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O perfil dos jovens em destaque, especificamente no Sistema Socioeducativo Cearense, que reflete os dados do Brasil, são sujeitos pobres, residentes de bairros e territórios periféricos, que tiveram e têm seus direitos violados. Isso mostra as faces da desigualdade social e as consequências que adensam as expressões da questão social, própria da forma de produção da nossa sociedade. Essa percepção traz definições como “jovens em situação de risco”, transfor-mando essa categoria em base para programas sociais que pretendem “reintroduzir na sociedade” esses considerados

“excluídos”.

É importante compreender como esses jovens são vistos e tratados nas unidades socioeducativas, pois o processo de estigmatização se gesta muito antes da apreensão desses jovens, ele se inicia, muitas vezes, antes de os adolescentes terem praticado qualquer tipo de ato infracional. Exemplo disso é o “morar na periferia”, que é um dos principais fa-tores de estigmatização. Em outras palavras, o local onde esses jovens residem reproduz em relação a seus moradores

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estigmas que atribuem a eles aspectos pejorativos de pe-riculosidade, ameaça e marginalização. Portanto, observa--se que o segmento infanto-juvenil é o mais exposto às situações que revelam o contexto de violação de direitos no Brasil. Muitas vezes, o ingresso no mundo infracional ocorre nesse cenário, em que os “sujeitos vítimas” também fazem

“vítimas”. Diante do exposto, a inclusão social desses jovens assume um caráter multidimensional, demandando ações que possibilitem o acesso aos seus direitos fundamentais.

Além disso, é necessária a superação das formas discrimina-tórias e estigmatizantes mediante mudança não só política e econômica, mas, também, cultural.

Tendo em vista a lógica dominante do capitalismo que está emaranhada nos processos sociais, econômicos, polí-ticos e culturais, compreende-se que, em muitas situações, a realização das expectativas e do próprio sentido expresso da lei entra em colapso com as adversas condições sociais, que perpassam pela sociedade em face dos estatutos de igualdade política por ela reconhecidas, tendo em vista a lógica do capital que alimenta as desigualdades sociais. É inegável que a não efetivação dos direitos está costurada com as múltiplas expressões da questão social, oriunda da relação esquizofrênica capital x trabalho. Com isso, quando o direito é violado ou não efetivado, o sentido de diminuir as discriminações é alterado, pois, em um cenário como este, as discriminações aumentam e se agravam.

Esse debate se faz essencial para que profissionais do Serviço Social estejam (re)construindo olhares e estraté-gias de intervenção, garantindo, dessa forma, a efetivação dos princípios éticos da profissão. A atuação nas diferentes áreas, principalmente, no campo sociojurídico, exige que o

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profissional tenha um olhar crítico a respeito da realidade dos adolescentes envolvidos com a criminalidade, especial-mente, daqueles que têm sua força de trabalho explorada pelo narcotráfico. É essencial que as equipes técnicas, que via de regra envolvem assistentes sociais e psicólogos, es-tejam atentas para o significado da privação de liberdade e tenham consciência do papel que os “relatórios” e “pa-receres” desempenham em toda essa lógica penalizadora.

E, principalmente, considerem que os meninos e meninas trabalhadores do tráfico de drogas estão inseridos em pro-cessos imensamente contraditórios, pois, por um lado, são vitimados pelas demandas da questão social e, certamente, sofrem cotidianamente a pressão do envolvimento em ativi-dades ilegais, sendo ameaçados, explorados e violentados;

por outro, esses jovens recebem o status de traficantes e são demonizados por discursos moralistas. Enfim, os adolescen-tes trabalhadores do tráfico de drogas proibidas são apenas a ponta do iceberg e precisam de proteção, não de prisão.

É importante que a construção do conhecimento não seja uma imposição verticalizada, mas que se dê através da contribuição coletiva com a efetiva participação dos indiví-duos diretamente interessados.

1. Adequar a infraestrutura dos ambientes educativos (salas de aula, laboratórios de informática e ciências, biblioteca, sala de leitura, quadras esportivas etc.) nas Unidades de Privação de Liberdade do Sistema Socioeducativo, em atenção aos parâmetros do MEC e do SINASE;

2. Garantir a matrícula, a frequência, a documentação es-colar e a certificação, de todos/as os/as adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa na rede pública de educação, em qualquer fase do período letivo,

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contemplando as diversas faixas etárias e níveis/etapas/

modalidades de instrução adequadas à faixa etária e trajetória escolar, conforme estabelece a Resolução nº 3 de 2016, do MEC e do CNE;

3. Assegurar a oferta educacional nas unidades de privação de liberdade de todas as etapas da educação básica, nas modalidades mais adequadas às necessidades de adolescentes e jovens em restrição de liberdade, de acordo como é estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394 de 1996, de 800 horas anuais distribuídas em 200 dias letivos;

4. Garantir o atendimento escolar nas unidades provisórias de internação, situação em que o/a adolescente deve permanecer por até 45 dias;

5. Implementar ações e programas que visem à promoção da educação inclusiva de adolescentes do Sistema Socio-educativo e egressos nas redes de ensino, bem como o enfrentamento ao preconceito, à discriminação e à recusa por parte das escolas de realizar matrículas para adoles-centes em cumprimento de medidas socioeducativas;

6. Realizar diagnóstico escolar de todos/as os/as estudan-tes nas Unidades Socioeducativas, e alinhar à escolari-zação com o Plano Individual de Atendimento (PIA) de cada estudante, visando à continuidade do processo de escolarização de adolescentes e jovens já matriculados ou que subsidie a reconstrução da trajetória escolar daqueles que se encontram fora da escola;

7. Implementar nos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) das Unidades e nos PIAs metodologias e práticas con-textualizadas, específicas e adequadas a cada natureza das medidas socioeducativas, garantindo a participação

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dos/as adolescentes e suas famílias, conforme prevê o artigo 52 da Lei 12.594 de 2012;

8. Garantir a oferta do Atendimento Educacional Especia-lizado (AEE) para estudantes com deficiência;

9. Assegurar condições dignas de trabalho para os/as trabalhadoras/es da educação nos Centros Socioedu-cativos, através da contratação por meio de concurso público, plano de cargos e carreira, formação inicial e contínua, dentre outras;

10. Atuação dos Conselhos de Educação e demais órgãos responsáveis, para a fiscalização da oferta do direito à educação nas Unidades de Atendimento Socioeducativo;

11. Inserir ações voltadas para o atendimento escolar no âm-bito do Sistema Socioeducativo nos planos municipais, estaduais, distrital e nacional de educação;

12. Garantir fluxos intersetoriais para uma efetiva interlocu-ção entre as redes de educainterlocu-ção (municipais e estaduais) e a Política de Atendimento Socioeducativo, visando à garantia da continuidade da escolarização e acompa-nhamento ao/à adolescente;

13. Implementar ações para o enfrentamento a estigmas e preconceitos contra adolescentes em cumprimento de medidas nas escolas, através da garantia do sigilo e do anonimato da situação judicial dos adolescentes e jo-vens, conservando dados restritos àqueles profissionais a quem tal informação seja indispensável;

14. Assegurar as condições necessárias para a coleta e a transparência acerca dos dados do Sistema Socioeduca-tivo – perfil de adolescentes (cor/raça, gênero, orientação sexual), escolarização, profissionais da educação e das escolas nas Unidades Socioeducativas – de forma

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litativa e atualizada, para compor o levantamento anual do SINASE e do Censo Escolar da Educação Básica;

15. Garantir para os/as adolescentes e jovens egressos/

as do sistema socioeducativo a continuidade do aten-dimento educacional, mantido o acompanhamento de sua frequência e trajetória escolar pelas redes de ensino responsáveis;

16. Mapear as escolas e implementar, naquelas localizadas em territórios com maior concentração de homicídios, programa específico de ingresso ou retorno de adoles-centes mais vulneráveis, com acompanhamento socio-assistencial e psicopedagógico individualizado;

17. Criar comissões de proteção e de prevenção à violência e aos homicídios contra adolescentes nas escolas, em parceria com os Conselhos Tutelares e os Centros de Referência da Assistência Social, dentre outros equipa-mentos responsáveis;

18. Deve-se realizar o registro da autodeclaração dos/das adolescentes acerca da cor/raça, bem como a identidade de gênero e orientação sexual.

19. Deve-se garantir orçamento público para execução da política da socioeducação.

20. Deve-se garantir o direito integral à educação, que não se restringe à sala de aula.

21. Devem-se implementar Políticas de Salvaguarda em todas as medidas desenvolvidas pelo Estado.

22. Devem-se integrar no debate agendas estratégicas e intersetoriais com propostas de políticas públicas: por exemplo, sobre a realidade dos meninos e meninas tra-balhadoras do tráfico, questão racial e de desigualdade social no país.

Links úteis

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https://www.ancedbrasil.org.br/

– Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – Fórum DCA Nacional

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– Coalizão pela Socioeducação

https://www.instagram.com/coalizaopelasocioeduca cao/?utm_source=ig_embed&ig_rid=ddba9517-3c31--48fc-b502-71d3cafdae6e

– Fórum Brasileiro de Segurança Pública https://forumseguranca.org.br/

– Agenda Nacional Pelo Desencarceramento

https://carceraria.org.br/agenda-nacional-pelo-desencar-ceramento

– Rede Nacional de Mães e Familiares de Vítimas do Terro-rismo do Estado

https://web.facebook.com/Rede-Nacional-de-M%C3%A3es- -e-Familiares-de-V%C3%ADtimas-do-Terrorismo-do-Esta-do-106855194355288/

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