• Nenhum resultado encontrado

No estudo apresentam-se os resultados obtidos por meio da análise, dos demonstrativos contábeis, do balanço patrimonial, DRE e das notas explicativas das empresas que integram o nível 1 e 2 de governança corporativa que compõe a amostra do presente estudo a fim de responder o objetivo geral proposto pela pesquisa.

42

4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Este capítulo tem o objetivo de apresentar a descrição e análise dos dados da pesquisa. Inicia-se com a caracterização dos setores constantes da amostra. Na seqüência, apresenta-se os dados encontrados em relação a evidenciação das subvenções e assistências governamentais (SAGs) em conformidade com o CPC 07 (R1) (2010), seguido da descrição e análise dos tipos de subvenções e assistências governamentais e do nível de evidenciação.

Para verificar as informações, considera-se nesta pesquisa as SAG que fizeram menção ao incentivo apresentando nas suas Notas Explicativas e nas demonstrações contábeis do período em análise nos anos 2012, 2013 e 2014 de conformidade com o CPC 07 no segmento de nível 1 e de nível 2 de governança corporativa.

Buscou-se identificar e caracterizar as empresas que integram os setores da BM&FBovespa que evidenciaram informações sobre as subvenções e assistências governamentais. Conforme tabela 1, que dispõem a amostra e a população da pesquisa.

Tabela 1 - Total de empresas no nível 1 e nível 2 BM&FBovespa

Categoria Nº Empresas

Nível 1 30

Nível 2 20

Total 50

Fonte: Dados da pesquisa.

Conforme a tabela 1 a população desta é composta por 50 empresas, pesquisadas nos anos de 2012, 2013 e 2014 tendo como base a verificação de recebimento de algum tipo de SAG. Sendo 30 empresas que compõem o Nível 1 de Governança Corporativa e 20 que compõem o Nível 2 de Governança Corporativa.

Diante das informações expostas, foi elaborado na tabela 2, por meio de segmento de listagem, da amostra de 30 empresa, somente 10 empresas divulgaram informações sobre a SAG.

Tabela 2 - Empresas que receberam subvenção SAG

Ano de 2012 Ano de 2013 Ano de 2014

Segmento Total Divulgaram Não Divulgaram Divulgaram Não Divulgaram Divulgaram Não Divulgaram Nível 1 10 8 2 7 3 6 4 Nível 2 5 3 2 4 1 4 1 Total 15 11 4 11 4 10 5

Quanto ao nível 2, das 20 empresas, somente 5 empresas receberam em notas as SAG, ou 25% do total pesquisado, não receberam as informações 15 empresas do nível 2, ou seja, 75% do total pesquisado.

Os dados da tabela 2 podem ser visualizados no gráfico 1.

Gráfico 1 - Empresas que receberam subvenção SAG

Fonte: Dados conforme pesquisa.

As empresas listadas nesses segmentos divulgaram as suas informações na notas explicativas com o objetivo principal de transparência, divulgação e acompanhamento de sua performance pelo mercado.

Conforme evidenciado na tabela 3 o nível 1 é o segmento de listagem preponderante em que das 30 empresas, somente 10 empresas, ou seja, 34% do total pesquisado, divulgou a SAG, enquanto que 20 empresas do nível 1 não receberam SAGs, 66% do total pesquisado.

Tabela 3 - Empresas que receberam subvenção SAG nível 1 e 2

Qtd. de Empresas Nível 1 % Nível 2 %

Receberam Subvenção 10 34 5 25

Não Receberam Subvenção 20 66 15 75

Total 30 100 20 100

44

Foi identificado as empresas BM&FBovespa, caracterizadas por setor de atuação, que evidenciaram as SAGs nos anos de 2012, 2013 e 2014 listas no site da BM&FBovespa.

Os resultados obtidos estão dispostos na tabela 4, que contém a quantidade de empresas.

Tabela 4 - Setores de atuação nível 1 e nível 2

Setor de Atuação Qtd. Nível 1 Qtd. Nível 2 Total

Indústria 11 2 13 Financeira 9 7 16 Energia 8 5 13 Telecomunicação 1 - 1 Papel e celulose 1 1 2 Tecnologia da Informação - 2 2 Serviço Transporte - 2 2 Imobiliária - 1 1 Total 30 20 50

Fonte: Dados da pesquisa.

Constatou-se que das 50 empresas pesquisadas pelo nível 1 e nível 2 de governança corporativa, destacaram-se 5 setores com maior concentração de evidenciação, ocorre nos setores de atuação econômicos que são: a industria com 11 empresas no nível 1 e 2 no nível 2; o setor financeiro com 9 empresas no nível 1 e 7 no nível 2; o setor de energia com 8 empresas nível 1 e 5 no nível 2; o setor de telecomunicação com 1 empresa no nível 1; o setor de papel e celulose com 1 empresa nível 1 e 1 nível dois; o setor de tecnologia da informação com 2 empresas no nível 2; o setor de serviço e transporte com 2 empresas no nível 2 e por fim o setor imobiliário com 1 empresa nível 2.

No entanto das 50 empresas somente 10 empresas receberam e divulgaram a SAGs do nível 1, enquanto que, no nível 2 5 empresas. Destaque para concentração no setor de energia. Por mais que as demais companhias abertas listadas no segmento Nível 1 e Nível 2 da BM&Bovespa não evidenciaram as subvenções governamentais de forma satisfatória nas demonstrações contábeis de 2012, 2013 e 2014, estando estas em desacordo com o CPC O7 e não apresentaram de forma satisfatória as informações nas demonstrações, ou seja, alguns anos foram incompletos e até mesmo ausentes. As pesquisas mais recentes divulgam que a subvenção é um benefício que causa influência no resultado e no comportamento econômico e financeiro das companhias Rodrigues, Silva; Faustino (2011); Julião et al. (2013); Lima, Carmo; Martins (2014); Benetti et al. (2014).

A Norma, NBC TG 07 aprovada pela Resolução CFC nº. 1.143/08, dispõe sobre a alteração da Lei das S/A introduzida pela Lei nº. 11.638/07 no que tange às subvenções para investimento. Por meio dessas alterações de prática contábil, essas subvenções não podem

mais, inclusive durante 2008, ser reconhecidas diretamente em conta do patrimônio líquido. Precisam transitar pelo resultado do exercício em atendimento ao regime de competência (e não simplesmente pelo seu reconhecimento no ativo).

Das entidades pesquisadas no nível 1 de governança corporativa pode-se verificar as seguintes informações apresentadas na tabela 5.

Tabela 5 - Setores econômicos do nível 1 que receberam SAG

Setor de Atuação 2012 2013 2014 Indústria 1 1 2 Financeira 1 - - Energia 2 3 3 Telecomunicação - 1 1 Papel e celulose 1 1 1 Total 5 6 7

Fonte: Dados da pesquisa.

Gráfico 2 - Setores econômicos do nível 1 que receberam SAG

Fonte: Dados conforme pesquisa.

Constatou-se que das 30 empresas que possuem ações no segmento do nível 1 de governança corporativa o setor de energia brasileira foi o que mais se destacou ao receberem algum tipo de subvenção. Em segundo lugar o setor industrial, verificou-se que duas empresas divulgara as suas informações nas demonstrações contábeis. O setor financeiro ficou em terceiro lugar com a divulgação de apenas uma empresa, bem como o setor de telecomunicação e o setor de papel e celulose com a divulgação de SGA de apenas uma empresa analisada.

46

O setor de energia, apresentou o maior número de empresas que receberam SAG, no ano de 2012 sendo 3 empresas, em 2013 tendo a divulgação de 3 empresas e em 2014 também apresentou-se 3 empresas.

As empresas desse setor estão elencadas no quadro 2.

Quadro 2 - SAG segmento nível 1

Setor de atuação Sigla Cidade 2012 2013 2014

A Cia Est. Ger. e Trans. de Energia Elétrica CEEE Porto Alegre - X X A Companhia Energética de Minas Gerais Cemig Belo Horizonte X - -

Companhia Paranaense de Energia Copel Curitiba X - -

As Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás Brasília X X X A Companhia de Transmissão de Energia CTEEP São Paulo - X X Fonte: Dados da pesquisa.

A divulgação das informações, quanto ao recebimento das SAGs nessas empresas, foram encontradas em notas explicativas.

Quadro 3 - SAG divulgada pela empresa CEEE

Divulgação das Empresas

A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE (2013) divulgou em suas notas explicativas que as subvenções governamentais, se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período, confrontadas com as despesas que pretende compensar em uma base sistemática.

Divulgação das Empresas

A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE (2014) divulgou em suas notas explicativas que as subvenções governamentais, se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período, confrontadas com as despesas que pretende compensar em uma base sistemática.

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

Pode-se verificar a CEEE cumpriu com a norma NBC TG 07 aprovada pela resolução CFC nº 1.143/08 lei 11.638/07. Pois, esta deixou de reconhecer as subvenções governamentais diretamente na conta de patrimônio liquido como previsto no passado, passando a contabilizar nas suas demonstrações contábeis na conta de resultado reconhecendo como receita.

As subvenções relacionadas a receitas são apresentadas às vezes, como crédito na demonstração do resultado, seja separadamente ou sob uma rubrica genérica, alternativamente, são deduzidas na apresentação da respectiva despesa.

Quadro 4 - SAG divulgada pela empresa Cemig

Divulgação das Empresas

A Companhia Energética de Minas Gerais (2012) divulgou em sua nota explicativa que a Light é parte em processos onde são discutidos o ICMS, sendo os principais: (i) autos de infração lavrados para cobrar ICMS, Fundo Estadual de Combate à Pobreza – FECP e multa (períodos de janeiro de 1999 a dezembro de 2003 e janeiro de 2006 a dezembro de 2010) pelo não recolhimento destes tributos diferidos em operações anteriores às distribuição de energia elétrica, ou seja, em operação realizada entre geradora e distribuidora, em razão da ocorrência de perdas comerciais; (ii) auto de infração para cobrar ICMS em razão da utilização pela controlada Light SESA de créditos acumulados de ICMS da Rheem Embalagens Ltda para aquisição de insumos e matérias primas dentro do Estado do Rio de Janeiro; (iii) autos de infração lavrados para cobrança de ICMS incidentes sobre os valores da subvenção econômica direcionada aos consumidores de energia classificados como baixa renda, oriundos do Fundo de Reserva Global de Reversão; (iv) a aplicabilidade da Lei Estadual nº 3.188/99, que restringiu a forma de apropriação dos créditos de ICMS incidentes nas aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado, exigindo que o creditamento fosse feito em parcelas, enquanto que tal restrição não era prevista na Lei Complementar nº 87/96. O valor da contingência, correspondente à participação da Companhia no capital da Light, é de, aproximadamente, R$536.960, dos quais R$36.678 foram provisionados.

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

Pode-se verificar que a Cemig tem a participação em programas do governo referente a baixa renda, onde o ICMS gerado pelo fornecimento de energia elétrica é um subsídio cedido pelo governo federal para determinados categorias de consumidores de energia reduzindo o valor final da mercadoria no caso a energia, assim evidencia em nota explicativa as informações pertinentes ao recebimento da SAGs.

A Copel divulgou as informações conforme quadro 5

Quadro 5 - SAG divulgada pela empresa Copel divulgação da empresa

A Copel divulgou nos anos de (2012, 2013 e 2014) em sua nota explicativa que variação no saldo de depósitos judiciais fiscais refere-se principalmente ao depósito efetuado pela Copel Distribuição, objetivando anular o auto de infração nº 6432974-0, lavrado pelo Estado do Paraná, exigindo o recolhimento do ICMS sobre a subvenção econômica tarifária dos consumidores enquadrados na subclasse residencial baixa renda.

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados da pesquisa.

A Copel também participa doe programa de baixa renda, o governo arcar com parte de tributo como visto na divulgação em sua nota explicativa com pouquíssimas informações sobre o recebimento das SGAs.

Enquanto a Eletrobrás apresenta informações bem concisas em notas explicativas conforme quadro 6.

48

Quadro 6 - SAG divulgada pela empresa Eletrobrás

Divulgação da Empresa

A Eletrobrás divulgou (2012) Conta de consumo de combustível (CCC) de sistemas isolados Com o advento da Lei 12.111/2009 e do Decreto 7.246/2010 foi alterada a sistemática de subvenção de geração de energia nos sistemas isolados. A subvenção pela CCC que até então subsidiava somente os custos com combustíveis, passa a reembolsar a diferença entre o custo total de geração da energia elétrica e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no Ambiente de Contratação Regulada – ACR, do Sistema Interligado Nacional - SIN. No custo total de geração de energia elétrica nos sistemas isolados, são incluídos os custos relativos a: i. contratação de energia e de potência associada; ii. geração própria para atendimento da distribuição de energia elétrica; iii. encargos e impostos; e iv. investimentos realizados. Incluem, também, no custo total de geração os demais custos associados à prestação do serviço de energia elétrica em regiões remotas dos Sistemas Isolados, caracterizadas por grande dispersão de consumidores e ausência de economia de escala. Referem-se a valores recebidos da CCC (parte a título de adiantamentos) nos respectivos períodos. Como a regulamentação da ANEEL referente à Lei nº 12.111/2009 ainda não se encontra totalmente estabelecida, os valores efetivamente recebidos não estão sendo baixados do Ativo e em contrapartida foi criada uma rubrica no Passivo Circulante denominada de Obrigações de Ressarcimento. Com isto, Companhia apresenta um valor a receber de R$ 7.435.134 (R$ 3.583.490 em 31 de dezembro de 2011) e um passivo de R$ R$ 7.789.757 (R$ 3.431.228 em 31 de dezembro de 2011) de obrigações de ressarcimento.

A Eletrobrás divulgou (2013) Conta de consumo de combustível (CCC) de sistemas isolados Com o advento da Lei 12.111/2009 e do Decreto 7.246/2010 foi alterada a sistemática de subvenção de geração de energia nos sistemas isolados. A subvenção pela CCC que até então subsidiava somente os custos com combustíveis, passa a reembolsar a diferença entre o custo total de geração da energia elétrica e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no Ambiente de Contratação Regulada – ACR, do Sistema Interligado Nacional - SIN. No custo total de geração de energia elétrica nos sistemas isolados, são incluídos os custos relativos a: i. contratação de energia e de potência associada; ii. geração própria para atendimento da distribuição de energia elétrica; iii. encargos e impostos; e iv. investimentos realizados. Incluem, também, no custo total de geração os demais custos associados à prestação do serviço de energia elétrica em regiões remotas dos Sistemas Isolados, caracterizadas por grande dispersão de consumidores e ausência de economia de escala. Referem-se a valores a receber e recebidos da CCC (parte a título de adiantamentos) nos respectivos períodos. A regulamentação da ANEEL referente à Lei nº 12.111/2009 encontra- se estabelecida, mas os valores de reembolso ainda não foram aprovados pelo órgão regulador, desta forma, os valores efetivamente recebidos não estão sendo baixados do Ativo e em contrapartida foi criada uma rubrica no Passivo Circulante denominada de Obrigações de Ressarcimento. Com isto, Companhia apresenta um valor a receber de R$ 12.069.553 (R$ 7.622.094 em 31 de dezembro de 2012) e um77 passivo de R$ 10.695

A Eletrobrás divulgou (2014) Conta de consumo de combustível (CCC) de sistemas isolados Com o advento da Lei 12.111/2009 e do Decreto 7.246/2010 foi alterada a sistemática de subvenção de geração de energia nos sistemas isolados. A subvenção pela CCC que até então subsidiava somente os custos com combustíveis, passa a reembolsar a diferença entre o custo total de geração da energia elétrica e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no Ambiente de Contratação Regulada – ACR, do Sistema Interligado Nacional - SIN.No custo total de geração de energia elétrica nos sistemas isolados, são incluídos os custos relativos a: i. contratação de energia e de potência associada; ii. geração própria para atendimento da distribuição de energia elétrica; iii. encargos e impostos; iv. investimentos realizados; e v. À aquisição de combustíveis. Incluem, também, no custo total de geração os demais custos associados à prestação do serviço de energia elétrica em regiões remotas dos Sistemas Isolados, caracterizadas por grande dispersão de consumidores e ausência de economia de escala. A conta de consumo de combustível de sistemas isolados refere-se aos valores a receber e recebidos da CCC (parte a título de adiantamentos) nos respectivos períodos. Adicionalmente, quanto aos pagamentos preliminares recebidos, os valores ainda não foram reprocessados de forma definitiva. Portanto, os valores efetivamente recebidos não estão sendo baixados do ativo e em contrapartida foi criada uma rubrica no passivo circulante denominada de Obrigações de Ressarcimento. Com isto, a Companhia apresenta um valor a receber de R$ 9.162.404 (R$ 12.069.553 em 31 de dezembro de 2013) e um passivo de R$ 2.541.131 (R$ 10.112.062 em 31 de dezembro de 2013) de obrigações de ressarcimento. Após a promulgação da Lei nº 12.783, a Eletrobrás não tem mais a obrigação de fazer contribuições à Conta CCC. Apesar disso, a Conta CCC não foi extinta. Os saldos disponíveis continuarão sendo distribuídos às empresas de geração e distribuição que incorram em despesas adicionais em razão do uso de usinas termelétricas em caso de condições hidrológicas desfavoráveis. De modo a assegurar a continuação da viabilidade da Conta CCC, a Lei nº 12.783 permite que sejam feitas transferências entre a Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”) e a Conta CCC. A fim de proporcionar a repactuação de dívidas junto à BR Distribuidora e à Petrobras (vide Nota 47.4) houve a identificação por parte do Fundo CCC e ANEEL dos valores devidos às empresas do Sistema Isolado da Eletrobrás. Devido esse fato, a Companhia realizou a compensação do montante de R$ 7.783.116 anteriormente apresentado como CCC de Sistemas Isolados no passivo circulante, com o respectivo direito apresentado como CCC de Sistemas Isolados no ativo circulante, esse reconhecimento ensejou a identificação e liquidação dos adiantamentos perante os direitos ora registrados.

Fonte: Adaptado das N.E. ano (2012, 2013 e 2014)

A CTEEP também participa deste programa de baixa renda, tendo que o governo como financiador de parte de tributo como visto na divulgação de sua nota explicativa, por

sua vez esta divulgou os três anos e com um pouco mais de informações sobre o recebimento das SGAs divulgando até valores.

Pode-se verificar que a CTEEP contabilizou nas suas demonstrações contábeis as SGAs na conta de resultado reconhecendo como receita, conforme quadro 7.

Quadro 7 - SAG divulgada pela empresa CTEEP

Divulgação da Empresa

A CTEEP divulgou em suas notas explicativas no ano de (2013) (i) Subvenções para investimentos – CRC A Conta de Resultados a Compensar (CRC) foi instituída pelo Decreto n° 41.019/1957 e pela Lei n° 5.655/1971 para remunerar as concessionárias de energia elétrica por certos investimentos por ela realizados. A Lei n° 8.631/1993 extinguiu a CRC e, posteriormente, a Lei n° 8.724/1993 estabeleceu que os créditos de CRC, fossem registrados no patrimônio líquido como subvenção para investimento à conta de “Reserva de Capital”. Conforme facultado pelo CPC nº13, a Companhia optou por manter o saldo existente em 31 de dezembro de 2007 referente à CRC, bem como as demais doações e subvenções para investimentos registrados como reserva de capital no patrimônio líquido, até sua total utilização nas formas previstas na Lei das Sociedades por Ações.

A CTEEP divulgou em suas notas explicativas no ano de (2014) (i) Subvenções para investimentos – CRC A Conta de Resultados a Compensar (CRC) foi instituída pelo Decreto n° 41.019/1957 e pela Lei n° 5.655/1971 para remunerar as concessionárias de energia elétrica por certos investimentos por ela realizados. A Lei n° 8.631/1993 extinguiu a CRC e, posteriormente, a Lei n° 8.724/1993 estabeleceu que os créditos de CRC, fossem registrados no patrimônio líquido como subvenção para investimento à conta de “Reserva de Capital”. Conforme facultado pelo CPC nº13, a Companhia optou por manter o saldo existente em 31 de dezembro de 2007 referente à CRC, bem como as demais doações e subvenções para investimentos registrados como reserva de capital no patrimônio líquido, até sua total utilização nas formas previstas na Lei das Sociedades por Ações.

Fonte: Adaptado das N.E. ano (2012, 2013 e 2014)

No setor da indústria apresentou duas empresas divulgando as SAGs a Alpargatas e a Cia Ferro, sendo que a Alpargatas, apresentou divulgação durante todos os períodos, enquanto que a Cia Ferro somente no ano de 2014.

A Alpargatas S.A com sede em São Paulo, que tem suas atividades voltadas a fabricação e comercialização de calçados e respectivos componentes; artigos de Vestuário, artefatos têxteis e respectivos componentes; artigos de couro, de resina e de borracha natural ou artificial e artigos esportivos.

Quadro 8 - SAG divulgada pela empresa Alpargatas S.A.

Divulgação da Empresa

A Alpargatas divulgou em suas notas explicativas no ano de (2012 2013 e 2014) A subvenção para investimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS dos Estados da Paraíba e de Pernambuco é registrada a crédito na rubrica “Impostos incidentes sobre as vendas” e a subvenção para investimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ é registrada a crédito na rubrica “Imposto de renda e contribuição social - correntes”. Posteriormente, quando do encerramento do exercício, são destinados à rubrica “Reservas de capital - incentivos fiscais - subvenção para investimentos”, no patrimônio líquido. Fonte: Adaptado das N.E. ano (2012, 2013 e 2014)

50

A empresa divulgou em nota explicativa, os valores de ICMS, recebendo a redução ou eliminação, direta ou indireta do respectivo ônus tributário.

E a segunda empresa no setor industrial a divulgar suas SGAs foi a Cia de Ferro Ligas da Bahia - FERBASA com sede em Pojuca - BA tem por objetivo a fabricação e comercialização dos diversos tipos de ferro-ligas; a pesquisa e exploração de jazidas e beneficiamento de minérios para consumo próprio, para industrialização e comercialização.

Quadro 9 - SAG divulgada pela empresa Cia Ferro

Divulgação da empresa

A Companhia possui subvenção governamental denominada de "ICMS - DENSENVOLVE", conforme apresentado a seguir: Em 7 e 8 de outubro de 2006, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), a Resolução no 70/2006, do Conselho Deliberativo do DESENVOLVE, que retifica e ratifica a Resolução no 131, de 26 de abril de 2005, que habilitou ad referendum do Plenário ao estabelecimento-sede localizado em Pojuca, concedendo-lhe os benefícios do Programa de Desenvolvimento Industrial e de Integração Econômica

Documentos relacionados