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Tabela 16 – Serviços de Assessoria Técnica

4. Análise de dados

4.1. Realidade pré e pós constituição da ULSNA

Importa diferenciar dois momentos, que são o antes e o depois da organização dos serviços de saúde do Distrito de Portalegre na actual ULSNA.

Para isso espelha-se abaixo uma análise da realidade que existia antes da ULSNA, ao nível da radiologia do distrito, dois serviços completamente autónomos, com realidades diferentes e sem qualquer tipo de ligação funcional.

Tabela 20 – Matriz SWOT do SR do HSLE

SWOT

Pontos Fortes

-Director empenhado nos resultados do serviço

Pontos Fracos

-Serviço de Radiologia completamente autónomo e independente do seu congénere de Portalegre.

-Estado de incerteza e de desmotivação dos funcionários -Remunerações baixas

-Capacidade do SR para a diversidade de oportunidades de mercado limitada (doentes cs). -Numero insuficiente de MR -Alguns exames com excessivo tempo de espera

-Ausência de fluxogramas de tarefas

-Planeamento insuficiente

-Dificuldade em entregar relatórios no tempo estipulado.

-Dificuldade para substituir ou comprar equipamento

-Decisores muito longe dos problemas

-Serviço não certificado -Rentabilização do SR Oportunidades

-Grande oferta de exames -Encaminhamento de doentes preferencialmente para este SR

-Deslocação aos CS para protocolar encaminhamento de exames.

-Construção de tabela com capacidades e tempos de resposta para os CS.

-Promover turnos de trabalho extraordinário, nos fim-de- semanas para terminar listas de espera.

-Aumento do nº de exames. -Colocação duma administrativa, dedicada aos relatórios

Ameaças

-Deslocação dos doentes ao longo do Distrito e para fora deste -Grandes distâncias a percorrer -Concorrência com os privados da região

-Pouca oferta de MR para este SR -Dificuldade de planeamento -Dificuldade em protocolar e normalizar tarefas.

-Deslocação aos CS para protocolar encaminhamento de exames.

-Construção de tabela com capacidades e tempos de resposta para os CS.

-Facilitar as marcações como meio de aproveitamento dos transportes ao longo do distrito. -Consoante a tipologia do exame, efectuam-se sessões para determinados concelho com transporte pago pelas Câmaras Municipais.

-Promover turnos de trabalho extraordinário, nos fim-de- semanas para terminar listas de espera.

-Colocação duma administrativa, dedicada aos relatórios.

-Aproveitar os poucos MR, que existem no serviço

Fonte: Analise SWOT, realizada, através dum exercício de brainstorming, com os técnicos de radiologia coordenadores destes dois serviços.

- O caso da ULS do Norte Alentejano -

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Procedeu-se pois a um brainstorming, entre os técnicos de radiologia coordenadores de Elvas e Portalegre, que culminou, na construção das matrizes SWOT representadas nas tabelas vinte e vinte e um.

Tabela 21 – Matriz SWOT do SR do HDJMG

SWOT

Pontos Fortes

-Director empenhado nos resultados do serviço - Tentativa de certificação em qualidade. Pontos Fracos - Serviço de Radiologia completamente autónomo e independente do seu congénere de Elvas.

-Estado de incerteza e de desmotivação dos funcionários -Remunerações baixas

- Produção só com doentes internos, sem capacidade para as oportunidades de mercado (doentes cs).

-Numero insuficiente de MR -Alguns exames com excessivo tempo de espera

-Ausência de fluxogramas de tarefas

-Dificuldade em entregar relatórios no tempo estipulado.

-Dificuldade para substituir ou comprar equipamento

-Decisores muito longe dos problemas

-Rentabilização do SR Oportunidades

- Grande oferta de exames

-Recurso a protocolos para a realização de exames de TC, provenientes de fora do hospital.

-Tentativa de substituir equipamento obsoleto.

Ameaças

-Pouca tradição dos doentes externos se dirigirem ao hospital para realizar exames radiológicos. -Deslocação dos doentes ao longo do Distrito e para fora deste -Grandes distâncias a percorrer -Preferência dos utentes e tradição em realizar exames nos privados da região

-Pouca oferta de MR para este SR

-Recurso a empresas de tele- relatorios como meio de maior produção sem MR.

- Aposta na realização unicamente de exames para o interior do HDJMG.

Fonte: Analise SWOT, realizada, através dum exercício de brainstorming, com os técnicos de radiologia coordenadores destes dois serviços.

Depois da unificação destes dois serviços, depara-se com a vontade expressa, de que ambos deverão funcionar segundo as mesmas regras, assumindo contudo, que se está a falar de dois hospitais localizados em zonas diferentes e com características próprias que se deveriam considerar. Interessa, deste modo e como já se referiu atrás, a realização de exercícios de “Benchmarking” entre os resultados anteriores e presentes

- O caso da ULS do Norte Alentejano -

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com o que se pretende para o futuro, mas também a realização de benchmarking, entre os dois serviços de radiologia (agora unidades funcionais), de forma que as praticas de qualidade por excelência, fossem aproveitadas. Nesta sequência de ideias, a definição de objectivos, embora partindo duma base comum, deveria seguir para uma especificidade dependente das características próprias de cada serviço. Assim, a construção de indicadores terá, como é óbvio, de satisfazer as necessidades de cada serviço, pois um bom indicador em Portalegre, pode não o ser em Elvas e vice-versa.

Interessa deste modo, descrever o que se passou no “unificado” serviço de radiologia nos dois primeiros anos de ULSNA, descrito através da matriz SWOT elucidada na tabela numero vinte e dois.

Tabela 22 - Matriz SWOT dos dois primeiros anos do Serviço de Radiologia da ULSNA

SWOT

Pontos Fortes

-Um único Serviço para toda a ULSNA

-Director de Serviço único. - Integração horizontal

Pontos Fracos

-Mecanismos insuficientes para fundir os dois Serviços de Radiologia que eram completamente autónomos e independentes.

-Estado de incerteza e de desmotivação dos funcionários -Remunerações baixas -Numero insuficiente de MR -Alguns exames com excessivo tempo de espera

-Ausência de fluxogramas de tarefas

-Forma de trabalhar diferente nas duas UFR.

-Dificuldade em entregar relatórios no tempo estipulado.

-Dificuldade para substituir ou comprar equipamento

-Deslocação dos doentes ao longo do Distrito

-Decisores muito longe dos problemas

-Serviços não certificados Oportunidades

-Integração vertical -Grande oferta de exames -Encaminhamento de doentes preferencialmente para este SR

-CRI de Radiologia

-Exigir o cumprimento do protocolo de transportes da ULSNA -Protocolar com os CS, o envio dos doentes para o SR da ULSNA

-Definir fluxogramas de tarefas -CRI de Radiologia

-Utilização em pleno do SI PACS. -Contratação de mais MR -Formação aos funcionários Ameaças

-Grandes distâncias a percorrer -Concorrência com os privados da região

-Pouca oferta de MR para este SR

-Investimento estratégico -Investimento de expansão -Investimento de Substituição -Central de Marcações -CRI de Radiologia -Central de Marcações -Acreditação de qualidade do serviço - Investimento estratégico

Fonte: Analise SWOT, realizada, através dum exercício de brainstorming, com os técnicos de radiologia coordenadores destes dois serviços.

- O caso da ULS do Norte Alentejano -

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4.2. Visão Prospectiva do SR da ULSNA como CRI de radiologia