, 2017.

PEREZ-CASSARINO, J.; FERREIRA, A. D. D. Agroecologia, construção social de mercados e a constituição de sistemas agroalimentares alternativos:

uma leitura a partir da Rede Ecovida de Agroecologia. In: NIEDERLE, P;

ALMEIDA, L; VEZZANI, F. M. (Org.). Agroecologia: práticas, mercados e políticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairós, 2013. v. 1. p. 171-214.

POULAIN, J. P. Sociologia da obesidade. Trad. Cecília Prada. São Paulo: Ed.

SENAC, 2013. 374p.

RALSTON, J. et al. Time for a new obesity narrative. The lancet, v. 392, Issue 10156, p. 1384-1386, October 20, 2018. https://doi.org/10.1016/

S0140-6736(18)32537-6

SANTOS, A. S. Vulnerabilidades socioambientais diante de mudanças climáticas projetadas para o semi-árido da Bahia. 2008. 153f. Dissertação.

(Mestrado em Política e Gestão Ambiental) – Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília, 2008.

SWINBURN, B. A. et al. The Global Syndemic of Obesity, Undernutrition, and Climate Change: The Lancet Comission report. 2019/ A Sindemia Global da Obesidade, Desnutrição e Mudanças Climáticas – relatório da Comissão The Lancet. Tradução do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), agosto 2019. Disponível em: https://alimentandopoliticas.org.br/

wp-content/uploads/2019/10/Relat%C3%B3rio-Completo-The-Lancet.pdf.

Acesso em 21/11/2019.

Unidade III

ALMEIDA, A. C. E agora, o que será da minha vida? Estudo sobre os significados das LER atribuídos por operadores de telemarketing. 2009.

118f. Dissertação (Mestrado em Saúde, Ambiente e Trabalho) – Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.

ALMEIDA, A.; SAVOY, S.; BOXER, P. The role of weight stigmatization in cumulative risk for binge eating. Journal of Clinical Psychology, v. 67, n. 3, p. 278-292, 2011.

ARAGÃO, V. Integrantes do grupo Curvas promovem ato ‘Vai ter Gorda na Praia’. Correio24h, Salvador. 11.01.2016. Disponível em: <https://

www.correio24horas.com.br/noticia/nid/integrantes-do-grupo-curvas-promovem-ato-vai-ter-gorda-na-praia/>. Acesso em: 10 mar. 2020.

ARAUJO, K. L. de. et al. Estigma do nutricionista com obesidade no mundo do trabalho. Revista de Nutrição, Campinas, v. 28, n. 6, p.569-79, dez/2015.

ARAÚJO, K. L. de. Obesidade e significados atribuídos por profissionais de saúde acometidos por este fenômeno. 2019. 139f. Tese. (Doutorado em Nutrição) – Escola de Nutrição, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

ARAUJO, M. P. N.; TRAD, L. A. B. Alimentação no contexto do trabalho:

reflexões teóricas a partir de um estudo de caso em um call center. In:

FREITAS, M. C. S. de; SILVA, D. O. e. (Org.). Narrativas sobre o comer no mundo da vida. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 205-229.

AYRES, J. R. C. M. Cuidado: trabalho e interação nas práticas de saúde. Rio de Janeiro: CEPESC: UERJ; IMS: ABRASCO, 2009. 284p.

BAUMAN, Z. Sociedade de consumidores. In: _____________. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Trad. de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 197.

BERTRAN, M. Alimentación e incertidumbre en la vida cotidiana en la cuidad de México: narrativas sobre la alimentación saludable. In: FREITAS, M. C.

S. de; SILVA, D. O. e. (Org.). Narrativas sobre o comer no mundo da vida.

Salvador: EDUFBA, 2014. p. 301-315.

BERGER, M. Corpo e Identidade Feminina. Tese. (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

CAMPOS, P. H. F.;CAMPOS, D. T. F. A Obesidade: estrutura psicopatológica ou modalidade moderna de expressão de diferentes subjetividades. I Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental. Anais... Rio de Janeiro, p.352-3682004.

CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

CARVALHO, M. C; MARTINS, A. A obesidade como objeto complexo: uma abordagem filosófico-conceitual. Ciência e Saúde Coletiva, v. 9, n.4, p.1003-1012, 2004.

CRESPO, J. Os problemas do corpo. In: ______________. A história do corpo. Lisboa: DIFEL, 1990. p. 7-16. Coleção Memória e Sociedade.

CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica.. São Paulo: EDUC: Brasiliense, 1996.

140p.

DEAN, M.; BUSS, S. Fat Underground. 1975. Disponível em: <https://youtu.

be/UPYRZCXjoRo.>. Acesso em: 16 jul. 2016. Vídeo.

FEATHERSTONE, M. Body, image and affect in consumer culture. Body &

Society, v. 16, Issue 1, 2010. https://doi.org/10.1177/1357034X09354357 FERRIANI, M. G. C et al.. Auto-imagem corporal de adolescentes atendido

sem um programa multidisciplinar de assistência ao adolescente obeso. Rev.

Bras. Saúde Matern. Infantil, v. 5, n. 1, p.27-33, 2005.

FRANÇA, S. L. G. Dificuldades de adesão à dieta pelo adolescente obeso sob a ótica dos atores sociais envolvidos no processo terapêutico. 2013. 115f. Tese.

(Doutorado em Medicina e Saúde) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013.

FREITAS, M. C. S. de; FONTES, G. A. V.; OLIVEIRA, N. de. Uma leitura humanista da nutrição. In: ______________. Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 207-215.

FREITAS, M. C. S. de; SANTOS, L. A. S. Sobre a fenomenologia do comer saudável no mundo da vida: breve ensaio. In: FREITAS, M. C. S. de.; SILVA, D. S. e. Narrativas sobre o comer no mundo da vida. (Org.) Salvador:

EDUFBA, 2014. p. 33-39.

GADAMER, H-G, Verdade e Método. Trad. de Flávio Paulo Meurer.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

GADAMER, H-G. O caráter oculto da saúde. Petrópolis: Vozes, 2006. 176p.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada.

Rio de Janeiro: LTC, 1988.

GOLDENBERG, M.; RAMOS, M. A civilização das formas: o corpo como valor. In: GOLDENBERG, M. (Org.). Nu e Vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo. Rio de Janeiro: Record, 2002.

HEIDEGGER, M... Ser e Tempo. Trad. rev. e apresentação de Márcia Sá Cavalcante Schuback. 10 ed. São Paulo: Vozes: Ed. Universitária São Francisco, 2015 [1927].

HOLLIDAY, R.; TAYLOR, J. S. Aesthetic surgery as false beauty. SAGE Journal, London, v. 7, n. 2, p. 179 -195, 2006. Feminist Theory.

LE BRETON, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas, SP:

Papirus, 2003.

LIPOVETSKY, G. Um novo corpo. In: _______________. Da leveza: rumo a uma civilização sem peso. Trad. Idalina Lopes. Barueri, SP: Manole, 2016.

MACEDO, T. T. S. et al. Percepção de pessoas obesas sobre seu corpo. Esc.

Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 505-510, Sept. 2015. Acesso em: 08 de agosto de 2019.

MARINHO, M. C. G. Fiz para me sentir mulher outra vez: corpo, construção de gênero e cirurgia plástica estética entre mulheres de Salvador-Bahia. 2017.

236f. Tese. (Doutorado em Saúde Coletiva) – Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.

MENDES, L. L. Ambiente Construído e Ambiente Social: associações com o excesso de peso em adultos. 2012. 131f. Tese. (Doutorado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.

MORENO PESTAÑA, J. L. Moral corporal, trastornos alimentarios y classe social. Madrid: Centro de Investigaciones Sociológicas, 2010.

NERY, J. O. Gordofobia: discursos e estratégias de empoderamento de mulheres gordas ao preconceito. In: XIII Encontro de Iniciação Científica da UNI7. Anais... , Fortaleza, 2017.

NOVAES, J. de V. O intolerável peso da feiúra: sobre as mulheres e seus corpos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Garamond, 2013.

PARKER, R.; AGGLETON, P. Estigma, Discriminação e Aids. Rio de Janeiro:

ABIA, 2001. Coleção ABIA: Cidadania e Direitos, nº 1.

RANGEL, N. F. A. O ativismo gordo em campo: política, identidade e construção de significados. 2018. 162f. Dissertação (Mestrado em Sociologia Política) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2018.

SANTOS, L. A. S. O corpo, o comer e a comida: um estudo sobre as práticas corporais alimentares cotidianas a partir da cidade de Salvador-Bahia.

Salvador: EDUFBA, 2008.

SIMÕES, D; MENESES, R. F. Autoconceito em crianças com e sem obesidade.

Psicologia, Reflexão e Crítica, v. 20, n. 2, p. 246-251, 2007.

SILVA, D. O.; FREITAS, M. C. S. de; SOUSA, J. R. Significados e representações do conceito de comida na perspectiva da promoção da alimentação saudável.

In: FREITAS, M. C. S. de; SILVA, D. S. e. (Org.) Narrativas sobre o comer no mundo da vida. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 79-94.

SOUZA, N. P. P.; OLIVEIRA, M. R. M. O ambiente como elemento determinante da obesidade. Rev Simbio-Logias, v. 1, n. 1, p. 157-73, 2008.

THEBODYPOSITIVE. NOSSA HISTÓRIA. S/autor. Disponível em: <https://

www.thebodypositive.org/about> – Acesso em: 10 mar. 2020

TORRES, L. A. A. Ponto de equilíbrio entre a Ciência da Nutrição e “Fat Studies”. Revista DEMETRA, Brasília, v.11, 2016.

VIGARELLO, G. As metamorfoses do gordo: história da obesidade no ocidente. Tradução de Marcus Penchel. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

Bibliografia complementar

COUTINHO, L.R.P; BARBIERI, A.R; SANTOS, M.L.M. Acolhimento na atenção primária à saúde: revisão integrativa. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 39, n. 105, p.514-524, 2015.

CRESPO, J.; ROCHA, R. Epidemia fitness: uma análise do surto das imagens narcísicas de Gabriela Pugliese no Instagram. XXXIX CONGRESSO

BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO. 2016, São Paulo.

Anais do Intercom. Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, São Paulo, 05 a 09/09/2016.

GADAMER, H-G. Verdade e método. Trad. Flávio Paulo Meurer; rev. da tradução de Enio Paulo Giachini.15. ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

MATTOS, R.S.; LUZ, M.T. Sobrevivendo ao estigma da gordura: um estudo socioantropológico sobre obesidade. Physis, Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 489-507, 2009.

PAIM, M.B. Os corpos gordos merecem ser vividos. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 27, n. 1, 2019. Acesso em: 09 agos. 2019.

PARKER, Richard. Stigma, prejudice and discrimination in global public health.

Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 1, p. 164-169, Jan. 2012. Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2 012000100017&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Mar. 2020.

SILVA, A.C.; FERREIRA, J.T. Gordura corporal: entre a patologização e a falência moral. Physis, Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 289-296, 2013.

Escola de Nutrição pesquisadores, gestores, profissionais de saúde, órgãos vinculados à saúde e a pesquisa de todas as partes do mundo estão constatando que as ações e estratégias de controle e enfrentamento da obesidade no mundo não têm surtido o efeito esperado: a prevalência da obesidade continua a crescer em todos os países, atingindo todas as classes sociais, gênero e povos distintos. Em decorrência disso, busca-se revisitar o estatuto científico que sustenta a obesidade e produzir

“novas narrativas”, novos modelos explicativos que sejam capazes de produzir outras direções mais condizentes e, por seu turno, primem por colocar o cuidado à pessoa no centro das nossas ações, e não apenas ao seu peso corporal. O foco no peso corporal, em que pese a sua relevância do diagnóstico da obesidade, tem produzido outros problemas como, por exemplo, a estigmatização do corpo gordo. Esta, por sua vez, tem também gerado problemas de saúde associados ao sofrimento físico e psíquico de muitas pessoas no planeta.