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2016-2017PREVENÇÃO DA AIDS

A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido.

Existem tratamentos para a SIDA/AIDS e o HIV que diminuem a progressão viral, mas não há nenhuma cura conhecida.

Não existe mais a distinção entre grupos de risco e grupos de não risco. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Como exemplos temos:

São situações de risco: Relação sexual (homo ou heterossexual) desprotegida, ie, sem o uso de preservativos - quanto maior o número de parceiros, maior o risco; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

A transmissão se dá através do esperma, sangue e secreções vaginais. O HIV não pode ser transmitido, absolutamente, por toque casual, beijos, espirros, tosse, picadas de inseto, água de piscina ou objetos tocados por soro positivos. O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

Como não há cura ou vacina, a prevenção tem um aspecto fundamental, nomeadamente práticas de sexo seguro como o uso de preservativo (ou "camisinha") e programas de troca de seringas nos toxicodependentes.

O mais importante para prevenir esta doença é fazer campanhas de informação e sensibilização, sobretudo junto aos jovens. Por exemplo, deve-se comunicar que a prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais e evitando o troca troca de parceiros. A troca de agulhas para tóxico-dependentes também é importante, já que as agulhas usadas contaminadas são uma origem freqüente da contaminação.

A campanha anti-AIDS do Brasil é mundialmente reconhecida como uma das mais bem sucedidas. O Brasil tem taxas de infecção muito inferiores às de outros países desenvolvidos, e aparentemente os números estão relativamente estáveis.

2016-2017

Doenças sexualmente transmissíveis - DST, são aquelas transmitidas de pessoa para pessoa exclusivamente pelo ato sexual, ou que este represente o modo mais frequente de transmissão. As doenças sexualmente transmissíveis, apesar de não serem classificadas como doenças ocupacionais, representam um problema para as empresas, na medida que afastam os funcionários do trabalho, levando a uma consequente queda de produção.

Programas de conscientização, noções básicas de higiene, e, em alguns casos, distribuição de preservativos - camisinhas, são medidas que devem ser adotadas por todas as empresas, na tentativa de reduzir a incidência das DST.

BLENORRAGIA (GONORRÉIA) - é a mais frequente das DST, atingindo homens e mulheres,

indiscriminadamente. A manifestação primária no homem é o corrimento uretral purulento; na mulher há leucorréia (corrimento vaginal), acompanhada de dor ou desconforto pélvico. Em ambos os casos o resultado final pode ser infertilidade.

SÍFILIS - é uma doença infecciosa sistêmica. A primeira manifestação clínica é o cancro duro, ,

surgindo aproximadamente 3 semanas após a contaminação e ocorre quase sempre nos genitais externos, geralmente única, erosada, com base endurecida, e comprometimento dos gânglios linfáticos adjacentes. Desaparece espontaneamente. A forma secundária ocorre 4 a 8 semanas após o desaparecimento do cancro duro, se não houver tratamento. Consiste em manchas vermelhas pelo corpo, condilomas planos e alopécia em clareira. As lesões são altamente contagiosas e também desaparecem sem tratamento, o que não indica cura. Na fase tardia ou

terciária há alterações disseminadas a nível cutâneo, ósseo, cardiovascular e neurológico. As

lesões têm caráter destrutivo, levando, em muitos casos à morte.

CANCRO MOLE - é uma doença infecciosa aguda, com período de incubação de 3 a 5 dias,

diferenciando-se assim da sífilis. Apresenta-se sob a forma de uma ou mais lesões ulceradas, com bordas talhadas a pique, de fundo amarelo purulento, e dor intensa, dificultando assim a relação sexual, o que diminui a transmissibilidade.

LINFOGRANULOMA VENÉREO - doença infecciosa com período de incubação de duas a quatro

semanas. Manifesta-se inicialmente como uma inguinite inguinal uni ou bilateral, mais frequente nos homens, uma vez que nas mulheres a drenagem da genitália se faz para os gânglios perirretais.

CONDILOMA ACUMINADO - popularmente conhecida como cavalo de crista. Doença viral, com

período de incubação de semanas a meses. Apresenta-se sob forma de lesão papular, rósea, localizada em região genital e perianal.

HERPES GENITAL - doença infecciosa provocada pelo Herpesvirus tipo 2, com período de

incubação variável, de caráter recidivante. Durante sua fase ativa observa-se a presença de lesões vesiculosas agrupadas sobre base eritematosa. No homem localiza-se mais frequentemente na glande e na pele que recobre o pênis; na mulher, na genitália externa, mucosa da vulva, vagina e colo uterino. O contágio se dá na fase de lesões ativas.

2016-2017

P

REVENÇÃO DA

H

IPERTENSÃO

A

RTERIAL

S

ISTÊMICA

A hipertensão arterial sistêmica ou "pressão alta" é a elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais (140/90 mmHg). É importante ressaltar que, habitualmente, os níveis tensionais flutuam no decorrer do dia, e em relação a diversos fatores, como stress, esforço físico recente, medicamentos utilizados, etc. Desta forma, a observação de uma pressão arterial elevada não significa, obrigatoriamente, patologia.

Esta elevação anormal pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, tais como cérebro, coração, rins e olhos. Outro tipo de hipertensão menos comum é chamada de hipertensão arterial secundária e poderá ser controlada através de tratamento médico especifico. A hipertensão arterial cursa silenciosamente na maioria dos casos, levando a questionamento por parte dos pacientes “Por que tratar, já que não sinto nada?”. Pesquisas extensas mostram que indivíduos hipertensos morrem prematuramente quando comparados com a população normotensa, sendo a causa mais comum de morte a doença cardíaca, vindo em seguida os acidentes vasculares encefálicos e a insuficiência renal.

Se você tem pressão alta é importante trabalhar em conjunto com seu médico, planejando um programa de controle adequado.

1.Tome seus remédios regularmente, como prescrito. Caso você sinta algo diferente após a ingestão, informe ao médico.

2.Compareça ao consultório nas datas marcadas de controle de sua pressão, o que permitirá ao médico tomar as providências adequadas.

3.Caso o médico recomende, aprenda como medir sua pressão em casa. Peça-lhe que indique a aparelhagem necessária e lhe ensine a usá-la. Seria uma boa idéia algum familiar aprender também.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

Controle periodicamente sua pressão arterial. Deixe de fumar.

Minimize o uso de álcool. Mantenha seu peso ideal.

Faça exercícios físicos sob orientação médica.

Evite alimentos ricos em gorduras. Eles contêm grandes quantidades de colesterol, que é prejudicial à sua saúde.

Diminua o sal nos seus alimentos. Aumente a ingesta de água

Evite a tensão. Enfrente melhor sua vida. Evite trabalho em turno ou noturno, e em alturas.

2016-2017

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