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NACIONALIDADE PRODUÇÃO PROPRIETÁRIO

I. R.F M atarazzo – Petybon

Endereço: Rua M onsenhor Andrade, 640 Uso: Indust rial

Centro de Abastecimento da CEAGESP

Endereço: Rua Rodrigues dos Sant os Ano de Const rução: Não ident ificado Uso: Depósit o

Lanifício Paulista

Endereço: Rua João Bohem er, 66/ 206 Ano de Const rução: Não ident ificado Uso: Est acionam ent o e depósit o

São Paulo Alpargatas

Rua Dr. Alm eida Lim a, 993

Ano de Const rução: Não ident ificado Uso: Indust rial

Vila Eloísa

Endereço: Rua Silva Telles, 95 Ano de Const rução: Não ident ificado Uso: Residencial

Vila Habitacional da Rua Oriente

Endereço: Rua Orient e, 108

Ano de Const rução: Não ident ificado Uso: Residencial

Vila Abreu Júnior

Endereço: Rua M uller/ M aria M arcolina Ano de Const rução: Não ident ificado Uso: Residencial

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A list a com plet a desenvolvida nesse t rabalho – Projet o CURA, da área Brás – Bresser, pode ser vist o em Galpões indust riais significativos. São Paulo, Em urb.

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At ualment e, essas const ruções encont ram -se sob const ant e ameaça pela especulação imobiliária que vêem nessas áreas, a possibilidade para novos e lucrat ivos empreendiment os, mesmo cont ra as iniciat ivas de conservação da própria população65 para a preservação de diversos conjunt os indust riais na região, como o ant igo Cot onifício Crespi, o M oinho Gamba e M at arazzo, a Tecelagem Labor e M ariângela, o Lanifício Paulist a, o Complexo do Gasômet ro, t ravessias da est rada de ferro próximas da Est ação Brás, a Vila M aria Zélia e out ros conjunt os de casas e vilas, por julgarem represent at ivas do carát er hist órico do bairro.

Diversas sugest ões foram encaminhadas para o Conselho M unicipal de Preservação do Pat rimônio Hist órico Cult ural e Ambient al da Cidade de São Paulo – CONPRESP, afim da preservação de alguns desses exemplares. Também no Plano Diret or Regional, há a recomendação de um m apeament o do pat rim ônio exist ent e, como vilas, conjunt os arquit et ônicos, fábricas, ent re out ros, para possível aplicação de inst rument os urbaníst icos que est imulem sua preservação e orient em a reconversão de uso, como por exemplo, as ZEPECs, Zonas Especiais de Preservação Cult ural, que t ransferem para out ros t errenos o direit o de const rução dos propriet ários de áreas preservadas ou o direit o de preempção, propost o pelo Est at ut o da Cidade, que dá ao poder público a prioridade de compra de um t erreno que est á a venda dent ro das áreas selecionadas.66

No ent ant o, essas medidas est ão longe de serem suficient es para afast ar a iniciat iva privada e a especulação imobiliária sobre essas áreas, fazendo -se cada vez mais necessário, o est udo dos conjunt os que ainda apresent am caract eríst icas import ant es e represent at ivas.

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Propost as apresent adas em plenária para elaboração do Plano Diret or Regional da M ooca. São Paulo (Cidade). Plano Diretor Regional da Subprefeit ura M ooca – Relat ório Final. São Paulo, SEM PLA, Inst it ut o Polis, 2003. V.1, v.2.

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M ENEGUELLO, Crist ina; VALENTIN, Fernanda; BERTINI, Giancarlo; RUFINONI, M anoela. Demolição de

galpões indust riais na M ooca: descaso e impunidade. M inha Cidade 196, Novem bro de 2007.

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Para o est udo da expansão indust rial em São Paulo, f oram selecionados alguns mapas da cidade de São Paulo, onde podemos ver o desenvolviment o da malha urbana e conseqüent ement e, a implant ação de diversas fábricas ao longo dos anos. As plant as foram ext raídas do sit e da prefeit ura de São Paulo e est ão apresent adas em ordem cronológica, a part ir de 1881 at é 1952, com dest aque para os principais conjunt os no período. É t ambém apresent ado o M apa Sarah 1930, execut ado pela empresa Sara Brasil S.A., at ravés do mét odo Nist ri de aerofot ogramet ria, de acordo com o cont rat o lavrado em virt ude da Lei nº 3203 de 1928, durant e a prefeit ura de José Pires do Rio e responsabilidade do Diret or de Obras Eng. Art hur Saboya.

A primeira plant a selecionada da cidade foi levant ada pela Companhia Cant areira de Esgot os, feit a por Henry B. Joyner, em 1881 e apresent a a área do at ual bairro do Brás como um pequeno apanhado de ruas, cort ado pela ferrovia S. P. Railw ay, de 1867 e Est rada de Ferro Cent ral do Brasil, de 1877, isolado da malha cent ral da cidade, com dest aque para a Rua do Braz e Rua do Gazom et ro que alinhavam um casario mais denso. Podemos t am bém not ar a presença da ant iga Casa das Ret ort as – com a siluet a de dois balões para armazenament o de gás, a Igreja e Est ação do Brás. Vemos t ambém, o cresciment o da cidade para lest e, sobret udo ao longo da ant iga est rada São Paulo – Rio de Janeiro e em direção às áreas mais afast adas, em direção a oest e do cent ro, onde se est abeleceu a grande part e da arist ocracia do café e a abert ura de novos lot eament os no at ual Campos Elíseos.

Com o passar de um pouco mais de uma década, podemos evidenciar a rapidez e int ensidade do avanço urbano. Observamos na plant a seguint e – Plant a da cidade de São Paulo em 1895, que a região do Brás já apresent ava um número bem maior de arruament os e exist iam t ambém, 16 referências de casas comerciais e indust riais. Not a-se o acréscimo de um novo balão para armazenament o de gás pert encent e a The San Paulo Gas Company Lt d., próximo à Avenida Rangel Pest ana.

O processo de desmembrament o das grandes chácaras exist ent es nos arredores se acent uou na virada do século XIX para XX, simult aneament e ao início da

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indust rialização, possibilit ou novos arruament os e a ocupação dessas áreas próximas ao cent ro e à rede ferroviária, que além de t er sido penet rada pela expansão da cidade, abrigou as primeiras fábricas e est abeleciment os de uso especial, como o Hipódrom o na região da M ooca e a Hospedaria dos Imigrant es no bairro do Brás.

Apesar da rápida expansão dos novos bairros, as áreas urbanizadas não são pront ament e ocupadas, apresent ando muit os quart eirões vazios, bem diferent e da ocupação com pact a do núcleo hist órico. O mesmo podemos not ar ent re os bairros, que int erpunham -se grandes vazios, at é as primeiras décadas de século XX.67

Na plant a de 1905 da cidade de São Paulo, observamos uma crescent e expansão da cidade, principalment e próximo das linhas férreas em direção à Penha e lapa; e t ambém, o aument o do número de fábricas e depósit os margeando a Ferrovia S. P. Railw ay, no bairro do Brás e da M ooca.

No início da década de 1910, como podem os ver na plant a de 1913, São Paulo apresent a quase 750 ruas e avenidas e mais de 800 fábricas e oficinas diversas. Dest acam -se novas import ant es fábricas com o: Fábrica de Tecidos M ariângela, a Alpargat as, O Cot onifício Crespi e diversos depósit os e oficinas. Também podemos not ar a presença do palácio das Indúst rias no ant igo at erro do Gasômet ro, at ual Parque Dom Pedro II.

Na Plant a da cidade em 1916, observamos a crescent e expansão do tecido urbano e o projet o do Parque Dom Pedro II68, mas não t emos mais dest aque das indúst rias, armazéns ou depósit os exist ent es na região do Brás, com exceção de um a fábrica de t ecidos localizada na Avenida do Est ado.

Em 1920, a população da cidade era de mais de quinhent os e set ent a mil

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LANGENBUCH, 1971, p.86. 68

Em 1914, o ent ão prefeit o Washingt on Luis subm eteu o projet o do arquit et o-paisagist a E.F. Cochet à Câm ara M unicipal. O parque foi inaugurado nas com em orações do cent enário da Independência em 1922, denom inado Parque Dom Pedro II.

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habit ant es e já começava a se t ransformar em met rópole. A plant a de 1924 m ost ra t odos os arrabaldes e t errenos arruados da cidade de São Paulo, dest acando esse rápido cresciment o da malha urbana. Podemos t ambém observar os novos bairros planejados – bairros jardins, com o o Alt o da Lapa.

Em 1928, a empresa Sara Brasil S.A. foi cont rat ada para a realização do mapa t opográfico do M unicípio de São Paulo. Os t rabalhos de levant ament o foram fiscalizados pelos engenheiros Agenor M achado, Georges Corbisier e Silvio Cabral Noronha.

Como podem os observar nas imagens, os quart eirões do M oinho M at arazzo e Tecelagem M ariângela est ão, no início da década de 1930, prat icament e t odo const ruído, rest ando apenas alguns vazios int ernos. Vemos t ambém a presença do aquedut o sob t oda Rua M onsenhor Andrade e principais vias da região.

Em 1943, foi organizada pela repart ição de Elet ricidade da The São Paulo Tramw ay Light & Pow er Company Lt d., a plant a da cidade e m unicípios vizinhos. Not amos o adensament o da cidade com a ocupação de muit os dos ant igos vazios das áreas mais cent rais.

As duas últ imas plant as selecionadas na prefeit ura de São Paulo, de 1951 e 1952, já apresent avam as principais e conhecidas vias de circulação e t ambém o excepcional cresciment o e adensament o da cidade. Ant igas fábricas e const ruções como a Casa das Ret ort as e Praça dos balões, t ornaram -se part es int egrant es da paisagem urbana, no cent ro da cidade, bem diferent e da época de suas const ruções.

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Plant a da Cidade de São Paulo levant ada pela Com panhia Cant areira de Esgot os em 1881.

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1584

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Plant a da Cidade de São Paulo 1895

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1322

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Plant a Geral da Cidade de São Paulo 1905

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1355

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Plant a Geral da Cidade de São Paulo 1913

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1176

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Plant a Geral da Cidade de São Paulo 1916

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1356

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Plant a da Cidade de São Paulo. M ost rando t odos os arrabaldes e terrenos arruados, em 1924

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1162

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M apa Topográfico do M unicípio de São Paulo

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Plant a da Cidade de São Paulo e M unicípios Circunvizinhos 1943

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1153

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São Paulo, Projeção hiperboloid com rêde kilomét rica em 1951

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1171

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São Paulo, Projeção hiperboloid com rede kilomét rica em 1952

Font e: Secret aria de Est ado de Economia e Planejam ent o, Inst it ut o Geográfico e Cart ográfico – IGC. Acervo – Tombo: 1152

52 1.4 Os edifícios da Família M at arazzo: repercussões da imigração

Assim como descrit o ant eriorment e, alguns fat ores foram decisivos para a expansão e consolidação da indúst ria na cidade, dent re os principais, est á a imigração européia, em especial a it aliana, que além de cont ribuir como mão de obra t ant o na lavoura como na cidade, ela influenciou a arquit et ura, o comércio e at é mesmo os cost umes da crescent e população.

Ent re as diversas famílias européias que se estabeleceram em São Paulo no período, uma t eve enorme dest aque na cidade e est ado de São Paulo, a Família M at arazzo. Francisco M at arazzo dest acou se inicialment e nas at ividades comerciais, import ando produt os do ext erior para vender na capit al, com seu rápido enriqueciment o, passou a invest ir na abert ura de novas indúst rias, como o M oinho M at arazzo. A crescent e expansão de suas at ividades deu origem a diversos out ros est abeleciment os, com alguns conjunt os ainda present es na at ual malha urbana.

At é 1870, o número de im igrant es era relat ivament e limit ado na cidade de São Paulo: eram , sobret udo port ugueses, franceses, ingleses, alemães e it alianos. O número de est rangeiros aument ou exponencialment e com a expansão da cult ura cafeeira, com a abert ura do t ráfego da est rada de ferro São Paulo Railw ay, da est rada de ferro do Nort e, e, t ambém, com o fim do t ráfico negreiro e o conseqüent e problema da mão de obra.

A últ ima década de XIX foi marcada pela presença de um grande número de imigrant es, em especial, os it alianos, que exerceram , de maneira evident e, grande influência nessa região, part icularment e nas duas primeiras décadas do século XX, como podemos observar nos casos de est udo, cujo propriet ário inicial foi Francisco M at arazzo.

Segundo M orse, o influxo de it alianos, que em 1897, na Capit al, superavam numericament e os brasileiros na proporção de dois para um, foi um fenômeno import ant e do período, que cont ribuiu de forma decisiva para o cresciment o e

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expansão do comércio e indúst ria da cidade de São Paulo.

Abaixo, quadro relat ivo à imigração pelo port o de Sant os, ent re 1882 e 1891, segundo a Sociedade Promot ora de imigração 69:

It alianos 202 503 Port ugueses 25 925 Espanhóis 14 954 Alemães 6 196 Aust ríacos 4 118 Russos 3 315 Franceses 1 922 Out ros 4 263 Tot al 263 196

Observamos t ambém out ros dados sobre a im igração nesse período 70:

Ent rada de est rangeiros no Est ado de São Paulo no período de 1890 a 1909

- It alianos: 604.877 - Espanhóis: 175.518 - Port ugueses: 116.108 - Japoneses: 825

Dos imigrant es provenient es da It ália, grande part e se fixou no bairro do Brás e regiões próximas. Os it alianos que se inst alaram na região configuraram o espaço e abriram novos comércios, habit ações e indúst rias de acordo com sua experiência e modo de vida, uma influência que se fará sent ir de maneira mais evident e nas duas primeiras décadas do século XX.71

O aument o crescent e da população e a mudança nos hábit os t razidos pelos europeus, principalment e no que diz respeit o à aliment ação, fez com que o consumo

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Sociedade Prom otora (1892), Anexo nº 17. 70

Bolet im do Depart am ent o de Im igração e Colonização da Secret aria da Agricult ura do Est ado de São Paulo, 1950, v.5.

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de derivados de farinha de t rigo superasse aqueles feit os de farinha de milho ou de mandioca, t ornando o mercado favorável à inst alação de moinhos e fábricas para at enderem essa crescent e demanda.

Inst alaram -se assim, no início do século XX, na região do Brás e M ooca, t rês grandes moinhos: Sant ist a – (do it aliano Carbone), Gamba e M at arazzo, t odos const ruídos por iniciat iva de im igrant es it alianos, que vieram para o Brasil com a int enção de invest irem no comércio e indúst ria crescent es.

O capit al indust rial, na maioria das vezes, era fornecido por seu empreendedor, amigos e sua família. O desenvolviment o das Indúst rias Reunidas Francisco M at arazzo foi um exemplo de t al empreendiment o.

Em 1881, provindo de Cast elabat e, Província de Salerno, Francisco M at arazzo est abeleceu-se na cidade de Sorocaba, onde abriu seu primeiro est abeleciment o comercial para venda de carne e banha de porco.

Na década de 1890, M at arazzo abre seu primeiro escrit ório, à Rua 25 de M arço nº 47, na cidade de São Paulo. Solicit ou t ambém, o regist ro da firma “ Francisco M at arazzo e CIA para o comércio de com issão e import ação de gêneros e out ros” 72, que se dest inou principalment e, ao t rigo em grão, como podem os confirmar em solicit ação feit a ao Int endent e de Obras da Prefeit ura, a perm issão para a const rução de um armazém para depósit o de farinha de t rigo, junt o à Rua M onsenhor Andrade nº 88, no bairro do Brás73.

A escolha do local foi condicionada pela proximidade da ferrovia São Paulo Railw ay, que facilit aria o t ransport e dos produt os ent re o Port o de Sant os e seus depósit os; a possibilidade de compra de grandes t errenos a um baixo cust o (várzea); a energia abundant e provinda do Rio Tamanduat eí; além do excedent e de mão de obra

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Junt a Com ercial de São Paulo (JCSP). DOC. 796 de 22/ 01/ 1894. 73

Arquivo Hist órico M unicipal Washingt on Luis. Obras Part iculares: papéis avulsos, 1899, vol. 24. Docum ent o de 26/ 12/ 1898, p.82.

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e mercado consumidor de farinha de t rigo na região, em virt ude da grande concent ração de imigrant es it alianos.

Assim como out ros import adores – como Scarpa, que fazia corret agem de algodão, Jafet , que era at acadist a e import ador de t ecidos, e Crespi que veio ao Brasil como agent e de uma export adora de M ilão, M at arazzo expandiu seu negócios, principalment e porque, segundo Dean, “ o import ador e mais ninguém possuía t odos os requisit os do indust rial bem sucedido: o acesso ao crédit o, conheciment o do mercado e dos canais para dist ribuição do produt o acabado”74.

Francisco M at arazzo consegue assim, com financiament o do Brit ish Bank of Sout h America, const ruir um moinho de farinha no mesmo local de seu depósit o, conforme podemos observar os processos encont rados no Arquivo M unicipal, descrit os no capít ulo seguint e.

O M oinho M at arazzo, inaugurado em 1900, desde o início , passou a liderar o mercado consumidor paulist a, superando os moinhos Gamba e Sant ist a. Com o acúmulo de capit al e o grande aument o do consum o, M at arazzo precisou invest ir em produt os que lhe faziam necessários, com o a fabricação de t ecido para o ensacament o de seus produt os, t ransformando em cot onifício a seção de sacaria do M oinho, em 1904, que inicialment e pret endia apenas suprir a necessidade de sacos para acondicionar a farinha, mas em apenas t rês anos, ampliou -se e ocupou um edifício próprio, à Rua M onsenhor Andrade nº 31, originando a Tecelagem M ariângela 75.

A part ir desses dois grandes est abeleciment os fabris, o cresciment o de sua firma foi enorme, levando-o a novas fábricas, como as de óleo de caroço de algodão e daí ao sabão, art igos de limpeza, serrarias (para o encaixot ament o desses produt os), e assim por diant e, criando sua própria t rama de fábricas, que o t ornou um dos homens mais ricos e conhecidos de São Paulo.

74

DEAN, Warren. A indust rialização de São Paulo. São Paulo, Difel, 1971, p. 27. 75

Fábrica de Tecelagem M ariângela pert encent e à família M at arazzo – objet o de est udo eleit o para o present e t rabalho de M estrado.

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Abaixo, podemos ver uma descrição de Francisco M at arazzo feit a pelo repórt er

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